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domingo, 27 de julho de 2025
Fé, Cultura e Axé marcam o II Encontro das Deusas das Águas em Teresina
A programação teve início no Encontro dos Rios, ponto simbólico da cidade, com rituais de purificação que incluíram banhos de ervas, defumação e práticas de limpeza espiritual. Ao lado da estátua do Cabeça de Cuia, representantes dos terreiros realizaram um padê dedicado a Exu, orixá guardião dos caminhos, como pedido de proteção e abertura de caminhos para o cortejo.
Em seguida, uma vibrante caminhada seguiu em direção ao Parque Vila Poti, também conhecido como Polo Cerâmico. Durante o trajeto, mães e pais de santo entoaram cânticos tradicionais em homenagem aos Orixás, Entidades e Encantados cultuados nas diversas religiões afro-brasileiras, como Umbanda, Candomblé, Jurema, Terecô, Tambor de Mina e Quimbanda.
No Monumento das Deusas das Águas, ponto culminante do evento, os participantes prestaram homenagens a Iemanjá e Oxum, orixás que simbolizam, respectivamente, as águas salgadas e doces. O momento foi marcado por orações, saudações e agradecimentos.
A celebração também contou com tendas temáticas, barracas de produtos religiosos, apresentações de grupos de tambozeiros, falas de lideranças religiosas e um show de encerramento, fortalecendo os laços de fé, resistência e identidade cultural.
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sexta-feira, 6 de junho de 2025
Crescimento das Religiões de Matriz Africana no Brasil: Entre o Reconhecimento e a Intolerância
O cenário religioso brasileiro tem passado por transformações significativas nas últimas décadas. Dados do Censo de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, cresceram de 0,3% para 1% da população brasileira. Embora ainda representem uma minoria, esse aumento indica uma maior visibilidade e reconhecimento dessas tradições religiosas no país.
No entanto, esse crescimento tem sido acompanhado por um aumento alarmante nos casos de intolerância religiosa. Em 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania registrou 2.472 casos de intolerância religiosa pelo Disque 100, representando um aumento de 66,8% em relação a 2023. As religiões de matriz africana foram as mais afetadas, com praticantes de umbanda e candomblé somando 289 dos casos reportados.
Especialistas apontam que esse fenômeno está enraizado no racismo estrutural presente na sociedade brasileira. O preconceito contra as religiões afro-brasileiras é alimentado por fatores como a demonização dessas práticas por outras religiões, a falta de conhecimento sobre suas tradições e a associação racista com a população negra.
Em resposta à crescente violência, líderes religiosos de matriz africana têm buscado maior representatividade política. Um estudo realizado pelo grupo de pesquisa Ginga, da Universidade Federal Fluminense (UFF), identificou 284 candidaturas associadas a crenças de matriz africana nas eleições municipais de 2024. Esse movimento é visto como uma reação à violência enfrentada pelos terreiros e uma forma de lutar por direitos e reconhecimento.
A situação evidencia a necessidade urgente de políticas públicas que promovam o respeito à diversidade religiosa e combatam o racismo religioso. É fundamental que a sociedade brasileira reconheça e valorize as tradições de matriz africana como parte integrante de sua identidade cultural e religiosa.
Movimentações no Piauí: Rota do Axé e Enfrentamento ao Preconceito
No Piauí, o Povo do Axé tem se mobilizado para promover a valorização e o respeito às religiões de matriz africana. Uma das iniciativas é a criação da "Rota do Axé", um projeto que visa integrar terreiros de candomblé e umbanda ao circuito turístico do estado. A proposta é que esses espaços recebam visitantes interessados em conhecer e vivenciar as tradições afro-brasileiras, fortalecendo economicamente os terreiros e promovendo o combate à intolerância religiosa. Municípios como Teresina, Amarante, Floriano, Campo Maior, Pedro II, Piripiri e Parnaíba estão incluídos no projeto.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
Bruno Gagliasso é vítima de intolerância religiosa
Bruno Gagliasso é vítima de intolerância religiosa por falar em Orixás
Quem disse que a intolerância religiosa e o preconceito atinge apenas as camadas mais populares da população? Os famosos, que têm milhões de seguidores nas redes soiais também não estão imunes à manifestações de ódio por conta de professarem religiões de matrizes africanas.
Bruno Gagliasso é uma dessas vítimas. Depois de postar uma foto com a legenda "Aqui é corpo fechado. Exu! Oxóssi! Axé!", uma avalanche de comentários de cunho preconceituoso encheu as redes sociais do ator.
Chamando os Orixás de "diabo" e que o artista queria aparecer, foram as manifestações que dão o tom do tamanho do preconceito de muitas pessoas que, ao desconhecerem a realidade e a teologia das Religiões de Matrizes Africanas, desferem o histórico preconceito embutido em nossa sociedade.
Mais a resposta foi imediata. Bruno recebeu muitos comentários de apoio de outros artista e de centenas de seguidores da suas redes sociais. Muitos saudaram o ator com o "Axé", cumprimento que quer dizer "assim seja", "a paz é contigo" ou "paz e bem", a despeito dos cumprimentos de adeptos de religiões que se dizem cristãs.
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