Na última quinta-feira (10) o secretário de educação Átila Lira anunciou que o estado contrará professores temporários para conter a greve dos professores estaduais. O movimento, que já dura mais de 70 dias, compromete o ano letivo, e por parte do sindicato ainda não tem previsão para um fim.
Em sua fala, o secretário afirmou também que iria cortar os pontos dos grevistas e ingressar com processo por abandono de emprego a fim de demitir os professores que não comparecessem nas escolas a partir desta segunda (14).
Em reação a isso, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (SINTE-PI) garante que irá tomar todas as providências possíveis para que o estado não demita nenhum professor. Segundo a presidente do SINTE, professora Odeni Silva a proposta deve ser melhorada e já sinaliza em um possível acerto caso o numero de parcelas sugerido pelo governo seja reduzida.
- Estamos abertos pra negociar, o governo apresentou quatro parcelas, a categoria tá aberta, vamos propor que sejam em duas, conversando com a base; disseOdeni.
A professora considera desespero a estratégia do governo em ameaçar demitir os professores. Odeni diz que a categoria sabe de seus direitos e quer ser comunicada da primeira demissão de professore por causa da greve que já anda desde o mês de fevereiro.
- O SINTE vai tomar todas as providencias e eu quero ser comunicada da primeira demissão que esse estado fizer a um professor, por que isso é um absurdo, professor é concursado, tem estabilidade. O governo se utiliza dessas artimanhas, dessas bobagens, que eu acho isso é asneira; completou a professora.
Nesta terça-feira (15) os professores realizarão uma nova assembléia, e cobram uma reunião com o governo para definir uma nova proposta. A última apresentada pelo governador consistia no pagamento do reajuste de 22% linear para todas as classes dividido em 4 vezes até o mês de outubro. A proposta foi negada pela categoria.
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