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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Corpus Christi: Fé, Tradição e Arte nas Ruas do Brasil

    
Fé e tradição
Foto: Divulgação redes sociais

Celebrado por católicos em todo o mundo, o feriado de Corpus Christi, que significa "Corpo de Cristo" em latim, ocorre sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. A data remonta ao século XIII, quando a Igreja Católica instituiu a celebração para destacar a importância da Eucaristia — sacramento que representa o corpo e o sangue de Jesus Cristo na hóstia consagrada.
    Para os cristãos católicos, a festa é um momento de profunda reverência e adoração, marcando a presença real de Cristo na Eucaristia. Missas solenes e procissões são realizadas em diversas cidades brasileiras, reforçando a fé e a união da comunidade.
    Uma das tradições mais encantadoras do Corpus Christi no Brasil é a confecção dos tapetes coloridos feitos de serragem, flores, areia e outros materiais. Cidades como Ouro Preto (MG), Santana de Parnaíba (SP) e Castelo (ES) se destacam pelas verdadeiras obras de arte que revestem as ruas por onde passa a procissão.
    Além de seu caráter religioso, a data movimenta o turismo e promove a expressão cultural local, unindo espiritualidade, arte e identidade regional. Corpus Christi, portanto, é mais que um feriado: é um testemunho vivo da fé e da criatividade do povo brasileiro.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O crime organizado é maior que o Estado brasileiro


    O Brasil enfrenta uma alarmante escalada do crime organizado, que se manifesta em todos os estados do território nacional. Não importa mais o tamanho da cidade. As quadrilhas deixaram de disputar espaço exclusivamente entre si para desafiar diretamente as forças de segurança, expondo a fragilidade do poder estatal. Essa situação é agravada pelo controle que essas facções exercem dentro e fora dos presídios, onde a privação de liberdade se transforma em oportunidade para a articulação criminosa.
    Os presídios, que deveriam ser espaços de ressocialização, tornaram-se verdadeiras escolas do crime. A superlotação, a falta de programas educativos e a convivência forçada com lideranças criminosas criam um ambiente propício para o fortalecimento das facções. Em vez de promover a recuperação dos detentos, o sistema prisional acaba alimentando o círculo vicioso da violência e da criminalidade organizada, tornando-se parte do problema.
    Essa realidade demonstra a falência do atual modelo de segurança pública e justiça criminal. As leis parecem fracas, o Estado parece incapaz de conter o avanço do crime organizado, que conta com recursos financeiros, armamentos e estratégias sofisticadas. Enquanto isso, a sociedade paga um alto preço, com o aumento da violência urbana e a sensação de impotência diante do crescimento desse poder paralelo.
    É urgente repensar as políticas públicas voltadas para a segurança e a ressocialização. Investir em educação, oportunidades de empregos e reestruturação do sistema prisional são passos fundamentais para reverter essa situação. Apenas com ações integradas e eficazes, será possível enfrentar o crime organizado e resgatar o papel do Estado como guardião da ordem e da justiça.

domingo, 22 de setembro de 2019

O triste fim de Jair Messias Bolsonaro

Esse nosso espaço é dedicado às múltiplas leituras. Os gêneros, os mais diversos, procuram levar entretenimento e reflexão.

O texto abaixo, do escritor angolano José Eduardo Agualusa, publicado em uma conceituada revista portuguesa, dá-nos o tamanho da imagem maculada do Brasil nos últimos nove meses. Apenas nove meses,e o caos se instala na Nação Verde-Amarela.

Vale a pena conferir e fazer uma reflexão.

Jair acordou a meio da noite. Mandara colocar uma cama dentro do closet e era ali que dormia. Durante o dia tirava a cama, instalava uma secretária e recebia os filhos, os ministros e os assessores militares mais próximos.

Alguns estranhavam. Entravam tensos e desconfiados no armário, esforçando-se para que os seus gestos não traíssem nenhum nervosismo. Interrogado a respeito pela Folha de São Paulo, o deputado Major Olimpio, que chegou a ser muito próximo de Jair, tentou brincar: “Não estou sabendo, mas não vou entrar em armário nenhum. Isso não é hétero.” Michelle, que também se recusava a entrar no armário, fosse de dia ou de noite, optou por dormir num outro quarto do Palácio da Alvorada.

