quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PISO DO MAGISTÉRIO: Deputados apresentam nova proposta para reajuste a professores

Integrantes da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e do grupo de trabalho criado para discutir o reajuste do magistério, além de representantes dos professores e estudantes, apresentaram nesta quarta-feira uma proposta de novo cálculo para o reajuste do piso nacional dos professores do ensino básico. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Pela proposta, o aumento seria calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 50% da variação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do ano anterior. Para 2013, a estimativa é de reajuste entre 9% e 12%.

"É uma proposta consensual que garante ao professor um ganho real além da reposição da inflação", defende a coordenadora do grupo de trabalho e da Frente Parlamentar em Defesa do Piso dos Professores, deputada Fátima Bezerra (PT-RN). Alguns governadores e prefeitos defendem que o reajuste seja feito com base apenas na inflação.

Criado em março pelo presidente Marco Maia, o grupo realizou uma série de reuniões e audiências públicas com trabalhadores, estudantes e gestores municipais, além do governo federal para chegar a este entendimento.

Segundo os deputados, a proposta garante um salário mais junto aos professores do ensino básico, acima do piso previsto pela Lei 11.738/08 e fixado, hoje, em R$ 1.451. "É um mecanismo de valorização do professor que precisa ser bem remunerado pelo trabalho importante que desempenha na formação das nossas crianças", disse o presidente da Comissão de Educação, Newton Lima (PT-SP). 
Fonte: www.terra.com.br
 

ENEM: RETA FINAL

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

FELIZ DIA DO LIVRO

Hoje, dia 29 de outubro, é o Dia Nacional do Livro. E que invenção maravilhosa foi o livro, cujas páginas são folheadas com interesse e encantamento desde o antigo Egito. Era o livro o veículo principal de transmissão de conhecimento. Inicialmente tinha o formato de rolos feitos de papiro. Depois, o papiro deu lugar ao pergaminho, material mais resistente, podendo ser costurado, razão pela qual os cilindros foram substituídos pelo códice, um objeto de formato semelhante ao livro atual.

No Brasil, a impressão de textos só se deu com a vinda da família real, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, em 13 de maio de 1808. No dia 29 de outubro de 1810, foi criada a Biblioteca Nacional, com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Rio de Janeiro. O Dia Nacional do Livro foi instituído para celebrar esta data. A história é interessante e nos ajuda a entender a necessidade que o homem teve de inventar a escrita e de criar meios pelos quais suas ideias pudessem ser comunicadas ao maior número possível de pessoas. Ajuda a entender a necessidade que o homem teve de dialogar consigo mesmo enquanto escrevia, para dialogar com o outro, que o leria. Necessidade de transmitir conhecimentos e de receber conhecimentos. Isto é o livro.


Mas, a facilidade que temos hoje de imprimir qualquer coisa que escrevemos se deve a um alemão chamado Johannes Gutemberg. Ele inventou a impressora de tipos móveis – século XV – agilizando a produção de livros. A partir daí as máquinas mecânicas e as máquinas cerebrais do homem não pararam de se movimentar, popularizando o livro, abrindo caminho para que a edição se transformasse num processo industrial. E nasceu, então, a possibilidade de que as diferentes ideias que se proliferam a cada minuto no mundo se espalhassem por todos os lugares e em todas as direções.


A leitura é uma porta aberta para horizontes infinitos, é um passaporte para o livre conhecimento. E o livro - objeto de desejo do ser humano - deixa, em quem o lê, a marca do autor com quem dialogou. Nós lemos e escrevemos porque somos movidos pela necessidade de conhecimento do mundo que construímos. Monteiro Lobato disse que “Um país se faz com homens e livros”, e, “Ainda acabo fazendo livros onde as crianças possam morar”. Na ideia de Mário Quintana, “O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê. Bill Gates, fundador da Microsoft, a mais importante e popular empresa produtora de software do planeta e um dos desbravadores no campo da criação de um produto que subverteu o modo de vida no mundo moderno – o Computador Pessoal ou PC -, declarou: “- É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história”. Jorge Luis Borges afirmou ser o livro “uma extensão da memória e da imaginação e André Maurois tinha razão ao dizer que A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde“.

