A defesa do ex-prefeito de Campo Maior e ex-deputado estadual Paulo Martins foi feita pela deputada Flora Izabel
(PT), que acusou o deputado que a antecedeu, Antonio Félix (PSD), de
usar a tribuna como palanque, quando deveria deixar para fazer a
campanha, a propaganda do seus candidatos nos comícios no próprio
município.
“Quando o desespero bate a estratégia é usar a tribuna desse poder. O deputado deixou o mandato no início, mostrando que mesmo deputado eleito, (Paulo Martins) abdicou do mandato para fazer uma administração beneficiando os pobres. Ele não deixaria o mandato para desonrar a sua trajetória política, a luta de um político jovem, afastado do cargo porque a Justiça não entendeu que a estratégia usada por alguns políticos de sair pelos municípios de forma itinerante não é ilegal, não carecteriza cxrfime eleitoral”, argumentou.
Flora Izabel citou dados da prestação de contas de 13 de fevereiro de 2011. “Assumiu a prefeitura com um débito de 41 milhões e 840 mil. Só de INSS havia uma dívida de R$ 21 milhões”, citou “Se Campo Maior só deve R$ 4 milhões, significa que a administração de Paulo Martins passou pouco mais de um ano e seis meses pagando as dívidas da gestão anterior. Na administração do prefeito Paulo Martins o setor de tributação da prefeitura está informatizado e os pagamentos feitos on line, quando antes eram feitos via recibo. Paulo Martins deixou a prefeitura com R$ milhão na conta da Educação, R$ 2 milhões na conta da Saúde...”.
Em aparte, Cícero Magalhães ressaltou que o deputado eleito Paulo Martins, num gesto de grandeza, abriu mão do mandato conquistado no voto para assumir a prefeitura de Campo Maior, mesmo sabendo do risco que havia de a Justiça reverter o resultado das urnas, como já havia acontecido em outros municípios.
“Eu tive acesso a esse mesmo dossiê, deputada Flora, sobre a situação encontrada pelo prefeito Paulo
Martins, mas evitei trazer a disputa eleitoral de Campo Maior para a tribuna. O ex-deputado Paulo Martins assumiu a prefeitura com várias categorias há meses sem receber salários. O p?efeito deixou o mandato, o melhor da história de Campo Maior, mesmo em apenas 17 meses, com todos os servidores recebendo em dia e sem empregar nenhum parente”, destacou Magalhães.
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