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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mais uma pérola do Claúdio Barros

O jornalista Cláudio Barros, refinado e espirituoso em sua lavra jornalística, sai com mais uma de suas pérolas políticas, que aqui transcrevo.

"O BAILE DA IRRESPONSABILIDADE FISCAL

Um dos mais divertidos episódios da história do Brasil foi o Baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império agonizante.

No Piauí, o fim do (des)governo do senhor Zé Filho - Piauí guarda leve semelhança com o fim de festa no Império. Aqui, temos o baile da irresponsabilidade fiscal, conforme noticiou ontem o Jornal Diário do Povo, ao informar que o governo do Piauí vai antecipar para dezembro a cobrança do ICMS que deveria ser recolhido em janeiro. Para ficar mais simples: o Estado está como aquela pessoa que usa o limite do cheque especial como receita, ou seja, faz dívida para pagar as despesas do dia-a-dia.

Estamos diante de uma tragédia fiscal. O Estado lança mão de um artifício criminoso: pega a receita que deveria cobrir as despesas de exercício fiscal futuro para pagar gastos cujo recursos deveriam estar previamente provisionados, mas que evaporaram no mais ruinoso período de governo que se tem notícia na história do Piauí, desde a virada de 1990 para 1991, quando Alberto Silva, do mesmo PMDB do Zé Ninguém, conseguiu o feito de gastar 20% a mais das receitas do Estado com pagamento de servidores".

domingo, 16 de novembro de 2014

Estamos à beira de um golpe?

Muito me preocupo quando ouço comentários que fogem à razão. Principalmente quando partem de pessoas que têm a OBRIGAÇÃO de serem bem informadas e que JAMAIS podem se deixar manipular pelos interesses obscuros das elites que se acham detentoras de um conhecimento salomônico.

Longe das questões partidárias, penso que nós aqui na ponta - ou será embaixo? - estamos longe de sabermos o que acontece de fato no centro do poder. Por isso, tenho tido a diligência em buscar informações de quem está próximo aos fatos e que não façam parte dos conglomerados que começam a perder o fio da história.

Se se tramou a Batalha do Jenipapo "nas noites silenciosas das fazendas", faz-se hoje um estardalhaço quando à necessidade de um golpe sobre o resultado das eleições findas e que deu a vitória à sensatez de um momento único na nossa história.

Certamente que demora-se a digerir uma derrota, mas é inacreditável o comportamento dos perdedores destas eleições. No subterfúgio de uma lavagem na corrupção que grassou na Petrobrás, desejam os próceres de uma insidiosa oposição, usando inocentes em suas manobras eletrônicas, propagar a necessidade de um terceiro turno, ou seja: GOLPE NA VONTADE POPULAR.

A sociedade brasileira realmente não suporta mais tanta corrupção, das mais simples e inocentes, às que trazem prejuízos a cada um de nós. Queremos sim, que tudo o que se propaga seja apurado com rigor, embora a nossa legislação seja leniente com quem usurpa nossas riquezas e ferem de morte setores importantes da nossa vida. 

O que mais se fala hoje é o caso da estatal responsável por uma riqueza sem tamanho, o ouro negro que jorra abundantemente e generosamente do nosso "solo gentil". diante do estarrecimento com que vemos os fatos serem desvendados, vêm-nos a pergunta-chave: vimos em algum tempo um presidente ser tão rigoroso coma a apuração de atos de corrupção? Creio que não!

É partindo desse princípio, que inicio convidando você, leitor do nosso blog, a também se informar com quem está próximo dos acontecimentos. CONFIRA AQUI o que reflete o blogueiro Miguel do Rosário.

Jacob Fortes: "Nunca comi pudim" e "Discurso de um doido"

Nada melhor do que "domingar" à noite com uma leitura leve e cheia de significados. Tenho um enorme apreço pela lavra do campo-maiorense Jacob Fortes desde o meu primeiro contato com sua obra. Tenho usado este espaço, sempre, para divulgar o que Campo Maior tem de bom.

A nossa gastronomia, uma forte cultura, a história escrita com sangue e bravura, associam-se à literatura que tem aflorado de forma significativa no nosso cotidiano. Embora ainda não tenhamos catalogadas todas as obras de autores campo-maiorenses - trabalho que espero ser feito num tempo muito próximo - Jacob Fortes é um desses que escrevem pela paixão às letras. Em suas linhas tão bem traçadas, podemos nos identificar com o autor de tamanho brilho.

Estava em falta com o autor. Há dias que não sentava para ler algo que burilasse meus sentimentos, e, de repente, encontro no meu email vários textos do escritor autóctone.

