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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Governo Temmer dá mais um golpe na Educação

Não podemos deixar de repercutir no nosso blog, a denúncia publicada na Folha de São Paulo, edição desta segunda-feira, 29 de agosto, quanto a mais um desmanche que o Governo Interino faz na educação. A ausência do Governo Federal em programas de combate ao analfabetismo é um golpe mortal na combalida estrutura social do país.

Segundo a Folha, "com uma das piores taxas de analfabetismo da América do Sul e sem cumprir compromissos internacionais na área, o Brasil interrompeu o programa federal que ensina jovens e adultos a ler e escrever. Ao todo, 13 milhões no país não sabem decifrar nem um bilhete simples, o equivalente a 8,3% da população com 15 anos ou mais. Esse contingente era alvo do Brasil Alfabetizado, executado por Estados e municípios com verba do governo federal".

A ação reflete em muitos estados e municípios brasileiros, inclusive Campo Maior. O Piauí, segundo dados do TSE apresenta um índice incomodo de pessoas analfabetas.

Confira a matéria do FOLHA DE SÃO PAULO  

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Seduc cumpre rigorosamente com repasses escolares em 2015




Todos os avanços tecnológicos e de métodos de ensino seriam ineficazes se a rotina escolar não fosse respeitada por quem faz a educação. A alimentação escolar e a manutenção física das escolas são fatores preponderantes para que essa rotina se mantenha de forma adequada e ininterrupta, por isso, a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) vem mantendo atualizado o seu cronograma de repasses em 2015, com os valores já tendo ultrapassado todo ano de 2014.

Segundo a Gerencia de Orçamento e Finanças da Seduc, até o mês de setembro de 2015 as fontes de recursos PNAE e Tesouro Estadual, que compõem a alimentação escolar, foram repassadas regularmente às escolas atingindo o valor de R$ 28.950.605,00. Já o Pactue, que compõe a manutenção das escolas, o valor foi de R$ 8.900.322,00, totalizando R$ 37.850.927,00 até o dia 15 de dezembro de 2015. Em todo o ano de 2014, as escolas receberam R$ 27.055.675,00 de alimentação escolar (sete parcelas das dez previstas) e R$ 4.299.405,00 de manutenção (cinco das dez previstas), totalizando R$ 31.355.080,00.
Outro aspecto importante é a redução da evasão escolar que é observada quando o aluno encontra um ambiente escolar bem organizado, com boa alimentação e uma boa estrutura. Essas condições, aliadas a um bom trabalho na gestão escolar tem produzido bons resultados na rede pública estadual.

sábado, 13 de setembro de 2014

CNT: confederação diz que Marina almeja dar recursos do pré-sal da educação a empresas

São Paulo – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou comunicado oficial em que manifesta o receio de retrocessos no financiamento da educação num eventual governo de Marina Silva (PSB). De acordo com o presidente da entidade, Roberto Franklin de Leão, o programa da candidata, um "tanto nebuloso", sugere a substituição do regime de partilha – aprovado no governo Lula – pelo de concessão, implementado por Fernando Henrique Cardoso.

Pelo regime de concessão, a Petrobras deixa de ser a principal exploradora do petróleo do pré-sal, que passa para a iniciativa privada, inclusive gigantes estrangeiras do setor. Com isso, são transferidos os ganhos que seriam revertidos para a educação e a saúde. "A Petrobras deixaria de ser a principal exploradora do petróleo nacional, abrindo mão de receitas para empresas internacionais e transferindo riquezas do povo para a iniciativa privada – inclusive os recursos que se destinariam à educação e à saúde", diz a entidade.

O programa de Marina, de 242 páginas, faz poucas menções ao petróleo. Ao abordar a questão da energia, diz que os combustíveis fósseis continuarão a ser importantes, já que não há substituto por ora, mas adverte sobre a necessidade de procurar novas fontes. A respeito do pré-sal, a candidata se compromete a aplicar na educação os recursos provenientes dos royalties. O baixo espaço dedicado à questão e os aspectos liberais do ponto de vista econômico no projeto da ex-ministra despertaram críticas da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, que vê na chapa opositora uma ameaça à exploração de novas áreas e à destinação correta dos recursos do pré-sal.

Segundo a CNTE, Marina caminha em direção a retrocessos sobre conquistas recentes da sociedade brasileira. A primeira diz respeito a relegar a segundo plano a exploração das novas descobertas na camada pré-sal, que visa a destinar mais recursos para a educação, infraestrutura e políticas socioambientais. A confederação lembra que os países nórdicos utilizaram suas riquezas com o petróleo em benefício da sociedade, em especial para investimento na educação, sem deixar de avançar em fontes renováveis de energia, coisa que o Brasil também tem feito.

