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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Apenas 2,1% dos docentes da USP são pretos ou pardos

Resultado de imagem para imagem pública professor negro

SÃO PAULO, SP – Enquanto o perfil do aluno da USP fica mais diverso, sobretudo com as cotas, o dos professores permanece majoritariamente branco na universidade. Apenas 1,8% dos 5.655 docentes se define como pardo, e 0,3% como preto. Só um educador é indígena.

Em 20 unidades, não há um só professor que se declare pertencente a um desses três grupos, que representam 37,5% da população do estado de São Paulo.

Entre elas, a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e o Instituto de Biociências, segundo informa o sistema de Transparência da USP. Não há dados sobre raça/cor de 6,8% dos docentes.

A maior chance de ter aula com um educador preto ou pardo na USP é ir à Faculdade de Educação, onde eles têm a maior representação: 10%.

Para estar em uma aula ministrada por um indígena, a única opção é ir ao Instituto de Psicologia. Lá está Danilo Silva Guimarães, professor da universidade desde 2011.

Foi durante a graduação na própria USP que ele passou a se reconhecer como indígena.

Descendente dos maxakali por parte do pai e de outro povo indígena cuja origem se perdeu ao longo do tempo por parte da mãe, ele nasceu e foi criado na cidade de Itanhém, no extremo sul da Bahia.

Cresceu ouvindo o relato de sua bisavó paterna sobre a ancestral que foi retirada da aldeia maxakali nas proximidades, levada criança para trabalhar na casa de uma família e que perdeu o contato com os parentes indígenas.

A história da infância voltou à mente de Danilo em uma aula da área de psicologia social.

"A professora fez uma dinâmica em que a gente precisava se autodeclarar. Fiquei em dúvida se dizia indígena ou negro", recorda. "Lembrei do que era dito na minha família e me autodeclarei indígena. No intervalo da aula, liguei para os meus pais para me certificar, eles confirmaram."

A informação despertou interesse e curiosidade de colegas de sala, que também a partir daquele momento tomaram contato com essa identidade que até então não se mostrava. "Eles ficaram impressionados com a presença de um indígena na sala de aula. Estávamos no terceiro ano e, até então, eu era o baiano, ou seja, a minha identidade regional era mais marcada."

Crédito: Seleções.com.br

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Estudante de direito que chamou transeunte de "viado" e "negraiada" é expulso de Universidade

Estudante de Direito faz ameaças racistas e homofóbicas

A Universidade Presbiteriana Mackenzie anunciou a expulsão do aluno de direito Pedro Bellitani Baleotti, de 25 anos, que divulgou nas redes sociais um vídeo, em outubro de 2018, em que aparece dizendo "Tá vendo essa negraiada? Vai morrer! Vai morrer!".  Na ocasião, o aluno referia-se a duas pessoas negras em uma moto no trânsito de São Paulo. 

A decisão da universidade foi tomada em dezembro e publicada em parecer do Ministério Público sobre o caso.

Em nota, a Universidade Presbiteriana Mackenzie diz que "os trâmites institucionais foram cumpridos e o aluno que foi expulso receberá todos os documentos quanto aos créditos cumpridos".
 Universidade Presbiteriana Mackenzie expulsou o estudante de direito Pedro Baleotti, de 25 anos, segundo confirmou ao G1 a assessoria de imprensa da instituição. O jovem apareceu em vídeo durante as eleições de 2018 dizendo que a “negraiada vai morrer”.
Quando o caso veio à tona em outubro, a universidade divulgou uma nota repudiando as “opiniões e atitudes” de Baleotti. O texto também informava sobre a suspensão preventiva do estudante e a abertura de um processo disciplinar para apurar o caso.
Os alunos da instituição, no entanto, realizaram protestos à época para pressionar para que o Mackenzie tomasse medidas mais duras e expulsasse o aluno diante da gravidade das acusações.
Na noite desta quarta-feira (9), o coletivo negro Afromack, que organizou os atos, publicou uma nota nas redes sociais agradecendo a mobilização e comentando a expulsão. “Agradecemos todos que endossaram a luta, que compareceram aos protestos e se indignaram com o racismo presente na ação do aluno. A referida decisão demonstra a seriedade e o compromisso da universidade no combate ao racismo. O que é de suma importância não somente para comunidade mackenzista, mas para toda sociedade”, diz o texto.






segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Senadora Regina recebe homenagens e pede a implantação da cultura de paz no Brasil


