O livro "Nação, país moderno e povo saudável" da professora Antônia
Valtéria Melo Alvarenga será lançado no 12º Salão do Livro do Estado do
Piauí- SALIPI na quarta-feira (04.06) às 18h, no stand da livraria da
UFPI. A obra teve origem na sua tese de doutorado em História Social,
realizado pela Universidade Federal Fluminense-RJ. A professora é
graduada em Direito pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI e em
História pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, especialista em
Educação e Sociedade; Ensino Superior; História Política Direito
Processual, mestre em Educação pela IPLAC/CUBA com revalidação em 2006
pela UFPI e doutoranda em História Social pela Universidade Federal
Fluminense – UFF.
Na obra, a autora analisa o isolamento compulsório dos portadores de lepra no Piauí, no contexto da modernização e desenvolvimento do Brasil. O recorte temporal da pesquisa foi o intervalo entre as décadas de 30 e 60 do século XX, quando se deu o estabelecimento da política nacional de combate à lepra, no contexto da centralização do Estado e da formação da nacionalidade brasileira.
Ao longo do texto, a autora mostra que o Piauí durante os primeiros anos da República não possuía uma estrutura institucional mínima de saúde pública, o que favoreceu a proliferação de diversas endemias por seu território, embora no imaginário do piauiense estivesse presente a idéia de que o Estado gozava de excelente salubridade.
A pesquisa analisou a importância das Campanhas Nacionais de Combate às Endemias desenvolvidas pelo Governo Federal na descoberta de um Brasil doente e de um Piauí marcado por endemias e outras mazelas sociais. Essa realidade do Brasil central passou, então, a ser tema de discursos das autoridades públicas e médicas nacionais e motivou a inclusão da saúde pública nas agendas de governo.
No bojo dos novos direcionamentos assumidos pelo governo federal, encontraram-se as políticas de controle e combate à lepra. No Piauí, a assistência aos portadores dessa endemia inicialmente esteve sob a administração de entidades filantrópicas, mas, no final da década de 1930, passou ao controle do Estado, quando foi montado o modelo tripé de combate à doença nesse Estado, com um leprosário e um preventório na cidade de Parnaíba e um Dispensário em Teresina.
Na obra, a autora analisa o isolamento compulsório dos portadores de lepra no Piauí, no contexto da modernização e desenvolvimento do Brasil. O recorte temporal da pesquisa foi o intervalo entre as décadas de 30 e 60 do século XX, quando se deu o estabelecimento da política nacional de combate à lepra, no contexto da centralização do Estado e da formação da nacionalidade brasileira.
Ao longo do texto, a autora mostra que o Piauí durante os primeiros anos da República não possuía uma estrutura institucional mínima de saúde pública, o que favoreceu a proliferação de diversas endemias por seu território, embora no imaginário do piauiense estivesse presente a idéia de que o Estado gozava de excelente salubridade.
A pesquisa analisou a importância das Campanhas Nacionais de Combate às Endemias desenvolvidas pelo Governo Federal na descoberta de um Brasil doente e de um Piauí marcado por endemias e outras mazelas sociais. Essa realidade do Brasil central passou, então, a ser tema de discursos das autoridades públicas e médicas nacionais e motivou a inclusão da saúde pública nas agendas de governo.
No bojo dos novos direcionamentos assumidos pelo governo federal, encontraram-se as políticas de controle e combate à lepra. No Piauí, a assistência aos portadores dessa endemia inicialmente esteve sob a administração de entidades filantrópicas, mas, no final da década de 1930, passou ao controle do Estado, quando foi montado o modelo tripé de combate à doença nesse Estado, com um leprosário e um preventório na cidade de Parnaíba e um Dispensário em Teresina.
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