Tomo a liberdade de aqui transcrever algo interessante que encontrei no blog da minha amiga Luzelene “SUPER CAMPO MAIOR’, e o faço por interesse de muitas pessoas que creem que só tem competência quem possui diploma de nível superior.
Fax de Nirso
Um gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores:
''Seo Gomis , o criente de Belzonte pidiu mais cua trucenta pessa. Faz favor tomá as providenssa. Abrasso, Nirso.
''Seo Gomis , o criente de Belzonte pidiu mais cua trucenta pessa. Faz favor tomá as providenssa. Abrasso, Nirso.
Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro:
''Seo Gomis, os relatório di venda vão xegá atrazado. proque tô fexando umas venda. Temo que mandá treis mil pessa; Amanhã tô xegando. Abrasso Nirso.''
No dia seguinte:
''Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi mais deis mil em Beraba. Tô indo pra Brazilha. Abrasso Nirso.''
''Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi mais deis mil em Beraba. Tô indo pra Brazilha. Abrasso Nirso.''
No outro:
''Seo Gomis, Brazilha fexô 20 mil. Vô pra Frolinopolis e de lá prá Sum Paulo no vinhão das cete hora.Abrasso, Nirso.''
''Seo Gomis, Brazilha fexô 20 mil. Vô pra Frolinopolis e de lá prá Sum Paulo no vinhão das cete hora.Abrasso, Nirso.''
E assim foi o mês inteiro.
O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor.
O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor.
O presidente escutou atentamente o gerente e disse.
''Deixa comigo, que eu tomarei as providências necessárias.''
''Deixa comigo, que eu tomarei as providências necessárias.''
E tomou... redigiu de próprio punho um aviso e o afixou no mural da empresa, juntamente com as mensagens de fax do vendedor:
Os PHD do çetor de marquetingue da impreza ki num mostrá ceviçu tão dimitido çumariamenti, incrusivi o Gomis.
Motivu: diproma dimais, cumpetença dimenus! a partir di oje nois tudo vamu fazê feito o Nirso, si priocupá menos em iscrevê serto, mode vendê maiz. Acinado, o prizidenti ".
Motivu: diproma dimais, cumpetença dimenus! a partir di oje nois tudo vamu fazê feito o Nirso, si priocupá menos em iscrevê serto, mode vendê maiz. Acinado, o prizidenti ".
Alguns ‘letrados”, considerando-se os donos da razão absoluta e do conhecimento supremo, às vezes deixam de ouvir as vozes que ecoam das pessoas simples, dos “joãos-ninguém”, do povo que, este sim, detém o real saber.
É necessários que alguns próceres da política campo-maiorense entendam que não são diplomas que fazem crescer a habilidade ou a competência no fazer. Se isso fosse, não teríamos aí o Comercial Carvalho, o grupo Franly, a Casa do Camarão e tantos outros conglomerados que fazem sucesso não pelo diploma, mais pela competência em saber auscultar, digerir as informações, conhecer o mercado (tanto social como político ou econômico – aí vale para todos os setores).
Será se o Sr. João Claudino tem um diploma? O Sr. Marinho, da Marinlar? Será se este foi um gerente de sucesso pelo fato de possuir um diploma ou pela capacidade de gerenciamento que tem?
Creio que um diploma de nível superior só é válido quando se reúnem capacidades de discernimento, entendimento e o poder de construção do conhecimento. Ter um diploma – pasmem – hoje não é coisa tão difícil, afinal, tem-se por aí muitas faculdades que “pagou, passou”.
Fica aí nossa reflexão...
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