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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Foi assim que Aécio levantou R$ 166 milhões para 2012-2014?

Aécio Neves e Eduardo Campos estariam unidos desde a eleição de 2012

Cartório autenticou assinatura de Danilo de Castro



O Procurador Federal de Minas Gerais, Eduardo Morato Fonseca, recebeu do Sindicato dos Auditores Fiscais de Minas Gerais (SINDIFISCO-MG), um documento que mostra uma lista de políticos, partidos e empresas numa operação para, supostamente,  financiar as campanhas eleitorais de 2012 para prefeitos e vereadores.

Conversa Afiada tem a informação de que o promotor Morato Fonseca encaminhou a documentação à Procuradoria Geral da República, já que entre os suspeitos estão políticos com direito a foro privilegiado.

No documento, onde se lê “consórcio” é possível entender que dele façam parte operações à margem da legislação eleitoral.

O arquivo teria sido enviado ao candidato a Presidente Aécio Neves (PSDB), em 4 de setembro de 2012, por Danilo de Castro, à época Secretário de Estado de Governo de Minas e possível operador do esquema. Nessas eleições, Castro coordenou a campanha de Pimenta da Veiga (PSDB) ao Governo de Minas.

A movimentação financeira teria beneficiado partidos e políticos – principalmente prefeitos e vereadores – nas eleições de 2012. Entre eles, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que faleceu este ano em acidente de avião. Teriam sido destinados R$ 2 milhões e 500 mil a Campos, conforme teria determinado Aécio Neves, como mostra o documento, o que mostra uma suposta ligação entre ambos há, pelos menos, dois anos.

Ao todo, 19 siglas teriam o caixa abastecido com o esquema, como PSDB, PSB, DEM, PPS, PSD, PV, PP, PRB. Entre os políticos citados, estão José Serra (PSDB), então candidato a prefeito em São Paulo, que teria recebido R$ 3 milhões e 600 mil, o prefeito de Belo Horizonte (MG), Marcio Lacerda (PSB), R$ 7 milhões, Arthur Virgilio (PSDB), prefeito de Manaus (AM), R$ 600 mil, Geraldo Julio (PSB), prefeito de Recife (PE) R$ 550 mil e o senador José Agripino Maia (DEM), R$ 2 milhões e 300 mil “por intermédio” do deputado Gustavo Correia (DEM-MG), de acordo com o documento.

Os recursos podem ter saído de mais de 150 empresas dos mais diversos setores, como alimentação, construção civil, bancos, associações e sindicatos. Algumas foram citadas recentemente pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em seu depoimento à Justiça Federal: Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Camargo Correa.

Chamam a atenção supostas doações de grupos como Conselho Federal de Medicina, que se envolveu na polêmica do programa Mais Médicos, que teria cedido R$ 40 mil, Federação Mineira dos Hospitais R$ 45 mil, Federação das Santas Casas de MG com R$ 100 mil, Associação Espírita o Consolador com R$ 160 mil, Associação dos cuidadores de idosos de MG, com R$ 200 mil, UGT (União Geral dos Trabalhadores) R$ 50 mil e Sindicato dos ferroviários R$ 55 mil. Além de bancos como o BMG, BGT Pactual, Santander, Itaú e Mercantil do Brasil.

Outras que aparecem são empresas ligadas a governos, como a CEMIG, companhia de energia de Minas, que teria doado R$ 6 milhões, a CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) R$ 3 milhões e a Fundep (Fundação de desenvolvimento da Pesquisa) instituição que realiza a gestão de projetos de ensino, pesquisa e extensão da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Alguns dos doadores já são denunciados por participar de esquemas polêmicos. Um deles é o dono da Stillus Alimentação Ldta, Alvimar Perrela, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do deputado Zezé Perrela. Segundo matéria de O Globo, “ele é acusado de liderar um esquema de fraudes que o fez vencedor em 32 licitações com o governo de Minas para o fornecimento de quentinhas para presídios do estado. No período de janeiro de 2009 a agosto de 2011, o grupo de empresas ligadas a Stillus Alimentação recebeu cerca R$ 80 milhões em contratos firmados com a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas”.
A Construtora Cowan, uma das responsáveis pela construção do viaduto que caiu em Belo Horizonte, de acordo com os documentos, teria cedido ao esquema R$ 650 mil.

Consta ainda a quantia de R$ 36 milhões e 800 mil que teria vindo de “outras fontes”, não esclarecidas.