Vejamos os textos brilhantes pela desenvoltura como foram produzidos:

“EU NUNCA COMI PUDIM” (Por Jacob Fortes).
O relógio do carro marcava 21 horas quando eu atravessava uma povoação rala encravada numa região exsicada do Nordeste brasileiro. Neste comenos, a agudez dos meus sentidos dizia que havia algo à frente. Levantei a luz alta do farol. O vulto adiante se fazia parecer a um veículo; enguiçado.  Levantei novamente o farol: era uma carroça a passos de tartaruga, puxada por um jumentinho ruço. Sobre o estrado da carroça um ancião hirsuto, mal-amanhado, e dois meninos, ambos descamisados e cabelos espeta-caju. A particularidade dos meninos cingia-se às suas cabecinhas de arroba que faziam lembrar miniaturas de alienígenas. O conjunto da cena, transporte e passageiros, tinha contornos que se prestavam a certificar tanto a miséria patrimonial quanto a sublimidade daquela família: avô e dois netos. Parei ao lado do carroceiro e enderecei-lhe um efusivo cumprimento de boa-noite. Ele respondeu espontâneo e prazeroso.
— Para onde o Senhor vai a essa hora da noite? Perguntei.
— Para Santa Rita, respondeu o Ancião.
— É longe daqui?
— Uma légua beiçuda.
— Essas crianças já jantaram?
— Nhô não.
— Há, nesta localidade, alguma padaria?
— Lá naquela luz encarnada vende pão.
— O senhor aceita uns pães.
— Se o for dado aceito, os bacorinhos tão com fome.
Derivei o carro à direita dizendo: queira me acompanhar até a padaria.
Enquanto comprava os pães, e refrigerante, ocorreu-me perguntar às crianças.
— Do que vocês mais gostam de comer?
O maiorzinho, seis anos aproximadamente, olhar mortiço, baixou a cabeça e nada respondeu. O menorzinho, talvez uns quatro anos, olhar desprevenido, como, aliás, são os olhares infantis, disse apenas: “eu nunca comi pudim”. A resposta nublou de tristeza a minha alma não exatamente por causa do pudim, mas porque aquela resposta realçava a recorrente constatação: “uns com tanto, outros com tão pouco”.  Enquanto famílias, pacatas — que habitam, anônimas, as vivendas rurais do Brasil — vivem abaixo do principal, e não maldizem o fado que lhes cabe em sorte, comunidades pracianas se esgoelam quando lhes falta o secundário. “Uns choram porque apanham outros porque não lhe batem
Fiquei devendo o pudim, pois o mistifório de gêneros, onde também se vendia pão, (quiçá sapato para galinha), não tinha a iguaria tão desejada por aquela criança. Paliei o seu desejo com uns bombons.
Almejo que as bênçãos divinas recaiam em messe sobre aqueles meninos, (ecos da minha meninice), assim como incidiram fartamente sobre mim. Que Santa Rita os conduza pelos melhores caminhos, mormente os da escola. Evidentemente que o poder sobreceleste precisa de uma ajudinha terreal: que a corrupção seja exonerada da odiosa função de coadjutora das iniquidades sociais.


DISCURSO DE UM DOIDO. (Por Jacob Fortes).
Quando, numa manhã aprilina, década de 70, transitava pela Rodoviária (que, naquela época, “valia por todas as esquinas que Brasília não tem”), deparei-me com um homem falastrão que fazia uma pregação desconexa. Valia-se de vocábulos e expressões que lhe emprestavam qualidades intelectuais. Evidentemente, não me foi possível memorizar tudo o que ele dizia, mas pude intuir o sentido da sua fala; retive a ideia central da sua elocução. Esquálido e com esgar de louco, dizia o homem imprimindo fervor à sua verdade; que lhe parecia redentora.
“— Sou o guardião desta cidade. Só tenho dez minutos para apresentar o relatório sobre o paradeiro da mala. Cadê a mala que se perdeu neste canteiro de obras? Juscelino não trouxe a mala. Trouxe candangos, com malas e matolões; também, os “malas-sem-alça”. Procurei a mala no porta-malas do Aero Willys do Bernardo Sayão; ele engrossou o rol das vidas ceifadas, mas ficou o seu Aero Willis na garagem. Reconheço o meu lugar; mantenho-me em vigília. O adversário de Juscelino não sou eu, é o Carlos Lacerda, que não confessa, mas anseia que um buraco de construção sirva de túmulo para JK. Agora caio em mim e percebo a loucura dos migrantes chegando com suas malas na cabeça, apressados, desatinados. Enquanto a cidade brota deste chão vermelho eu procuro a mala e não acho. Se eu não achar a mala irei denunciar à oficialidade. Não interrompa minha conversa sem pedir licença. Sou o historiador oficial desta cidade. Falo em nome do Presidente. Segundo a unanimidade dos relatos o que fez acender o estopim da insurreição foram as condições do acampamento....”.
Há sobre a terra tipos de pessoas a quem não se deve reptar. Os mais conhecidos são os acometidos de “delírium tremens”, (beberrões) e os loucos.  Da boca de ambos brota a insânia, o furor, o desvario, o estúrdio.  Mas doido, unicamente, são apenas os que, pelas vias ou logradouros, se detém em solilóquios ou cada um de nós é legatário do gene que afeta o controle da razão? Vamos pesquisar.
  — Qual sua opinião, Freud?
— Guardada as devidas proporções todos somos loucos, inclusive eu, Sigmund Freud. Não foi sem razão que prescrevi o brocardo: de médico e louco todo mundo tem um pouco. 
Sendo assim, e já que os loucos gozam do excludente de criminalidade, deixemo-los que se comprazam nos efeitos das suas loucuras. Afinal, tudo tem o seu sentido, inclusive a insensatez para tonificar o discernimento.

