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terça-feira, 24 de junho de 2025

Indisciplina escolar: o Brasil no último lugar do mundo — e o preço que pagamos por isso

Imagem Internet


Você sabia que o Brasil ocupa a última colocação em disciplina escolar entre 79 países avaliados pela OCDE, no relatório PISA 2018? Os próprios estudantes relatam que o barulho constante atrasa as aulas, impede a concentração e obriga o professor a se tornar mais um vigia do que um educador.
    Esse cenário não é apenas desgastante — é desastroso para o aprendizado. A indisciplina consome tempo, destrói o foco e corrói o respeito. Ela impede a construção de um ambiente de ensino digno, equitativo e transformador.
    Para o professor Jorge Câmara, esse problema tem uma causa clara: "A escola e os professores já cederam demais. Essa cessão de disciplina e autoridade tem um custo: estamos assistindo a um avacalhamento diário da rotina escolar."
    Na visão do professor, ao tentar agradar, ser “legal” ou evitar confrontos, a escola foi abrindo mão de seu papel formador. E quando a autoridade pedagógica se enfraquece, o caos se instala — e com ele vêm o desânimo, o adoecimento docente e a desistência de muitos profissionais da educação.
    Mas há avanços legislativos: desde 15 de janeiro de 2024, vigora a Lei 14.811/2024, que criminaliza o bullying e o cyberbullying e amplia as punições, inclusive prevendo penalidades de até quatro anos de prisão. Além disso, uma nova lei recentemente sancionada prevê penas de até 12 anos de prisão por agressão a professores, em resposta ao aumento de violência nas escolas — intencionalmente cometida por alunos ou até familiares. Esse é um reconhecimento explícito da gravidade da violência contra educadores e um passo concreto para protegê-los.
    É preciso compreender: disciplina não é autoritarismo. É o que garante que todos possam ensinar e aprender com dignidade. A escola só cumpre seu papel quando existe respeito, autoridade e responsabilidade — por parte de alunos, pais, professores e do Estado.

sábado, 8 de março de 2025

Greve dos Professores: Núcleo de Campo Maior Mobiliza nas Portas das Escolas Estaduais

SINTE-PI Núcleo de Campo Maior faz mobilização nas portas das escolas estaduais

Na manhã de ontem (07/03), o Núcleo Regional de Campo Maior do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (SINTE-PI) realizou uma panfletagem nas principais escolas estaduais da cidade. A ação teve como objetivo conscientizar os estudantes sobre a luta da categoria, que enfrenta dificuldades diante das políticas adotadas pelo governador Rafael Fonteles.

De acordo com os representantes do sindicato, o governo tem promovido um verdadeiro “massacre” contra os trabalhadores da educação, com medidas que prejudicam direitos, salários e condições de trabalho. A categoria denuncia a falta de diálogo e cobra valorização profissional, condições dignas de ensino e a imediata implantação de um novo Plano de Carreira.

A presidente do núcleo de Campo Maior, professora Marcilene Lima, criticou a postura do governo e destacou a importância da mobilização. “Todos os meios de comunicação possíveis estão sendo utilizados para que a população saiba que o governador inventa fake news para passar a impressão de que as coisas estão muito bem, o que não é verdade”, afirmou.

A mobilização em Campo Maior faz parte de um movimento estadual, no qual educadores de diversas regiões do Piauí seguem pressionando o governo por melhores condições de trabalho e reajuste salarial digno. Para os trabalhadores, o descaso com a educação compromete não apenas os profissionais da área, mas também a qualidade do ensino oferecido aos estudantes da rede pública.

O SINTE-PI reforça que continuará mobilizado e em GREVE até que suas pautas sejam atendidas e convoca a sociedade para apoiar a luta em defesa de uma educação pública de qualidade e do respeito aos direitos da categoria.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Governo Rafael Fonteles sufoca servidores do Estado.

