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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

A quantas andam o seu racismo?

Enfermeira se passa por juíza e agride fundionária
de "pet" em Salvador. Hospital a demitiu assim que tomou
conhecimento 

    O Brasil se orgulha de ser um país miscigenado, mas as recentes manifestações racistas que viralizam nas redes sociais expõem uma dura realidade: o preconceito persiste, muitas vezes velado, outras vezes escancarado. Casos de discriminação em escolas, estádios e espaços públicos revelam o quanto o racismo ainda estrutura nossa sociedade.
    As reações são alarmantes. Vídeos mostram insultos, agressões verbais e até ameaças contra pessoas negras. Em paralelo, nas redes sociais, comentários tentam justificar o injustificável, negando o racismo evidente. Esse cenário é reflexo de uma sociedade que, apesar dos avanços, ainda nega o problema e se recusa a enfrentá-lo de forma contundente.
    É urgente que o combate ao racismo seja mais do que discurso. Leis precisam ser aplicadas e a educação deve assumir o protagonismo na desconstrução de estereótipos. Mas também é imprescindível que cada indivíduo reflita: a quantas anda o meu racismo? Reconhecer o preconceito é o primeiro passo para transformá-lo.
    O silêncio diante de atitudes racistas é conivência. Se queremos um futuro verdadeiramente inclusivo, é preciso agir agora, com coragem e determinação. Afinal, a luta contra o racismo não é apenas de quem o sofre, mas de toda a sociedade.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O racismo institucional


    
Todos os dias, vemos nas manchetes dos noticiosos brasileiros, uma verdadeira onda de racismo. São agentes públicos de toda natureza - desde vereadores, desembargadores e a maioria policial - aumentando significativamente o número de denúncia a esse crime, que deixa transparecer o quanto temos que evoluir e a quantos andam o nosso sentimento ao próximo.
    Com o aumento das denúncias de racismo e injúria racial, muitos dos que viviam à sombra do preconceito que golpeia a nossa sociedade, hoje se acham encorajados, até mesmo por força de mandatos eleitorais, a apresentarem as garras contra a maioria da população brasileira. 
    Combatido exaustivamente por grupos que lutam pelas liberdades individuais e o respeito à diversidade brasileiras, já se evoluiu muito com relação a tão horrenda violação dos direitos fundamentais do cidadão. O racismo tem origem em construções sociais e históricas que hierarquizaram grupos humanos com base em características físicas, como a cor da pele. Ele se consolidou durante a colonização europeia, que justificava a exploração e escravização de povos africanos e indígenas por meio de teorias pseudocientíficas. Essas ideias se perpetuaram em instituições e práticas culturais, reforçando desigualdades ao longo do tempo.  
    E pasmem, tramita  na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, Projeto de Lei 254/22, que pode desencorajar denúncias de racismo.
    O texto, proposto pela deputada Bia Kicis (PL-DF) e outros parlamentares bolsonaristas, tenta incluir na Lei Caó (7.716) — que define o que é racismo —- o crime de "falsa acusação de nazismo". Se aprovado, acusar alguém falsamente de ser nazista será crime punível com reclusão de dois a cinco anos e multa.
    A Promotora de Justiça Lívia S'Antana Vaz, uma das vozes mais experientes de combate ao racismo no Brasil, diz que: “Em dez anos, eu nunca tive um caso em que um réu diz: 'sim, eu sou racista' ou 'eu tive a intenção de discriminar'. É sempre 'a minha intenção nunca foi ofender ninguém'.
    O discurso de ódio, que tem fundamentado várias discriminações, é apontado como 'exercício da liberdade de expressão' — liberdade de expressão essa que não é um direito absoluto, mas um direito que precisa ser harmonizado com os outros. O que a gente precisa é usar a proteção constitucional, os direitos fundamentais, os argumentos e valores democráticos que estão na Constituição para defendê-la efetivamente, não com distorção de sentido.
    Esse projeto de lei vai se utilizar dos nossos argumentos constitucionais, dos mesmos argumentos utilizados para defender direitos fundamentais, para defender práticas antidemocráticas. Essas pessoas já estão protegidas pela ordem jurídica de possíveis acusações falsas. Já existem, pelo menos, dois tipos penais específicos para essa proteção. Trazer uma proteção, ainda mais específica, tratando da falsa imputação de nazismo para a lei pode ser um mecanismo de inibição.”

Confira no nosso blog:

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Agressões às religiões afro mostram que instituições não estão funcionando.

