A imprensa livre nacional repercutiu a fala da presidente Dilma quanto às manifestações anti-copa
Dilma: é “absurdo” dizer que Copa prejudica Educação
Presidente defende os gastos das obras para o
Mundial e refuta tese de que verba da Educação foi usada para construir
estádios; "Sabe quanto é o orçamento da Educação no Brasil? O orçamento
era R$ 18 bilhões (quando Lula assumiu, em 2003). Este ano, o Paim
(ministro da Educação) vai executar um orçamento de R$ 112 bilhões. É um
absurdo falar que o dinheiro dos estádios compromete e educação no
Brasil", declarou Dilma, em evento da juventude do PT em Guarulhos, na
Grande São Paulo
247 – A
presidente Dilma Rousseff classificou como "absurda" a crítica de que o
dinheiro investido em obras para a Copa do Mundo compromete a Educação
no País e comparou o orçamento gasto na área em 2003, quando o PT
assumiu o governo federal, e hoje. A declaração foi feita neste sábado
31 em evento da juventude do PT em Guarulhos, na região metropolitana de
São Paulo.
"Diziam que a gente tinha gasto o
dinheiro da educação em estádios. Sabe quanto é o orçamento da Educação
no Brasil? O orçamento era R$ 18 bilhões (quando Lula assumiu o governo
em 2003). Este ano, o Paim (ministro da Educação) vai executar um
orçamento de R$ 112 bilhões. É importante dizer isso para vocês verem
que absurdo. É um absurdo falar que o dinheiro dos estádios compromete e
educação no Brasil", discursou Dilma.
Ela lembrou que "em todos os 12
estádios, não foi dinheiro do orçamento, foi de financiamento", e que as
obras das arenas para o Mundial "não ficaram em R$ 8 bilhões".
A presidente voltou a dizer que o PT
não usou um "modelo Robin Hood" e que todos foram beneficiados no País
com o combate à desigualdade, ricos e pobres, mas que o pobres foram
mais.
"Não se pode dizer que tiramos de
uns para dar a outros. Nosso modelo não foi o modelo Robin Hood, nosso
modelo é assim: todos cresceram, todos ficaram mais ricos, mas quem
aumentou a renda foram os mais pobres. Quanto mais pobre maior o
crescimento — disse ela, afirmando ainda que 42 milhões de brasileiros
ascenderam à classe média e 36 milhões saíram da extrema pobreza",
disse.
Ela também afirmou que o problema da
desigualdade é tão grave quanto a ditadura no Brasil. "Tinha algo que
era tão grave quanto a ditadura, que era o nosso país ser extremamente
desigual, desigual por séculos a fio, porque fomos o último pais a
acabar com a escravidão", afirmou aos jovens.
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