Só esta semana a presidenciável Marina Silva escorregou na maioneses várias vezes. As mais importantes, foram:
Colunista Paulo Moreira Leite compara números de desmatamento entre as
gestões no ministério do Meio Ambiente e ironiza desempenho da
"estrategista", que disse que o Brasil não precisa de "gerentes"; "A
estrategista do meio ambiente Marina administrou, em média, 18.000
quilômetros quadrados de desmatamento. Com Carlos Minc, a média caiu
para menos da metade: 7000. Com Izabela, encontra-se em 5560, menos de
um terço do desempenho de Marina", informa; segundo o jornalista, este é
um "bom termômetro de avaliação" da candidata do PSB no terreno
ambiental
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"Quem com ferro fere, com ele será ferido" |
Recolhida para gravar programas de TV neste domingo, a ex-senadora
Marina Silva não foi perguntada sobre sua empresa que, nos últimos três
anos, faturou R$ 1,6 milhão com palestras; ao que tudo indica, ela
manterá a decisão de não revelar quem são seus clientes, em razão de
cláusulas de confidencialidade nos contratos; o silêncio poderá
preservar a identidade de financiadores já públicos e notórios de
Marina, como o Itaú e a Natura, mas não contribui para a transparência
do processo eleitoral; no início do governo Dilma, o então ministro da
Casa Civil, Antônio Palocci, caiu por se negar a revelar a identidade
dos clientes; naquela época, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou os
nomes; será que fará o mesmo em relação a Marina?
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Gay é coisa do diabo? |
O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva,
encontrou uma saída no mínimo curiosa para livrar a candidata do PSB da
saia justa em que ela se meteu após recuar no apoio aos homossexuais,
depois de receber um pito do pastor evangélico Silas Malafaia; de acordo
com ele, uma campanha presidencial não pode assumir compromissos com
projetos de lei no Congresso; "seria uma invasão de competência",
afirmou; se essa lógica prevalecesse, a partir de agora nenhum candidato
deveria prometer nada que dependesse de qualquer iniciativa
parlamentar; além disso, Marina também deveria excluir de seu programa
outras questões que dependem do Congresso, como a institucionalização do
Bolsa-Família; Beto também ameaçou emparedar o Poder
Legislativo; "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a
ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças
necessárias ao país"; o Brasil já viu esse filme e terminou mal.
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"Diz com quem tu anda que eu direi que tu é." |
Em entrevista a Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Juvandia
Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, afirma que o
banco Itaú, que tem Neca Setúbal, coordenadora do programa de governo
de Marina Silva, como acionista, é o que tem a pior relação com os
trabalhadores; "Se você olhar os últimos anos, o Itaú foi o banco mais
agressivo em termos de demissões. Repito: é o banco com o qual o
sindicato mais teve problemas", diz ela; de acordo com Guimarães, "não é
Neca Setubal que está na campanha de Marina, mas o banco dela"
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