    Não é à toa que nós, servidores estaduais, temos, nos últimos anos, nossa saúde mental mais do que abalada. Se não bastassem os reflexos da pandemia da Covid-19, o governo Rafael Fonteles e seus "Rafaboys" impõem uma verdadeira onda de terror no serviço público.
    Os trabalhadores e trabalhadoras em educação do Piauí, sem falar da realidade das outras categorias, ressentem-se da forma como o governador vem tratando a classe. Desejoso de "aparecer" no cenário nacional com uma educação de qualidade, Rafael mantém uma mídia pesada e ostensiva, que engana o público, além de exercer pressão psicológica sobre gestores e coordenadores pedagógicos, o que deságua em uma sobrecarga desumana sobre os professores – jamais vista em todos os tempos.
    Os gestores da Educação Pública Estadual – membros dos "clubinhos" das escolas particulares de ponta do Piauí, que nunca pisaram em uma sala de aula da educação básica pública, nem tiveram salários tão humilhantes – engendram políticas públicas que, à primeira vista, parecem eficazes, mas, na realidade, prejudicam aqueles que realmente fazem a educação acontecer, consequentemente, as respostas não são tão eficazes.
    Somente quem pisa o chão da escola conhece as necessidades e as múltiplas realidades de uma sala de aula: as angústias, os desafios e as esperanças. Somos nós, que estamos dentro da sala de aula na labuta diária, que conseguimos reconhecer os olhares de socorro de cada estudante, imersos em realidades tão cruéis, marcadas pela dor e pelo sofrimento.
    Senhor governador Rafael Fonteles, querer construir uma educação pública grandiosa deve ser o sonho de qualquer gestor, independentemente da esfera de governo. Porém, tornar invisíveis, massacrar, espezinhar e humilhar, com salários indignos, aqueles que realmente fazem a educação acontecer, não condiz com a postura de um líder comprometido com a população.
    Senhor Governador, não o envergonha ter o pior salário do Piauí, frente ao respeito da maioria das Prefeituras? Vossa Excelência não se envergonha de mascarar a Lei do Piso? Ou os maus tratos aos educadores aposentados? 
    O senhor, governador, que foi eleito pelo partido dos "Trabalhadores", parece desconhecer os compromissos históricos da sigla. Os trabalhadores, pelo seu comportamento, não são pauta da sua administração. Pagar esse preço é inadmissível.



segunda-feira, 16 de maio de 2022

Trabalhadores e trabalhadoras em Educação fazem manifestação em Campo Maior

Professores percorrem principal avenida comercial em manifestação

Cumprindo agenda da mobilização de Greve, trabalhadores e trabalhadoras em Educação realizaram na manhã de hoje (16/05), mais uma manifestação contra o Governo do Estado. 

A concentração se deu no Mercado Público de onde, após várias falas, os manifestantes percorreram a Avenida Demerval Lobão - principal rua comercial de Campo Maior e a Avenida José Paulino, onde fizeram parada em frente à Unidade Escolar Valdivino Tito.  

Segundo os organizadores, a cada dia o movimento grevista toma corpo e tem a adesão de mais profissionais, embora o governo estadual, pressione a gestão das escolas para reiniciarem as aulas. As escolas que estão funcionando contam apenas com os  seletistas e estão com horários furados, prejudicando alunos que se deslocam para essas escolas.

Para a presidente do SINTE Regional Campo Maior, Professora Marcilene, "enquanto o Governo do Estado se recusar a abir um canal de negociação não haverá trégua", e que a "categoria está coesão e bem consciente dos prejuízos sistemáticos que o Estado tem imposto aos professores".