Aliás, o edifício já não se chamava mais Palácio da Alvorada. Jair oficializara a mudança de nome: “Alvorada é coisa de comunista!” — Esbravejara: “Certamente foi ideia desse Niemeyer, um esquerdopata sem vergonha.”

O edifício passara então a chamar-se Palácio do Crepúsculo. O Presidente tinha certa dificuldade em pronunciar a palavra, umas vezes saía-lhe grupúsculo, outras prepúcio, mas achava-a sólida, máscula, marcial. Ninguém se opôs.

Naquela noite, pois, Jair Messias Bolsonaro despertou dentro de um closet, no Palácio do Crepúsculo, com uma gargalhada escura rompendo das sombras. Sentou-se na cama e com as mãos trêmulas procurou a glock 19, que sempre deixava sob o travesseiro.

— Largue a pistola, não vale a pena!

A voz era rouca, trocista, com um leve sotaque baiano. Jair segurou a glock com ambas as mãos, apontando-a para o intenso abismo à sua frente:

— Quem está aí?

Viu então surgir um imenso veado albino, com uma armação incandescente e uns largos olhos vermelhos, que se fixaram nos dele como uma condenação. Jair fechou os olhos. Malditos pesadelos.

Vinha tendo pesadelos há meses, embora fosse a primeira vez que lhe aparecia um veado com os cornos em brasa. Voltou a abrir os olhos. O veado desaparecera. Agora estava um índio velho à sua frente, com os mesmos olhos vermelhos e acusadores:

— Porra! Quem é você?

— Tenho muitos nomes. — Disse o velho. — Mas pode me chamar Anhangá.

— Você não é real!

— Não?

— Não! É a porra de um sonho! Um sonho mau!

O índio sorriu. Era um sorriso bonito, porém nada tranquilizador. Havia tristeza nele. Mas também ira. Uma luz escura escapava-lhe pelas comissuras dos lábios:

— Em todo o caso, sou seu sonho mau. Vim para levar você.

— Levar para onde, ô paraíba? Não saio daqui, não vou para lugar nenhum.

— Vou levar você para a floresta.

— Já entendi. Michelle me explicou esse negócio dos pesadelos. Você é meu inconsciente querendo me sacanear. Quer saber mesmo o que acho da Amazónia?! Quero que aquela merda arda toda! Aquilo é só árvore inútil, não tem serventia. Mas no subsolo há muito nióbio. Você sabe o que é nióbio? Não sabe porque você é índio, e índio é burro, é preguiçoso. O pessoal faz cordãozinho de nióbio. As vantagens em relação ao ouro são as cores, e não tem reacção alérgica. Nióbio é muito mais valioso que o ouro.

O índio sacudiu a cabeça, e agora já não era um índio, não era um veado — era uma onça enfurecida, lançando-se contra o presidente:

— Acabou!

Anhangá colocou um laço no pescoço de Jair, e no instante seguinte estavam ambos sobre uma pedra larga, cercados pelo alto clamor da floresta em chamas. Jair ergueu-se, aterrorizado, os piscos olhos incrédulos, enquanto o incêndio avançava sobre a pedra:

— Você não pode me deixar aqui. Sou o presidente do Brasil!

— Era. — Rugiu Anhangá, e foi-se embora.

Na manhã seguinte, o ajudante de ordens entrou no closet e não encontrou o presidente. Não havia sinais dele. “Cheira a onça”, assegurou um capitão, que nascera e crescera numa fazenda do Pantanal. Ninguém o levou a sério.

Ao saber do misterioso desaparecimento do marido, Michelle soltou um fundo suspiro de alívio.

Os generais soltaram um fundo suspiro de alívio. Os políticos (quase todos) soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os artistas e escritores soltaram um fundo suspiro de alívio. Os gramáticos e outros zeladores do idioma, na solidão dos respetivos escritórios, soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os cientistas soltaram um fundo suspiro de alívio. Os grandes fazendeiros soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os pobres, nos morros do Rio de Janeiro, nas ruas cruéis de São Paulo, nas palafitas do Recife, soltaram um fundo suspiro de alívio.

