Postagem em destaque

Academia de Letras do Território dos Carnaubais (ALTEC) celebra 14 anos com posse de nova imortal

Mazé Félix (ao centro) recebe as boas-vindas dos acadêmicos Ontem (30/08), ao comemorar seus 14 anos de criação, a Academia de Letras do Ter...

Mostrando postagens com marcador mercado de trabalho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mercado de trabalho. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de maio de 2025

A Voz que Treme: Como o Medo de Falar em Público Afeta Universitários e Suas Carreiras

 Pesquisa aponta que a insegurança ao falar em público compromete desempenho acadêmico e evolução profissional.

O medo de falar em público é um dos maiores temores enfrentados por adultos, mesmo entre pessoas que lidam frequentemente com a comunicação, como o público universitário. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Feevale revelou que esse medo é comum entre universitários e pode afetar diretamente seu desempenho acadêmico e suas perspectivas profissionais.

O estudo apontou que a ansiedade de se expor diante de uma plateia provoca insegurança, bloqueios emocionais e dificuldades de comunicação, prejudicando a autoconfiança dos estudantes. Mesmo em ambientes onde a exposição verbal é rotina, como salas de aula e apresentações, muitos alunos sentem desconforto ao serem observados.

Além do impacto emocional, o medo pode comprometer a capacidade de organização das ideias e a clareza ao transmitir informações. Isso, por sua vez, afeta o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida profissional, como oratória, argumentação e liderança.

A pesquisa da Feevale reforça a necessidade de desenvolver estratégias educacionais que incentivem a prática da fala em público desde a formação acadêmica. Superar esse receio pode ser um diferencial no mercado de trabalho, onde a comunicação eficaz é valorizada em todas as áreas.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Dobra o número de pessoas com faculdade sem emprego ou em trabalho precário

Foto Folha Express
“Até agora, meu curso de ensino superior não serviu para nada.” A frase é de Dager Lameck, 28, que concluiu engenharia de produção na UFF (Universidade Federal Fluminense), em 2018, e está desempregado.
A história do engenheiro recém-formado simboliza a situação de milhões de profissionais brasileiros qualificados que foram empurrados para situações precárias no mercado de trabalho nos últimos anos de crise econômica. 
“A gente pensa que se capacitou, realizou um sonho e que o próximo passo será conseguir um bom emprego. Mas esse passo, para mim, ainda não aconteceu”, afirma ele.


Segundo dados levantados pelo IBGE a pedido da Folha, a fatia da população com ensino superior completo que está desempregada, desalentada ou trabalhando menos horas do que gostaria saltou de 930 mil para quase 2,5 milhões entre o segundo trimestre de 2014 e o mesmo período deste ano. 
Continue lendo a matéria da Folha.uol clicando aqui.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

O papel da mulher

Eis uma frase repetida: a diferença faz o crescimento acontecer. Porque provoca inquietude, novas formas de pensar. Mas isso só acontece quando a diversidade é usada para construir oportunidades. Falando sobre diversidade de sexo, quero focar na carreira feminina e seus desafios. Somos 51,6% de mulheres na população brasileira, e 37,3% sustentam a família, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Em pesquisa com líderes do Estado, constatei que, dos 176 entrevistados, 53% eram mulheres.
Elas já ocupam espaços e muitas profissões que eram, até pouco tempo, “masculinas” em sua maioria. Em mais de 20 anos trabalhando com empresas e vendo essas modificações, posso citar algumas mudanças mais marcantes, como o fato de agora serem também maquinistas, trabalhadoras avulsas no OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária Avulsa), controladoras de painéis, motoristas de caminhão, taxistas…
A mulher tem se esforçado muito para conquistar esse espaço. Busca capacitação e assume jornadas duplas para conquistar o lugar de reconhecimento. Um problema a ser enfrentado é o desafio do crescimento profissional: os obstáculos para a mulher assumir posições de liderança. Grandes multinacionais, antecipando isso, criaram programas que exigem 50% de igualdade na concorrência, visando equilíbrio. Sabemos que as decisões passam por certa dosagem de preconceito e de pressão social em defesa do “papel feminino” na família, e não no mundo dos negócios.
Mas saiba: a mudança que você deseja começa em você. Cada um fazendo o seu papel, vamos caminhar mais rapidamente e de maneira mais sustentável.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

MACHISMO: Equidade de gênero no mercado de trabalho deve demorar 80 anos, indica estudo Os dados têm sido tema de vários debates no cenário internacional



