terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

SINTE-PI repudia declarações de Osmar Júnior e ações do governador Wellington Dias

SINTE-PI repudia declarações de Osmar Júnior e ações do governador Wellington Dias

O Sinte Piauí, representando mais de 40 mil trabalhadores da rede estadual de educação, repudia o discurso do secretário de governo do Piauí, Osmar Júnior, que em função da greve da categoria, tenta jogar a sociedade contra os trabalhadores, afirmando que já recebemos acima do Piso Nacional da Educação.

Assim como o governador Wellington Dias, o secretário distorce a verdade ao declarar que o governo sempre está aberto ao diálogo, o que vai de encontro ao fato do governador passar, praticamente, todo o ano de 2019 sem negociar com o Sinte-PI, só o fazendo no final deste período.

Sempre nos dispomos a dialogar, e nesta quarta-feira (12), esperamos que o secretário estadual de educação, Ellen Gera, se disponha, por ofício, a nos receber com propostas concretas e robustas. Declinamos das propostas indecorosas que desrespeitam a nossa inteligência e desmerecem o nosso protagonismo enquanto cidadãos e formadores de opinião.

Esclarecemos à sociedade piauiense que, como educadores, nosso lugar é na comunidade escolar, não temos prazer em paralisar nossas atividades, ao entrar em greve. Se o governo pagasse o que nos deve, por lei federal, a Lei do Piso, o período letivo começaria de forma tranquila.

As ações do governo Wellington Dias nos massacra e achincalha. Temos a obrigação moral de dar um exemplo de cidadania, em defesa de nossos direitos, visto que somos cumpridores dos nossos deveres, chegando, em última instância, no limite da greve.

O secretário atuou de má-fé ao afiançar que o projeto de lei alterando o vencimento dos professores, encaminhado pelo governo nesta segunda-feira (10) para a Alepi, elevará os vencimentos da categoria acima do Piso Nacional, convenientemente “esquecendo” de citar que gratificações não podem ser integradas a Lei do Piso.

Em uma estratégia de deletéria esperteza, o governo condiciona a execução da lei apresentada, caso aprovada pela Alepi, aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que nos levará novamente ao impasse e ao não recebimento do piso apesar do “padrão chinês de crescimento” acentuado pelo governador do estado.

A sociedade exige respeito e precisa da educação pública! A greve continua!
Crédito:Portal Mandacaru

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