Confira o vídeo abaixo:




domingo, 16 de fevereiro de 2020

Escola do litoral paulista recomenda que professores comam sobras da merenda

Crédito: Reprodução
Escola Municipal Doutor Roberto Shoji, na Praia Grande
Foto: Isto.é.com
O cúmulo!!!! Questões dessa natureza devem ser repudiadas por todos que tem um mínimo de bom-senso.  docentes estão proibidos de consumir a merenda escolar e foram orientados a comer os restos da refeição dos alunos. Os educadores da Escola Municipal Doutor Roberto Shoji, na Praia Grande, no litoral paulista.

Já cansado de tantas humilhações impostas nos últimos anos por governos nada preocupados com a Educação, docentes da escola acima mencionada foram surpreendidos pelo comunicado: ”Alimentar-se da merenda após os alunos, não junto com eles, caso haja sobra”. Isso mesmo, CASO HAJA SOBRAS.

É certo que a merenda escolar- de tão poucos centavos por aluno - é específico para os estudantes, agora, a forma como foram comunicados esses trabalhadores é que questiono e fico revoltado.

Segundo matéria da revista IstoÉ, "procurada pelo portal UOL, a direção na escola preferiu não se manifestar. A Secretaria Municipal de Educação negou que há alguma proibição dos professores de consumir a merende junto dos alunos. Entretanto, “a orientação, especialmente no segmento da Educação Infantil, é que os funcionários tenham cuidado para que a rotina de alimentação das crianças transcorra de forma prioritária e com normalidade”.

A matéria continua: "em relação a restrição das marmitas aos professores, a secretaria disse que não impõe proibições, mas que a alimentação deve ser feita com bases no cardápio disponibilizado nas escolas, com orientações nutricionais.
O episódio não é o primeiro na região, em abril de 2019, outra unidade já não permitia que as refeições de professores e alunos fossem feitas no mesmo momento, conforme matéria do jornal A Tribuna".

sábado, 4 de janeiro de 2020

Prefeitura paga abono especial aos professores


Nesta sexta-feira (3), os professores efetivos da rede municipal de ensino começaram a sacar o Abono Especial, concedido pela Prefeitura de Pedro II. Esta é a segunda vez que o benefício é pago à classe no município, injetando mais de R$ 310 mil na economia local.

A liberação do benefício foi autorizada na última quinta-feira (02), mas, devido à dinâmica dos bancos, só a partir desta de ontem, sexta-feira (03) o saque pode ser realizado. Segundo a secretária municipal de Finanças e Planejamento, Eleonora Uchôa, cada profissional da classe recebeu R$ 800,00.

“Nós sabemos o quanto os professores e professoras são importantes na formação das nossas crianças, jovens e adultos. Por essa razão, não medimos esforços e pagamos pela segunda vez o Abono Especial, depositando na conta de cada um deles o valor de R$ 800,00”, explica a secretária.

Para o prefeito de Pedro II, Alvimar Martins, a ação é reflexo do equilíbrio e organização pelos quais passa a cidade atualmente, além de uma forma de valorizar os docentes do município.

“O pagamento do Abono em fevereiro de 2019 foi algo inédito em Pedro II. Novamente, estamos realizando esse feito, que consiste em um ato de agradecimento e de reconhecimento por todo o trabalho que esses profissionais desempenham junto aos nossos filhos e filhas. Tudo isso é graças ao planejamento da nossa gestão que, mais uma vez, mostra seu compromisso com os cidadãos da nossa terra”, destaca o prefeito.


Fonte: AscomPedro II

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Número recorde de professores punidos por atos obscenos

&nbspNúmero recorde de professores punidos por atos obscenos
Professores japoneses são punidos por séries de abusos sexuais e castigos físicos contra alunos

Um recorde de 282 professores de escolas públicas no Japão foi punido por atos de natureza sexual durante o ano acadêmico que começou em 2018, alta de 72 ante o ano anterior, mostrou uma pesquisa realizada pelo ministério da educação na terça-feira (24).

Do total, 163 foram expulsos no ano que terminou em março de 2019, alta de 43.