O dinheiro arrecado teria irrigado, principalmente, as campanhas de PSDB, DEM e PSB.
Abaixo, o documento na íntegra:




















Em tempo: membros da oposição na Assembleia Legislativa de Minas chegaram a convocar uma coletiva para divulgar esse documento. Mas cancelaram, sobretudo, porque ele menciona  nomes que fazem parte de um grupo que pode vir a apoiar o Governo de Fernando Pimentel.

Em tempo2: Na ilustração do alto, o amigo navegante pode observar que o documento com o timbre do 7o ofício de notas de Belo Horizonte, situado à Rua dos Goytacases, número 43, centro,  datado de 04/09/2012, teve a assinatura de Danilo de Castro reconhecida no dia 02/10/2012, pelo escrevente Gustavo Correia Eunapio Borges no 7o ofício de notas de Belo Horizonte.

Filiado ao PSDB-MG, foi Secretário de Estado do Governo de Minas Gerais e Deputado Federal, eleito por três vezes consecutivas.


Em tempo3: O Conversa Afiada encaminhou este post ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Dias Toffoli, com a pergunta: se for verdade, que Democracia e que eleições são essas?


Paulo Henrique Amorim com Alisson Matos



Danilo é o pau para toda obra dos Neves

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Governo de Minas não divulga seus gastos com rádios de Aécio

O governo de Minas Gerais se recusou várias vezes nos últimos anos a divulgar informações sobre despesas que realizou para veicular publicidade oficial em três rádios e um jornal controlados pela família do presidenciável tucano Aécio Neves, que governou o Estado de 2003 a 2010.
Embora reconheça que as empresas da família receberam verbas de publicidade no período em que Aécio era governador, o que não é vedado pela legislação, o governo estadual, que continua sob controle de aliados do tucano, diz não ser possível saber quanto cada veículo recebeu.
Aécio e sua família controlam a rádio Arco Íris, retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte, e as rádios São João e Colonial, de São João del Rei, além do semanário “Gazeta de São João del Rei”. Aécio é sócio da Arco Íris com a irmã mais velha, Andrea, e a mãe, Inês Maria Neves Faria.
ANDREA NEVES
Quando o irmão era governador, Andrea Neves coordenava um grupo de assessoramento do governo que tinha como atribuições “estabelecer diretrizes para a política de comunicação” e “manifestar-se previamente sobre a relação de despesas com publicidade”, de acordo com o decreto que o regulamentou.
Em 2011, o PT pediu que o Ministério Público investigasse a publicidade nas empresas da família. O governo mineiro informou à Folha na época que a rádio Arco Íris recebera R$ 210.693 no ano anterior e disse que faria um levantamento detalhado sobre os gastos desde 2003, mas jamais ofereceu esses dados.
Em junho deste ano, a Folha voltou a questionar o Estado, com base na Lei de Acesso à Informação. Não houve resposta. O governo só respondeu após um segundo pedido de informações. “Não dispomos, de pronto, das informações tal como solicitadas, por tipo de mídia e por veículo de comunicação”, disse, por escrito. “O sistema não é organizado dessa forma”.
PADRÕES
O governo diz ter condições de saber quanto gasta com as agências que cuidam dos seus anúncios, mas não os valores repassados a cada veículo que os divulga. Mesmo assim, o governo afirma que não houve favorecimento às empresas da família de Aécio e que os repasses nunca destoaram dos padrões de mercado. Procurada, a assessoria da campanha do PSDB preferiu não se manifestar.

As respostas do governo mineiro contrastam com o padrão adotado pelos petistas no governo federal. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulga na internet todos os pagamentos de órgãos da administração direta a veículos de comunicação desde 2009.

Em 2012, após pedido apresentado pela Folha com base na Lei de Acesso, o governo do Estado de São Paulo forneceu informações detalhadas sobre pagamentos feitos desde 2007. O governo federal não divulga os gastos das empresas estatais, assim como os governos estaduais.

AUMENTO DE 300%
Os gastos de Minas Gerais com publicidade oficial aumentaram em 300% durante o governo Aécio. Entre 2003 e 2010, último ano do seu segundo mandato, houve um salto de R$ 24 milhões para quase R$ 96 milhões, em valores corrigidos pela inflação.

A investigação aberta pelo Ministério Público Federal a pedido do PT em 2011 não chegou a lugar nenhum.

O caso foi conduzido pelo então procurador-geral de Justiça, Alceu Marques, que encerrou a apuração afirmando não ter encontrado nenhuma irregularidade, mesmo sem ter analisado os valores. Atualmente, ele é o secretário de Meio Ambiente do governo mineiro.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A economia mundial, a economia brasileira e a economia mineira: cadê o choque de gestão de Aécio?