As mães de santo, nos terreiros, soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os gays, em toda a parte, soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os índios, nas florestas, soltaram um fundo suspiro de alívio.

As aves, nas matas, e os peixes, nos rios e no mar, soltaram um fundo suspiro de alívio.

O Brasil, enfim, soltou um fundo suspiro de alívio — e a vida recomeçou, como se nunca, à superfície do planeta Terra, tivesse existido uma doença chamada Jair Messias Bolsonaro.

Publicado originalmente na revista “Visão” de Portugal. Reproduzido no blog do Juca Kfouri e no site Brasil 247

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Violência contra idosos

Imagem: asdbnotícias.com

Nos dias de hoje, as questões relativas a violência está fortemente presente em nossa sociedade. As causas podem ser originárias de uma crise geral seja política, social e/ou econômica, que envolvem todos os setores da vida social.

Os grupos mais vulneráveis atingidos pela violência, seja ela de qualquer origem, têm maior prevalência na população infantil, jovens, pessoas portadoras de deficiência, mulheres e pessoas idosas.

Em relação à pessoa idosa, a violência é uma violação aos direitos humanos e é uma das causas mais importantes de lesões, doenças, perda de produtividade, isolamento e desesperança. É um fenômeno universal e representa um importante problema de saúde pública.

Não se trata apenas de violência física, pois existem várias outras formas veladas e mascaradas. Ela pode se manifestar como psicológica, econômica, moral, sexual, ocorrendo no meio familiar, social, institucional, estrutural, resultando em atos de omissão e negligência.

Mesmo com a existência do Estatuto do Idoso, os direitos dos idosos são desrespeitados, sento tratados ou como “crianças” ou como “pessoas incapazes”.

Apesar destes problemas estarem ganhando mais visibilidade, tendo se tornado uma importante questão para a saúde pública em nossa cidade, ainda há muito que avançar. 

Será necessário que todos participem ativamente deste movimento, envolvendo a comunidade, estimulando o compromisso e a responsabilidade de todos, a fim de que todos estejam imbuídos no seu papel de responsabilidade para a preservação dos direitos das pessoas, construindo assim, um caminho de cultura de paz na cidade de São Paulo.

Nós, os profissionais de saúde, temos grande responsabilidade na prevenção, diagnóstico e tratamento da violência contra pessoas idosas. Para tal, necessitamos organizar nossos serviços para garantir a atenção a esse grupo etário, oferecendo condutas adequadas através de profissionais preparados e sensibilizados que garantam acesso e acessibilidade, tratem com respeito e dignidade, garantindo assim, o direito à saúde e condições importantes para que também não sejam os perpetradores de violência contra essas pessoas.

É fundamental que a sociedade vença a postura de negligência em relação as questões de violência, e enfrentem de frente tais questões, denunciando todo tipo de violência, ampliando assim, o papel cidadão de toda uma sociedade.

Somente assim será possível erradicar as causas das diversas violências sofridas por esta fatia da população.

Um rico instrumento para garantia dos direitos da população idosa é o Disque Denúncia, já que a grande maioria não denuncia, por medo, vergonha e principalmente por ter uma relação próxima com os agressores, e que geralmente se inicia no próprio seio familiar.

O Estatuto do Idoso prevê todas as formas de aumentar o respeito, todas as políticas públicas voltadas para sua proteção, cuidado e qualidade de vida.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Brasil é o primeiro em violência contra a mulher

BRASIL CONCENTROU 40% DOS FEMINICÍDIOS DA AMÉRICA LATINA EM 2017



Agência Brasil - A cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região, no ano passado, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil. 
O levantamento também ranqueia os países a partir de um cálculo de proporção. Nessa perspectiva, quem lidera a lista é El Salvador, que apresenta uma taxa de 10,2 ocorrências a cada 100 mil mulheres, destacada pela Cepal como "sem paralelo" na comparação com o índice dos demais países da região. 
Em seguida aparecem Honduras (5,8), Guatemala (2,6) e República Dominicana (2,2) e, nas últimas posições, exibindo as melhores taxas, Panamá (0,9), Venezuela (0,8) - também com uma base de 2016, e Peru (0,7). Colômbia (0,6) e Chile (0,5) também apresentam índices baixos, mas têm uma peculiaridade, que é o fato de contabilizarem somente os casos de feminicídio perpetrado por parceiros ou ex-parceiros das vítimas, chamado de feminicídio íntimo.
Leia a matéria na íntegra AQUI