Elementos de candomblé - Marcelo de Jesus/UOL

Outrora visto como país pacífico, lugar da diversidade e integração de culturas, o Brasil está degringolando para se tornar a terra da intolerância. Ao menos do ponto de vista dos seguidores das religiões de matriz africana. A escalada de ataques contra os terreiros de umbanda e candomblé tem aumentado, sob a negligência das autoridades. O último episódio, em Ribeirão Preto, foi de uma violência estarrecedora.



quinta-feira, 13 de junho de 2019

Supremo decide criminalizar a homofobia como forma de racismo

 Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Após seis sessões de julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (13) criminalizar a homofobia como forma de racismo. Ao finalizar o julgamento da questão, a Corte declarou a omissão do Congresso em aprovar a matéria e determinou que casos de agressões contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) sejam enquadrados como o crime de racismo até que uma norma específica seja aprovada pelo Congresso Nacional.

Por 8 votos a 3, os ministros entenderam que o Congresso não pode deixar de tomar as medidas legislativas que foram determinadas pela Constituição para combater atos de discriminação. A maioria também afirmou que a Corte não está legislando, mas apenas determinando o cumprimento da Constituição. 

Pela tese definida no julgamento, a homofobia também poderá ser utilizada como qualificadora de motivo torpe no caso de homicídios dolosos ocorridos contra homossexuais. 

Religiosos e fiéis não poderão ser punidos por racismo ao externarem suas convicções doutrinárias sobre orientação sexual desde que suas manifestações não configurem discurso discriminatório.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Estudante de direito que chamou transeunte de "viado" e "negraiada" é expulso de Universidade

Estudante de Direito faz ameaças racistas e homofóbicas

A Universidade Presbiteriana Mackenzie anunciou a expulsão do aluno de direito Pedro Bellitani Baleotti, de 25 anos, que divulgou nas redes sociais um vídeo, em outubro de 2018, em que aparece dizendo "Tá vendo essa negraiada? Vai morrer! Vai morrer!".  Na ocasião, o aluno referia-se a duas pessoas negras em uma moto no trânsito de São Paulo. 

A decisão da universidade foi tomada em dezembro e publicada em parecer do Ministério Público sobre o caso.

Em nota, a Universidade Presbiteriana Mackenzie diz que "os trâmites institucionais foram cumpridos e o aluno que foi expulso receberá todos os documentos quanto aos créditos cumpridos".
 Universidade Presbiteriana Mackenzie expulsou o estudante de direito Pedro Baleotti, de 25 anos, segundo confirmou ao G1 a assessoria de imprensa da instituição. O jovem apareceu em vídeo durante as eleições de 2018 dizendo que a “negraiada vai morrer”.
Quando o caso veio à tona em outubro, a universidade divulgou uma nota repudiando as “opiniões e atitudes” de Baleotti. O texto também informava sobre a suspensão preventiva do estudante e a abertura de um processo disciplinar para apurar o caso.
Os alunos da instituição, no entanto, realizaram protestos à época para pressionar para que o Mackenzie tomasse medidas mais duras e expulsasse o aluno diante da gravidade das acusações.
Na noite desta quarta-feira (9), o coletivo negro Afromack, que organizou os atos, publicou uma nota nas redes sociais agradecendo a mobilização e comentando a expulsão. “Agradecemos todos que endossaram a luta, que compareceram aos protestos e se indignaram com o racismo presente na ação do aluno. A referida decisão demonstra a seriedade e o compromisso da universidade no combate ao racismo. O que é de suma importância não somente para comunidade mackenzista, mas para toda sociedade”, diz o texto.






quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Racismo: adolescentes são apreendidos por ataques na web contra Preta Gil

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Preta Gil aciona polícia contra ataques de racismo na internet - Foto Purepeople.com
Dois adolescentes foram apreendidos na última terça-feira (1), durante uma operação da Polícia Civil de Sorocaba, no interior de São Paulo, acusados de terem publicado mensagens racistas contra Preta Gil, em julho deste ano.

A ação foi resultado do cumprimento de mandados de busca e apreensão em três locais do município, determinados pela Justiça do Rio de Janeiro - onde a cantora prestou queixa após ter sido vítima de ataques pelas redes sociais.

100 perfis foram identificados após a quebra de sigilo do Facebook. "Destes perfis, dois eram de Sorocaba. É uma menina de 15 anos e um adolescente de 14. Foram vistas nas páginas deles as mensagens principais ofensivas de caráter racista quanto a cor e etnia", explicou o delegado Marcelo Carriel.

