O presidente da Associação dos Magistrados do Piauí - Amapi -, José
Airton Medeiros, defendeu a vinda do Conselho Nacional de Justiça ao
Piauí para garantir que os juízes tenham melhores condições de trabalho.
José Airton fala das péssimas condições em que trabalham os juízes no Piauí, citando o caso de Campo Maior, que não possui juiz de primeiro grau.
As péssimas condições provoca o caos, como se tem verificado em Campo Maior, onde vários processos encontram-se parados por falta de juízes, o que tem feito com que vários advogados se digam constrangidos e cerceados do livre exercício de sua profissão. Os processo se avolumam sem que tenham nenhum tipo de andamento.
Um dos maisores prejudiocados com essa situação é a população que precisa de urgência na tramitação de seus processos sem que isso ocorra. Um simples alvará judicial pode passar meses concluso ao juiz sem que nenhuma providência seja tomada.
"Uma professora não trabalha sem livros, um médico não faz uma cirurgia
sem seus equipamentos, um arquiteto não constrói uma casa sem uma
planta. Da mesma forma é o juiz. Precisamos de condições dignas de
trabalho, que vão desde a disponibilidade de telefone e computadores,
até o auxílio de assessores para ajudar na preparação de despachos e
decisões. Não é pedir muito, é pedir o justo”, acrescenta o presidente
da Amapi.
“Acredito que o CNJ deve, com a maior urgência, vir ao Piauí para fazer
com que sejam dadas condições de trabalho aos juízes de primeiro grau,
pois, praticamente todos, trabalham em péssimas condições, com excesso
de carga de trabalho e ainda sem o número de servidores necessários”,
disse Medeiros, ressaltando que casos de eventuais falhas devem ser
julgados, mas a estrutura para se trabalhar precisa ser melhorada.
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