sábado, 21 de outubro de 2017

Ranking de proficiência em inglês mostra Brasil atrás de Argélia e Camarões

O mercado de trabalho exige um nível elevado de inglês com frequência cada vez maior. Há quem diga que a língua não é mais um diferencial no currículo, mas um item obrigatório. No entanto, boa parte dos brasileiros ainda sofre para aprender o beabá americano (ou britânico) e, com isso, perde oportunidades profissionais.
Os dados do TOEIC, teste de proficiência que mede a leitura e a compreensão do inglês e é usado por multinacionais para avaliar possíveis contratados, mostra que o Brasil vai mal. O país está em 26º lugar entre 49 países, atrás de vizinhos como Colômbia, Argentina e Chile e até mesmo de nações africanas como Marrocos, Argélia e Camarões. 
Dentre os participantes do TOEIC, os brasileiros são os que têm menos tempo de estudo: 42% deles estudaram inglês por menos de quatro anos antes de fazer o teste.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Educação aprova proposta para assegurar saúde vocal de professor

A Comissão de Educação aprovou proposta que busca assegurar a saúde vocal dos professores brasileiros. Para tanto, o texto prevê a oferta de infraestrutura física com acústica adequada nas salas de aula e programas de treinamento de voz para docentes, juntamente com formação continuada para melhorar as técnicas de comunicação dirigida aos alunos.
A proposta acrescenta um inciso à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/96), na parte que trata das incumbências dos estabelecimentos de ensino. O texto aprovado é, na verdade, um substitutivo apresentado pelo deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG) ao Projeto de Lei 3947/15, do ex-deputado Marcelo Belinati.
Originalmente, o projeto exige a instalação, nas salas de aula com mais de 25 alunos, de dispositivo de sonorização que permita a perfeita difusão da voz do professor no ambiente. Saraiva Felipe apontou uma série de inconvenientes na proposição, como custos financeiros e aumento de ruídos uma vez que os alunos elevariam o tom de voz para competir com as caixas de som.
Em vez disso, o relator preferiu manter o foco da proposta no processo pedagógico, no ensino e na aprendizagem. “É uma questão de natureza pedagógica, cujas soluções devem se dar no campo pedagógico, e não por meio da mera oferta de equipamentos técnicos de apoio ao docente”, defendeu.
Entre as técnicas para o professor conseguir o silêncio e a atenção do aluno, Saraiva Felipe citou o contato visual com os alunos e o recurso das palmas ou do próprio silêncio do professor em uma situação de conversas paralelas.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Crédito da matéria: Agência Câmara Notícias

sábado, 23 de julho de 2016

Qual será o tamanho da vaia, TEMER?

Quando lemos em importantes portais noticiosos manchetes como "Guerra política no Brasil esvazia a Rio 2016", sentimo-nos decepcionados com a medida baixa da política que se instalou no país. 

"Mergulhado em guerra política desde o início da trama do impeachment, o Brasil poderá ser o primeiro País a jogar fora a oportunidade de sediar uma olimpíada. O constrangimento é tão grande que nenhum dos ex-presidentes irá à cerimônia de abertura, embora todos tenham sido convidados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Lula, que ganhou o direito de sediar os jogos não vai, assim como FHC, um dos principais articuladores do golpe; José Sarney e Fernando Collor também recusaram o convite; a presidente eleita Dilma Rousseff também não irá porque seu cargo foi usurpado pelo interino Michel Temer, que receberá as vaias sozinho. 
Embora os jogos tenham sido criados para celebrar a paz entre as nações, eles estarão sendo realizados num país em guerra provocada por traições e oportunismos de natureza política".

É de ficarmos estarrecidos com corpo da matéria publicada pelo Portal Brasil 24/7. 

