A Comissão Especial de Políticas Publicas de Combate às Drogas, da Câmara dos Deputados, entregou ao presidente Marco Maia, o Relatório Final dos trabalhos desta Comissão. No decorrer do ano, os integrantes da Comissão promoveram seminários estaduais, visitas a cidades e países que enfrentam esse problema, audiências com ministros e demais instituições governamentais que tratam do assunto, na busca de soluções para combater e controlar não só o uso, mas também o tráfico dessas drogas no Brasil.
Para Iracema o País vive um momento difícil na luta contra as drogas, neste ano de 2011 certamente representará um marco nesse enfrentamento. Isso porque, segundo a deputada, nunca teve tamanha confluência de esforços do poder público e da sociedade civil para encarar esse problema. Na Câmara dos Deputados, também ela destaca que o tema ganhou prioridade com os trabalhos da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, da qual se orgulha em fazer parte.
Iracema explicou que com todo esse trabalho, foi possível obter algumas significativas vitórias, como a modificação da Resolução 101, de 2001, da Anvisa, que estabelece normas para o funcionamento das comunidades terapêuticas. Em estreita parceria com os representantes dessas organizações, os parlamentares engajados nessa causa, conseguiram convencer o Ministério da Saúde da importância de tornar mais viável a aplicação dessas regras.
A deputada reforçou que além de fortalecer o trabalho das comunidades terapêuticas, caminho que já sendo trilhado, é fundamental lutar pela expansão da rede de CAPs AD e de hospitais capazes de acolher os usuários de drogas. Tudo deve estar interligado: comunidades terapêuticas, CAPs AD, hospitais especializados e gerais, políticas públicas de reinserção social dos usuários de drogas e de combate ao tráfico, defende Iracema.
Para a deputada piauiense, é preciso reforçar todas as políticas de enfrentamento das drogas. Reforçar a prevenção. Melhorar a rede de tratamento dos usuários. Melhorar os instrumentos de reinserção social dos dependentes químicos, bem como a sua recolocação no mercado de trabalho e no sistema educacional.
“É necessário dar respostas rápidas e eficazes para milhares de famílias que sofrem com o drama da dependência química, melhorando as nossas políticas públicas de prevenção, tratamento, reinserção social, requalificação profissional dos dependentes químicos e repressão ao tráfico. É para essas famílias, enfim, que devemos voltar nossa atenção, com respeito e solidariedade”, finalizou.
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