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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Bancada feminina da ALEPI terá muitos desafios

Teresa Brito (primeira da esquerda), Flora Izabel, Lucy Soares e Janaína Marques
Apenas quatro deputadas vão representar um contingente de mais de 1.800.00 mulheres piauienses, o que representa um enorme desafio diante de tantos problemas que afetam essa população, desde as maiores cidades, até às menos populosas.

Estabelecer políticas públicas de amparo às mulheres vitimadas pela violência, especialmente o feminicídio, é um deles. O Piauí aparece quase no topo dos estados brasileiros em que ocorrem grande número de crimes contra mulheres. Em 2018, 55 mulheres foram assassinadas no Piauí. 25 delas sofreram feminicídio, o que corresponde ao percentual de 45.5% do total de assassinatos. De 1º de janeiro a 11 de fevereiro de 2019, cinco mulheres já foram mortas vítimas de feminicídio no Piauí. Os dados são do Núcleo Central de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança do estado, e mostram que todos aconteceram em cidades do interior.

Quem pensa que apenas quatro mulheres não tem fôlego para os desafios, está cometendo um engano grosseiro. Lucy Soares (PP), a segunda mais votada do estado, com 57.384, apesar de ser o seu primeiro mandato, traz na bagagem a experiência de implantação de várias políticas públicas na Capital, Teresina, acompanhando seu esposo, o Prefeito Firmino Filho. Janaína Marques, reeleita para o seu segundo mandato, obteve 41.653 votos- além da experiência do seu primeiro mandato, já foi prefeita. Flora Izabel, com 29.061 votos, já exerceu vários mandatos de deputada estadual. Teresa Brito (PV), com 19.532 votos, em seu primeiro mandato vai contar com a vasta experiência como vereadora de Teresina.

Em Campo Maior, três das quatro parlamentares marcaram presença nas urnas. Lucy Soares foi a décima mais votada, com 364 votos; Janaína Marques obteve 155 votos e Teresa Brito 96 votos.

terça-feira, 31 de maio de 2016

“Nenhuma mulher merece ser estuprada”

Parlamentares protestam no Congresso Nacional
"Nenhuma mulher merece ser estuprada", "a culpa nunca é da vítima", “mexeu com uma, mexeu com todas”, foram as palavras de ordem que senadoras, deputadas federais e integrantes de movimentos sociais gritaram pelos corredores da Câmara dos Deputados e do Senado Federal na tarde desta terça-feira (31/05) durante ato organizado pela bancada feminina do Congresso Nacional contra a cultura do estupro que parece ter se instalado no Brasil.

Para a senadora Regina Sousa, os dois crimes despertaram revolta na opinião pública e sua ampla divulgação mostrou que a realidade é ainda mais terrível: “somente em 2015, quase 23 mil mulheres e meninas foram vítimas de estupro no País. A cultura do estupro está instalada no País e culpar a vítima virou o mote dos que não conseguem explicar tanta selvageria”.

As parlamentares relembraram os estupros coletivos que aconteceram recentemente no Piauí e no Rio de Janeiro e para melhor enfrentar o problema aprovaram na Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher requerimento que propõe a criação de uma subcomissão para tratar especificamente de crimes sexuais, começando por diligências para apurar os casos que recentemente aconteceram.

No próximo dia 6 de junho, as parlamentares irão ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento das investigações do caso da menina de 16 anos, violentada por 33 homens. Em Bom Jesus, no Piauí, uma menina de 17 anos foi violentada por cinco moradores. A diligência para acompanhar as investigações no Piauí ainda deve ser marcada pela Comissão.

Outra ação das senadoras foi pedir a votação imediata no Plenário do Senado do projeto que amplia em um terço a pena para os casos de estupros coletivos. O projeto apresentado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mas pode ir a Plenário ainda esta semana.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sen. Regina Sousa