Créditos: Divulgação/InternetMulheres no mercado de trabalho Mulheres no mercado de trabalho
Um estudo publicado pelo 
Fórum Econômico Mundial mostra que a proporção 
entre homens e mulheres no mercado de trabalho 
pode levar até 80 anos para se igualar. A informação
consta no Relatório Global de Equidade de Gênero. 
Os dados têm sido tema de vários debates no cenário 
internacional.
Mesmo após o aumento do número de mulheres no 
mercado de trabalho, o ambiente corporativo ainda é 
predominante masculino. Para tentar reduzir o tempo estimado pelo estudo, 
líderes de 400 empresas ao redor do mundo chegaram a três medidas prioritárias 
que podem ser adotadas. Todas relacionadas ao engajamento da corporação na 
estratégia.
As medidas fazem parte do levantamento Women Fast Forward elaborado pela 
consultoria Ernest & Young (EY). O trabalho indica como prioridade: “Iluminar o 
caminho para a liderança feminina, acelerar a mudança na cultura empresarial com 
políticas corporativas progressistas e construir um ambiente de apoio”, alicerçado 
no combate ao preconceito “consciente e inconsciente”, para aumentar o ritmo das
empresas rumo à equidade.
Especialistas da EY apontam que uma das principais vantagens da paridade é o 
ganho financeiro. Entre as empresas pesquisadas, 64% daquelas com melhores 
resultados econômicos encorajam suas funcionárias. Isso se deve, segundo ela, 
ao aumento da participação na tomada de decisões.
Outro ponto de destaque do trabalho é a definição de oportunidades de progresso
na carreira. As mulheres precisam ser incentivadas a ocupar os cargos mais elevados.

Fonte: CNM



domingo, 7 de setembro de 2014

Mulheres com formação técnica são maioria no mercado de trabalho

Mariana Tokarnia - Enviada Especial* - Agência Brasil 06.09.2014 - 12h37 | Atualizado em 06.09.2014 - 14h17

As mulheres com formação técnica são maioria no mercado de trabalho, representam 55%, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2013. Elas chegaram a 2,9 milhões no mercado formal, que inclui indústria, construção, comércio, serviços e agropecuária.

A participação, no entanto, varia com a área, a maioria está no setor de serviços, com 2,5 milhões. Na indústria e construção, são 238 mil e representam 25% do total de técnicos.
"Existem muitas barreiras, ainda culturais ou preconceituosas, sobre algumas profissões. Tem-se a ideia de que são trabalhos tipicamente masculinos, em função até da história da profissão de base, de que tem que fazer muito esforço", diz o gerente de Estudos e Prospectivas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Márcio Guerra.

Ele ressalta, no entanto, que esse cenário tem mudado e as mulheres chegam a ser maioria em setores como o de eletroeletrônica, "onde existe nível de perfeccionismo no trabalho, de concentração e detalhe. A mulher tem todas estas características e pode se destacar cada vez mais a medida que vai acessando a qualificação".

Na Olimpíada do Conhecimento, organizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as mulheres provam que dão conta do recado e se destacam em áreas majoritariamente masculinas. "As mulheres tem garra, força de vontade, estão se destacando", diz a chefe de equipe de Minas Gerais, Natalia Trindade. "Elas têm muita determinação. Precisam disso para se colocar em áreas predominantemente masculinas".

Segundo Natalia, na área em que atua, eletrônica, os salários são equiparados aos dos homens. "Elas, no entanto, crescem mais rápido nas empresas. Pelo que acompanhamos, as mulheres recebem promoções mais rápido do que os homens", diz a chefe de equipe.

Os números do mercado refletem nos da Olimpíada. As mulheres ainda são minoria nas competições, pouco mais de 20% dos 700 competidores. Mas, neste ano, chegaram a 161, 20 a mais que na última edição.

Camila Araújo é a única mulher no torneio de tornearia, ela é da equipe de Natália, e vem de Contagem. "Não existe preconceito, fazemos tudo que um homem faz. Existem recursos que fazem com que não precisemos  de usar tanto a força", diz a profissional. Segundo ela, o único pré-requisito é a força de vontade: "Se quiser, consegue qualquer coisa".

Cleidejane Santos escolheu soldagem. Baiana, de Salvador, ela conta que na época que optou pelo curso, foi por eliminação, descartou o que não gostava, mas não sabia do que se tratava. Hoje é apaixonada pela profissão. Pretende seguir estudando, se especializando e quer atuar no mercado. Um sonho é trabalhar em soldagem submarina em plataforma de petróleo.

Para ela, ser mulher é vantagem. "Geralmente somos mais detalhistas, mais dedicadas. A solda é aparentemente algo grosseiro, mas alguns processos exigem delicadeza", disse.
A Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional das Américas. 

Ela ocorre a cada dois anos pelo Senai. O evento que acontece em Belo Horizonte está na oitava edição. Participam mais de 700 jovens.
*A repórter viajou a convite do Senai