Se depender do nível de
grande parte dos candidatos a prefeitos e vereadores espalhados pelo Piauí
afora, a educação está correndo um risco grave e sério.
E aí podemos fazer a
seguinte indagação: o que esses candidatos, se eleitos forem, farão pela educação?
Certamente, nada! E por mais que tenham boa intenção jamais poderão entender
a importância desse setor no desenvolvimento de um município.
Em nossa região, dois
candidatos se enquadram nesse “analfabetismo funcional”: Raimundo Pinto
(candidato à reeleição) de Boqueirão do Piauí e seu concorrente Gervásio
Barbosa. O Candidato “Solteiro”, terceiro concorrente, tem apenas o ensino
fundamental.
O atual prefeito de
Boqueirão do Piauí, a quem conheço já há alguns anos, embora cercado de
assessores que o ajudam na condução de setor tão importante, certamente encontra
certas dificuldades no quesito ousar.
Não podemos mais
conviver apenas com essa educação de “números”, onde se quer apenas cumprir
determinadas imposições legais. É preciso ousar e atribuir à educação um lugar
de destaque com ações decisivas quanto à mudança de mentalidade. Se todos ficam
apenas nesse “feijão com arroz”, sem coragem de tomar decisões afirmativas e
incrementar esse modelo que aí está, jamais chegaremos a patamares de município,
estado ou nação civilizados.
Precisamos nos
conscientizar da importância do nosso voto, tanto para o executivo quanto para
o legislativo. Às vezes damos importância quase que única ao chefe do executivo
e nos esquecemos que cabe à Câmara Municipal a apresentação de leis capazes de
fazer a diferença na vida do cidadão. É à Câmara de Vereadores que são enviados
projetos que se transformam em leis que em muitas vezes são apenas puras
formalidades.
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