O ministério está fazendo um apelo aos 47 governos provinciais do país e 20 grandes cidades designadas por decreto a reverem seus padrões para medidas punitivas, se suas ações disciplinares para atos de natureza sexual contra estudantes são mais leves que uma demissão.

A pesquisa também descobriu que nenhum padrão para medidas punitivas existe para tais atos cometido por professores nas províncias de Hyogo e Kochi, e na cidade de Okayama.

Na cidade de Shizuoka, tais ofensores podem ser apenas suspensos, de acordo com a pesquisa.

O ministério convocará oficiais desses municípios no início do próximo ano para pedir a eles que fortaleçam as medidas punitivas.

A pesquisa mostrou que 89 professores foram punidos por tocar nos corpos das vítimas e 48 por filmá-las secretamente. Quarenta e um tiveram relações sexuais.

Mais de 60 por cento das vítimas eram estudantes ou graduados de escolas onde os professores trabalharam.

Após um caso de bullying entre professores em uma escola primária na cidade de Kobe (Hyogo), o ministério capturou dados sobre abuso e outros problemas entre docentes, incluindo assédio do poder, pela primeira vez.

A pesquisa também descobriu que o número de professores que tirou licença em razão de problemas de saúde mental aumentou em 135, para 5.212.

O número de professores sujeitos a medidas punitivas por castigar estudantes fisicamente chegou a 578 em escolas públicas, queda de 7.

Incluindo professores em escolas particulares e nacionais, o número total de professores penalizados por castigo físico situou-se a 767, queda de 6.

Crédito da matéria: Portalmie.com

domingo, 22 de dezembro de 2019

Professores na berlinda

No início de novembro, a escritora gaúcha Luisa Geisler teve cancelada sua participação na Feira do Livro de Nova Hartz. O motivo alegado foi que seu último livro, Enfim, capivaras (Companhia das Letras, 2019), apresentava “um vocabulário chulo” e que “o ouvido das nossas crianças não é privada”, segundo o vereador Robinson Bertuol (PSC). Luisa conversaria sobre o livro com adolescentes de 11 a 15 anos. A narrativa conta a história de um grupo de amigos que sai para procurar uma capivara supostamente perdida. No meio da busca, eles repassam diversos questionamentos que fazem a si próprios e ao mundo em geral.
Casos semelhantes têm ocorrido Brasil afora. Geralmente, ganham notoriedade quando há algum político envolvido, como o da história em quadrinhos da Marvel censurada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), durante a Bienal do Livro. Mas situações assim ocorrem frequentemente no âmbito escolar. Cada vez mais, professores se veem impedidos de indicar livros porque contêm palavrões, cenas de sexo ou de violência. Há quem fique escandalizado com um “vai tomar no cu” que aparece em Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Com frequência, Rubem Fonseca sai das listas de leituras por causa de seus textos crus que expõem uma realidade com a qual os estudantes convivem diariamente através dos telejornais ou de jogos de videogame violentos, como GTA V ou Call of Duty.
Quando o professor indica um livro que apresenta qualquer das características acima, ele acaba sendo visto como um apologista da violência e da promiscuidade. Normalmente, acaba demitido do colégio particular ou afastado da escola pública. Enquanto isso, as editoras têm feito torcida para que políticos como o presidente e seus filhos escolham um livro de seu catálogo para achincalhar. O efeito que esses políticos pretendem atingir tem provocado justamente o seu oposto: o livro se esgota rapidamente. Todos querem descobrir o que havia de tão pecaminoso nesse objeto. Infelizmente, editoras e escritores não parecem se importar com os professores que indicam seus livros.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, previu que os livros seriam vistos como objetos perigosos, porque fazem pensar, e acabariam impedidos de circular, num mundo em que os bombeiros existem para queimá-los. Lá também há a figura do professor Faber, que ajuda o protagonista a fugir. Faber não pode mais dar aulas de Literatura. Será este o futuro das letras no Brasil? Sempre pode piorar: os professores irão junto com os livros para a fogueira?
  • Marcelo Frizon é professor de Língua Portuguesa e Literatura