 
Sim, o livro fala, a alma responde e a mente se abre para o infinito, pois como disse nosso grande poeta Castro Alves “Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar”.

domingo, 28 de outubro de 2012

Homicídio de jovens cresce 346% em 30 anos

De um lado, avanços em pesquisas e mais investimentos em saúde nos últimos 30 anos diminuíram os riscos de crianças e adolescentes morrerem de doenças e causas naturais no País. De outro, o Brasil ficou mais violento para essa faixa da população no mesmo período.

Entre 1980 e 2010, o total de mortes de pessoas entre 0 e 19 anos por doenças e causas naturais passou de 387 casos em cada 100 mil pessoas para 88,5 por 100 mil, queda de 77%. Por outro lado, cresceu o total de crianças e de adolescente que morrem pelas chamadas causas externas, que incluem homicídios, suicídios, acidentes de trânsito e de outros tipos. As vítimas de causas externas, que somavam 27,9 casos por 100 mil habitantes em 1980, alcançaram 31,9 casos por 100 mil em 2010, aumento de 14,3%.

Em 30 anos, 55 crianças e adolescentes morreram diariamente por homicídios, suicídios e acidentes, total suficiente para colocar o Brasil nos primeiros lugares no ranking de países mais violentos para crianças e jovens no mundo. É o quarto onde mais se mata e o 12.° onde mais se morre por acidentes de trânsito.

A piora no quadro de mortes por causas externas foi puxada pelos homicídios, que cresceram 346,4% em 30 anos. Em 1980, morreram assassinadas 3,1 crianças e adolescentes em cada 100 mil, total que alcançou 13,8 casos por 100 mil em 2010. Também aumentou o total de suicídios (38%) e de acidentes de trânsito (7%).

Os dados são do Mapa da Violência 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil, estudo feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos e pela Flacso Brasil. "Esses dados ajudam a revelar certos aspectos do Brasil que às vezes passam despercebidos. O fato de no Brasil se matar 130 vezes mais crianças e adolescentes do que no Egito revela que algo está errado", diz o pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, que coordenou a pesquisa.

No caso dos acidentes de trânsito, o estudo revelou peculiaridades interessantes. Na última década, diminuiu o total de mortes entre crianças de 2 a 13 anos. Nos extremos, porém, tanto entre bebês de 0 a 1 ano quanto entre adolescentes de 14 a 19, aumentou o número de vítimas.

Para os jovens, esse aumento ocorreu principalmente por causa do crescimento da venda e uso das motocicletas, que representaram 39% das mortes em acidentes de trânsito, à frente do automóvel (19,3%) e pedestres (12%). "É uma idade complicada. Chamamos o jovem de 14 a 18 anos que dirige de 'aventurista', aquele que pega a moto e a bicicleta e mergulha no meio do trânsito sem pensar muito nas consequências", explica Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Violência sexual

O estudo também tentou identificar os atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) de jovens e adolescentes vítimas de violência física e de abuso sexual.

A fatia com maior quantidade de vítimas compreende crianças de 1 a 4 anos. Em 2011, foram atendidas no Brasil vítimas de agressão 6.132 crianças, enquanto 1.607 jovens entre 15 e 19 anos foram parar nos hospitais por causa de violência física. "Nos casos de violência há ainda as cifras negras, casos que acabamos não conhecendo porque a vítima fica constrangida em pedir ajuda", diz Waiselfisz. 

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo .

sábado, 27 de outubro de 2012

Entidades da área de educação pedem mais bibliotecas nas cidades

São Paulo – Entidades voltadas à área de educação lançaram a campanha “Eu Quero Minha Biblioteca”, que tem como objetivo fazer com que os prefeitos eleitos nas cidades de todo o país assumam o compromisso de criar as condições necessárias para a implementação de mais bibliotecas.

Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, responsável pelo lançamento da campanha, explica que já há legislação nesse sentido. “A Lei 12.244, instituída em 2010, determina que até 2020 todas as instituições de ensino do país, públicas e privadas, devam ter uma biblioteca. E há recursos para a educação que podem e devem ser utilizados para criar e manter bibliotecas. A campanha visa a efetivação da lei”, disse em entrevista à Rádio Brasil Atual.

A educadora ressalta ainda que no início do ano serão enviadas publicações impressas para prefeitos de todo o Brasil e secretários municipais de Educação para que eles tenham o conhecimento desta lei e dos recursos públicos para a criação das bibliotecas.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Cultura, existem 52 bibliotecas públicas na cidade. Nenhuma unidade foi inaugurada este ano. Apenas três delas estão sendo reformadas, ainda sem prazo para entrega, como a Biblioteca Prestes Maia, na zona sul da capital paulista. A reforma está atrasada em dez meses.
A presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia do estado São Paulo, Cristiane Camizão Rokicki, afirma que o número de bibliotecas no município é muito baixo. “O fato de a maior capital do Brasil ter tão poucas bibliotecas públicas é resultado de falta de investimento na educação e na cultura.”

Cristiane afirma que a falta de investimentos municipais destinados a estes equipamentos públicos faz com que a sociedade se mobilize para ter espaços alternativos de leitura. “Estamos observando um crescimento no número de profissionais que querem pedir apoio para montar bibliotecas comunitárias e ações de parcerias que incentivam a leitura”, diz. Ela explica que a campanha “Eu Quero Minha Biblioteca” é uma forma de cobrar os candidatos para que olhem com mais afinco sobre esta questão.

De acordo com indicadores de 2011 do Observatório do Cidadão da Rede Nossa São Paulo, dos 96 distritos da cidades, apenas dois cumprem a meta da Unesco de oferecer dois livros por habitante. A situação é mais precária para crianças e adolescentes que moram nas regiões de subprefeituras de regiões periféricas, como em Cidade Ademar e São Mateus, onde o indicador é zero.

Segundo Christine, há uma exclusão cultural da população de bairros localizados nos extremos da cidade. “São bairros em que inexistem outros equipamentos culturais. A biblioteca é apenas um dos itens de acesso à cultura que nós não encontramos nestas regiões.” A iniciativa dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), criados na gestão da prefeitura de Marta Suplicy (PT), é elogiada por Christine nesse sentido. “O CEUs foram iniciativas ótimas, porque além de escola levaram aparatos culturais para a população.”

A Academia Brasileira de Letras, o Conselho Federal de Biblioteconomia, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação, o Movimento por um Brasil Literário, o Instituto Ayrton Senna, a Rede Marista de Solidariedade e Todos pela Educação são as organizações envolvidas na campanha. O site www.querominhabiblioteca.org.br traz mais informações.

Número de redações inválidas no Enem sobe 168%

Desde 2009, quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou status de vestibular, o número de redações anuladas vem crescendo a cada ano. A quantidade de textos invalidados aumentou 168% entre 2009 e 2011, contra um crescimento de 59% no número de redações corrigidas. Os dados mantêm relação com mudanças nas regras de correção, com as diferentes propostas de redação a cada edição do exame e também com o perfil dos inscritos, segundo especialistas.

Em 2011, foram anuladas 137.161 redações - o que representa 2,5% do total de pessoas que fizeram a prova, contando os alunos que entregaram a redação em branco. Os dados das últimas cinco edições do Enem foram disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) por meio da Lei de Acesso à Informação. 

Na comparação entre 2007 e 2011, a discrepância é ainda maior. Enquanto a variação de textos corrigidos no período foi de 50%, o aumento de textos anulados ficou em 661%. Em 2007, apenas 18.030 textos foram anulados. Já o número de redações entregues em branco - que inclui os faltosos - cresceu 71,5% entre 2007 e 2011.

