Segundo as previsões, os dias chuvosos no
Estado não devem ser vistos como esperança de um inverno. Pelo menos é o
que garantem as previsões meteorológicas da Gerência de
Hidrometeorologia do Semar. “Estes dias tem chovido por conta de um
fenômeno chamado de Zona de Convergência de Umidade. Normalmente, as
chuvas originadas desse fenômeno duram poucos dias”. Informou a
meteorologista Sônia Feitosa.
Segundo as previsões meteorológicas da
Gerência de Hidrometeorologia da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos do Piauí (Semar/PI), que foram embasadas em programas
estatísticos e matemáticos, a seca no Piauí será mais intensa e
prolongada em 2015 do que ocorreu no ano de 2014.
Além disso, Sônia afirma que o ano de 2015
tem forte potencial de ter períodos de seca ainda maiores que os de
2014. “O Piauí tem enfrentado longos períodos de estiagem desde 2010. O
ano de 2014 foi considerado o pior de todos os anos durante a seca. Nós
ainda não temos muita certeza, mas há grandes chances de que este ano
seja pior em relação à estiagem. Há previsões de que passemos por mais
de 50% de chances de as chuvas serem abaixo da média histórica”,
completou.
Com a falta das chuvas, as barragens e os
açudes piauienses estão a baixo de sua capacidade. Os que estão no sul
do Estado são os que mais sofrem a estiagem. Em algumas regiões os
açudes continuam com índices muito baixos. A barragem de Petrônio
Portela, em São Raimundo Nonato, está com apenas 20%, a de Piaus, em São
Julião, está com 8% , a de Barreiras, em Fronteiras conta com 11,64%.
Dos 224 municípios piauienses, 204
continuam com decreto de emergência vigente por conta de seca e
estiagem. Segundo a Defesa Civil do Piauí, o Ministério da Integração
liberou verbas referentes ao abastecimento de poços, Bolsa Estiagem e
carros-pipa, para amenizar as consequências da estiagem durante os anos
de seca no Estado.
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