No final de semana a senadora Regina Sousa (PT) visitou quatro municípios da região norte do Piauí e recebeu o apoio, carinho, solidariedade e homenagens dos moradores e de companheiros do partido. E ela pediu a todos que usem as redes sociais para o bem e implantem a cultura de paz no Brasil, pois o racismo e o preconceito estão crescendo e as pessoas usam as redes sociais para disseminar o ódio às chamadas minorias sociais.
Em Piripiri, a 160km de Teresina, a parlamentar recebeu homenagem de um grupo de mulheres da Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários (Famcc) que entregou flores, elogiou a luta em prol das minorias sociais e pediu apoio para a conclusão do Residencial Antônia Flor, cujas obras estão paradas. O empreendimento vai beneficiar 300 famílias.
Os quilombolas também agradeceram a senadora pelo apoio. O Grupo Dandara apresentou a dança “Sorriso Negro”. As meninas fazem parte da comunidade Sussuapara que juntamente com Marinheiro e Vaquejador receberam a certificação de remanescentes quilombolas pela Fundação Palmares. Esse reconhecimento vai facilitar o acesso às políticas públicas pelas famílias das três comunidades de Piripiri.
A professora Maria das Dores fez uma homenagem diferente à senadora. Ela e mais 12 pessoas de categorias e comunidades diversas entregaram um coco babaçu, lembrando que a parlamentar foi quebradeira de coco. A professora disse que a palmeira é um símbolo de resistência, assim como a senadora que representa a todos por sua coragem e luta em favor dos trabalhadores.
Regina Sousa agradeceu as homenagens, carinho, apoio e a solidariedade. “ O que me segura é isso, o apoio que tenho. Não vou mudar o meu jeito de ser.” Em todos os municípios em que visitou em dois dias, a parlamentar recebeu palavras de apoio e de carinho de várias pessoas. A parlamentar tem recebido apoio de parlamentares de oposição. “Solidariedade me fortalece. Não se pode perder a coragem”.
A parlamentar pediu que todos implantem uma cultura de paz, usando as redes sociais para disseminar a paz. “As redes sociais podem ser usadas para o bem e para o mal.” Disse que as pessoas estão usando as redes sociais para disseminar o ódio e que o racismo e o preconceito estão aumentando. “As pessoas não têm mais vergonha de dizerem que são racistas.” E citou o caso da miss Brasil, Monalysa Alcântara que foi atacada por ser negra, piauiense e politizada.” As pessoas esperavam que ela fosse apenas uma mulher bonita e com frases feitas, mas ela se mostrou politizada e luta pelo empoderamento da mulher. E isso muitos não aceitam.”
O apoio é por causa das ofensas feitas por uma bloqueira no ano passado durante a votação que impediu a ex-presidenta Dilma Rousseff de continuar governando. A blogueira xingou a senadora e uma decisão da Justiça havia retirado o vídeo do YouTube, mas na semana passada desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal resolveram manter o vídeo alegando liberdade de imprensa.
Senadora Regina Sousa esteve ainda em Pedro II, Milton Brandão e Domingos Mourão para falar sobre a atual conjuntura e os efeitos das reformas trabalhista, já aprovada no Congresso Nacional; política, em discussão na Câmara dos Deputados e a previdenciária que ainda será discutida pelos deputados federais este ano.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Chega de truculência: "Discriminação é crime, denuncie"

Nos últimos dois dias temos presenciado em importantes redes sociais uma campanha antes inimaginável contra nordestinos - e diga-se aí, eleitores de Dilma. Campanha que em tomado corpo e que deve começar a preocupar nossas autoridades policias e judiciárias, vez que é uma campanha criminosa contra os direitos mais elementares das pessoas.

Alguns jornalistas - e não escrevinhadores como temos visto por estas bandas de cá - têm alertado quanto ao perigo que representa o encorpamento de tais atos. Veículos de comunicação comprometidos com a notícia verdadeira, chamam a atenção para essas postagens e o que elas podem trazer de desagradável para muita gente.

Compartilhamos no nosso blog, matéria publicada no GGN, com informações da Agência Brasil, que servea para que possamos formular nossas denúncias quanto a conteúdos discriminatórios.

