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quinta-feira, 3 de março de 2016

Denúncia: "Educação infantil é hoje um amplificador de desigualdade, diz professor da USP"

Sempre quando falamos em Educação, fazemos no propósito de oferecer várias temas para reflexão do educador que acompanha o nosso blog.

Dia a dia, enfrentamos uma série de situações que nos impelem a ter um conhecimento profundo sobre temas que trazem à tona nossa fragilidade. Dizer que a educação vai de mal a pior, não é novidade; estimular o debate no jogo do "empurra-empurra", também não. 

Certamente que rumos precisam ser tomados para o enfrentamento dos problemas relacionados a um segmento que faz toda a diferença na vida das pessoas durante sua existência. Grande ou pequeno, o Brasil será sempre do tamanho do envolvimento de todos os atores envolvidos no processo educacional. 

Agora, estarrece analisar dados que demonstram algo impressionante: "crianças em situação de maior vulnerabilidade que frequentaram creches têm desempenho pior em avaliações feitas anos depois do que aquelas na mesma situação que não frequentaram a escola até os 3 anos de idade".

quinta-feira, 3 de julho de 2014

MEC inicia construção de currículo nacional




Agência Estado
Publicação: 03/07/2014 15:40 Atualização:

O Ministério da Educação (MEC) deu nesta quinta-feira (3) o pontapé inicial para a construção da chamada Base Nacional Comum da Educação Básica, que prevê o que os estudantes brasileiros devem aprender a cada etapa escolar. Previsto na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), esse dispositivo nunca foi elaborado. É tido por especialistas como fundamental para avanço educacional e na garantia da qualidade do ensino.

A Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC recebeu nesta quinta um documento que será o "desencadeador" do debate nacional sobre o tema. O texto foi coordenado pela ex-diretora de currículos e educação integral da pasta, Jacqueline Moll. "Estamos propondo uma discussão em regime de colaboração onde estejam presentes o MEC na condução, secretarias e uma participação mais ampla possível", disse ao Estado a titular da SEB, secretária Maria Beatriz Luce. "O MEC está aberto a construir conjuntamente se a Base Nacional será menos ou mais detalhada."

Depois do longo processo de discussão do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff (PT), esse deve ser o debate que vai mobilizar o setor talvez nos próximos anos. A criação de uma base nacional sempre esteve acompanhada de resistência de setores de pesquisadores, que temem um engessamento da autonomia do professor. O respeito a diferenças regionais também é temido.

Além de definir com mais clareza o que se espera que os alunos aprendam nas determinadas fases escolares, a Base Nacional ainda guiará o processo de avaliação e da própria formação de professores. Hoje, as diretrizes da Prova Brasil (avaliação federal da educação básica) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) servem de indutores dos currículos municipais e estaduais mas são considerados genéricos.

A articulação em torno do tema conta com a participação da União de Dirigentes Municipais e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e também do Conselho Nacional de Educação (CNE). "O compromisso com o CNE é que o MEC coloque o documento para a apreciação online, e todo o País envie sugestões. Isso deve acontecer até o final de agosto", disse Rosa Neide Soares, representante do Consed.

Um grupo de mais de 50 especialistas e entidades também conversam há mais de um ano sobre o assunto, reunindo evidências internacionais e agrupando interessados. "A gente tem se dedicado muito a levantar evidências, mobilizar e colocar o tema em voga", disse Alice Ribeiro, secretária executiva do projeto de construção de uma Base Nacional Comum da Educação. "Cada escola vai aperfeiçoar de acordo com sua realidade", afirmou a ex-secretária de Educação Básica do MEC Maria do Pilar Lacerda.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Educação do Piauí cresce mais que a média do país em avaliação internacional

Estado é o 2º que mais cresceu no Nordeste e evolui em quase 30 pontos comparado a avaliação anterior.

Imagem: Francisco LealClique para ampliarAlunos da escola Augustinho Brandão(Imagem:Francisco Leal)Alunos da escola Augustinho Brandão
Formação de professores, investimento em infraestrutura e uma boa gestão. Esses foram os fatores decisivos que contribuíram para o avanço e melhoria da educação piauiense na última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). Desde 2000, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aplica a cada três anos, o Programa que aborda os resultados dos conhecimentos e o desempenho dos alunos de 15 anos em três disciplinas: leitura, matemática e ciências.

Diante do resultado geral do PISA 2012 divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), nesta última terça- feira (3), o Piauí cresceu mais que a média nacional, aumentando em quase 30 pontos a sua nota em relação a avaliação anterior. Os índices colocaram o Estado em 11º lugar, no contexto de 27 estados brasileiros participantes da avaliação institucional, sendo o segundo com o maior crescimento do Nordeste.

“Esse é um programa Internacional que avalia a Educação no mundo inteiro. Conseguir números tão animadores, só reforça o nosso compromisso com a Educação do Piauí. Estamos satisfeitos, mas tenho plena consciência de que ainda temos muito o que avançar e evoluir. A intenção é melhorar cada vez mais, aprimorar os nossos programas educacionais, investir na estrutura das escolas para que possam receber melhor os alunos e subir cada vez mais nesses índices, que são excelentes balizadores do nosso crescimento”, destacou o governador do Estado, Wilson Martins.

No ano de 2012, mais de 510 mil jovens (com idade entre 15 anos e três meses e 16 anos e dois meses) de 65 países e territórios econômicos participaram da edição. Visando avaliar o impacto dos resultados dessa avaliação no desempenho educacional, além dos testes referentes às áreas do conhecimento, os alunos respondem um questionário sobre o seu ambiente familiar, sociocultural e escolar. Este ano, o enfoque da pesquisa foi dado à matemática.

O secretário de Estado da Educação e Cultura, Átila Lira, falou do desempenho na avaliação. “Temos muito para comemorar. O nosso trabalho é um grande desafio, mas continuaremos o nosso investimento na educação piauiense, buscando números cada vez melhores”, declarou.

Aumento da média no Piauí

No Piauí, 20 municípios e 37 escolas participaram do PISA 2012, abrangendo uma média de 344 alunos. “Os resultados divulgados apontam que precisamos investir pedagogicamente mais ainda na área de Matemática, onde obtivemos menores resultados. Em Leitura e Ciências, onde tivemos o mesmo número de pontos (403 pontos, nas duas áreas), necessitamos empreender mais esforços, uma vez que nossa meta é alcançar sempre mais”, explicou Jeiel Lucena, coordenadora estadual do PISA.

Na última avaliação realizada no ano de 2009, o Piauí apareceu com 374 pontos. Em 2012, o Estado obteve 403 pontos, o que mostra o crescimento visível, inclusive comparado à média brasileira que cresceu apenas 1 ponto em três anos, passando de 401 para 402.

Os resultados apresentados indicam que o Brasil ainda tem muitos desafios no que se refere à qualidade da educação. Historicamente, é um país que tem enfrentado grandes problemas no que se refere à qualidade do ensino, embora tenha avançado no que se refere à universalização do acesso à escola.

O Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), tem priorizado ações no que se refere à melhoria da educação, por entender que isto, além de ser um direito constitucional é um dos pilares de desenvolvimento da sociedade.
“Reconhecemos que muito ainda temos para fazer, mas não podemos deixar de destacar que a parceria entre escola, demais instituições e a própria sociedade. É um fator preponderante para que tenhamos o destaque positivo nos resultados das avaliações institucionais”, finalizou o secretário Átila Lira.