Entre as pautas defendidas pela categoria, o presidente da CNTE, Roberto Leão, destaca a destinação de 10% do PIB para Educação Pública.
Os trabalhadores em Educação Pública Estadual do Piauí
vão entrar em greve geral no próximo mês de março. Eles acompanharão uma
decisão tomada domingo pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), em Brasília. O movimento será a nível nacional e será para protestar contra
o reajuste do piso nacional da categoria reajustado bem abaixo do que previa o
índice baseado no custo aluno.
O Piauí participou da decisão ao enviar uma
caravana de sindicalista que participaram do 32º Congresso Nacional da CNTE
onde a decisão foi tomada.
Além
da questão do valor do piso, a CNTE aprovou, durante seu 32º Congresso
Nacional, um calendário de mobilizações em defesa da Educação pública e de
qualidade no País, com destaque para uma greve nacional marcada para 17, 18 e
19 de março.
Entre
as pautas defendidas pela categoria, o presidente da CNTE, Roberto Leão,
destaca a destinação de 10% do PIB para Educação Pública, o investimento de
100% dos royalties do petróleo na área, a aprovação do Plano Nacional de
Educação (PNE), as diretrizes nacionais para Plano de Carreira da categoria e o
reajuste do piso salarial em 15%. O governo propôs aumento de 8,32%.
“A
proposta de 8,32% de reajuste no piso salarial foi contabilizada com base em um
repasse de R$ 111 bilhões ao Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]. No entanto,
basta vermos os dados do Tesouro Nacional para perceber que o repasse para
estados e municípios foi, na verdade, de R$ 117 bilhões. Com esse valor, o
reajuste ficaria entre 13 e 15%”, afirma o presidente. E lutaremos por esse
reajuste".
Edição: PortalODIA
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