Eleições 2014: Discriminação é crime, denuncie

Jornal GGN - As discriminações contra os nordestinos durante as eleições presidenciais são considerados crime nos artigos 286 e 287 do Código Penal. E qualquer um pode denunciar.
Para mobilizar e facilitar o trabalho de reunir essas manifestações de ódio e preconceito pelo Facebook, Twitter e demais redes sociais, um grupo criou o site Esses Nordestinos
A página reune as postagens e fornece dicas de como denunciar diretamente para o Ministério Público Federal. "Enviar prints de manifestações xenofóbicas para este tumblr ajuda a expor o problema e gerar discussão, mas se você quer dar um passo adiante e fazer com que os autores das mensagens respondam por suas palavras, considere fazer uma denúncia formal no site do Ministério Público Federal", explica o portal.
Sem burocracia, é fácil fazer as denúncias. Basta registrar os dados no sistema de denúncia online do MPF.
Ainda, para aqueles que não querem se identificar, uma ONG que trabalha pela defesa dos direitos humanos, a SafernetBrasil, em parceria com o próprio Ministério Público Federal criaram o site de denúncias anônimas de discriminação, preconceito ou incitação ao crime na web: o www.denuncie.org.br, que encaminha as ações aos órgãos públicos competentes.
O presidente da Safernet, Tiago Tavares, em entrevista ao programa Ponto Com Ponto Br, lembrou de um caso que ocorreu no fim das eleições de 2010. Episódios semelhantes aos acompanhados nos últimos dias também ocorreram. Em um deles, uma estudante de direito publicou no Twitter: “Nordestisno (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”. 
Com a denúncia da mensagem preconceituosa, a estudante perdeu o seu trabalho como estagiária e foi condenada pela Justiça Federal de São Paulo pelo crime de discriminação, a 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão, que foi convertido em prestação de serviço comunitário e multa. "Infelizmente, a repercussão desse caso não foi suficiente para coibir o que os usuários fizeram após as eleições do dia 5", disse o presidente.
Por outro lado, houve o aumento de denúncias de crimes cibernéticos no site, refletindo uma conscientização maior da população. 
As mensagens preconceituosas dos últimos dias terão consequência jurídica: "alguns vão responder por crime, sofrer sanções civis e outros serão penalizados pela sua própria rede de relacionamento", garantiu.
Com informações da Agência Brasil.
Veja algumas denúncias publicadas em Esses Nordestinos:
    

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A dificuldade de ser negro no Brasil, por Sebastião Nunes

Enviado por Romério Rômulo
do jornal O Tempo
O poeta Adão Ventura morreu em junho de 2004, e de lá para cá sua poesia vem sumindo. Que autores sejam apagados do mapa da história literária não é incomum, ao contrário. A imensa maioria despenca no abismo sem fundo do ostracismo apenas alguns anos depois da morte. É engano imaginar que o “gênio” louvado hoje pelo imediatismo da mídia mereça o rótulo de ótimo ou de bom depois de amanhã. Mesmo ser chamado de ruim é ainda “menos pior” do que inexistente. E a grande maioria não resiste sequer a uma década de desprezo. Vira sombra de sombra de sombra.

NEGRO? PIOR AINDA
 
Sempre me espantou a segurança com que Maria Mazzarello Rodrigues, a Mazza, trilhou sua caminhada de militante e editora. Negra ela mesma, acreditou que a cor da pele não inferiorizava ninguém e foi em frente, desde a década de 1960, pelo menos, quando as pessoas tinham vergonha da própria cor.

Alguma coisa mudou deste então, principalmente a visão de cada um como ser humano, mas não mudou muito, principalmente em cidades marcadamente racistas, tipo São Paulo e Belo Horizonte. Na época a que me referi, antes da revolução cultural pop, ser negro era quase como ser leproso. Vivia-se em guetos e os pretos conheciam seu lugar na pirâmide, ou seja, no degrau mais baixo, condenados à inferioridade social do nascimento à morte.

NEGRO E CAPIAU
 
No poema “Viagem à capital”, Adão se descreve assim: “Eu, menino/ enfatiotado,/ roupa domingueira,/ botina nova/ vindo do Serro/ e, puxado por minha mãe,/ Sebastiana de José/ do Teodoro,/ desço da jardineira/ e entro no Bar/ e Restaurante Chapéu de Sol.”.

Os nomes revelam muito. O avô paterno era Teodoro da Fazenda. O pai, José Ferreira dos Reis. A mãe, Sebastiana. Daí Sebastiana de José do Teodoro, forma comum em comunidades pequenas de nomear as pessoas pela ascendência.
O espantoso, no caso de Adão, é que o negrinho enfatiotado de botina nova, neto pobre de escravo, tenha se tornado grande poeta.

ESCASSEZ

No site “Recanto das letras”, Nelson Marzullo Tangerini escreve que “a poesia negra brasileira não cessou com Luís Gama”, quase como se quisesse dizer que só houve poesia negra antes e logo após o Abolicionismo. Mas ele mesmo quase confirma o que insinua, ao nomear apenas, no século XX, dois poetas-papel, Cruz e Souza e Solano Trindade, e a seguir uma série de letristas e compositores populares, às vezes forçando a barra com o famoso “tinha sangue negro”, como se ter sangue negro ou índio não fosse comum a pelo menos 70% da população brasileira.

CONVÍVIO
 
O que livrou Adão de ser apenas mais um preto-pobre foi a inteligência aguda, uma excepcional intuição estética e a vontade de sair do submundo. Tais atributos não são comuns, motivo pelo qual a imensa maioria dos pobres continua sendo pobre e a imensa maioria dos negros continua sendo preto-pobre.