Tanto sacrifício, tantos recursos, tanta oportunidade de fazer refletir o Brasil como uma potência política, econômica e de grande eventos tudo cai por terra por conta única e exclusivamente dos interesses mesquinhos das políticas partidárias..

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Cristóvão Buarque fala sobre educação municipal

:
Senador Cristóvão Buarque
Temos tido a preocupação diária em repercutir o que se escreve sobre educação e que pode refletir diretamente em nossas vidas no Território dos Carnaubais. É preciso que estejamos atentos ao tratamento que se dá à educação e quais as linhas que se pretende mudar para tirar o Brasil da vergonhosa posição que ocupa em entre os 60 países mais importantes do mundo. Sempre estamos na lanterninha quando esse quesito é abordado.

Não podemos ter vários tipos de educação. Não se pode permitir que haja uma educação de qualidade em um município e logo após 50 km se tenha apenas um arremedo. É preciso não mais repensar, pois já estamos fartos de tantos embustes. É necessário tomada de posição capaz de modificar esse quadro caótico, que alija as pessoas de renda mais baixa a viverem na total exclusão.

Vale a pena ler o artigo publicado no Portal 247, importante veículo de comunicação, que de forma independente traz matérias como a do Senador Cristóvão Buarque.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Educação será a prioridade das prioridades, diz Cid Gomes

Ministro da Educação, Cid Gomes empossada durante cerimônia de posse de DilmaO discurso de posse de Dilma Roussef certamente encheu de esperanças os trabalhadores em educação de todo o Brasil. Até aqui nenhum presidente colocou a educação como prioridade das prioridades.

Temos nas últimas décadas dado passos significativos nessa área tão estratégica, o que ainda é pouco quando olhamos os baixíssimos índices de todo o território brasileiro se comparados aos números internacionais.

O ex-governador do Ceará Cid Gomes (Pros) tomou posse, na manhã desta sexta-feira, 02, no Ministério da Educação. Cid é o primeiro ministro da Educação dos governos Lula e Dilma a não ser filiado ao Partido dos Trabalhadores.

"'Brasil, pátria educadora', esse é o lema deste segundo governo da presidente Dilma. Como disse a nossa presidente, a educação será a prioridade das prioridades", disse Cid. "O novo desafio é o da inclusão pelo saber, o conhecimento, a educação é o caminho certeiro para o desenvolvimento humano."

Ao tomar posse no Congresso Nacional, Dilma afirmou na quinta-feira, 1º, que o slogan do governo foi "País rico é país sem miséria" no primeiro mandato; agora, será "Brasil, pátria educadora". "Ao bradarmos Brasil, pátria educadora, estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades", disse Dilma.
O novo ministro da Educação prometeu desenvolver ainda mais o pacto nacional pela alfabetização na idade certa, promover a reforma do ensino médio - considerado um dos maiores gargalos na educação brasileira - e se empenhar para cumprir as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE).
"É um dos maiores desafios que já assumi na vida pública. Vamos valorizar e reconhecer trabalho de professores. Meu gabinete estará sempre aberto a receber conselhos e críticas", afirmou Cid, que prometeu viajar para todas as regiões do País, visitar universidades federais e manter um canal aberto de comunicação com reitores.
A partir de 2015, a área de educação deverá ocupar um espaço ainda maior na agenda da presidente Dilma Rousseff, que quer um ministério forte, influente e de mais visibilidade para executar a expansão do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), a construção de creches, a implantação do ensino integral em mais escolas e a realização da reforma do ensino médio.
Um nome de peso, de um ministro mais político, é visto dentro do governo como uma forma de projetar ainda mais o MEC.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Por que o pré-sal não pode ficar em segundo plano