 

 
 

sábado, 15 de novembro de 2014

Cresce candidatura de Paulo Martins à presidência da APPM

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Wellington Dias e Paulo Martins na inauguração do parque eólico em Parnaíba              Foto:portaldecampomaior.com.br
Hoje quando visitamos o prefeito Paulo Martins, fomos informados como andam as conversações quanto à eleição da APPM. Segundo o prefeito campo-maiorense, são grandes as perspectivas de lograr êxito na candidatura, visto o alargamento dos apoios que vem recebendo.

http://portaldecampomaior.com.br/wp-content/uploads/2014/11/DSC_0010-3.jpgNa sexta-feira, em Parnaíba, Paulo Martins em reunião com prefeitos do Território das Planícies Litorâneas, apresentou um conjunto de 11 propostas para o desenvolvimento do municipalismo no Piauí.  “Os prefeitos precisam ser os protagonistas do desenvolvimento nesse Estado, porque nossa população mora nos municípios e as cidades são fontes de geração de riquezas e a porta e entrada para os investimentos”, destacou.

Nesses dias haverá uma agenda intensa de Paulo Martins na propositura de novos aliados. Ele conta com um forte apoio: o do governador Wellington Dias, o que facilita o acesso aos prefeitos que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro.

Concretizando-se a eleição de Martins, ele será o segundo prefeito campo-maiorense a presidir o órgão mais importante que congrega os prefeitos piauienses. O primeiro foi Mamede Lima, idealizador e fundador da Associação que defende o fortalecimento do municipalismo. 

Outros prefeitos de Campo Maior ensaiaram candidaturas no passado, como Marco Bona e João Félix. Foram apenas ensaios, já que Marco Bona sequer apresentou uma chapa e Félix foi derrotado fragorosamente.

Rombo no estado faz Wellington pedir pressa à equipe de transição


Wellington Dias não deu trégua à equipe de transição. Reunidos hoje (15) o governador eleito pediu à equipe de transição que acelere para que já no início da próxima semana seja entregue relatório detalhado da real situação financeira do estado.

Foto Elias Fontenele/Arq. O Dia
Ainda na campanha Wellington vem preocupado com os ataques sofridos pelo estado em suas finanças. Prestadores de serviços, comissionados e fornecedores. Servidores, comissionados e fornecedores enfrentam atrasos. Na sexta-feira (14), o próprio governador eleito afirmou que pode ser obrigado a fazer um corte de R$ 100 milhões na folha de pagamento a partir de 1º de janeiro.

O rombo de quase 150 milhões de reais, relatado pelo presidente do IAPEP, acendeu o alerta do próximo governador e é apenas a ponta do iceberg que Wellington enfrentará nos primeiros meses de governo, o que acarretará um atraso significativo no andamento de setores importantes para o desenvolvimento do Piauí. 

Vários setores do estado estão sendo paralisados. A saúde - que apresenta um quadro catastrófico - vem reduzindo suas atividades assustadoramente, o que compromete o atendimento à população. 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Quem prende é a JUSTIÇA

Muito escrevinhador por aí se intitula de jornalista e com isso consegue deturpar, junto à população menos informada, os fatos. Esses, prestam um desserviço irreparável quando - desinformados, sediciosos ou maldosos -  desqualificam as informações apenas com o propósito de infernizar a vida alheia ou colocar a dúvida nos incautos.

Tenho ao jornalista Cláudio Barros o maior apreço. Considero-o um grande jornalista. Preparado, perspicaz, inteligente. Por isso, tomo aqui a.liberdade de reproduzir uma postagem do ilustre jornalista quanto a fatos de natureza técnica que alguns tentam transformar em político-partidário.


PT nacional esclarece sobre auxílio-reclusão

Nada mais aviltante que alguém que tem a função de esclarecer um significativo número de pessoas e faz exatamente o contrário. Muitos coleguinha da imprensa, verdadeiros "piolhos", disparam contra alguns temas, sem sequer ter o cuidado ler alguma informação que possa conduzir sua escrita.

De bom tamanho a ideia do advogado Aloísio Martins, que na última reunião do grupo de amigos e simpatizantes que o ajudou na campanha para deputado estadual, ventilou a necessidade da criação de uma roda de estudos, na tentativa de esclarecer aos simpatizantes do seu grupo político os grande temas que ora são debatidos no Brasil. "Taí" uma boa sugestão, já que muita gente é encurralada pelo palavreado de pessoas que só conseguem atirar pedras pela total falta de informação.

Confira a matéria publicada no site do Partido dos Trabalhadores:

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