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

AGORA DEU RUIM: BOLSONARO QUER PROFESSORES TRABALHANDO AOS DOMINGOS

Mais armas, menos educação: professores e estudantes marcam Dia Nacional de Luta

A consultoria do Senado produziu uma nota técnica que diz que liberar o trabalho de professores aos domingos, como proposto pela medida provisória do Emprego Verde e Amarelo, fere a Constituição. Os especialistas argumentam que é comum professores terem dois trabalhos ao mesmo tempo e que isso poderia gerar a impossibilidade de descanso.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "apesar das críticas à medida provisória terem se avolumado, o Ministério da Economia não crê que ela seja devolvida por uma razão legal. O time de Paulo Guedes não vê afronta à Constituição."

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Dia do Professor. Tem o que comemorar?

Na data destinada a classe mais importante de um País, pois é ela que tem a missão de formar e preparar todas os profissionais que vão exercer outras profissões, a pergunta que deve ser feita é:
A categoria tem o que comemorar?
A resposta é simples. Por serem professores devem comemorar e serem homenageados por todos, que recebem desde os primeiros anos de vida, os conhecimentos necessários para se desenvolverem, como seres humanos e como profissionais.
Como classe profissional não, porque estão esquecidos, muitos vivendo com dificuldades em função dos baixos salários, que impedem que tenham uma vida digna e uma formação continuada para se aperfeiçoarem constantemente, para terem melhores condições de acompanhar as mudanças e repassá-las aos alunos.
Todos conhecem os problemas da educação brasileira e as dificuldades que os professores enfrentam em suas vidas, penalizados por terem escolhido a mais nobre das profissões.
Qual o pecado que cometeram para serem tão desconsiderados?
Quem pode responder a esta pergunta?
Quem pode resolver o problema dos professores?
Até quando os professores terão que recorrer a greves para receberem atenção?
A indignação deve partir da própria sociedade, que não deve mais aceitar passivamente a difícil situação dos professores, que acaba atingindo os alunos e as famílias, que não recebem a qualidade do ensino que poderiam receber, se houvesse respeito a esta categoria.
Tudo que se vê são soluções paliativas, que mascaram o problema mas não resolvem. O Brasil ocupa os piores lugares nos índices internacionais de qualidade de ensino.
Quem são os culpados por isso?
É claro que não são os professores.
São os governos que priorizam o salário dos Senadores, deputados, vereadores e algumas categorias privilegiadas de funcionários públicos, que com seus salários exorbitantes, envergonham o Pais e impedem que haja recursos para pagar condignamente os professores, bem como a corrupção que enriquece poucos, num pais onde a educação e a saúde ficam em segundo plano.
Infelizmente o meio escolhido pelos professores para reivindicar seus direitos são as greves, justas em função do desejo de conquistas para a categoria, mas que causam um sofrimento e um prejuízo muito grande aos alunos e a educação.
Qual, então será o caminho a ser percorrido para a conquista deste objetivo?
É a união de toda a sociedade em nome dos professores exigindo do Congresso Nacional soluções legais e urgentes, para melhoria dos salários e respeito a categoria.
Os professores precisam ocupar lugar de destaque na sociedade que eles constroem com seus ensinamentos, dedicação e esforço pessoal para vencer tantas dificuldades.
Um abraço e um obrigado a todos os professores no seu dia.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Como falar em educação de qualidade com um salário vergonhoso

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Professores piauienses em greve - 15 de junho 2019
Os dados são verdadeiras bofetadas no rosto da docência brasileira, especialmente a do Piauí: os professores são os que recebem os piores salários em um universo de 40 países. Os dados vêm de pesquisa realizada pela OCDE, divulgada ontem (19/06), e mostrou também que esses mesmos professores têm um dos piores poder de compra.