Para o Inep, "a quantidade de redações identificadas como 'anuladas/fuga ao tema' apresenta uma relação direta com o tema da redação proposto para cada edição do Enem". Mas isso não explica tudo. De acordo com o professor Maurício Kleinke, coordenador do vestibular da Universidade de Campinas (Unicamp), era de se esperar que a partir de 2009 houvesse cada vez mais redações anuladas. O motivo é o uso variado do exame. Além de vestibular, o Enem passou a ser usado após 2009 como certificação do ensino médio e de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além de critério para bolsas no Programa Universidade Para Todos (ProUni) e financiamento estudantil.

"O Enem começou a ser mais procurado por pessoas que estão afastadas do sistema educacional", diz Kleinke. No último Enem, 46% dos inscritos tinham mais de 21 anos. O professor lembra que a realidade socioeconômica é preponderante para o desempenho na redação. "O Enem atende um público muito variado", completa. 

Essa abrangência de usos é espelhada nas regras para correção da prova, principalmente no tamanho do texto. O candidato que escrever oito linhas já garante o direito de ter nota - caso não desrespeite outros critérios. Além de não seguir o tamanho mínimo, um candidato terá zero se fugir ao tema proposto ou não obedecer à estrutura de texto dissertativo argumentativa. Ou seja, desenhos, poemas, letras de música e narrações estão proibidos. (Confira no Microcurso de VEJA como não fugir do tema proposto).
 
Correção - O professor aposentado de Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rogério Chociay defende que o Enem tenha critérios de correção diferentes para cada perfil de candidato. "Não afasto o despreparo dos corretores, mas a falta de qualidade dos textos é a maior responsável pelas anulações. Os concluintes têm desempenho diferente de quem saiu do EJA", diz.

Chociay  e Kleinke, da Unicamp, ressaltam que, apesar do porcentual de anulações ter crescido, ainda é um número baixo. O ex-presidente do Inep João Batista Gomes Neto vai mais longe e diz que os números expõem as falhas do ensino médio. "O problema da educação no Brasil é gravíssimo. E, dentro desse problema, o da redação é o mais grave, pois as pessoas não sabem escrever", afirma.

Na última edição do Enem, o MEC já havia promovido alteração nos critérios da redação, com a diminuição da discrepância de notas entre os dois primeiros corretores para que o texto tivesse nova correção. Para a próxima edição, nova mudança: diminuiu ainda mais a discrepância, agora para 200 pontos. Também há limite de diferença em cada uma das cinco competências avaliadas. 
(Com Agência Estado)
Fonte: http://veja.abril.com.br
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PREFEITO PROVOCA CAOS NO SERVIÇO PÚBLICO – SERVIDORES PEDEM SOCORRO



"Quem aceita o mal sem protestar, coopera realmente com ele".
Martin Luther Kng

Desde que reassumiu a Prefeitura de Campo Maior, Joãozinho Félix vem provocando um verdadeiro caos no serviço público. Com medidas senão antipática e impopulares, as ações comandadas pelo chefe do Poder Executivo campo-maiorense tem levado o município a sérios problemas.

Desde o dia do aniversário do município, Campo Maior vem presenciando um verdadeiro festival de irresponsabilidade do prefeito e de seus secretários. Sem nenhum planejamento, as ações têm apenas o objetivo de prejudicar servidores de setores essenciais como saúde, educação e limpeza pública.

Escolas sem merenda para os alunos e material de limpeza. Professores sendo pagos após manifestações. Servidores sendo transferidos – e pasmem que na educação isso provoca um prejuízo incalculável – por não terem votado na candidata do prefeito. Garis parados por falta de pagamento. Profissionais da saúde demitidos e substituídos por outros sem nenhum treinamento. Esses são apenas alguns exemplos de como o Sr. Félix está comandando o município.

O maior questionamento hoje da sociedade é como estão sendo gastos os recursos públicos. Sem despesas consideráveis, o prefeito vem demonstrando a falta de respeito e responsabilidade dos que comandam para com a população e seus direitos.

Preocupados com o destino do município, servidores municipais procuram diariamente os representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário para buscar solução para o gravíssimo quadro administrativo em que vive a cidade e o interior.

Politicamente o Sr. Félix dá um adeus à vida pública e sepulta, também, quaisquer intenções de seu irmão – Dep. Antônio – quanto à reeleição ao parlamento estadual, vez que o deputado mantem-se conivente com as práticas insanas do irmão prefeito.