Escapar dessa armadilha socioeconômica exige pelo menos duas das qualidades acima. Para, além disso, se tornar um grande poeta, é preciso acrescentar o terceiro ingrediente, a intuição estética aguçada.

Foi assim que Adão saiu do limbo social e se tornou amigo dos escritores jovens (e brancos, naturalmente) que gravitavam em torno de Murilo Rubião, no Suplemento Literário de Minas Gerais, ainda na década de 1960.

VIAGENS
 
A democratização crescente do país e a elevação da renda, principalmente nas classes mais pobres, permitiu que viagens de lazer e estudos se tornassem muito mais frequentes do que naquela época. Um programa como o “Ciência Sem Fronteiras”, criado no governo Dilma, tem permitido que milhares de estudantes brasileiros sem recursos cruzem o mundo em busca de conhecimentos até então reservados a poucos.

O jovem Adão não teve essas regalias. Viajar para o exterior era privilégio de ricos e da classe média alta. Enquanto seus colegas abonados da faculdade de direito desfrutavam mordomias em Paris, seu lugar era aqui, e já estava mais do que bom.

VOA O CORVO
 
Persistência não faltava ao jovem Adão. A vantagem de ser artista ou atleta em qualquer lugar é a relativização da discriminação racial. Nas profissões de ponta (medicina e engenharia principalmente) a segregação tem origem nos requisitos prévios para ingressar na faculdade: pais capazes de bancar horários integrais. 

Filho de Sebastiana de José do Teodoro da Fazenda, tudo o que Adão podia fazer era teimar e insistir. E tanto insistiu que, mesmo desconhecendo inglês, conseguiu ser escolhido para lecionar literatura brasileira nos Estados Unidos.

No mês anterior à viagem, passava os dias com um exemplar do “Grande Sertão” debaixo do braço. Eu brincava dizendo – acho que já contei isso – que ele lia por osmose. E lá se foi o poeta, tropeçando no espanhol, que também não dominava.

NEGRO, ENFIM

Já não se enforcavam negros em árvores nos EUA e os movimentos civis iam de vento em popa, reivindicando e crescendo. No Brasil, o racismo continuava o mesmo: enrustido, dissimulado e escorregadio, como até hoje.

Mas foi assim que Adão se compreendeu negro, na profunda solidão vivida lá fora. Pela primeira vez, já com dois livros surrealistas publicados, entendeu que não era branco. Foi então que nasceu “A Cor da Pele”, seu grande-pequeno livro confessional.

Enquanto viveu aqui, Adão era negro e não sabia.
 
Crédito da matéria e fotos: 
http://jornalggn.com.br
 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sobrepeso é fator predominante em casos de bullying

Segundo a análise, na rede pública, 54% dos estudantes que se acham muito gordos são vítimas

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou uma pesquisa que aponta que o peso corporal é o fator predominante para a ocorrência de bullying frequente entre alunos das escolas brasileiras. Estes também são muito mais propensos a comportamentos de risco, como o consumo de drogas ilícitas, álcool, cigarros e laxantes, quando comparados com os demais alunos.
 
As informações são do Texto para Discussão 1928 - Discriminação contra os estudantes obesos e os muito magros nas Escolas Brasileiras, baseado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o Ministério da Saúde (MS).
 
Dados
 
De acordo com a análise, na rede pública, 54% dos estudantes que se acham muito gordos são vítimas de bullying. Já nas escolas particulares, o índice é ainda mais alto, 63%. Entre as garotas, 34% das muito magras se sentem sozinhas quase sempre. Já no caso dos meninos, 19% dos que se encaixam nesse perfil se sentem da mesma forma.
 
Segundo o autor, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto, Luis Claudio Kubota, os dados indicam, ainda, que os alunos que se auto classificam muito gordos ou muito magros, estão sujeitos a serem bullies ativos (39,4%, provavelmente como mecanismo de defesa), a sentirem solidão (32,5%), a sofrerem de insônia (15,5%), sofrerem violência familiar (24,3%), sofrerem agressões (38,1%) e lesões (23,3%). Os alunos ainda sentem que seus pais raramente, ou nunca, entendem seus problemas e preocupações.
 
Pesquisa
Desde 2009, a PeNSE questiona assuntos de ampla gama de temas, como informações demográficas, hábitos alimentares, imagem corporal, exercícios físicos, consumo de cigarros, álcool e outras drogas, saúde dental, comportamento sexual, rede de proteção, violência e acidentes.
 
A última versão, de 2012, analisou uma amostra de 132.123 estudantes do nono ano do ensino fundamental de escolas com quinze ou mais alunos, de 26 capitais de Estado e o Distrito Federal. Os questionários foram realizados em smartphones. 109.104 alunos responderam à pesquisa.
 
Crédito da Matéria: Redação Capital Teresina