Ainda mendigamos um vergonhoso piso, que os governos (inclusive o do Sr. Wellington Dias - PT Piauí) massacram para implantar, como se não fosse algo legal e que estivessem fazendo algum favor. A pesquisa mostra que ao longo da carreira docente, praticamente não há diferença salarial.

Segundo a pesquisa, "para comparar o poder de compra do salário estatutário dos professores entre os países, são usados dados sobre os salários iniciais estatutários dos professores, expressos em termos de paridade de poder de compra". Enquanto um professor de um país que realmente valoriza a educação recebe U$ 3.570 mensais - nos anos iniciais da carreira -, pasme!, o brasileiro só chega a U$ 1.164 mensais.

Em matéria do Jornal O Globo, diz que "a pesquisa mostra que os professores brasileiros não apresentam ganho salarial ao longo dos anos trabalhados, algo que só se repete na Estônia e na Letônia, ambos ex-integrantes da União Soviética. Nos demais países, ao longo dos anos os professores recebem aumentos salariais como parte de planos de carreira".

A bem da verdade, o que temos mesmo é uma farsa quanto à educação. Não se pode perseguir o ideal quando não se valoriza aos profissionais que fazem as coisas acontecerem, os que estão no batente diário.

O "faz-de-conta", inclusive o do Piauí, é algo vergonhoso. O que se ver na realidade é a encenação midiática, bem ao gosto dos gestores das "selfs".


Mais informações Inquérito OECD

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Planos para a educação devem enfraquecer professores e beneficiar negócios de Guedes

Na noite de 13 de novembro, centenas de professores se reúnem numa audiência pública contra o projeto Escola sem Partido, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Cansados, apreensivos e irritados, eles parecem refletir as condições gerais da categoria. Alguns dias antes, uma pesquisa da Varkey Foundation tinha mostrado que o Brasil passara da penúltima para a última colocação no ranking de valorização dos professores.

“Vamos ver se o pessoal vai conseguir falar hoje”, diz um assessor do deputado Carlos Giannazi (Psol), responsável pelo encontro. Diante da dúzia de policiais militares que fazem a segurança do evento, a fala soa exagerada. Não é.

Pouco antes das 19 horas, uma mulher sobe ao palco e agita uma bandeira de Israel. A irritação da plateia vira raiva. Professores, alunos e seus apoiadores se levantam e berram em uníssono: “Machistas, fascistas não passarão!”. No palco, a mulher se anima. Aponta os dedos para o público com o gesto de metralhadora imaginária popularizado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Quando o coro engrossa, ela muda o gesto. Ergue os dois dedos do meio. “Eu vou lá. Vou meter a mão nela”, diz uma espectadora na penúltima fila. A frase soa como figura de linguagem. Não é.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Educador, o que é "escola sem partido"?

Foto: Organics New Brasil


Tema polêmico, a discussão sobre "escola sem partido", articulação da extrema direita para desestabilizar as discussões sobre o enfrentamento às desigualdades sociais, ainda vai dar muito "pano para as mangas".

Vários estudioso da educação acham um verdadeiro absurdo o Artigo 3º do Projeto de Lei (PL) 867/2015, segundo o qual “são vedadas, em sala de aula, a prática de doutrinação política e ideológica bem como a veiculação de conteúdos ou a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais ou responsáveis pelos estudantes”.

Trazemos aqui uma interessante reflexão:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Educação: Governo do Estado vai chamar concursdados


O Governo do Piauí anunciou na manhã desta sexta-feira (20), o cronograma de chamamento dos aprovados no último concurso realizado pela Seduc para professores efetivos.

Nesse mês de janeiro a Secretaria vai chamar 340 aprovados. Esse número equivale a 25% dos 1.360 concursados que esperam o chamamento. Pelo calendário, será convocado o mesmo número em junho de 2017, e nos meses de janeiro e junho de 2018. Na segunda-feira (23) a Seduc vai anunciar os nomes dos primeiros convocados.

