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sábado, 21 de dezembro de 2019

Fies passará a exigir 400 pontos na redação do Enem


Segundo o Ministério da Educação (MEC), algumas mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) são necessárias para garantir garantir “a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados”. Dentre essas modificação estão a exigência de 400 pontos na Redação como nota mínima para o financiamento que até então não havia essa exigência.

Esse mesmo critério era usado para seleção de estudantes para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferta vagas em universidades públicas, e para o ProUni (Programa Universidade para Todos), que oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior.

Agora, além da nota mínima na redação, continua valendo a regra de nota média mínima de 450 pontos nas provas objetivas do Enem. Ficou também mais difícil mudar de curso dentro da instituição de ensino.

Nesse novo formato, para serem transferidos, os estudantes beneficiados pelo Fies precisam ter resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado.

Outra mudança que não agradará a muitos diz respeito à redução de vagas em 2021. Das atuais 100 mil vagas, passará a apenas 52 mil vagas. 

Um dos principais motivos para as mudanças feitas nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do MEC, é a alta inadimplência no programa, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não quitam as dívidas.

O percentual de inadimplência registrado pelo programa chegou a atingir 50,1% de acordo com dados do MEC. Em 2016, o ônus fiscal do Fies foi de R$ 32 bilhões, valor 15 vezes superior ao custo apresentado em 2011.

O comitê gestor aprovou agora a possibilidade de cobrança judicial dos valores devidos. A judicialização poderá ser feita no caso dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 com dívida mínima de R$ 10 mil. O ajuizamento deverá ser feito após 360 dias de inadimplência na fase de amortização, ou seja, do pagamento em parcelas dos débitos.

As medidas não foram bem aceitas por instituições de ensino privadas. Para o diretor executivo da Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), Sólon Caldas, as mudanças “vão acabar de enterrar o programa”. Ele defende um modelo novo, que atenda à necessidade da sociedade e acrescenta: “O Fies precisa ser visto pelo governo como investimento na educação.”

De acordo com Caldas, os estudantes que cumprem os critérios socioeconômicos exigidos pelo Fies juro zero geralmente não atendem aos critérios de nota, gerando um “gargalo no programa”. Ele diz ainda que o P-Fies, contratado junto aos bancos, “não resolve o problema”.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

"Da carroça para a universidade"

Josafá é símbolo da dedicação
Os programas sociais oferecidos pelo Governo Federal realmente fizeram um grande bem para centenas de estudantes que, sem eles, jamis poderiam imaginar um salto tão alto.

Josafá é dessas pessoas que tem um objetivo na vida. Aos 19 anos, cursa Enfermagem na Chisfapi, na cidade de Piripiri. Até aí, nada de mais. A particularidade é que ele ganha a vida através de uma carroça na cidade de Cocal de Telha.

O professor Joaquim Cantuário Filho, que foi seu professor no ensino médio, disse que Josafá é desses estudantes que fazem a diferença; curioso e focado, ele sempre se destacou dos demais, onde dividia seu tempo entre os estudos e a carroça, com a qual ajuda a família.

Para o professor, Josafá tinha todas as expectativas voltadas contra ele, mas conseguiu superar todas as dificuldades, inclusive atualmente, já que ainda permanece conduzindo sua carroça pela cidade. Aluno de escola púbica, estudou na Escola Municipal Anísio Teodoro da Silva, no ensino fundamental e ensino médio na Unidade Escolar Job Macedo.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ministério da Educação disciplina uso simultâneo de ProUni e Fies

O Ministério da Educação disciplinou o uso simultâneo de recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Um estudante só poderá usar os dois programas quando tiver bolsa parcial do ProUni e o complemento do Fies for para o mesmo curso e na mesma instituição de ensino superior. A determinação está em portaria publicada na edição de hoje (29) do Diário Oficial da União.

São considerados uso simultâneo dos benefícios os seguintes casos: ocupação de bolsa integral do ProUni e de utilização do Fies; ocupação de bolsa parcial do ProUni e de utilização de financiamento do Fies para cursos ou instituições de ensino superior distintos; ocupação de bolsa parcial do ProUni e de utilização de financiamento do Fies para mesmo curso e mesma instituição, se a soma do percentual da bolsa e do financiamento resultar em valor superior ao encargo educacional com desconto.

O estudante que não se enquadrar nas normas poderá optar por um dos programas, e também será permitido transferir o financiamento do Fies para o mesmo curso onde tem a bolsa parcial do ProUni e vice-versa.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Plano de Aécio para educação defende programas criados pelo PT



O programa de governo do provável candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), fará a defesa dos principais projetos sociais das gestões dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que tentará reeleição.

Documento elaborado por colaboradores de Aécio para a educação, que será lançado nesta quarta-feira (4) à noite no Portal Social, site ligado ao PSDB e abastecido pelos integrantes da campanha, mostra que os tucanos defenderão a "expansão" e o "aprimoramento" de programas implementados pelo PT, como o Pronatec, criado em 2011, no governo Dilma, e o ProUni, criado em 2004, no governo Lula.

