Com a pergunta: "Alunos mais ricos deveriam pagar pela universidade pública?" a Revista Época desta semana, através da colunista de educação Flávia Oshima, abre uma discussão bastante interessante. Segundo a colunista, os estudantes da rede pública de ensino, por conta de uma educação básica deficitária, em maior parte ingressam na universidade privada; os ricos, por sua vez, por terem estudado na rede privada o ensino básico, ingressam com maior facilidade na rede pública.
Através de duas visões totalmente distintas, dos economistas Paulo Meyer Nascimento, especialista em emprego e educação do Ipea, favorável à proposta que germina nos porões governamentais; e Fábio Waltenberg, especialista em educação e bem estar da Universidade Federal Fluminense, contrário a tal intento por considerar que isso faria com que o governo investisse cada vez menos da educação pública.
Numa visão bem apropriada, Flávia argumenta que os pobres sempre são relegados a uma educação de qualidade inferior. Isso é fato. Nossa prática nas salas de aulas do ensino médio, demonstram o quanto é difícil esse caminho ser modificado. O alunado já chega com a ideia de que é complicado transpor essa barreira, mesmo com as cotas.
Que tal aprofundar o assunto?
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