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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

SEMAS Campo Maior faz palestra sobre saúde mental


A Secretaria Municipal de Assistência Social e Geração de Renda de Campo Maior, através do Centro de Referência em Assistência Social - CRAS Altivo Araújo, realizou na manhã de hoje, no auditório da Câmara de Vereadores, ciclo de palestra com os profissionais da Assistência Social sobre a necessidade da prevenção de doenças mentais em alusão ao Janeiro Branco.

A campanha Janeiro Branco visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. Nascido em 2014, em Uberlândia, no Triangulo Mineiro, o Janeiro Branco, que enfatiza a importância da saúde mental, propaga, em 2024, o lema “Saúde mental enquanto há tempo! O que fazer agora?”.

No ciclo de palestras foram colocadas algumas ações que melhoram a saúde mental, tais como: cuidar da saúde física, ter boas relações, valorizar os momentos de lazer, diminuir o tempo online nas redes sociais, estabelecer objetivos, priorizar o sono, ter ajuda profissional.



terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Editorial Vítimas do machismo


Brilhante e lúcido Editoral do Diário de Pernambuco que aqui reproduzimos

O Brasil ocupa a quinta posição mundial em mortes violentas de mulheres. A taxa chega a 4,8 homicídios em cada 100 mil. Nos primeiros oito meses de 2019, só em São Paulo, o número de feminicídios aumentou 44%. Em Brasília, ocorreram 34 assassinatos por questão de gênero no ano passado, e começou 2020 amargando o luto pelo assassinato de quatro mulheres, motivado pelo machismo.



A legislação penal se tornou mais rigorosa para esses crimes, elevando a pena mínima de seis anos para 12 anos, e a máxima, de 20 para 30 anos. Mas isso não inibiu a fúria masculina. Os homens seguem desafiando a lei. Agridem e matam. Contam com o benefício da progressão de pena por bom comportamento para ter a redução do tempo de privação de liberdade. Ninguém poderá garantir que não repetirão o ato letal fora do presídio.

O machismo é a força propulsora da covardia dos assassinos. Em pleno século 21, os homens ainda se sentem proprietários, ou da companheira, ou da namorada, ou da ex-esposa. É a coisificação da mulher. Para eles, é inadmissível ser deixados por elas, e a punição para esse tipo de insurgência é a morte. Um raciocínio torpe e fútil.

As autoridades reconhecem que há muita dificuldade em prevenir esse tipo de crime, que ocorre, na maioria das vezes, entre quatro paredes. Mas os pedidos de socorro das vítimas da violência doméstica ou as denúncias de ameaças do ex-companheiro não são considerados como deveriam, seja pela polícia, seja pelo judiciário. No ano passado, uma mulher foi morta, no meio da rua, diante do filho, após sair de uma delegacia, no Distrito Federal, onde foi pedir proteção policial devido às ameaças do ex-marido.

Há grande desleixo das autoridades quanto às demandas das mulheres em situação de risco. Perdeu sentido o velho adágio popular “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”. Os movimentos feministas e a maturidade natural das sociedades inverteram a máxima. Agora, em conflito de casal, não só se mete a colher, como se denunciam as agressões morais, psicológicas e físicas, antes que ocorra o assassinato. A legislação prevê e resguarda o anonimato de quem alerta a polícia para uma briga violenta de casal.

O aumento dos casos de feminicídio está associado à falta de educação para equidade de gênero, tema que deveria ser tratado desde a infância, em casa, e se estender ao ambiente escolar. A questão tem que merecer do poder público uma atenção especial. Os jovens precisam ser educados dentro dos parâmetros da cultura de paz, com destaque para a igualdade de direitos de homens e mulheres, mas, sobretudo, no que tange ao respeito a qualquer pessoa.

Os agressores também necessitam ser reeducados e submetidos a tratamento voltado à saúde mental. São providências urgentes, que deveriam constar da pauta das políticas públicas voltadas ao universo feminino. Deveriam, ainda, ser temas de campanhas educacionais. Não se trata de sublimação das bandeiras de luta dos movimentos feministas, mas de questão urgente, pois é a vida de mulheres e o futuro de crianças e jovens que ficam órfãos de mãe devido ao desatino de um machista.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Janeiro branco: um panorama sobre a saúde mental na adolescência

Com o aumento do número de adolescentes com problemas relacionados à saúde mental, a busca por ajuda profissional se torna essencial para reverter o cenário

Expectativas em excesso, insegurança em relação ao futuro, medo de julgamentos e instabilidade emocional. Todos esses sintomas afetam, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 1 em cada 5 adolescentes no Brasil, ocasionando assim a falta de saúde mental. 
A adolescência e os primeiros anos da vida adulta são épocas em que ocorrem muitas mudanças, pois são feitas as principais escolhas que moldam o futuro de alguém. É nessa hora que vêm à tona aquela pergunta que nos assombra desde a infância: o que você quer ser quando crescer?
Como consequência, uma carga emocional gigantesca decai sob os ombros de quem ainda está se preparando para encarar de fato os obstáculos da vida. Todo este excesso, seja de informação, sentimento ou pressão familiar, afeta diretamente o psicológico destes jovens, que se sentem cada vez mais vulneráveis e perdidos. 
Foto: Autoral
Além desses fatores, as mudanças sociais, que variam nas diferentes culturas, geram um impacto relevante nas transformações comportamentais durante esse período. Afinal, a adolescência é o momento de descoberta, onde você está de fato aberto a mil possibilidades. Como resultado, muitos jovens acabam caindo em verdadeiras crises existenciais e de identidade. 
O advento da indústria 4.0, onde a informação circula com uma fluidez nunca vista e a tecnologia é quase intrínseca ao humano, também afeta alguns aspectos relacionados à saúde mental, pois permite que informações diversas cheguem aos jovens como um soco no estômago. Tudo é muito rápido, denso e intenso. 
Entre as principais causas que afetam a saúde mental de adolescentes, estão a depressão, transtorno alimentar e o uso de álcool e drogas ilícitas. Além de ocasionarem uma série de complicações físicas e psicológicas, tais causas se tornaram ponto de partida para a pior das situações quando se trata de saúde mental: o suicídio. 
Diante disso, o cenário de saúde mental envolvendo adolescentes se mostra no mínimo preocupante.

Não deixe de lado a comunicação

Uma importante aliada de quem está enfrentando algum tipo de problema em relação à saúde mental é a comunicação. Guardar na “mochila” todos os problemas nem sempre é a melhor das escolhas, afinal, ninguém está preparado para lidar com tudo sozinho. 
Neste momento, a presença familiar, de amigos ou quem quer que seja é de extrema importância. Para garantir que nada fuja dos trilhos e que você possa sair de situações que comprometam sua saúde, não deixe de pedir ajuda. Procure alguém de confiança e que possa auxiliar nessa busca por ajuda profissional, pois ela é indispensável.

Crédito da matéria: Mercadizar.com

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

DEPRESSÃO EM CRIANÇAS: OMS aponta o aumento no número de casos

Depressão infantil. Neuropediatra cita os sintomas: alterações do apetite, tédio, baixa autoestima, medo excessivo e persistente e dificuldade de socialização
Crédito da foto: iStock
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o índice mundial de crianças de seis a 12 anos de idade diagnosticadas com depressão saltou de 4,5% para 8% na última década. "Identificar os sinais precocemente (que, muitas vezes, podem ser sutis), nos permite ter oportunidades de intervir, adequadamente, e com isso evitar prejuízos no desenvolvimento e qualidade de vida destas crianças e adolescentes. Depressão é doença e precisa ser tratada", alertou a neuropediatra Deborah Kerches. Crianças e adolescentes podem ter dificuldade em expressar seus sentimentos com clareza, de nomear suas próprias emoções.
Então, é preciso ficar atento aos sinais, que podem não ser tão evidentes assim. "A criança com depressão pode se isolar, perder o interesse e o prazer em brincar, em ir para escola, em explorar o ambiente ou situações novas. Pode apresentar distúrbios de alimentação (comer compulsivamente ou ficar inapetente), começar a se queixar de sintomas físicos como dor abdominal, cefaleia, dor no peito, cansaço, entre outros sintomas", detalhou a médica.
Ainda segundo Deborah, o sono também pode apresentar prejuízos, como insônia, despertares durante o sono, pesadelos, medo de ficar sozinho no quarto.
"O humor costuma ficar bastante instável e explosões de raiva e agressividade passam a ser frequentes. Crianças que antes eram sociáveis e calmas passam a brigar na escola ou durante atividades extracurriculares, aquelas que eram mais inquietas, podem ficar mais introspectivas, caladas. Choro excessivo, desmedido ou sem motivo aparente é comumente observado, assim como medos".
Na escola, a criança tende a apresentar dificuldades para aprender, ficar mais dispersa, inquieta; o que pode confundir o quadro de depressão infantil com o de TDAH. Os sintomas da depressão infantil podem incluir, ainda: alterações do apetite, tédio, baixa autoestima, medo excessivo e persistente e dificuldade de socialização.
Confira a íntegra da matéria da Gazeta de Piracicaba. Confira sobre suicídio e adolescência.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Alerta na saúde: cresce o consumo de antidepressivos no Brasil

Resultado de imagem para foto de pessoas com depressão
Foto:www.vidaeacao.com

O Brasil é um dos países engajados na campanha Janeiro Branco, dedicada a colocar os temas da saúde mental em evidência no mundo, em nome da prevenção ao adoecimento emocional. A principal estratégia é sensibilizar a mídia, o governo e o setor privado sobre a importância do investimento em políticas públicas no setor. Segundo especialistas ouvidas pelo Correio, a mobilização ganha ainda mais importância diante do aumento do consumo de medicamentos indicados para tratamento psiquiátrico e psicológico por pessoas acometidas por transtorno de ansiedade e depressão.


Na semana passada, um estudo da Funcional Health Tech — empresa líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde — revelou que, de 2014 a 2018, o consumo de antidepressivos cresceu 23% no Brasil. Realizado junto a 327 mil clientes da companhia, de todas as regiões do país, o levantamento concluiu que o maior consumo desse tipo de medicamento está entre mulheres na faixa de 40 anos.



De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em escala global, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% nos últimos 10 anos. São 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. Na América Latina, o Brasil é o país mais ansioso e estressado. Cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, e 9,3%, de ansiedade.



O desemprego e as dificuldades econômicas estão entre as principais causas desses problemas de saúde. “Houve um aumento expressivo de pacientes que me procuraram com transtornos de ansiedade ou depressão. Foram cerca de 150 pacientes em 2019, a maioria com esta demanda, o triplo do verificado em 2017”, disse ao Correio a psicóloga e mestre em psicologia Karyne Mariano Lira.

Crédito da matéria: Correiobrasiliense.com.br

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Janeiro Branco: a ‘Saúde mental e contemporaneidade’


O Janeiro Branco é o mês dedicado a saúde mental, uma das maiores preocupações da  área de saúde atualmente.  A campanha dedicada à conscientização da saúde mental é em alusão ao Janeiro Branco.

A saúde mental é algo que normalmente deveríamos nos preocupar tanto quanto a nossa saúde física, porque ela faz parte da saúde integral  do indivíduo. Para falar de integralidade em saúde, devemos lembrar o quantitativo de transtornos psicossomáticos e de doenças autoimunes, cujos dados remontam a um aumento de incidência cada vez maior.

Cada vez mais todas as áreas de conhecimento devem se unir no sentido de desenvolver. A psicóloga identifica como  atitudes representativas de um bom estado de equilíbrio.
Saúde mental
Condição, em que o sujeito está   funcionando de uma forma psíquica boa e consegue resolver os conflitos do cotidiano, é capaz de resolver suas questões e se relaciona bem com as pessoas, com seu trabalho.
1 – sentimentos positivos consigo mesmo e com os outros;
2 - aceitar o ser humano com suas qualidades e com suas limitações;
3 - evitar o consumo de álcool, cigarros e medicações sem controle médico;
4 - reservar tempo em sua vida para desenvolver bons hábitos, exercícios físicos, alimentação, lazer;
5 - ter capacidade de auto conhecimento, para saber criar dentro de sua realidade de vida, um estilo que  o mantenha no melhor estado de equilíbrio possível.

sábado, 27 de abril de 2019

"Tecnologia poderia ajudar a evitar mortes em Suzano"

Por Luiz Alexandre Castanha*

escolas suicídios e depressão
Luiz Castanha - Foto divulgação
A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, estima que de 10% a 20% dos adolescentes do mundo enfrentam problemas de saúde mental. E, sabemos que as experiências na escola influenciam diretamente nessa realidade.

A tragédia da escola de Suzano, interior de São Paulo, em que dois jovens entraram armados e mataram dez pessoas, deixando 11 feridos, colocou em alerta pais, docentes e profissionais que atuam em unidades de ensino. Como estar preparado para lidar com transtornos e dificuldades que cada estudante pode desenvolver nessa etapa da vida, analisando o comportamento deles e os orientando da forma mais responsável possível?

O bem-estar psicológico pode e deve ser tratado como tema na sala de aula, e, para tanto, os professores precisam passar por treinamentos. A OPAS também já divulgou que metade dessas questões de saúde mental, entre elas, depressão e ansiedade, aparece para os jovens a partir dos 14 anos. É com esse público que os docentes precisam dialogar e estabelecer novas formas de conexões. E a tecnologia pode ser uma aliada e tanto para esse aprofundamento.

A carreira educacional ganha, e muito, com as novas possibilidades de comunicação e transmissão de conhecimento. Por isso,me parece potencialmente impactante a ideia de criar materiais de apoio, com a consultoria de psicólogos e psiquiatras em plataformas digitais para acesso de professores.

Nos Estados Unidos, a tecnologia tem sido usada para a capacitação de professores por meio de cenários com avatar. Em simulações, os docentes lidam com alunos que poderiam apresentar déficit de atenção, comportamentos suicidas e traços de psicopatia, com o objetivo de capacitá-los no reconhecimento dos possíveis riscos frente a esses perfis de aluno.

Nesse trabalho, é fundamental a assistência social para monitoramento constante. De qualquer forma, é mais uma abordagem válida para se tratar do tema, pois vidas estão em jogo.

As instituições de ensino também podem trabalhar com o conceito de microlearning, apresentando textos e vídeos informativos que dialoguem diretamente com a compreensão desses comportamentos dos alunos. É importante que se reconheça sinais, até onde for possível, de que o estudante não está bem, sofre ou provoca bullying ou apresenta quadros de distúrbio de comportamento, e treinamentos assim são muito eficazes nesse sentido.

É claro que abrir rodas de conversa e abraçar as experiências dos meninos e meninas como seres em formação também é indispensável. Mas, até mesmo para conduzir essas interações, o professor deve ter em mão um conteúdo direcionado, e que colabore, de antemão, com o reconhecimento de situações como evasão escolar, mau desempenho e até de problemas pessoais com que cada aluno está lidando.

O encaminhamento para profissionais da saúde mental é essencial. Dito isso, é preciso instrumentalizar e instruir os professores para que saibam ajudar os alunos em classe e para que eles também vejam a escola como um ambiente de acolhimento, reconhecimento e confiança.

*Luiz Alexandre Castanha é diretor geral da Telefônica Educação Digital – Brasil e especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais.

Crédito da matéria:
www.revistaeducação.com.br