Entre os profissionais estrangeiros e brasileiros que atuam no
programa Mais Médicos, do governo federal, os cubanos foram os que menos
abandonaram a missão até agora. A informação foi dada pela chefe da
Brigada Médica Cubana no Brasil, Cristina Luna, em entrevista à
televisão cubana, no último sábado (23).
Segundo ela, o número de médicos de Cuba que deixaram o programa, um
ano depois de sua implantação, é de 0,02%. A desistência de
profissionais de outras nacionalidades chegaria a 0,8% e a de
brasileiros é mais significativa, com o índice de 8,4%.
Os primeiros médicos cubanos vieram ao Brasil em 24 de agosto de
2013, a partir de um contrato firmado entre os governos dos dois países,
por intermédio da Organização Mundial de Saúde. Hoje, mais de 11.400
médicos cubanos trabalham nos 26 estados brasileiros, mais o Distrito
Federal. Cristina afirmou que esses profissionais têm tratado,
basicamente, casos de hipertensão, diabetes, cardiopatias isquêmicas,
dengue e lepra. Depois da Venezuela, o Brasil é o país com a maior
quantidade de médicos de Cuba em atuação.
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