"Conseguimos garantir as vagas tendo em vista as aposentadorias que irão ocorrer, abrindo espaço para a contratação de novos professores sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Outra alternativa é a troca de professores substitutos pelos efetivos nos locais onde há essa necessidade", comentou Rejane Dias.

O concurso para professor da Seduc foi homologado em dezembro de 2018 e teve validade prorrogada para o final de 2018. Foram aprovados 2.156 candidatos. Em 2015 a Secretaria da Educação chamou 700 e, agora, apresenta um plano para convocar os demais.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

BRASIL 247: O dia dos professores e a luta em defesa da educação

Tomo a liberdade (ops!!!! essa palavra ainda existe?) de levar até você, educador(a) uma reflexão sobre a atual situação em que se encontram os professores de todo o Brasil.

Nosso semblante a cada dia murcha de indignação. Somos vilipendiados diariamente com os absurdos desse governo ilegítimo e traidor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Rica e preconceituosa


Quem disse que a nossa elite não é preconceituosa com relação às bases sociais?
 
Compartilhar o espaço, antes ocupado apenas por ela, com as classes que, historicamente foram servis aos interesses obtusos dos mandatários, é algo sem "rumo". Por isso, olha só com o que nos deparamos:


Crédito da matéria: UOL

segunda-feira, 27 de junho de 2016

"Escolas sem partido e sem educação"

Foto: Paulo César Lima

Ninguém pode me condenar de omisso. Tenho usado esse espaço para incitar nossos leitores ao debate de temas que incomodam muita gente. Incitar, principalmente, aos professores - semeadores de ideias. 

As elites econômicas, políticas e sociais desse país, jamais se conformaram com os avanços conseguidos pelo povo no quesito educação pública. Ora, eles não querem de maneira alguma que nós, o povo, saiamos dos escuros corredores da ignorância. Povo educado é povo liberto. Isso não os interessa.

Diariamente garimpamos as principais notícias, informações e pontos de vista sobre esse tema sagrado: educação para a liberdade.

Incito você, leitor(a), a navegar em interessante ponto de vista sobre mais esse golpé que a direita elitista tenta desferir na educação.

Além da opinião do articulista, o Jornal El País, traz em sua matéria de capa uma sólida reportagem com esse tema.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

VEXAME: Urnas são espalhadas no Liceu Piauiense após denúncias de assédio

Na semana passada vieram à tona denúncias de assédios sexuais envolvendo professores do colégio Liceu Piauiense, no Centro do Teresina. De acordo a Secretaria Estadual de Educação do Piauí (Seduc) os casos já foram repassados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e serão investigados por duas delegadas.

Após as denúncias, urnas foram distribuídas pela escola para que os alunos, de forma sigilosa, possam fazer reclamações e denúncias gerais, inclusive, sobre possíveis atitudes abusivas. A escola também foca na discussão do tema entre os estudantes e realizará, durante a semana, encontros para debater sobre assédio, como os alunos podem se proteger e quem devem recorrer em situações semelhantes.

As denúncias repassadas para a polícia envolvem dois professores e dois estudantes. No primeiro caso, a mãe de uma estudante informou que a filha estava sendo assediada por um dos professores do colégio. A outra situação envolve um aluno. Ele relatou que estava recebendo através do aplicativo Whatsapp fotos íntimas de outro professor.

A assessoria da Seduc disse ao Cidadeverde.com que os nomes dos professores alvos das denúncias foram repassados para a DPCA. Eles permanecem em sala de aula, uma vez que, para a  Secretaria, ainda não há provas concretas sobre os assédios. Uma das provas seriam imagens íntimas  que haviam sido enviadas de um dos professores para um aluno. De acordo com a Educação, inclusive, as fotos teriam sido vistas por uma professora em um celular do estudante. Porém, até o momento não há nada de concreto. Por outro lado, a Políci Civil contará com o depoimento dos envolvidos.