A discussão econômica não está sendo exatamente profunda.
O que se procura é atribuir ao governo Dilma uma administração ruinosa.
Não que Dilma mereça o Nobel da Economia, mas há um reducionismo cínico, obtuso e partidário neste debate.
Comecemos pelo essencial: o “Pibinho”.
Uma economia cresce a taxas altas, quando as coisas vão bem, quanto mais baixa é a base de comparação.
Isso quer dizer o seguinte: para a China, cuja base (o tamanho da economia) era baixa até o choque econômico de Deng Xiao Ping, há 30 anos, foi possível crescer a taxas de 10% anuais.
aecio-neves-durante-entrevista-a-josias-de-souza-1361532083015_615x300Para os Estados Unidos, em oposição, não. Na década de 1980, nos oito anos de Ronald Reagan, tidos como dourados por economistas ortodoxos, a economia americana cresceu em média 3,85%.
Foi um excelente desempenho, objetivamente. Mas, comparado com a China, você poderia dizer – se quisesse, para marcar um ponto – que os Estados Unidos nos anos 1980 se movimentaram a taxas frustrantes.
Observemos os Estados Unidos hoje, diante da crise econômica internacional iniciada em 2008.
Analistas econômicos têm saudado a recuperação americana. Mas por “recuperação” entenda um crescimento do PIB de 1,60% em 2013, segundo o insuspeito banco de dados da CIA.
Mesmo essa tímida reação está agora sob risco, por conta da crise alemã e suas implicações globais.
A economia da Alemanha – tema de uma discussão entre Dilma e Míriam Leitão numa sabatina — teve uma queda de 0,2% no segundo trimestre deste ano.
No terceiro trimestre, informa hoje a Reuters, “uma série de dados fracos, incluindo uma queda nas exportações, indica estagnação”.
Em consequência, as autoridades econômicas alemãs estão prestes a anunciar uma redução nas projeções de crescimento. Grandes institutos de pesquisa baixaram suas previsões para 1,3% em 2014 e 1,2% em 2015.
Isso na poderosa Alemanha da ortodoxa Angela Merkel.
É didático estudar a lista de crescimento de PIBs mundiais em 2013, país por país.
O Brasil, por exemplo, cresceu 2,30%, índice que colocou o país na 37.a posição entre 221 economias analisadas.
A Alemanha, com 0,50%, o motor da Europa, ficou na 185.a colocação. A França, com 0,30%, na 191.a. Os Estados Unidos, na 157.a. O Reino Unido, na 152.a
O número 1 da lista: Sudão do Sul, com um crescimento em 2013 de 24,7%. O primeiro, entre os vizinhos brasileiros, foi o Paraguai, quarto no geral, com 12%.
Isso tudo apenas para dar perspectiva ao debate. Economias pequenas, em bons tempos, podem dar passos enormes – até, caso haja constância, se tornarem grandes. Aí o milagre da multiplicação desaparece.
Quem conhece o mundo corporativo sabe disso muito bem. Uma pequena empresa pode avançar a taxas incríveis. Depois, grande, o avanço, em porcentagem, se torna bem menor.
A mesma lógica econômicas dos países pode ser observada, internamente, estado a estado.
Cada estado cresce, ou decresce, de um jeito. O crescimento de um país não é igual em suas diferentes partes.
Para São Paulo, que responde por um terço da economia brasileira, saltos no PIB são muito mais complicados do que para outros estados.
Em 1990, São Paulo respondia por 37,5% do PIB brasileiro. Agora, esta contribuição baixou para 31,4%.
São Paulo cresceu menos que outros estados, portanto. Gestões ruins de governadores? É uma possibilidade – ainda que não possa ser esquecido que, pela dimensão de sua economia, São Paulo não tinha como avançar como pequenos estados com base modesta.
No exame regional, é interessante observar Minas Gerais, sob Aécio.
Dados do IBGE mostram, estado por estado, o desempenho econômico acumulado de 2002 a 2010.
Minas cresceu, no período, 34,7%. Entre as 27 unidades da federação, ficou em 22.o lugar.
Minas: 22.o lugar
Minas: 22.o lugar

As primeiras colocações, como é previsível, ficaram com estados menores. O campeão em crescimento foi Tocantins (74,2%), seguido de Rondônia (63,9%).
Mais uma vez: é preciso levar em conta o tamanho das economias. São Paulo foi o 20.o da lista e o Rio o penúltimo, à frente apenas do Rio Grande do Sul.
É necessário considerar também que os números de 2002 a 2010 representam uma desconcentração de renda nacional, o que é bom.
Mas com tudo isso: se Aécio for julgado economicamente pela mesma ótica simplista pela qual ele julga a administração econômica de sua concorrente, levará uma retumbante reprovação.

Fonte e crédito da matéria: Diário do Centro do Mundo

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O que Aécio não diz sobre o aeroporto de R$ 14 mi em área de familiar

Jornal GGN - Aécio Neves (PSDB) ganhou a primeira bordoada da Folha de S. Paulo enquanto candidato a presidente no domingo (20). Na edição dessa segunda-feira (21), o periódico destina uma página inteira às explicações do tucano sobre a denúncia envolvendo a construção de um aeroporto de pequeno porte na cidade mineira de Cláudio. A obra é da época em que o Estado era comandado pelo presidenciável. Quase R$ 14 milhões foram gastos pelo poder público no equipamento localizado em terreno pertencente ao tio-avô de Aécio, Múcio Guimarães Tolentino.
Segundo revelou a Folha, são familiares de Aécio quem, na prática, comandam o entra e sai no aeroporto ainda não regularizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O jornal da família Frias publicou uma segunda reportagem com a versão do candidato (“Aeroporto não beneficiou familiares, diz Aécio”), e proveu espaço extra para algo difícil de um alvo de reportagem escandalosa conseguir sem ter de recorrer à Justiça: a publicação da nota de esclarecimento de Aécio na íntegra.
Segundo a assessoria do mineiro, a reportagem-denúncia da Folha (“Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio”) contém “equívocos” dignos de lamentação e reparo. Mas a explicação de Aécio também. A começar pelo fato de o tucano afirmar que não houve, em seu governo, a construção de "um novo aeroporto na cidade de Cláudio". "Como parte do programa Pro-Aéreo, o governo de Minas investiu em melhorias das condições da pista de pouso já existente no local", diz a nota.
Ao contrário disso, há evidências de que o que se deu, na verdade, foi a construção de um aeroporto num município de 25 mil habitantes, que hoje é utilizado para pouso de aviões particulares e eventos de aeromodelismo (veja vídeo). Um dos índícios é o edital do Departamento de Obras Públicas (Deop) de Minas Gerais, que aponta que a licitação aberta pelo Estado mineiro tinha como finalidade a “construção do aeroporto de Cláudio”. A publicação da homologação aconteceu em 2008:
Publicação do Diário do Comércio, de janeiro de 2009, afirma que o Deop havia autorizado, na época, “o início das obras de reforma e melhoramentos em oito aeroportos do interior do Estado, além do início da construção do terminal aeroportuário de Claúdio”. No total, R$ 70 milhões em investimentos foram anunciados pelo governo de Minas à imprensa.
“Em Cláudio está prevista a construção total do aeroporto, com pista de mil metros por 30 de largura, taxi way, estacionamento de aeronaves, terminal de passageiros, equipamentos para operação 24 horas e alambrado cercando a área patrimonial. Na pista poderão pousar aeronaves com capacidade para transportar até 50 passageiros”, diz o jornal. O veículo também publicou mais detalhes sobre o Pro-Aéreo (leia a íntegra aqui).
O Google Street View também fornece registro de área próxima ao aeroporto, que data de 2011, onde havia sido instalado um painel publicitário (já em ruínas) noticiando o investimento. A obra, de acordo com a Folha, foi concluída em 2010, mas nunca foi inaugurada. Aécio não comentou os motivos.
Segundo a assessoria do tucano, a manchete de capa da Folha comete um erro ao afirmar que o terreno do aeroporto é de um parente de Aécio. "Não foi feita nenhuma obra na fazenda de familiares”. A área foi desapropriada antes pelo Estado. Inclusive, "o antigo proprietário da área não concordou com a desapropriação e contesta suas bases na justiça. Até hoje ele não recebeu nenhum centavo”. O valor da indenização pago em conta judicial ao tio-avô de Aécio pela desapropriação gira em torno de R$ 1 milhão, sustenta o jornal. A família de Aécio tenta, pelas vias legais, um valor maior. Esse pagamento, na visão do grupo de Aécio, entretanto, não configura nenhum “favorecimento” aos membros da Família Neves.
Aécio ainda reforça que o investimento no aeroporto faz parte do pacote de melhorias em outros equipamentos do tipo espalhados por Minas Gerais, o chamado Pro-Aéro. Segundo o tucano, o aeroporto de Cláudio foi obra da gestão do avô Tancredo Neves, em 1983. O pedido para regularização junto à Anac foi enviado ainda em 2011. A Agência afirma que faltam documentos.
Sem comentários
Aécio também não rebateu a Folha no tocante às chaves do aeroporto. Segundo o jornal, um repórter foi enviado à Prefeitura de Cláudio, com a identidade profissional em segredo, alegando que gostaria de utilizar o equipamento. Soube pelo chefe de gabinete do Paço, José Vicente de Barros, que os interessados no aeroporto precisavam se reportar à Fernando Tolentino, filho de Múcio. O primo de Aécio disse à Folha, por sua vez, que o presidenciável sempre usa a pista de pouso quando visita a cidade onde passou a infância. Aécio não entrou em detalhes sobre o assunto.
O candidato ainda afirmou que o local do aeroporto foi escolhido por critérios técnicos, jogando a responsabilidade, indiretamente, sobre o primeiro escalão de seu antigo governo. Mas não entrou no mérito de o equipamento ter sido fixado em uma cidade que fica a poucos quilômetros de dois outros municípios populosos e com aeroportos também reformados pelo Estado: Divinópolis e Oliveira.
O candidato à Presidência também destacou que vários outros aeroportos de pequeno e médio porte receberam investimentos do governo estadual, mas tangenciou o fato de, aparentemente, ser prática de longa data a instalação desse tipo de aparelho, de uso quase que privado, nas proximidades de terras pertencentes a políticos poderosos.
É o caso das incontáveis fazendas - uma delas, a Veredão, com pista própria de pouso - do empresário Newton Cardoso (PMDB), ex-deputado federal e governador de Minas entre 1987 e 1991. 
O também ex-governador mineiro Helio Garcia, que assumiu o Palácio da Liberdade pela primeira vez em 1987, em substituição a Tancredo Neves, possui patrimônio com pelo menos sete fazendas interligadas (alvo de disputa entre os herdeiros), sendo uma conhecida, a Fazenda Santa Clara, em Santo Antônio do Amparo. O município sedia o Aeroporto Julio Garcia. O espaço também é utilizado para shows de aeromodelismo, alguns patrocinados pela Prefeitura em época de festividades.
No caso da cidade de Cláudio, o aeroporto fica a 6 quilômetros da Fazenda da Mata, propriedade da família de Aécio, e à distância ainda mais inferior da Fazenda Santa Izabel, do tio-avô do presidenciável. Mata, segundo a assessoria do postulante à Presidência, está no espólio de Risoleta Neves, avó de Aécio, e pertence, portanto, aos três filhos dela.

