Postagem em destaque

Academia de Letras do Território dos Carnaubais (ALTEC) celebra 14 anos com posse de nova imortal

Mazé Félix (ao centro) recebe as boas-vindas dos acadêmicos Ontem (30/08), ao comemorar seus 14 anos de criação, a Academia de Letras do Ter...

Mostrando postagens com marcador Cultura da Paz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cultura da Paz. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Católicos, evangélicos e espíritas se unem em terreiro para ajudar famílias necessitadas

Um terreiro de Umbanda aproximou umbandistas, católicos, evangélicos e espíritas em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Ali, eles se reúnem para organizar uma ação social que já beneficiou 130 famílias da comunidade.

Tudo começou graças a um programa de estágio abraçado por vários evangélicos na Tenda Espírita Caboclo Flecheiro.

“Enxergo Deus e Jesus dentro desse terreiro. Eu precisava de um estágio e, quando fui convidada a participar, corri no banheiro da faculdade (evangélica) e orei: Senhor, entrego em tuas mãos. Vim confiante. O objetivo aqui é só a ajuda ao próximo“, elogia Rosemere Mathias, 48 anos, da igreja Assembléia de Deus Nova Filadélfia.


Ação social no terreiro

A reunião das denominações não tem vínculo litúrgico – não é religiosa, mas secular. Todos se reúnem para celebrar o aprendizado do curso de Assistência Social, que já chegou ao seu oitavo período em uma faculdade cristã.

“Antes, eu tinha uma ideia horrorosa dos terreiros. Quando era mais nova, achava que tudo era obra do capeta. É que, na concepção de alguns evangélicos, Deus só está na igreja deles. Era falta de conhecimento minha“, destaca a estagiária Andreia de Oliveira, 35 anos.

Eles se reúnem uma vez a cada 15 dias no terreiro, onde distribuem frutas, verduras e legumes para famílias necessitadas.

Em uma sala separada, apuram o que cada família precisa. Além disso, orientam as famílias em assuntos jurídicos, burocráticos e de saúde.

Por fim, o grupo viabiliza palestras educativas sobre câncer de mama, verminoses e uso de preservativos. Tudo é 100% gratuito.


A ação social é uma alegria e satisfação para a umbandista Meri Silva, 45 anos. Ela convidou os colegas de turma para o estágio quando foi informada da necessidade de mão de obra social no terreiro.


Marco Xavier, dirigente do terreiro em Santíssimo, elogia o projeto “Fé com Atitude”, realizado há um ano com os estagiários. “São excelentes religiosos por quebrarem tabus em relação à Umbanda”, afirma.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Alesp aprova pena para quem discriminar religião



Foto: O Estado de São Paulo
Violências, constrangimentos, intimidações. Quando se fala em religião são várias as formas de atos discriminatórios realizados diariamente. O projeto de lei 226/2017, aprovado pelos deputados nesta quarta-feira (21/8), tem autoria da deputada Leci Brandão (PCdoB), e penaliza administrativamente a prática de atos discriminatórios por motivos religiosos. 


"Nos últimos tempos, têm havido muitos casos de agressões, muitas situações de constrangimento em relação às pessoas que são do candomblé, da umbanda. Não estou pensando apenas na minha religião, mas sim em todas. Esse projeto é justamente para que seja penalizado quem cometer essa injustiça, pois todo mundo tem direito de ter seu credo", explica Leci. 



Essas "penalidades administrativas" se definem em advertências, multas, suspensões e até cassações aos agressores. Os relatos discriminatórios devem ser feitos na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. 



O deputado Gilmaci Santos (PRB) se manifestou favoravelmente ao projeto. "Eu como evangélico poderia levar apenas para um lado, mas o projeto é amplo. Não está falando de uma religião só. Muitas vezes os evangélicos também são muito discriminados, então eu particularmente gostei muito da medida", disse. 



O deputado Arthur do Val (DEM) discursou na tribuna contrariamente à medida. "Você começa a segregar a sociedade em grupos de interesse e você deixa uma subjetividade tomar conta da lei. Eu entendo a boa intenção do projeto, ninguém é favor do preconceito religioso, mas o projeto é ineficiente e vai dar margem, inclusive, para que minorias religiosas sejam atacadas por causa do falso vitimismo de alguns", declarou. 



O projeto aprovado em Plenário segue agora para sanção do governador.


Crédito da matéria: http://regiaonoroeste.com

segunda-feira, 22 de julho de 2019

SERÁ SE A MORTE DA PROFESSORA ADRIANA TAVARES SERÁ MAIS UM CASO DE IMPUNIDADE?

Foto:Portal de Campo Maior
Segundo informações do Portal de Campo Maior, o Tribunal de Justiça do Piauí suspendeu o julgamento do assassino da professora Adriana Tavares, Francisco de Assis Vasconcelos. O agricultor matou a pauladas e pedradas a professora em 2014.