A inclusão de bandeiras petistas no programa de governo de Aécio segue a estratégia dos tucanos de tentar conquistar os eleitores com menor nível de renda e beneficiários dos programas sociais, que nas últimas eleições se alinharam ao PT. Também é uma tentativa de se defender do discurso dos adversários segundo o qual a vitória do PSDB levaria ao término das conquistas sociais alcançadas nos governos petistas.

Lógica parecida já tem sido usada pelo pré-candidato do PSDB ao apresentar um projeto no Congresso que torna o Bolsa Família uma política de Estado e apoiar iniciativas parlamentares sobre o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda.

Intitulado Princípios Gerais para o Debate de Educação, o documento contém as 30 diretrizes que irão balizar o programa de Aécio, que está sendo coordenado por Antonio Anastasia, ex-governador de Minas e provável candidato ao Senado pelo PSDB. A área social conta ainda com a participação da ex-deputada Rita Camata (PSDB-ES) e do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que atuam como coordenadores setoriais.

Em referência ao fundo criado em 1999 pelo governo do tucano Fernando Henrique Cardoso e expandido por Dilma, o documento diz: "Defendemos que ninguém deixe de cursar o ensino superior por falta de recursos. Os mecanismos de financiamento do ProUni e do Fies serão expandidos e aprimorados de modo que revertam em valorização e estímulo da qualidade das IES (Instituições de Ensino Superior) particulares".

Ao abordar o ensino médio, o documento fala na melhoria do Pronatec, sem especificar pontos.

O PT vai usar na campanha a abrangência do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego), do ProUni (Universidade para Todos) e do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) como um dos motores da propagada - já tem falado deles em pronunciamentos públicos.

Segundo dados oficiais, em dois anos, o Pronatec propiciou mais de 6,8 milhões de matrículas em cursos técnicos e de qualificação profissional. Já o ProUni, desde a sua criação, concedeu bolsas, parciais ou integrais, a mais de 1,2 milhão de estudantes. Outro dado que será explorado é a ampliação do Fies, cujo número de empréstimos, segundo o governo, chegou a 1,1 milhão na gestão Dilma. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mais uma universidade portuguesa adota o Enem como critério de seleção

Universidade da Beira Interior, em Covilhã, aceitará nota do Exame Nacional do Ensino Médio para ingresso de estudantes brasileiros

Estudantes brasileiros terão mais uma opção de acesso ao ensino superior. apartir de agora, a Universidade da Beira Interior, em Covilhã, Portugal, aceitará a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso de estudantes brasileiros em cursos de graduação.A Universidade de Coimbra foi a primeira instituição estrangeira a adotar da nota do Enem como critério de seleção.

As notas do exame de 2012 e 2013 serão reconhecidas para os cursos que começam no segundo semestre deste ano. O peso da redação e de cada prova do Enem varia de acordo com o curso escolhido pelo estudante. No site, a universidade explica que a classificação portuguesa utiliza escala de 0 a 200 pontos e a do Enem, de 0 a 1.000 pontos, por isso, a conversão das classificações será feita dividindo a nota do Exame por cinco.

Segundo informações da Agência Brasil, o valor pago na graduação pelos estudantes de outros países é R$ 15 mil por ano. Com a opção de alojamento e refeição, o custo chega a R$ 23 mil. De acordo com a universidade, os brasileiros formam uma das maiores comunidades estrangeiras na instituição, com 60 estudantes.

Cursos disponíveis
A universidade tem uma página na internet voltada para brasileiros com a lista dos cursos de graduação disponíveis e a variação dos pesos das provas. Lá estão também as informações sobre os documentos que os candidatos devem apresentar. A universidade fica a 200 quilômetros de Lisboa, e tem cerca de 7 mil alunos e 600 professores.

Sobre o Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da qualidade desse nível de escolaridade.

A partir de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior. Foram implementadas mudanças no Exame que contribuem para a democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), para a mobilidade acadêmica e para induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.

Desde sua criação, o número de inscritos quase dobrou. Em 2009, mais de 4 milhões de estudantes realizaram a prova. No ano passado, o número ultrapassou os 7 milhões. Desse total, 36% dos estudantes realizaram a prova na região sudeste, seguida pela região nordeste com 33%. Veja outros dados estáticos e indicadores do Enem.
Respeitando a autonomia,  as universidades poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do Enem como processo seletivo:
  • Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
  • Como primeira fase;
  • Combinado com o vestibular da instituição;
  • Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

No Brasil, o Enem seleciona estudantes para instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições particulares, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Além disso, é pré-requisito para obter um financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para o intercâmbio acadêmico pelo Ciência sem Fronteiras.
Criado em 1998, processo permite que estudante pleiteie vaga em universidades federais e particulares

domingo, 26 de janeiro de 2014

Dilma aponta a educação como estratégia para erradicar a miséria e promover o crescimento


A presidenta Dilma Rousseff destacou na última sexta-feira, 24, em Davos (Suíça), que a educação cumprirá dupla função estratégica ao contribuir para erradicar a miséria e alicerçar o crescimento econômico do país. Dilma discursou pela manhã na sessão plenária do Fórum Econômico Mundial 2014 e observou que a política educacional brasileira prioriza a inclusão e a qualidade.