A investigação policial embasará a Seduc a tomar medidas cabíveis. O caso será encaminhado ao Ministério Público Estadual e ao Conselho Tutelar.


Crédito da matéria: Portal Cidade Verde

domingo, 27 de março de 2016

Professor descobre em sala de aula como a mídia desinforma

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Meme disseminado por adversários do impeachment e charge de Ivan Cabral sobre a Globo
por Fábio Garrido*


Ontem num debate sobre ética em uma aula minha percebi o resultado da estratégia da manipulação midiática.
Todos os meus alunos achavam que o processo de impeachment contra a Dilma (golpe) era por causa da Lava Jato.
Quando comecei a explicar que a tese do impeachment (golpe) era de que a presidenta usou dinheiro da Caixa Econômica Federal para manter os programas sociais eles ficaram perplexos.
— Mas professor, ela não roubou?
— Não, não é acusada de ter roubado um único centavo. A única coisa que fez foi colocar dinheiro público de um banco estatal em programas sociais, e depois, devolver esse dinheiro à Caixa.
Isso foi suficiente para passarem a se posicionar contra o impeachment e se sentirem enganados pelos meios de comunicação que misturam uma coisa com a outra o tempo todo.
Agora pergunto: isso é fazer propaganda petista ou cumprir com a minha obrigação como professor de filosofia de questionar a massificação da propaganda ideológica golpista feita pelos meios de comunicação?
Acredito firmemente que a função da filosofia no ensino médio deva ser possibilitar que os alunos pensem criticamente a sociedade. Isso significa pensar por conta própria. E numa época de mídia de massa onde os meios de comunicação, principalmente a Globo que comprovadamente já participou de alguns movimentos golpistas na nossa história, determinam os rumos da política, temos a obrigação de desconstruir a ideologia dominante.
Ideologia essa que nos leva a passos largos para o abismo fascista.
Adorno após a Segunda Guerra já nos alertava da necessidade de uma Educação pós-Auschwitz.
Não temos portanto o direito de aderir à histeria da classe média, frustrada em suas pulsões consumistas durante um período de crise mundial.
Nem o niilismo, nem o individualismo pós-moderno atendem as necessidades de enfrentar o avanço fascistizante.
Apenas o apelo à razão, tão surrada nos últimos tempos, nos serve neste momento.
As classes se levantam e se conflitam no movimento dialético da história. Não há espaço para torres de marfim.
Heidegger não foi perdoado. Já conhecemos o mundo onde pisamos. Faz-se urgente transforma-lo.
Ou deixaremos a tristeza e a servidão como únicas heranças para os pensadores(as) do futuro.
O golpe está em andamento diante dos nossos olhos. O silêncio não é uma opção.
*Professor de Filosofia da Rede Estadual de Minas Gerais; membro da Direção Estadual do Sindute

segunda-feira, 21 de março de 2016

Projeto na Comissão de Educação determina residência pedagógica para professores

Os professores da educação básica poderão ter que cumprir uma etapa de residência pedagógica. É o que prevê o PLS 6/2014, que receberá votação terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na terça-feira (22).
Do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o projeto modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, acrescentando residência pedagógica de 2 mil horas aos licenciados com até 3 anos de formação, a ser ofertada a, no mínimo, 4% dos professores em cada sistema de ensino e com remuneração por meio de bolsas de estudos.
Ferraço argumenta, na apresentação do projeto, que há uma defasagem na formação de professores que dificulta o conhecimento das condições do ambiente escolar.
A relatora na CE, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), recomenda a aprovação do projeto com emendas. Em seu voto, Marta argumenta que uma carga horária de 2 mil horas fugiria ao escopo da proposta. Ela sugeriu reduzir o tempo de residência pedagógica para um mínimo de 1,6 mil horas.