A estrondosa maioria de Paulo Martins  no pleito do último dia 7 do corrente, contra a candidata apoiada pelo clã,  é uma resposta do cidadão quanto à utilização de velhas práticas administrativa, que premiavam a irresponsabilidade e o descaso. A população mostrou que é pelo trabalho e zelo com a coisa pública que o político consegue convencer seus munícipes.

Por isso, creio que o Sr. Félix vive seus últimos dias, e numa analogia ácida vive o mesmo os “últimos dias de Pompeia” devastada pela cobiça, pelo ódio e pela desorganização.

domingo, 14 de outubro de 2012

Banalização política na Educação

de Antonio Rochael

Entendo que, um país com uma grande diversidade cultural e privilegiada economicamente, ainda não conseguiu encontrar um caminho certo, que venha permitir aos seus filhos (crianças e adolescentes) as mesmas oportunidades de ensino.

A Escola como vimos é considerada a mais importante Instituição Educacional que poderia garantir cidadania a todos, sem distinção de cor, sexo e religião. Hoje destruída pela violência descabida que vitima alunos, professores e funcionários de forma cruel e covarde na degradação da moral, dos costumes e do civismo, com uma forte impunidade. Políticos que falam em prioridade deveriam ter plano concreto para a Educação, pois, ela é mais que prioridade.

A banalização de todas essas agressões culturais tornou-se juntamente com o império das drogas e pânico sofridos pela multidão, criando-se um descaso visível pela educação das nossas crianças e dos nossos jovens, deixando-nos muito a desejar. Tudo não passa de enganações políticas nos palanques, quando vivem prometendo e sonhando com o ensino de forma indesejável.

Pitágoras um dos maiores pedagogos, matemático da antiguidade teria afirmado: “Eduque uma criança para que não seja preciso punir o adulto amanhã.”

A Escola pública e privada tornaram-se um grande desafio para o futuro. A consciência dos homens públicos não consegue assimilar e resolver os problemas que surgem no dia-a-dia das nossas comunidades, negativando as atitudes de países desenvolvidos, no cumprimento das leis para eliminar a impunidade.
Esperamos para este século mudanças e transformações mais profundas, concretas e inovadoras, pois o que se observa hoje é a inexistência da capacidade de ação dos nossos políticos para uma reforma urgente no Código Penal e no Estatuto da Criança e Adolescente, já defasado pela modernidade. Caso isso não aconteça, teremos que chorar apenas e guardar esse sonho, “sonhando”…

Não podemos esquecer as célebres palavras de Nelson Mandela em que dizia: “A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.
É preciso, no entanto que o homem esteja preparado para assumir essa responsabilidade e seguir a passos firmes, levando consigo a imagem e a bandeira de um país literalmente mais preparado, ouvindo sempre o grito retumbante de um povo heroico, para a conquista do futuro.

Antonio Rochael é professor e sociólogo.
Fonte: http://diariodeiguape.com
 

Artigo: Educação, futebol e política

Por Aluízio Barros

As pessoas costumam confundir educação com escola. Daí vem o apoio a propostas equivocadas de alguns políticos em busca de votos. Uma delas é aquela que quer tornar obrigatório o ensino de Moral e Civismo nas escolas. Escola e universidade são espaços para o saber especializado que não se aprende na comunidade. Educação é o meio para o desenvolvimento das potencialidades do ser humano. Pode acontecer na rua, na igreja, em casa, na quadra de esportes e em outros espaços de convivência.

Na Sociologia da Educação, Émile Durkheim explica que “sob o regime tribal, a característica essencial da educação reside no fato de ser difusa e administrada indistintamente por todos os elementos do clã. Não há mestres determinados, nem inspetores especiais para a formação da juventude: esses papéis são desempenhados por todos os anciãos e pelo conjunto das gerações anteriores”.