Além dos jovens, que vão ter que esclarecer a motivação para o crime e responder por ato infracional por crime de injúria, a operação apreendeu computadores e celulares em cidades de 10 estados. Tudo foi encaminhado para a perícia.

Para quem não se lembra, a filha de Gilberto Gil compartilhou em sua página pessoal no Instagram parte das mensagens e garantiu que registraria o caso na Delegacia de Crimes de Informática.

sábado, 25 de junho de 2016

Preto, pobre, prostituta...

O título provocou um choque em você? Creio que sim! Eu também, ao ler o título em matéria publicada no site Brasil 247, tomei um susto.

Que é isso? Perguntei atônito. Em pleno século XXI um post com tanto resquício do pensamento corrente do Brasil dos séculos XV ao XIX?

Convido a você ler o que causou espanto...

Ainda só preto, pobre, prostituta... 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

ENEM 2016: Racismo é um bom tema para discussões

Que tal começar nossas discussões trazendo o RACISMO como início de conversa?
O tema, além de atualíssimo favorece um questionamento sobre nossas atitudes cotidianas.
Bullyng

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Alexandre Garcia: inimigo dos massacrados

Foto: Pragmatismo Político
Enquanto educador, retorço-me quando ouço alguém escrachando a educação ou o governo por conta de cotas ou outros benefícios que possam ter alguns segmentos da nossa sociedade.

Durante toda a história da educação no Brasil, vimos uma parcela significativa da sociedade ser marginalizada ou discriminada. Os próprios "Liceus", hoje cantados como referência em muitos estados, eram escolas destinadas apenas à elite. O estado custeando a formação de quem tinha. No Piauí basta ver quem passou por lá: governadores, senadores, industriais, altos comerciantes. Demonstração de que não era "todo-mundo" que podia sonhar em galgar espaços sociais significativos.

As cotas buscam trazer os esquecidos ao protagonismo da educação. Oportunizar que todos possam ter as mesmas oportunidades e dar o mesmo espaço social. Ficar contra é desconhecer as verdadeiras raízes da nossa sociedade e propugnar um ódio gratuito contra as camadas marginalizadas da nossa sociedade.

Creio que o Sr. Alexandre Garcia, pousando sempre como o homem que tem a solução de todos os problemas que afetam a sociedade brasileira, demonstra seu ódio contra o governo que ele massacra atingindo de morte os que buscam conquistar seu espaço social mais que justo.

"Temos que pensar na qualidade do ensino. Aqui no Brasil ele é todo assim por pistolão, empurrãozinho, ajuda. A tradução disso é cota. Aí põe lá um monte de gente... só 67%, você viu aí, passaram por mérito. Estão aprendendo como é a vida, a concorrência, sem nenhuma humilhação de receber empurrãozinho. O mérito é a base", disse o jornalista.

Leia interessante matéria dando conta das posições criminosas do Sr. Rede Globo (anti-PT):

RACISMO NA GLOBO REVOLTA ALUNOS E PROFESSORES

domingo, 11 de janeiro de 2015

Nove coisas que pessoas brancas não deveriam dizer sobre racismo

Parece que, quando a conversa não é explícita – como quando pessoas brancas usam palavras como "macaco" ou recusam serviços baseado na cor da pele – trazer a tona o assunto do racismo coloca muitas pessoas na defensiva ou induz afirmações bravas que negam a sua existência. 


Essa é uma reação que muitas pessoas não-brancas estão cansadas de receber de pessoas que tem privilégio racial, e não tem nenhuma ideia tangível do que é experimentar as injustiças sociais e institucionais de não ser branco na América.

Muitas pessoas de diferentes raças querem espaço para discutir essas questões dentro de uma cultura que amplifica vozes brancas – querem ter suas vozes ouvidas e respeitadas, mesmo que suas emoções venham de um lugar de dor.

Como pessoas que se beneficiam de um privilégio racial, brancos podem apoiar a lideranças de pessoas não-brancas ao desafiar esses mitos naturalizados sobre racismo antes mesmo de entrar em uma discussão com o assunto, principalmente discussões com pessoas que não são brancas.
 
CONFIRA AQUI A MATÉRIA AQUI!!!!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

São os negros visíveis?

Desejamos aqui no nosso blog, repercutir o manifesto dos movimentos negros brasileiros. A grande mídia, ou os seus asseclas, querem deixar transparecer que o racismo não existe ou que deve ser questionado apenas quando é contra uma estrela social qualquer.

Queremos, aqui, ajudar na reflexão tão necessárias de mexer nas mazelas que infectam a nossa sociedade e que quase sempre viramos apenas o rosto como se nada estivesse acontecendo.