“A educação, cada vez mais, cumprirá no Brasil uma dupla função”, afirmou. “Por um lado, moldar uma nação democrática, garantindo a perenidade da erradicação da miséria e da pobreza e que o Brasil não volte atrás em relação à desigualdade. Por outro, alicerçar o crescimento, na tecnologia e na inovação, forjando a economia do conhecimento. Esses dois papéis são estratégicos para o país”, destacou.

A presidenta disse ainda que o objetivo do governo federal é criar uma geração de jovens técnicos, pesquisadores e cientistas, e para isso o Brasil está “promovendo a maior expansão da rede federal de educação superior e tecnológica de nossa história, na rede pública”.

Dilma elencou outros programas federais de inclusão e acesso de jovens à educação superior, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além do Ciência sem Fronteiras, que oferece aos jovens a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo.

O Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) também foi destaque na fala da presidenta. “Nós implantamos um amplo programa de ensino técnico. Em pouco mais de dois anos, para se ter uma ideia, nos ultrapassamos a marca de cinco milhões de matrículas.”

A presidenta completou que a decisão histórica de destinar 75% dos royalties do petróleo, no pré e no pós-sal, e 50% do fundo social do pré-sal, para a educação, vai permitir que o País avance ainda mais na política educacional. “Nós vamos transformar a riqueza finita do petróleo em um patrimônio perene para a nossa população, a educação. Essa alquimia, que é transformar petróleo em conhecimento, beneficiará nossa estrutura produtiva. Trabalhadores bem formados, gerando maior produtividade na economia, conseguem aplicar conhecimento e inovação. E, repito, gera maior produtividade. ”

Com Informações do MEC.
Crédito da matéria: http://noticias.portalbraganca.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Jovens se endividam para custear a educação

O Estado de S.Paulo

Enquete realizada por uma empresa de tecnologia especializada em recrutamento de pessoal, com base na análise de 1.400 currículos, constatou que 22% dos candidatos a empregos temporários neste final de ano pretendiam uma renda extra para pagar dívidas. Neste grupo, 59% indicaram o cartão de crédito como o motivo do endividamento, vindo a seguir os gastos com educação, com 28% das respostas. O peso dos gastos com estudo surpreendeu, afirmou Fabíola Lagos, coordenadora da enquete na empresa Vagas.


Mas estudantes que não têm ajuda financeira da família são obrigados a recorrer ao cartão de crédito para seu sustento, sobrando pouco para pagar a mensalidade de curso superior ou profissionalizante. Isso é tanto mais verdadeiro com estudantes vindos de cidades onde não existem faculdades ou, quando existem, as opções de cursos são limitadas. Arcam também com o custo de moradia, geralmente em "repúblicas".

A expansão dos empregos formais e a progressiva melhoria salarial proporcionaram o surgimento de uma nova classe média no Brasil, que passou a demandar melhor educação. Grande parte dos estudantes dessa nova classe média, no entanto, não tem o grau de preparo para ingressar em universidades públicas. A maior demanda flui, então, para escolas particulares, apesar da expansão do ensino superior público nos últimos anos.

Os dados do Censo de Educação Superior, do Ministério da Educação, de 2012, mostram 7 milhões de estudantes universitários no Brasil, 73% deles em cursos superiores particulares, quase duas vezes e meia o número registrado em 2001.

Apesar desse rápido aumento, a inadimplência permanece relativamente baixa, em cerca de 8,46% em 2012, segundo o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). Isso não resulta apenas do esforço de cobrança das instituições, mas também do maior uso pelos estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação, que proporciona empréstimos a juros baixos. Já o programa Universidade para Todos (ProUni) concede bolsas de estudos, tendo como foco estudantes egressos de escolas públicas e ações afirmativas em favor de negros e índios.

Isso ameniza a situação de muitos, mas não chega a resolver os problemas daqueles que têm de se endividar para obter educação.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Renovação de contratos do Fies é adiada para 30 de junho

O Fundo Nacional de Desenvimento da Educação (FNDE) adiou para o dia 30 de junho o prazo para a renovação semestral dos contratos de estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) . A resolução foi publicada hoje (28) no Diário Oficial da União.

O novo prazo vale para os contratos do segundo semestre de 2010 até o primeiro semestre de 2013 e se extende também para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de solicitação de dilatação do prazo do financiamento.

As renovações devem ser feitas por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFIES), disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Educação (MEC) e do FNDE.

O Fies é destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL