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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

MPF investiga cartazes pagos contra PT na abertura da Copa



Sabe aquela esculhambação que fizeram na abertura da COPA 2014? Pois é, a casa começa a cair e muita gente a se enrolar. 
O Ministério Público Federal e a Polícia Civil de São Paulo estão investigando o que está por trás da confecção e distribuição de cartazes com mensagens de ataque ao PT, distribuídos no jogo de abertura da Copa do Mundo.
Já se sabe que a empresa de informática Multilaser que pagou R$ 15 mil pelos cartazes. O dinheiro corresponde a uma verba mensal para “ações sociais”. Dois sócios da empresa de informática são também os donos do Ranking Políticos, portal que orienta eleitores na escolha de candidatos ao Legislativo.
A reserva de lucros da empresa, publicada no Diário Oficial, aumentou de R$ 51 milhões, em 2012, para R$ 128 milhões, em 2013.
 
Olha aí o que o Estado de S. Paulo publicou:
 
Por Ricardo Galhardo e Pedro Venceslau
 
Multilaser, que tem contratos com o governo federal e paulista custeou panfletos contra o partido no dia em que Dilma foi xingada
 
Os cartazes apócrifos com ataques ao PT e ao governo federal distribuídos no jogo de abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, no dia 12 de junho, foram pagos pela Multilaser, uma das maiores empresas brasileiras da área de informática, que tem contratos com diversas áreas da administração pública, entre elas os governos federal e de São Paulo. Na cerimônia de abertura, a presidente Dilma Rousseff foi xingada e vaiada pelos torcedores.
 
A confecção e distribuição dos cartazes estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Civil de São Paulo por suposto crime de difamação de partido político, cuja pena vai de 6 meses a 2 anos de detenção mais multa. As investigações foram motivadas por representações da direção nacional do PT.
 
Ao todo foram distribuídos 20 mil cartazes de 60 X 70 cm com frases como: “Na hora do Hino Nacional abra este cartaz e mostre para todos que está na hora do Brasil (sic) vencer de verdade”.
 
No interior, os cartazes traziam uma bandeira do Brasil estilizada com as frases “Fora incomPTtentes” ou “Fora corruPTos” e a estrela-símbolo do PT.
 
Outro texto, localizado no verso, fazia acusações genéricas ao PT e ao governo usando palavras como “roubo”, “ladrões” e “corruptos” para se referir ao “grupo de incompetentes que se instalou em Brasília”. Os textos não são assinados e a autoria é creditada a “um grupo de jovens paulistanos”.
 
Em ofício ao MPF, a Intergraf, gráfica onde os cartazes foram impressos, informou que a Multilaser fez a encomenda ao custo de R$ 15 mil.
 
Dois sócios da Multilaser, Renato Feder e Alexandre Ostrowiecki, são responsáveis pelo Ranking Políticos, um site na internet cujo objetivo declarado é ajudar os eleitores a escolherem candidatos a cargos legislativos. Um dos critérios para pontuação é ter votado contra projetos que aumentam impostos.
 
“É um site liberal. Somos contra o aumento de impostos e a intervenção do Estado”, disse Feder, por telefone, na segunda-feira. A dupla também escreveu um livro sobre o custo da carga tributária no Brasil.
 
Na entrevista, o sócio da Multilaser disse desconhecer a autoria dos cartazes. “Estamos investigando”, disse ele. No dia seguinte, por e-mail, a assessoria da Multilaser informou que a encomenda dos cartazes foi “uma iniciativa isolada”, mas não disse qual é o nome do responsável pela encomenda.
 
Nesta quarta-feira, em resposta a questionamento do Ministério Público Federal, a Multilaser afirmou contar com uma verba mensal para “ações sociais”, mas também não revelou o nome do responsável pela confecção dos cartazes. Segundo balanço de demonstrações financeiras da Multilaser publicado no Diário Oficial de 27 de março, o item “reserva de lucros” aumentou de R$ 51 milhões em 2012 para R$ 128 milhões em 2013.
 
Desde que o PT assumiu o governo federal, em 2003, a Multilaser recebeu pelo menos R$ 15 milhões da União, segundo o Portal da Transparência.
 