Manifesto da 11ª Marcha da Consciência Negra
Neste 20 de novembro de 2014, entidades do movimento negro e ativistas anti-racistas saem as ruas para celebrar, pelo 11º. Ano, a luta de Zumbi e de todos os quilombolas. Passados mais de 126 anos da abolição inconclusa, negros e negras brasileiros enfrentam ainda obstáculos de natureza estrutural para conquistar sua plena igualdade.

Ainda que nos últimos anos conquistássemos algumas importantes políticas públicas de inclusão racial, como as cotas nas universidades e nos concursos públicos, a Lei 10639/03, a instituição de ministério, secretarias e conselhos em âmbito federal, estadual e municipal para elaboração de políticas de igualdade racial, o racismo continua impregnado na sociedade brasileira.

O racismo expressa-se:
 
- pelo genocídio da juventude negra demonstrado com o crescimento de homicídios de jovens negros e negras, a maioria cometido por forças policiais.

- pelas ações de intervenção urbana que isolam as periferias das grandes cidades, condenando a maioria negra a viver em condições precárias.

- pela pouca presença de negros e negras e da agenda anti-racista nos espaços institucionais do Executivo, Legislativo e Judiciário.

- pela recusa das universidades estaduais paulistas, USP e Unicamp a implantarem sistemas de cotas.

- pela invisibilidade de negros e, principalmente, da agenda anti-racista nos meios de comunicação de massa, sem contar a visão distorcida e preconceituosa em que personagens negros e negras são retratados nos produtos midiáticos.

- pela insuficiência de recursos dos orçamentos públicos para os órgãos de combate ao racismo, pela não implantação de legislações já aprovadas de combate ao racismo, bem como as políticas de inclusão racial.
 
Entendemos que as causas deste racismo são estruturais. Todos os indicadores socioeconômicos demonstram que as pirâmides sociais e raciais coincidem, com brancos no topo, negros e negras na base. Em momentos de crise e estagnação econômicas, a população negra é a principal atingida. Para tanto, são necessárias reformas profundas que levem a constituição de outro modelo de sociedade, cujas instituições estejam organizadas de forma a atender as demandas da maioria da população que é negra.
 
Confira a matéria completa em:

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ator da Globo é acusado de roubo; amigos denunciam racismo

O psicólogo e ator Vinícius Romão de Souza, 27 anos, está preso desde 10 de fevereiro após ser acusado de roubo, informou a rádio Globo nesta segunda-feira (24). O caso do artista, que atuou em 2012 na novela Lado a Lado, da TV Globo, gerou comoção na web, já que ele teria sido detido injustamente depois de ser confundido com o verdadeiro assaltante. Conhecidos de Vinícius afirmam que este é mais um caso de preconceito racial, pois o ator é negro.

De acordo com a reportagem, o incidente aconteceu na noite de 10 de fevereiro, quando a copeira Dalva Maria da Costa foi assaltada em um ponto de ônibus na rua Amaro Cavalcanti, no Méier, zona norte do Rio de Janeiro. O criminoso, segundo ela, levou sua bolsa com carteira, celular e outros pertences. Minutos depois, Dalva, que permaneceu chorando no local, foi abordada por um homem que se identificou como policial Freitas, e que a chamou para entrar em seu automóvel.

Em um viaduto próximo, os dois avistaram Vinícius Romão, e Dalva o identificou como sendo o ladrão. Segundo a rádio Globo, o ator estava voltando de seu trabalho como vendedor em um shopping na região, função que ele desempenha para complementar a renda. Após o reconhecimento de Dalva, o policial Freitas imediatamente sacou a arma e revistou Vinícius, que não estava com nenhum dos pertences da vítima.

Mesmo sem portar os objetos da vítima, o ator foi algemado, encaminhado ao 25º Distrito Policial do Engenho Novo, e registrado como flagrante. Em seguida, ele foi levado à Casa de Detenção Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, onde ainda se encontra preso.

Segundo o advogado de Vinícius, Nogueira de Abreu, não é incomum esse tipo de arbitrariedade por parte da polícia, principalmente quando se trata de pessoas negras. “O que houve, na realidade, foi um reconhecimento precipitado, que não foi apurado”.

Nogueira ainda relatou que a liberdade provisória do artista foi solicitada, mas que o juíz responsável pelo caso não se manifestou até o momento em relação a nenhum requerimento feito pela defesa – o advogado também solicitou gravações de uma câmera localizada em frente ao ponto de ônibus em que Dalva foi abordada.