Paulo  Teixeira
PAULO TEIXEIRA
O pré-sal é um dos maiores patrimônios e uma das maiores conquistas do Brasil. Nada mais coerente do que continuar a explorá-lo
Não é à toa que Marina Silva já esteja sendo chamada de candidata ioiô. Depois de defender a criminalização da homofobia e voltar atrás, condenar a produção de transgênicos e voltar atrás, discursar contra o agronegócio e voltar atrás, a candidata também recuou no que diz respeito à exploração de petróleo na camada pré-sal. É importante que todos saibam os riscos de colocar o pré-sal em segundo plano. Como deputado federal, pude me debruçar largamente sobre o tema ainda em 2009, quando fui relator do caderno "Os desafios do pré-sal", publicado pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara com coordenação do consultor legislativo Paulo César Ribeiro Lima. Em seguida, apresentei ao Governo Federal a proposta de substituir o sistema de concessão pelo sistema de partilha, o que garantiu ao Estado a manutenção da propriedade do petróleo explorado e maior controle sobre o ritmo de produção.
Essa experiência me permite afirmar que, se o pré-sal não for priorizado, não haverá Plano Nacional de Educação, por exemplo. Essa importante conquista minguará por inanição sem o devido aporte de receitas proveniente dos royalties do petróleo. O baque não se resume a isso. Com o pré-sal ignorado ou colocado em segundo plano, o Brasil será duramente afetado em pelo menos sete eixos estratégicos. Vamos a eles:
1. Educação: Legislação específica definiu que 75% dos royalties do pré-sal destinados à União devem ser usados exclusivamente na Educação. Isso significa quase R$ 200 bilhões nos próximos 10 anos, sem os quais será inviabilizada boa parte dos avanços previstos no Plano Nacional de Educação.
2. Saúde: Os 25% dos royalties do pré-sal destinados por lei à Saúde permitem recompor as perdas orçamentárias provocadas pelo fim da CPMF.
3. Indústria Naval: Os contratos já firmados de exploração do pré-sal provocaram a ressurreição da indústria naval brasileira nos últimos anos. Há mais de 10 estaleiros funcionando a todo vapor na produção de embarcações utilizadas no transporte de pessoal e carga entre as plataformas. Ficarão sem demanda.
4. Tecnologia. Com a mudança do regime de concessão para regime de partilha, proposto por mim na Câmara, ficou estabelecido um mínimo de 60% de componentes nacionais na atividade de exploração do pré-sal, o que ajuda a alavancar a transferência de tecnologia para o Brasil, além de trazer mais empresas e mais empregos.
5. Municípios. Após o longo processo de negociações que culminou com a redistribuição dos royalties do petróleo entre os diferentes Estados e Municípios, e não mais somente para as localidades onde é feita a extração, deixar o pré-sal em segundo plano significa tirar recursos principalmente das prefeituras. Pode ser fatal para muitos municípios.
6. Fronteiras. Desmobilizar a estrutura policial e demais forças de vigilância permanentemente instaladas nas porções da costa brasileira onde há plataformas de petróleo significa fragilizar o controle sobre nossas fronteiras molhadas.
7. Meio ambiente. Por mais que o Brasil invista em fontes alternativas de energia, a principal matriz mundial continuará sendo o petróleo, que terá de ser produzido em algum lugar. O pré-sal implica menos impacto ambiental do que a exploração do petróleo pesado na Venezuela, das areias oleosas no Canadá ou do gás de folhelho (ou xisto) nos Estados Unidos.
Em resumo, o pré-sal é um dos maiores patrimônios e uma das maiores conquistas do Brasil. Graças ao pré-sal, a produção de petróleo cresceu 14,8% em 12 meses e atingiu o recorde de 2,267 milhões de barris por dia em julho. A expectativa é de que a produção chegue a 5 milhões de barris diários em 2020, e que sua exploração traga mais de R$ 1 trilhão para o país nas próximas três décadas.
Seu impacto será enorme, não apenas na indústria de combustíveis, mas também na produção de plástico, tintas, pneus, medicamentos e muitos outros produtos derivados do petróleo. Nada mais coerente do que continuar a explorá-lo, sempre em paralelo com o aproveitamento cada vez maior das fontes alternativas de energia, como a solar e a eólica, hoje em plena expansão.

sexta-feira, 18 de julho de 2014


Pesquisa Datafolha divulgada pela TV Globo, nesta quinta-feira (17), mostra que a disputa pela Presidência da República não apresentou grandes mudanças em relação aos últimos números apresentados pelos institutos de pesquisa. Esta é a primeira sondagem a ser realizada após o final da Copa do Mundo no país.
Veja os números:

Dilma Rousseff (PT) - 36%
Aécio Neves (PSDB) - 20%
Eduardo Campos (PSB) - 8%
Pastor Everaldo (PSC) - 3%
Brancos e nulos - 13%
Indecisos - 14%

Na disputa pelo segundo turno, o cenário apresenta os números abaixo:
Dilma 44% X 40% Aécio
Dilma 45% X 38% Campos

Quanto à avaliação do governo, os números foram os seguintes:
Bom/Ótimo - 32% (queda de 3 pontos)
Regular - 32% (queda de 3 pontos
Ruim/Péssimo - 29% (subida de 3 pontos)

Em relação à pesquisa anterior, a taxa de rejeição a Dilma subiu de 32% para 35%. O segundo mais rejeitado é o candidato Pastor Everaldo (PSC), que tem 3% das intenções de voto, mas 18% de rejeição. Os que rejeitam Aécio oscilaram de 16% para 17%. Campos mantém os 12% da pesquisa anterior.

O Datafolha ouviu 5.377 eleitores em 223 municípios na terça (15) e nesta quarta-feira (16). O levantamento foi encomendado pela Folha em parceria com a TV Globo.

A última pesquisa Datafolha foi divulgada em 2 de julho. Nela, a presidente Dilma Rousseff (PT) cresceu de 34% para 38% em um mês. No mesmo intervalo, o candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 19% para 20%. Já o candidato do PSB, Eduardo Campos variou de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com o candidato Pastor Everaldo Pereira (PSC), estacionado em 4%.

Crédito da matéria: Brasil 247

sábado, 12 de julho de 2014

A melhor Copa de todos os tempos

copa
Confira!!!!!
 Enquete BBC de Londres: Brasil, a melhor Coipa dos últimos tempos
Jornal GGN – Não bastassem os elogios da imprensa internacional por meio de artigos, editorais e afins, além dos comentários em massa nas redes sociais, agora uma enquete feita pela BBC de Londres apontou o que já se dizia: a Copa no Brasil foi a melhor da história, segundo as pessoas que se manifestaram. O resultado favorável ao país chegou a 39%, bem acima do segundo colocado: a Copa da Itália, em 1990, com 10,5%.
A lista segue com a Copa da Inglaterra, em 1966, com 8,8%; A Copa da França, 1998, com 8,4% e da Alemanha, em 2006, com 8,1% das pessoas ouvidas. A lista ainda tem, na ordem, México, em 1970 (4,7%); Coreia do Sul e Japão, em 2002, com 3,9%; México, em 1986, com 3,6%; Espanha, em 1982, com 3,3%; EUA, em 1994, com 3,0% e África do Sul, em 2010, com 2,5%.
Fecham a lista dos países que já sediaram copas o Uruguai, em 1930, com 1,1%; Alemanha, em 1974, com 0,8%; Argentina, em 1978, com 0,7%; Suíça, em 1954, com 6%; Suécia, em 1958, com 4%; França, em 1938, com 3%; Chile, em 1962, com 0,1%; Itália, em 1934, com 0,1% e novamente Brasil, em 1950, com 0,1%.
- See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/07/11/a-melhor-copa-de-todos-os-tempos/#sthash.gm8Ma0cf.dpuf


Jornal GGN – Não bastassem os elogios da imprensa internacional por meio de artigos, editorais e afins, além dos comentários em massa nas redes sociais, agora uma enquete feita pela BBC de Londres apontou o que já se dizia: a Copa no Brasil foi a melhor da história, segundo as pessoas que se manifestaram. O resultado favorável ao país chegou a 39%, bem acima do segundo colocado: a Copa da Itália, em 1990, com 10,5%.

A lista segue com a Copa da Inglaterra, em 1966, com 8,8%; A Copa da França, 1998, com 8,4% e da Alemanha, em 2006, com 8,1% das pessoas ouvidas. A lista ainda tem, na ordem, México, em 1970 (4,7%); Coreia do Sul e Japão, em 2002, com 3,9%; México, em 1986, com 3,6%; Espanha, em 1982, com 3,3%; EUA, em 1994, com 3,0% e África do Sul, em 2010, com 2,5%.

