A cada dia o brasileiro sente-se um verdadeiro desvalido do estado. A (in)segurança é o tema mais discutivo em qualquer roda que se frequente e que as pessoas costumem debater os problemas sociais que vivemos.
Vi alguém dizer hoje - só não lembro quem - que o nosso parlamento (independentemente da esfera) é exatamente o que o povo brasileiro quer. A princípio relutei e questionei a pessoa.Ela falava em números. Dei-me por vencido.
No final da tarde quase fico entalado com as publicação da Rede Brasil Atual que noticia o financiamento de parlamentares pela indústria da bala. É ou não para se ficar tonto?
Lembrei-me da pessoa que mostrou os números da violência no Brasil. Da violência do trânsito, da praticada pelos bandidos e do inacreditável número de pessoas mortas pela polícia. Certamente é de se perder o sono. Aí vem a pergunta: será se prestamos atenção ao nosso candidato ao Congresso e ouvimos suas propostas para combater a violência em todos a sua dinâmica? Creio que não.
Ora, levantamento mostra que setor da fabricação de munição (BALAS) contribuiu para campanhas de 14 deputados
federais e sete estaduais. Quase metade da comissão da revogação do
Estatuto do Desarmamento recebeu doações do setor. Ufa!!! Não é para se espantar?
Os dados, aos quais o Congresso em Foco teve acesso em primeira mão, são
de levantamento exclusivo do Instituto Sou da Paz, organização não
governamental (ONG) de combate à violência, com base em dados
registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dos 24 titulares da
comissão especial incumbida de discutir o projeto que libera o porte e o
uso de armas de fogo no país, dez receberam doações do setor para suas
campanhas eleitorais neste ano. Ou seja, cerca de 40% dos integrantes.
Outros seis suplentes do colegiado também foram financiados por
fabricantes de armas e munições.
Confira a matéria do Rede Brasil Atual
AQUI
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