No Brasil, a prática do futebol tem dado sua contribuição negativa no sentido de deseducar nossas crianças e adolescentes. O comentarista esportivo Tostão tem denunciado com veemência a excessiva tolerância da mídia “com a mediocridade e a violência nos gramados”. Recentemente ele escreveu na sua coluna o seguinte texto:

“A maioria das partidas do Brasileirão é truncada, como a entre Atlético e Grêmio, dois candidatos ao título, porque os árbitros marcam muitas faltas e também porque os jogadores se preocupam mais em dar trombadas, reclamar, discutir e simular do que jogar futebol.

É a união de hábitos ruins com a má educação dos jogadores e a conivência dos técnicos, que não têm nenhum compromisso com a qualidade do espetáculo. Soma-se a tudo isso a excessiva tolerância de parte da imprensa com a mediocridade e a violência nos gramados”.

No campo da política, podemos observar a mesma tolerância do brasileiro com a corrupção. É lamentável que o comportamento de um presidente da República popular não tenha contribuído em nada para a educação moral e cívica do nosso povo. Aqui o chefe da nação tem como valor supremo o uso da esperteza para subir na vida.

Em entrevista ao jornal O Globo, um professor da Universidade de Columbia, Michael Schudson, ressaltou que “não há educador mais importante do que o chefe de Estado. Aqui nos EUA, o presidente, por seu exemplo e pelos preceitos que propõe, pela forma como mostra preocupação com o bem público, como negocia com os oponentes, todos nós aprendemos muito com isso. Não é muito educativo passar a mensagem de que vale tudo”.

No vale tudo da política e do futebol brasileiro, as caneladas e as simulações ridículas das nossas celebridades estão a refletir nossa complacência com a falta de respeito pelas pessoas e pelas regras do jogo.
* são-joanense e professor universitário

sábado, 13 de outubro de 2012

ENEM - FIQUE DE OLHO

Estamos nos aproximando da data do exame mais importante para quem deseja ingressar em uma universidade pública. O ENEM a cada ano notabiliza-se pela forma com que é concebido, exigindo do aluno muito conhecimento e discernimento.

Confira aqui o percentual de questões por temas trabalhados nos exames de 2009 a 2011.

Linguagens, códigos e suas tecnologias:

Interpretação de textos: 56 questões;
Gêneros textuais: 24 questões;
Relação intertextual: 20 questões;
Norma culta x norma popular: 15 questões;
Funções de linguagem: 12 questões;
Literatura e artes: 11 questões;
Regras gramaticais: 5 questões;
Figuras de linguagem: 4 questões. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Dilma assina o decreto que regulamenta a Lei de Cotas

A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta quinta (11) o decreto que regulamenta a Lei de Cotas, sancionada no fim de agosto. As regras serão publicadas na edição de segunda-feira (15) do Diário Oficial da União, de acordo com o Ministério da Educação.

 A lei prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas da rede pública, com distribuição proporcional das vagas entre negros, pardos e indígenas.

O decreto deverá detalhar as regras e o cronograma de implementação do novo sistema de distribuição de vagas no sistema federal de ensino superior. As universidades e institutos federais terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas estabelecido pela lei, mesmo as que já adotam algum tipo de sistema afirmativo na seleção de estudantes.

A regulamentação também deverá criar mecanismos para compensar eventuais diferenças entre alunos que ingressaram pelas cotas e os egressos do sistema universal, como aulas de reforço.

COMO IMPOR LIMITES ÀS CRIANÇAS

SEU FILHO PRECISA DE LIMITES?

A cada dia um sem número de pais e educadores reclamam do comportamento das crianças em casa e na sala de aula. A discussão sem fim parece não chegar a lugar algum.

E você acha que o comportamento arredio das crianças hoje é influenciado por fatores externos ou precisamos impor limites?



Mercadante diz que Lei de Cotas vai contribuir para melhorar ensino público

A Lei de Cotas contribuirá para a melhoria do ensino das escolas públicas, segundo avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao participar na manhã de hoje (10) da abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). No entanto, Mercadante lembrou que as universidades terão que se esforçar para garantir o pleno acompanhamento desses estudantes.

