O Dia Mundial da Educação - e por ironia o Dia do Aposentado - deveria ser uma data de celebração, mas, no Piauí, a realidade dos professores e administrativos não dá margem para comemorações. A categoria enfrenta baixos salários, falta de estrutura nas escolas e a ausência de políticas eficazes de valorização profissional. O governo de Rafael Fonteles pouco tem avançado nesse sentido, deixando educadores sem perspectivas de melhorias concretas.
A falta de investimentos na formação continuada e em melhores condições de trabalho reflete diretamente na qualidade do ensino. Professores lidam com salas superlotadas, recursos insuficientes e uma carga horária exaustiva, o que compromete o desempenho dos alunos e desmotiva os profissionais. Promessas de valorização continuam sendo apenas discurso, sem ações práticas que garantam mudanças reais.
Diante desse cenário, a data serve mais para reflexão e cobrança do que para celebração. A educação só avançará quando os governantes reconhecerem seu verdadeiro valor e investirem nos profissionais que a fazem acontecer. Sem isso, o Dia Mundial da Educação continuará sendo apenas um lembrete das dificuldades enfrentadas por aqueles que deveriam ser prioridade.
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