No ano passado a empresa firmou contratos de R$ 1,8 milhão com a Fundação Padre Anchieta, do governo de São Paulo. Os sócios da Multilaser disseram que não têm vinculações ou preferências partidárias e nunca contribuíram com campanhas.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Mídia usa tragédia em BH para sua revanche na Copa

Constrangida pelo sucesso do Mundial, reconhecido dentro e fora do Pais, oligopólio da mídia familiar no Brasil se escora no acidente de engenharia ocorrido ontem em Belo Horizonte para uma pequena vingança; na Folha, a queda de um viaduto se transformou em "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH"; no Globo, "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH"; no Estado, "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2"; nos três jornais, ênfase no fato de se tratar de uma obra do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, que, embora federal, depende da execução de estados e municípios; no caso concreto, a responsabilidade pela execução da obra era da prefeitura de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda, do PSB, que viu "falha de engenharia"

Seu coração está preparado para o jogo de hoje? Veja cuidados para não infartar

Não adianta sair da sala nos pênaltis nem medir a pressão no intervalo; se o coração palpitar demais, saia de frente da TV

Thinkstock/Getty Images
Atenção cardiopatas: Não adianta sair da sala na hora do pênalti nem medir a pressão no intervalo

Como diz o narrador: "Haja coração!". Está chegando a hora. Logo mais o Brasil entra em campo e o coração de muita gente vai sair pela boca. Afinal, ou mandamos a Colômbia de volta para casa ou... Bom, mas antes que o juiz apite o início da partida, vale a pena cuidar para continuar vivo até a hora da comemoração!

O estresse gerado durante um jogo tem o poder de elevar a pressão arterial a níveis estratosféricos. Para quem não sofre de doenças cardiovasculares, é absolutamente normal ter hipertensão temporária em situações de ansiedade. Já quem tem o coração fraco ou com outros problemas, o resultado pode ser catastrófico: infarto agudo do miocárdio, AVC isquêmico e hemorrágico, arritmias cardíacas e até mesmo a morte.

Mas calma: quem tem problemas no coração e está em constante acompanhamento com um cardiologista tem riscos pequenos, explica Rogério de Moura, cardiologista. “Se o paciente já está sendo medicado e acompanhado por um cardiologista, não é preciso tomar medicamento extra só para os jogos”, explica.

Para aqueles cardiopatas que não visitam o cardiologista há mais de seis meses, cuidado: é melhor evitar grandes emoções durante o jogo e até mesmo não assisti-lo. “Uma pessoa que chega no consultório e me diz que tem dor no peito quando faz exercícios físicos muito provavelmente terá problemas diante de um estresse de jogo, pois o mecanismo acionado é o mesmo", explica Moura.

Nesse caso, não adianta sair da sala só na hora do pênalti ou medir a pressão arterial no intervalo. “Qualquer pessoa, seja hipertensa ou não, vai ter a pressão alterada durante uma situação de estresse", afirma o médico. “Se o paciente medir a pressão durante o jogo, isso vai gerar uma neura". Nervoso que tanto pode fazer com que a pessoa vá ao pronto-socorro sem necessidade, ou, bem pior, pode deixá-la tão desesperada e, de fato, fazê-la passar mal.
Por isso, a dica aqui é que cada um examine sua própria condição e, caso saiba que as coisas não estejam bem, mantenha distância da televisão.


Fonte: Último Segundo

terça-feira, 1 de julho de 2014

STF nega pedido do PSDB para protestos em estádios da Copa

Da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou pedido de liminar feito pelo PSDB para permitir manifestações ideológicas de torcedores dentro dos estádios que abrigam partidas da Copa do Mundo. Por 8 votos a 2, os ministros decidiram manter a validade do Artigo 28 da Lei Geral da Copa (Lei 12.663/2012), que proíbe a entrada de cartazes, bandeiras e símbolos com mensagens ofensivas. O partido alegou no STF que a regra impede a liberdade de pensamento, direito garantido pela Constituição Federal.

A maioria dos ministros seguiu voto do relator da medida cautelar, ministro Gilmar Mendes, que rejeitou o pedido por entender que a lei não limita a liberdade de expressão e foi elaborada para prevenir confrontos dentro do estádio. O voto do relator foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavacki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o ministro Marco Aurélio votaram a favor dos argumentos apresentados pelo PSDB. Para Barbosa, a manifestação ideológica dos torcedores não pode ser impedida. "Não há razão para restringir a expressão do público nos jogos da Copa ao que a organização e o governo entendem como adequado", disse o ministro.

