Fato interessante divulgado pela revista Veja, na Coluna "Maquiavel", desta semana, sobre a quantidade de partidos políticos que fazem fila no TSE em busca de legalização.
Realmente é uma oportunidade a mais para aqueles que fazem dos partidos moeda de troca em época de ewleições, além de uma forma de burlarem a questão da fidelidade partidária.
"O Diário Oficial publicou nesta terça-feira
o estatuto da nova
Arena – a reedição do partido predominante durante o
regime militar. Agora, a sigla criada pela estudante gaúcha Cibele
Baginski precisa recolher cerca de 500.000 assinaturas para poder
disputar as eleições. A lista de partidos do Brasil só cresce: hoje, são
30 siglas. De 2011 ano para cá, surgiram três – o PSD, o PPL e o PEN.
Mas a fila parece não ter fim. Nada menos do que 16 partidos
embrionários constam da base de dados do TSE. São legendas que já
entregaram parte das assinaturas necessárias para obter o registro
definitivo.
Entre as novas legendas que podem conseguir acesso aos recursos do
fundo partidário e atormentar o eleitor durante o horário político,
estão o Partido da Mulher Brasiliera, o Partido Cristão, o Partido da
Liberdade Solidarista e o pretensioso PSPB: Partido dos Servidores
Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada do Brasil.
A legislação exige que as siglas recolham assinaturas de 0,5% da
população em pelo menos um terço das unidades da federação. Por isso,
existem nove partidos buscando assinaturas no Ceará, quatro no Acre, mas
nenhum, por exemplo, em Minas Gerais: é mais fácil atingir a meta em
estados menos populosos.
(Gabriel Castro, de Brasília)"
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