Fecham a lista dos países que já sediaram copas o Uruguai, em 1930, com 1,1%; Alemanha, em 1974, com 0,8%; Argentina, em 1978, com 0,7%; Suíça, em 1954, com 6%; Suécia, em 1958, com 4%; França, em 1938, com 3%; Chile, em 1962, com 0,1%; Itália, em 1934, com 0,1% e novamente Brasil, em 1950, com 0,1%.

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Fala de Dilma sobre a Copa tem grande repercussão na imprensa nacional

247 – A presidente Dilma Rousseff classificou como "absurda" a crítica de que o dinheiro investido em obras para a Copa do Mundo compromete a Educação no País e comparou o orçamento gasto na área em 2003, quando o PT assumiu o governo federal, e hoje. A declaração foi feita neste sábado 31 em evento da juventude do PT em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

"Diziam que a gente tinha gasto o dinheiro da educação em estádios. Sabe quanto é o orçamento da Educação no Brasil? O orçamento era R$ 18 bilhões (quando Lula assumiu o governo em 2003). Este ano, o Paim (ministro da Educação) vai executar um orçamento de R$ 112 bilhões. É importante dizer isso para vocês verem que absurdo. É um absurdo falar que o dinheiro dos estádios compromete e educação no Brasil", discursou Dilma.

Ela lembrou que "em todos os 12 estádios, não foi dinheiro do orçamento, foi de financiamento", e que as obras das arenas para o Mundial "não ficaram em R$ 8 bilhões".

A presidente voltou a dizer que o PT não usou um "modelo Robin Hood" e que todos foram beneficiados no País com o combate à desigualdade, ricos e pobres, mas que o pobres foram mais.

"Não se pode dizer que tiramos de uns para dar a outros. Nosso modelo não foi o modelo Robin Hood, nosso modelo é assim: todos cresceram, todos ficaram mais ricos, mas quem aumentou a renda foram os mais pobres. Quanto mais pobre maior o crescimento — disse ela, afirmando ainda que 42 milhões de brasileiros ascenderam à classe média e 36 milhões saíram da extrema pobreza", disse.

Ela também afirmou que o problema da desigualdade é tão grave quanto a ditadura no Brasil. "Tinha algo que era tão grave quanto a ditadura, que era o nosso país ser extremamente desigual, desigual por séculos a fio, porque fomos o último pais a acabar com a escravidão", afirmou aos jovens.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Pesquisa revela que estudante brasileiro é ruim de reciocínio



Brasil ficou em 38° lugar entre 44 países

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta terça-feira (1°) o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que pela primeira vez avaliou a capacidade de estudantes de 15 anos do mundo inteiro para resolver problemas de matemática aplicados à vida real. O Brasil ficou em 38° lugar, em um total de 44 países.

O resultado mostrou ainda que só 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Entre os estrangeiros este número chegou a 11%.

No caso do Brasil, os meninos tiveram desempenho melhor que as meninas no teste. Os rapazes somaram 436 pontos contra 412 das moças.

Os últimos da lista foram Uruguai, Bulgária e Colômbia. Os países líderes são todos asiáticos: Cingapura, Coreia do Sul e Japão.

Para chegar a este resultado, a avaliação incluiu perguntas em que o aluno tinha de, hipoteticamente, manusear um aparelho de MP3 player, e ainda, comprar bilhetes em uma estação de trem em um máquina.

Em uma das perguntas, por exemplo, o estudante tinha de selecionar no MP3 o estilo rock, no volume 4, usando poucos cliques e sem nenhum botão 'reset'.

As habilidades não cognitivas foram testadas pela primeira pelo Pisa que é um exame reconhecido mundialmente por avaliar o desempenho dos estudantes em matemática, ciências e leitura. O Pisa é aplicado a cada três anos em alunos de 15 anos, faixa etária em que concluem o ciclo básico de ensino.

O último resultado foi divulgado em dezembro. Nas três disciplinas o Brasil teve desempenho abaixo entre os países da OCDE. Em matemática ficou em 58º lugar (foram 65 países analisados), foi o 55º em leitura e 59º em ciências.

Crédito da matéria:
cidadeverde.com