O ministro defendeu a participação das universidades federais na elevação da qualidade do ensino médio do país. Para ele, a boa formação universitária do professor garante um melhor rendimento dentro da sala de aula. “A universidade agora terá que se dedicar mais à formação dos professores da rede pública. É um motivo a mais para trabalharmos juntos nesse processo”.

Mercadante lembrou que, a partir de 2013, os professores de escolas públicas deverão receber tablets com toda a bibliografia da fase escolar, e as escolas deverão ser equipadas com rede de internet sem fio. Haverá ainda novos investimentos em formação inicial e continuada para professores, diretores e gestores.

Apesar das deficiências ainda existentes, é possível se observar uma evolução no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no período de 2005 a 2011, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou do evento. No ensino médio, o índice evoluiu de 3,4 para 3,7, atingindo a meta estipulada.

De acordo com o dirigente, o salto é ainda maior no ensino fundamental, cujo índice saltou de 3,8 para 5,0 no mesmo período. Para o presidente do Inep, isso pode significar que, no futuro, esses jovens contribuirão para um aumento no índice do ensino médio. “O Brasil está melhorando, estamos avançando e vamos avançar. A pergunta é: a que velocidade queremos isso? Tem que ser rápido”, concluiu.

A partir do dia 16 deste mês, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) vai discutir medidas de melhorias para o ensino médio, segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Cesar Callegari. “A partir do momento que os estados indicarem com clareza qual é o seu projeto em relação ao ensino médio, o MEC oferecerá apoio técnico e financeiro a curto, médio e longo prazos”, explicou.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

UMA RELEITURA DA POLÍTICA CAMPO-MAIORENSE




A confirmação da eleição de Paulo Martins nos remete à leitura que diuturnamente fazíamos   aqui no nosso blog e no rádio: a população campo-maiorense não aceita mais qualquer tipo de político no comando do município.
Mesmo debaixo de uma avalanche de mentiras com o propósito de tumultuar o processo eleitoral, as pessoas não se deixaram enganar pela campanha difamatória contra Paulo Martins e deram a expressiva maioria de 5.200 votos, demonstrando claramente que os tempos são outros.
Enquanto Paulo Martins era achincalhado através de uma mídia descomprometida com a verdade e o respeito à população, tínhamos a certeza de encontrar diariamente nos programas eleitorais, reuniões e caminhadas, propostas de renovação, crescimento e muita esperança. Paulo Martins concorre com a certeza de ter feito uma leitura completa dos sentimentos da população.
Por outro lado, vimos a aplicação de uma política suja, rasteira, vil e, pior de tudo, de uma violência moral há muito abolida de nossa terra. Lembro uma frase de -- Francesco Guicciardini: Não creio que haja coisa pior no mundo do que a leviandade, pois os homens levianos são instrumentos prontos a tomar qualquer partido, por mais infame, perigoso e pernicioso que seja; sendo assim, é melhor fugir deles como se foge do fogo. Ações de natureza criminosa foi a única forma que encontraram para atrapalhar o desenvolvimento de nosso município.
Parabenizar a militância, simpatizantes e todo um contingente que tomaram para si a alegria e exuberância desse pleito eleitoral é mais que justo. Parabenizar os marqueteiros que primaram na realização de uma campanha sem subterfúgios ou maquiagens é uma questão de justiça. A leveza da campanha conduzida aqui soprou para municípios como Boqueirão do Piauí e Juazeiro do Piauí. Diferença fenomenal se analisarmos o ódio, o desprezo aplicados pelos adversários de Paulo Martins.
Esta eleição colocou um ponto final às intenções daqueles que insistem em desconsiderar que vivemos numa sociedade letrada onde em cada casa há uma pessoa portadora de nível superior, um professor, um estudante secundarista. Erraram os que pensaram poder enganar todo um povo com falácia, depreciação e mentiras infundadas.
Esse pleito foi a luta do certo contra o errado; do grandioso contra as mentes tacanhas e subdesenvolvidas; do futuro contra o passado; da verdade contra a mentira; do povo contra meia dúzia que ainda se acha mandatário de uma política fétida e nefasta ao povo.  

