quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ATENÇÃO, PROFESSORES: QUEREM ACABAR COM O PISO

Nunca os governo (estaduais e municipais) suportaram a obrigação da implantação e implementação (anualmente) do Piso Salarial dos Professores. Toda sorte de artimanha já usaram no sentido de não pagarem um salário (embora insignificante) igual em todos os entes públicos.

Agora, com a crise que estamos quase saindo dela, estados e municípios preparam-se para derrubar a única forma que temos de assegurar reajustes em nossos salários. A imprensa nacional (alguns órgãos duvidosos) vêm publicando matérias da movimentação dos "patrões" para postergar o período de reajuste (de janeiro para agosto).

A proposta de adiamento está em dois documentos enviados à presidenta Dilma Rouseff, um assinado por dez estados e pelo Distrito Federal, e outro pelas prefeituras representadas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Ontem (13), secretários estaduais de educação entregaram ao Ministério da Educação (MEC) uma carta em apoio aos documentos apresentados ao governo.

A justificativa para o pedido de adiamento é que o contexto de crise econômica torna o reajuste insustentável nesse início do ano. Segundo cálculo previsto em lei, o aumento em 2015 deve ser 11,36%, mas estados e municípios defendem que o reajuste do piso seja 7,41%.

a questão foi levada ao Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional, composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) diz que, para cumprir o reajuste estimado de 11,36% seguindo os critérios atuais, será necessária a complementação financeira da União.

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