terça-feira, 1 de julho de 2014

STF nega pedido do PSDB para protestos em estádios da Copa

Da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou pedido de liminar feito pelo PSDB para permitir manifestações ideológicas de torcedores dentro dos estádios que abrigam partidas da Copa do Mundo. Por 8 votos a 2, os ministros decidiram manter a validade do Artigo 28 da Lei Geral da Copa (Lei 12.663/2012), que proíbe a entrada de cartazes, bandeiras e símbolos com mensagens ofensivas. O partido alegou no STF que a regra impede a liberdade de pensamento, direito garantido pela Constituição Federal.

A maioria dos ministros seguiu voto do relator da medida cautelar, ministro Gilmar Mendes, que rejeitou o pedido por entender que a lei não limita a liberdade de expressão e foi elaborada para prevenir confrontos dentro do estádio. O voto do relator foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavacki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o ministro Marco Aurélio votaram a favor dos argumentos apresentados pelo PSDB. Para Barbosa, a manifestação ideológica dos torcedores não pode ser impedida. "Não há razão para restringir a expressão do público nos jogos da Copa ao que a organização e o governo entendem como adequado", disse o ministro.

Crédito da matéria: http://www.brasil247.com

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dilma venceria no primeiro turno, aponta Vox Populi

O presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) aparece em segundo lugar na pesquisa, com 16% das intenções de voto


Vox Populi  aponta vitória de Dilma no primeiro turno
A presidente Dilma Rousseff é a favorita para vencer as eleições presidenciais de outubro, aponta pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CartaCapital e divulgada nesta quarta-feira. Segundo o levantamento, Dilma tem 40% da preferência dos eleitores. Os adversários somam, juntos, 26% das intenções de voto.
O presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) aparece em segundo lugar na pesquisa, com 16% das intenções de voto. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), soma 8%. O Pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC, tem 2%.
Votos brancos ou nulos somam 15%. O número de eleitores que não sabem ou não responderam a pesquisa é de 18%. Os pré-candidatos Levy Fidelix (PRTB), Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC) e Mauro Iasi (PCB) não pontuaram.
O instituto ouviu 2.200 eleitores em 161 municípios entre os dias 6 e 8 de abril. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.
FONTE: Terra