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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Educação em risco

Por Cláudia Brandão
Cidadeverde.com


A educação brasileira tem muitos problemas, todos já devidamente diagnosticados e estudados por especialistas de norte a sul do país. Não precisava, pois, arrumar mais um. Mas ele veio, justamente na pessoa de quem deveria resolvê-los: o Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.


Até agora, esse colombiano naturalizado brasileiro não apresentou uma ideia ou proposta consistente para melhorar a educação em qualquer dos níveis. Ao contrário, tem assumido o comportamento de um macaco em loja de louças, provocando desastre de todas as formas, com declarações e documentos estapafúrdios, que em nada contribuem para o aperfeiçoamento dos alunos brasileiros.
A infeliz entrevista concedida à Revista Veja, por si só, já seria motivo suficiente para sua demissão. Falar publicamente para um grande veículo de comunicação que os jovens brasileiros se comportam “como canibais, quando viajam ao exterior, roubando tudo que encontram pela frente”, é de uma leviandade sem tamanho.  Sem conhecer os jovens brasileiros, o ministro que deveria zelar pelo futuro deles, jogou-os todos na vala comum da marginalidade. Imagine agora como serão recebidos os adolescentes que partirem daqui para fazerem intercâmbio, ou simplesmente turismo, em outros países!
Achando pouco tamanha asneira, escreve um documento oficial com o slogan de campanha do já não mais candidato, mas agora Presidente da República, pedindo que, ao cantarem o hino nacional, os alunos fossem filmados. O que ele pretende com essa filmagem? Usar as crianças como garotos de uma propaganda ideológica que ele cisma em implantar no ensino brasileiro? O maior problema do senhor Ricardo Rodríguez é que ele parece estar mais preocupado em ideologizar o ensino do que em oferecer uma educação de qualidade aos estudantes.

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Tomei aqui a liberdade, mesmo sem a autorização da autora, de reproduzir a opinião da jornalista Cláudia Brandão por considerar importante que tenhamos, cada vez mais, opiniões das questões que começam a tomar corpo com ações do novo Governo brasileiro.

sábado, 26 de novembro de 2016

Ministro da Educação não convence

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Foto: Conexão Jornalismo
No momento em que o Brasil enfrenta um turbilhão de reformas - empurradas de goela abaixo pelo Governo Federal -, precisamos estar bem informados das medidas que vão ferir frontalmente nossa educação.

Sem querer conversa com ninguém, o Ministro da Educação que está a serviço de grupos educacionais privados, se vê às voltas com toda espécie de crítica à postura nada democrática que o governo Temer vem tomando.

Vale a pena conferir matéria do Portal Sul21, onde Mendoncinha não consegue convencer na sabatina na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.



domingo, 15 de novembro de 2015

Rumo da educação está nas mãos do Congresso, diz Mercadante

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou os avanços da área ao comentar os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, durante visita a São José dos Campos (SP), na sexta-feira (13). Mercadante afirmou que está nas mãos do Congresso os rumos da educação no próximo ano. 

“"Houve uma queda muito grande da receita, precisa compensar isso para manter esse esforço. Fiz uma audiência esta semana para destacar para os parlamentares que vão votar o orçamento. A queda do preço do petróleo não permitiu a expectativa que nós tínhamos [com repasse de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação], e o Brasil precisa de mais receita para a educação”", disse o ministro. 

Na quarta-feira (11), Mercadante participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, onde falou sobre a necessidade de novas fontes de recursos para a educação e o impacto da redução do Orçamento na execução do Plano Nacional de Educação (PNE). Ele lembrou que Dilma tentou incrementar os investimentos ao destinar metade do fundo social do pré-sal para a área, mas disse que a medida não foi suficiente. "“A queda do preço do petróleo não permitiu a expectativa que nós tínhamos".” 

Para Mercadante, os dados da Pnad mostram que houve avanços em toda a educação básica, mas ele reconheceu que é preciso um esforço concentrado para abertura de vagas em pré-escolas e creches. O ministro também ressaltou a necessidade de tornar o ensino médio mais atraente para os jovens. “"Estamos discutindo exatamente a base curricular [do ensino médio] para ver como a gente melhora. Uma das questões é associar o ensino médio ao ensino técnico. Temos que manter a estrutura acadêmica, o ensino regular, mas precisa abrir uma janela para o ensino técnico profissional".”

Ao ser questionado sobre o programa de reorganização da rede pública estadual do governo Geraldo Alckmin (PSDB), que tem gerado protestos de estudantes e professores, o ministro respondeu que ele pode gerar benefícios pedagógicos. “"O MEC [Ministério da Educação] deve ter muita delicadeza ao tratar de problemas das redes, pois trabalhamos em parceria com os governos de Estado e prefeituras. Pedagogicamente há uma discussão sobre essa questão, e nem todo mundo tem a mesma visão. Em educação, nem todo mundo tem a mesma visão, é igual técnico da seleção brasileira"”, disse. 

"“Há uma reflexão que diz que nem sempre é recomendável colocar na mesma escola crianças de faixas etárias diferenciadas. Uma determinada faixa etária num determinado ambiente pedagógico seria recomendável"”, disse o ministro. 

Segundo ele, o problema é que nas grandes cidades isso pode se transformar em um transtorno para as famílias por causa da mobilidade, já que muitas terão filhos em escolas diferentes. "“Acho que deve ter diálogo com os pais para evitar esse tipo de dificuldade. Mas isso são eles [governo Alckmin] que estão fazendo, e o MEC tem sempre muito cuidado, porque a última coisa que nós precisamos no Brasil é partidarizar a educação. Ajudarei no que for preciso a secretaria de São Paulo para melhorar a educação"