QUE MUNDO ESTÁ NO FIM?





Há alguns dias o Piauí anda num verdadeiro alvoroço por conta de um fanático religioso ter “profetizado” o fim do mundo nesta sexta-feira (13 de outubro).

Interessante que pessoas cultas, formadores de opinião e outros mais dão vazão ao comentário como se isto fosse realmente possível de acontecer. A questão do ‘fim do mundo’ versa exclusivamente no campo da religião, portanto coisas de fé, subjetivas. Mesmo não sendo tão arraigado nas questões bíblicas, tá lá escrito em Mateus 24: 36 “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai”.

É triste, portanto, ver tantas pessoas esclarecidas tremerem quanto às palavras de mais um louco que com necessidade de aparecer propaga essas invencionices.

Grande mal nos faz a grande imprensa que dá vazão a essas pessoas, colocando-as na mídia com o propósito único e exclusive de faturar.

Não podemos numa sociedade letrada, tão capaz de tecnologias, apegar-se a ideias medievais que tinham o objetivo apenas de manter no poder os que traficavam as coisas sagradas e com isso obtinham lucros, luxúria e poder terreno.

Boa sexta-feira, 13!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fábio Novo destaca crescimento do PT nas eleições deste ano

O deputado Fábio Novo, presidente regional do PT, ocupou a tribuna para comemorar o crescimento do Partido dos Trabalhadores nas eleições deste ano, já que a agremiação passará de 18 para 21 prefeitos. Ele destacou a vitória do vice-prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, para prefeito daquele município, vencendo o ex-governador e ex-senador Mão Santa, do PSC.

Fábio Novo disse que ainda está concluindo o levantamento do número de vice-prefeitos e vereadores eleitos por seu partido, mas já sabe que é maior do que o total existente atualmente.

O presidente do PT iniciou seu pronunciamento parabenizando a Justiça Eleitoral pela realização do pleito. “Utilizando uma tecnologia de ponta, a Justiça Eleitoral divulgou o resultado das eleições em pouco mais de duas horas”, assinalou ele.

Fábio Novo disse que o PT elegeu ainda, dentre outros, os prefeitos de Campo Maior, Caracol, Colônia do Piauí, São Francisco do Piauí, São João do Arraial, Joaquim Pires, São João do Piauí, Caxingó, Boqueirão, Sebastião Barros e São Gonçalo do Gurguéia, bem como os vice-prefeitos de Picos, Pedro II e Paulistana.

Em seguida, Fábio Novo destacou que o PT elegeu 624 prefeitos e 5.107 vereadores em todo o Brasil, além de estar disputando o segundo turno em seis capitais, que são São Paulo, com o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, Rio Branco, Fortaleza, João Pessoa, Salvador e Cuiabá.

O parlamentar petista se congratulou com a vitória de seus correlegionários Paulo Martins, em Campo Maior, e Gil Carlos, em São João do Piauí, do deputado Kleber Eulálio (PMDB), em Picos, e do engenheiro Marcos Elvas (PSDB), em Bom Jesus, que tem como vice-prefeito seu irmão,

Após se congratular, também, com os candidatos a prefeito de Teresina, como Firmino Filho (PSDB) e Elmano Ferrer (PTB) que disputarão o segundo turno, Fábio Novo pediu que a Assembleia Legislativa instale uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar abusos praticados por institutos de pesquisa em Teresina e Parnaíba.

O presidente do PT criticou o Ibope por ter divulgado pesquisa que dava vitória de Elmano Ferrer sobre Firmino Filho, quando o resultado apontou uma maioria de quase 30 mil votos do candidato tucano sobre seu adversário.

Em aparte, o deputado Antônio Félix (PSD) disse que o Ibope não acerta nunca nas pesquisas e ainda confunde eleitor, enquanto o deputado Fábio Novo ressaltou que o instituto foi “o grande perdedor nestas eleições”.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB), afirmou que o Congresso Nacional deve aprovar lei regulamentando a questão das pesquisas eleitorais no Brasil.


Da Redação
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