Ainda segundo Leão, os educadores continuarão lutando pela implementação do atual marco regulatório do petróleo no país, pela preservação do patrimônio público da Petrobras – principal empresa brasileira e uma das maiores do mundo – e pela vinculação das riquezas do petróleo para a educação, inclusive em maior percentual que o atual, uma vez que os recursos até agora alocados são insuficientes para garantir a implementação integral do PNE.

Em setembro de 2013, sob intensa pressão, o Congresso Nacional aprovou a Lei 12.858, destinando para esses dois setores receitas dos royalties do petróleo e de gás natural, entre outras advindas da exploração. A educação vai receber 75% dos recursos oriundos dos regimes de concessão, cessão onerosa e partilha – fora da área do pré-sal e explorados após 3 de dezembro de 2012.

Da camada pré-sal, a educação contará com 50% das verbas recebidas pelo Fundo Social (cota da União) para fins de cumprimento da meta 20 do Plano Nacional de Educação, que por sua vez prevê o investimento equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação até 2024.

Também integrarão as verbas da educação 100% dos recursos federais oriundos da extração de hidrocarbonetos sob o regime de concessão na área do pré-sal sobre contratos anteriores a 03/12/2013.
A Lei 12.858 ainda alterou o art. 8º, § 1º, II da Lei Federal 7.990, permitindo, assim, o custeio de despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, especialmente na educação básica pública em tempo integral, inclusive as relativas a pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais do magistério em efetivo exercício na rede pública.

Fonte da matéria:
Rede Brasil Atual 

sábado, 31 de maio de 2014

Brasil dobrará investimentos em educação até 2024

As metas do Plano Nacional da Educação (PNE) devem ser colocadas em prática até 2024 contando com um reforço bilionário, que deve crescer até atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos dez anos. Com o texto-base aprovado ontem pela Câmara dos Deputados, o PNE ainda terá destaques e emendas discutidos na semana que vem. O objetivo de aumentar os investimentos, definido pela meta 20, porém, já está aprovado e, considerando que o PIB brasileiro de 2013 foi de R$ 4,84 trilhões, especialistas estão confiantes de que a educação brasileira terá toda a verba necessária para uma mudança de proporção inédita.
O que é
O Plano Nacional de Educação (PNE) tramitou no Congresso Nacional como uma lei que terá vigência de dez anos a partir da sanção da presidente Dilma. O texto estabelece diretrizes, metas e estratégias para investimentos em educação. O PNE é determinado pelo artigo 214 da Constituição Federal.

Entre os investimentos previstos pelo plano estão os destinados para aumentar a oferta do ensino integral em ao menos 50% das escolas públicas, o que significaria um salto de gastos de R$ 420 milhões atuais para R$ 46,8 bilhões até 2024, o que representa mudar de 0,01% do PIB para quase 1% no fim do período.

Segundo o relator do plano, o deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), esse aumento de investimentos no ensino integral já terá uma repercussão profunda na educação básica. “Não se trata apenas de atividades de contraturno, a grade curricular terá de ser jornada integral. Isso vai melhorar a formação das crianças, que terão mais tempo para o estudo. Nesse valor projetado já está incluído o dinheiro para readequação das escolas e contratações”, explica.

Aplicação dos recursos

Mais do que somar mais recursos, é preciso garantir melhor gestão dos investimentos. Algumas críticas relacionadas ao PNE mostram que não há previsão de quanto União, estados e municípios devem contribuir para chegar aos 10% do PIB – esse, inclusive, deve ser um dos debates previstos para a semana que vem no plenário da Câmara.

De acordo com levantamento da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, os estados são responsáveis hoje por 41% de tudo o que é investido em ensino. Os municípios por 39% e União, 20%. Além disso, um estudo divulgado no ano passado, elaborado por analistas de finanças e controle da Secretaria do Tesouro Nacional, estimou que 40% dos recursos gastos pelas prefeituras brasileiras no ensino fundamental são perdidos.

Para a diretora do setor de educação da UFPR Andrea Caldas, o fato de o PNE projetar metas mas não definir quanto gastar e como pode ser um problema. “O texto oficial não mostra essa vinculação da meta com recurso. Isso ainda está pouco definido, mas uma das propostas é uma lei específica que trate do regime de colaboração regulamentar, com maiores detalhamentos”, diz.