terça-feira, 5 de agosto de 2014

Japão acredita no crescimento do Brasil

imageComo de praxe, temos que buscar declarações da mídia e autoridades estrangeiras para não sucumbirmos à onda de pessimismo vendida por nossa imprensa.
Leia o que disse o presidente da Mitsubishi para a América Latina, Seiji Shiraki, segundo o Valor:

“Nos últimos 12 anos do governo do PT, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu uma média anual de pouco menos de 3%. É um grande número. Para os próximos dez anos não será muito diferente, a economia brasileira é promissora”, reiterou Shiraki, acrescentando que vê oportunidades para a Mitsubishi crescer no país, principalmente nos setores automotivo, naval e agrícola.

Setores “automotivo”, “naval” e “agrícola”…

O setor de autopeças, pese o recuo em junho, que arrastou toda a produção industrial brasileira, permanece um dos mais fortes e dinâmicos do planeta, além de estar instalado num dos maiores países do mundo, cuja população de 201 milhões deixa qualquer grande industrial com água na boca.

Agora, está claro que a indústria brasileira tem problemas. Entre eles, a falta de criatividade. Isso não é culpa do governo. É preciso investir no desenvolvimento de novas tecnologias, novos maquinários, produtos mais modernos e mais econômicos para o consumidor.

Outro vício histórico da indústria brasileira é focar as vendas nas classes mais ricas. De certa maneira é o que tem acontecido com o setor de autopeças, cujos novos lançamentos oferecem preços cada vez mais inacessíveis.

Parece evidente que esta tendência, somada ao aumento dos juros básicos, de um lado, e dos spreads bancários de outro, interromperam bruscamente o acesso das classes trabalhadoras aos novos modelos lançados pelas montadoras.

Diante desse quadro, o trabalhador opta pelo mercado de carros usados, que não move a indústria.

O governo, por sua vez, tem culpa por não tocar o bumbo do transporte ferroviário. Fiquei sabendo, por um internauta eleitor do PSDB, que o trem-bala foi adiado para 2018. Ótimo! É tanto silêncio que pensei que havia sido abandonado. Mas e o projeto de ligar várias capitais com trens-balas? E o projeto de criar uma indústria ferroviária no país, para baratear e popularizar metrôs, vlts, trens de superfície, trens-balas, etc, nas cidades médias e grandes do país?

Precisamos de trem-bala para ligar Belo Horizonte à São Paulo e Rio de Janeiro. Trens-balas para ligar todas as capitais do nordeste entre si. Precisamos de metrôs, ou mais metrôs, para reduzir os engarrafamentos em todas as metrópoles. Precisamos de trens de carga para escoar as safras agrícolas. De preferência, trens que levem os produtos diretamente ao Pacífico, atravessando o Peru, para reduzir os custos de exportação para a Ásia.

Isso tudo tem de ser trazido ao conhecimento do povo brasileiro!
Como de praxe, temos que buscar declarações da mídia e autoridades estrangeiras para não sucumbirmos à onda de pessimismo vendida por nossa imprensa.
Leia o que disse o presidente da Mitsubishi para a América Latina, Seiji Shiraki, segundo o Valor:
“Nos últimos 12 anos do governo do PT, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu uma média anual de pouco menos de 3%. É um grande número. Para os próximos dez anos não será muito diferente, a economia brasileira é promissora”, reiterou Shiraki, acrescentando que vê oportunidades para a Mitsubishi crescer no país, principalmente nos setores automotivo, naval e agrícola.
Setores “automotivo”, “naval” e “agrícola”…
O setor de autopeças, pese o recuo em junho, que arrastou toda a produção industrial brasileira, permanece um dos mais fortes e dinâmicos do planeta, além de estar instalado num dos maiores países do mundo, cuja população de 201 milhões deixa qualquer grande industrial com água na boca.
Agora, está claro que a indústria brasileira tem problemas. Entre eles, a falta de criatividade. Isso não é culpa do governo. É preciso investir no desenvolvimento de novas tecnologias, novos maquinários, produtos mais modernos e mais econômicos para o consumidor.
Outro vício histórico da indústria brasileira é focar as vendas nas classes mais ricas. De certa maneira é o que tem acontecido com o setor de autopeças, cujos novos lançamentos oferecem preços cada vez mais inacessíveis.
Parece evidente que esta tendência, somada ao aumento dos juros básicos, de um lado, e dos spreads bancários de outro, interromperam bruscamente o acesso das classes trabalhadoras aos novos modelos lançados pelas montadoras.
Diante desse quadro, o trabalhador opta pelo mercado de carros usados, que não move a indústria.
O governo, por sua vez, tem culpa por não tocar o bumbo do transporte ferroviário. Fiquei sabendo, por um internauta eleitor do PSDB, que o trem-bala foi adiado para 2018. Ótimo! É tanto silêncio que pensei que havia sido abandonado. Mas e o projeto de ligar várias capitais com trens-balas? E o projeto de criar uma indústria ferroviária no país, para baratear e popularizar metrôs, vlts, trens de superfície, trens-balas, etc, nas cidades médias e grandes do país?
Precisamos de trem-bala para ligar Belo Horizonte à São Paulo e Rio de Janeiro. Trens-balas para ligar todas as capitais do nordeste entre si. Precisamos de metrôs, ou mais metrôs, para reduzir os engarrafamentos em todas as metrópoles. Precisamos de trens de carga para escoar as safras agrícolas. De preferência, trens que levem os produtos diretamente ao Pacífico, atravessando o Peru, para reduzir os custos de exportação para a Ásia.
Isso tudo tem de ser trazido ao conhecimento do povo brasileiro.
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