Crédito da matéria: http://www.brasil247.com

terça-feira, 24 de junho de 2014

Para Dilma, "não vai ter Copa" foi enterrado

A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira (24), que o sucesso da Copa do Mundo demonstrou que estavam errados os “pessimistas” que repetiam a frase “não vai ter Copa” antes do início da competição.
“A verdade mais profunda é que, em relação à Copa, nós, brasileiros e brasileiras, demos de goleada no pessimismo. Naqueles pessimistas que achavam que não haveria Copa. Foi enterrado o 'não vai ter Copa' nas ruas, nos estádios, nas Fan Fests”, disse a presidente ao discursar durante a convenção nacional do PROS (Partido Republicano da Ordem Social), na qual a legenda oficializou apoio à reeleição de Dilma.

A presidente ainda comparou a corrente de pessimismo aos “boatos” que devem vir a ocorrer durante sua campanha pela reeleição neste ano: "Iremos fazer uma campanha baseada na paz, mas cheia de vigor, com otimismo, contra esse pessimismo que até poucos dias atrás era responsável por achar que a Copa do Mundo seria um caos. Sabemos que haverá muitos boatos, tentativas de disseminar o clima de pessimismo."

Na convenção, a cúpula do partido, que há cerca de um mês chegou a ameaçar levar o apoio a algum adversário de Dilma, se mostrou conformada. Acabou vencendo na legenda a influência do governador do Ceará, Cid Gomes, e de seu irmão, Ciro Gomes, aliados de primeira hora do governo e principais nomes do PROS.

Com a adesão de 94,5% dos votos a favor, os integrantes do partido cederam cerca de um minuto de rádio e TV para a campanha de Dilma. Além do PROS, a aliança será composta por PT, PMDB, PDT, PP, PSD e PCdoB.

Crédito: Último Segundo

sexta-feira, 20 de junho de 2014

VAIAS À PRESIDENTE DILMA. (por Jacob Fortes)



Durante o jogo de abertura da Copa do Mundo realizado no Itaquerão, SP, dia 12 de junho de 2014, viu-se a seleção brasileira ganhar da seleção da Croácia pelo placar de 3 a 1, apesar do pênalti irreal que o árbitro encontrou perdido dentro da sua imaginação. Tal circunstância, porém, não tirou os méritos da seleção canarinho. Viu-se, também, e ouviu-se entre o vozear da turba de torcedores, a presidente Dilma ser fortemente apupada e, principalmente, destratada desabridamente.

Assim como se tornou banal a violência que grassa pelo país afora, mais trivial ainda tornaram-se os xingamentos aos árbitros, aos jogadores, (ainda mais se negros forem) e, agora, a presidente da República.  
Vaias, tão somente, expressam dissensões compreensíveis nos regimes democráticos, mas xingos sob a chancela da obscenidade é algo que fere o pudor, é prática que conspira contra as regras mais elementares do decoro. Essas cenas pesarosas fazem supor que os valores e sentimentos humanos vêm se degradando e se diluindo dia a dia. O episódio, aliás, conhecível da mandatária, enseja algumas perquirições: por que as pessoas se detêm nessa linguagem de baixo calão? Onde foram parar as famílias e as escolas que tinham o condão de modelar o caráter e o decoro da juventude? Por que já não existem nas escolas os decálogos cívicos? Por que foram suprimidas do currículo escolar as disciplinas Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira? Do que é feito a escola que fazia a infância frequentar as lições iniciáticas do catecismo e conhecer os postulados básicos da religião. Do que é feito a escola que fazia a criança cantar o Hino Nacional e reverenciar o hasteamento do Pavilhão antes do início das aulas? Do que é feito a escola que assegurava autoridade aos professores e conferia-lhes a toga com que podiam increpar os alunos? Que fim teve a escola onde os alunos punham-se de pé para receber o professor e a resposta destes à chamada era um bordão afinado: “presente, professor”.

Afinal, onde está a raiz desse problema; uma miséria moral, que não para de crescer, responsável por um sem-fim de condutas discrepantes (que já não impactam como antigamente) protagonizadas por brasileiros, sobretudo os que habitam às metrópoles? Por que as escolas se descuidaram da cidadania, do civismo, da ética e priorizam devotamente a dimensão cognitiva, o conhecimento, a qualificação profissional?

Ainda que as manifestações tenham ocorrido por meio de gestos incivis elas são sintomáticas: expressam descontentamento de um povo disposto a externar o seu desgosto em qualquer fórum ou confessionário inclusive nos estádios. Nem sempre o inconformismo é realçado em linguagem poética ou romântica. Melhor seria que o governo não fingisse ignorá-las. Melhor seria que o povo não precisasse vaiar, sequer xingar.