Nas noites indormidas, falo comigo mesmo à procura de algo perdido.
Namorando a terra
(O prazer de aqui morar)
Assim te barbarizam, os filhos ingratos;
De tuas veias secam teu sangue -
Nas entranhas constroem pobreza;
Dos teus filhos, fazem descaso
E traem, todos, todos os dias
E dos dias de glória, fazem picardia.
Ah! Minha amada namorada
Quem dera em teu seio poder repousar
E enxugar as lágrimas doridas dos filhos teus.
Se pudesse acalmar o lamento dos que sofrem!
Nosso amor não é assim: impuro.
Te desejo de paixão, já que em teu seio me amparas
Tu me dás o conforto da segurança de aqui estar.
Minha doce e amada terra
Em teu voluptuoso seio hei de ficar
De durar toda a vida
Sem te aprisionar!
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