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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Agressões às religiões afro mostram que instituições não estão funcionando.

Elementos de candomblé - Marcelo de Jesus/UOL

Outrora visto como país pacífico, lugar da diversidade e integração de culturas, o Brasil está degringolando para se tornar a terra da intolerância. Ao menos do ponto de vista dos seguidores das religiões de matriz africana. A escalada de ataques contra os terreiros de umbanda e candomblé tem aumentado, sob a negligência das autoridades. O último episódio, em Ribeirão Preto, foi de uma violência estarrecedora.



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Vitória de Dilma no Nordeste gera preconceito contra nordestinos em redes sociais

Como se São Paulo não fosse Brasil e a economia daquele estado não dependesse em sua maioria dos nordestinos que por lá estão, os constantes ataques - de cunho racista - à presidente Dilma chamou a atenção de alguns jornalistas. Com quase 60% dos votos válidos, o Nordeste demonstra o carinho e a confiança que tem em Dilma Roussef. Esse carinho eleitoral  vem provocando uma série de ataques preconceituosos contra nordestinos na internet. A coluna #hashtag, publicada pelo jornalista Ygor Salles na Folha de S.Paulo, levantou nesta terça-feira (6) alguns exemplos de posts criminosos publicados nas redes sociais.
O usuário Bruno (@brunosantiagoz), por exemplo, afirmou que "esses nordestinos desgraçados parecem que não sabem que a culpa da falta de água [em São Paulo] é da lazarenta da Dilma".
6.out.2014 - Dilma teve êxito na maioria do Norte e Nordeste, Minas Gerais, Rio e RS Outra internauta identificada como Júlia Colonetti (@juliacolonetti) disse que o "preconceito contra o Nordeste é do Sul mesmo e tô nem aí, quero que se f* sozinhos pq não tenho culpa da burrice deles".
Diante da grande quantidade de manifestações de preconceito na web, foi criado um Tumblr intitulado "Esses Nordestinos" para reunir os casos mais polêmicos. A página da web critica e ironiza a postura dos internautas que usaram o racismo para reclamar dos resultados.
O jornalista da Folha lembra que situação parecida aconteceu em 2010, quando Dilma foi eleita presidente. Na ocasião, a estudante de direito Mayara Petruso postou um tuíte que dizia: "Nordestino não é gente, faça um favor a Sp, mate um nordestino afogado". Ela foi denunciada e condenada a 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão pelo crime de racismo, e a pena foi convertida em serviços comunitários. Além disso, perdeu o estágio em um escritório de advocacia.
O racismo é crime inafiançável, previsto na Lei nº. 7.716/89, que pune a prática e a incitação de discriminação de raça, cor, religião e também procedência nacional. A pena varia de dois a cinco anos de prisão e multa.
Reprodução/Twitter
Usuário do Twitter parte para o preconceito após resultados do 1º turno
 
Fonte: UOL