O prefeito Paulo Martins ao conclamar a população para participar da elaboração do Orçamento 2012 da Prefeitura de Campo Maior, está mostrando a importância da necessidade de organização da população através de entidades representativas, fazendo com que essas entidades realmente existam e se organizem.
Certamente essa visão do prefeito tem incomodado a alguns segmentos de nossa política local, que até bem pouco tempo impuseram ao povo um orçamento que só vislumbrava uma parcela mínima da população, especialmente aquelas que estavam mais próximas ao poder.
Nota-se como a povo tem demonstrado satisfação ao ser chamado para opinar sobre o que é melhor para ele; o que realmente quer que o poder público faça em seu benefício. E, assim, traz à tona uma série de mazelas que durante muito tempo foi acobertada por aqueles que não suportavam sequer ouvir dizer que a população pudesse participar do orçamento municipal.
A despeito do que pregam por aí, a turma do “quanto pior, melhor”, sequer abordam em seus veículos de comunicação a realização dessa sucessão de reuniões com as comunidades urbanas e rurais, onde se discute com clareza e explicações sobre o que é o orçamento do município e como ele se realiza.
Ver o povo falando em seu próprio nome é algo inovador em nosso cotidiano administrativo, e por isso mesmo, algo que vem incomodando setores da política do benefício pessoal, onde quem “babava” mais o chefe do executivo poderia ser contemplado.
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