Depois de ficar foragido durante quase 5 anos, Assis foi capturado - depois de denúncias do Jornalista Arnaldo Ribeiro no Programa Cidade Alerta, da TV Antena 10. Após sua captura, o julgamento foi marcado para ocorrera inda este semestre.

Segundo o Portal de Campo Maior, O processo sobre o crime que teve grande repercussão em Campo Maior agora está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça, que decidirá se Francisco de Assis vai ou não a Júri Popular.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Maior, Múcio Meira chegou a pronunciar Francisco de Assis o qualificando criminalmente para que fosse julgado pelo Tribunal do Júri, mas a defesa do acusado recorreu da sentença de pronuncia, provocando a suspensão do julgamento.
Agora o julgamento do acusado só ocorrerá se o TJ decidir pela manutenção da sentença de pronuncia do juiz da 1ª Vara de Campo Maior.
O crime de homicídio, ou seja, o assassinato da professora Adriana Tavares ocorreu em 2014, na estrada que liga a comunidade Corredores a PI-115, na zona Rural de Campo Maior. Francisco de Assis teria matado a professora a socos e pedradas, após tentar matar a própria esposa Maria das Dores Campos. As duas tentaram fugir do assassino em uma moto".

VERGONHA: 260 MULHERES FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO PIAUÍ

Levantamento revela que, pelo menos, 260 mulheres foram vítimas de violência sexual no Piauí no primeiro semestre deste ano. Os dados são referentes aos atendimentos feitos pelo serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS). 

O balanço obtido pelo Cidadeverde.com revela o número de atendimento feito entre os meses de janeiro a junho de 2019. O mês de maio foi que mais registrou casos de violência sexual: 51 atendimentos. O mês com menor número de atendimento foi fevereiro, com 31 casos.

O SAMVVIS foi implementado há 15 anos e é o setor responsável pelo planejamento, organização e assistência às mulheres vitimas de violência sexual oriundas qualquer cidade do Estado. O Serviço também inclui a prevenção da gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis (DST). O SAMVVIS é constituído por equipe multiprofissional (médicos, psicólogos, enfermeira, assistentes sociais e pessoal de apoio) responsável pela atenção integral às mulheres vítimas de violência sexual.

Os dados são da Maternidade D. Evangelina Rosa, em Teresina. Os dados de Campo Maior serão mostrados durante a semana aqui no Blog do professor Jorge Câmara. 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Seduc lança aplicativo de monitoramento e combate ao bullying

Em alusão ao dia 7 de abril, Dia Nacional de Combate ao Bullying, instituído pela lei federal de nú
mero 13.277/ 2016, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promoveu, hoje, segunda-feira (8), no Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Zacaria de Góis, o Liceu Piauiense, em Teresina, um dia de troca de experiências entre alunos, pais, professores e Ministério Público do Piauí sobre bullying e a cultura de paz.

Na oportunidade, também foi lançado o aplicativo Juntos Numa Boa, um canal de monitoramento para a prevenção de violência e bullying nas escolas desenvolvido pela equipe de tecnologia da plataforma Mobieduca.me, usada para mensurar as estatísticas e desempenho dos alunos da rede pública estadual. 

A promotora de Justiça Flávia Cordeiro, que já executa o Projeto Queremos Paz, vai mediou o debate sobre o problema crônico nas escolas. A membro do Ministério Público é responsável por visitar toda a rede pública do Piauí desde 2015 disseminando a cultura de paz em encontros metodologicamente mais dinâmicos. 

"Considerando que todas as discussões e orientações pautadas sobre essa temática são de extrema importância no sentido de fazer com que todos reflitam que este é um problema que precisa ser combatido principalmente na escola, a Secretaria de Estado da Educação tem buscado estabelecer parcerias de modo a minimizar os efeitos dá prática do bullying dentro do ambiente escolar", frisa a diretora da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar da Seduc, Ana Rejane Barros.

A professora Luiza Solano, gerente de Inclusão e Diversidade (GID) da Seduc, uma das  articuladoras do evento, ressalta que a iniciativa da secretaria é importante para que o problema seja sanado por meio da educação, por isso serão realizadas ações nas cerca de 650 escolas da rede. "Enviamos um ofício circular a todas as Gerências Regionais de Educação (GREs) reforçando a promoção de atividades de debate sobre o bullying e a cultura de paz, deixando a critério delas como abordar", explica a gerente.

Fonte: Portal do Governo do Piauí.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Para que educar para a paz

Vivemos momentos insuportáveis de violência. Para todos os lados que nos voltamos, deparamo-nos com toda espécie de agressão. Trânsito, seio familiar, trabalho e, principalmente, as escolas. Há poucos dias a chacina de Suzano deixou o mundo boquiaberto. O último reduto da paz e da confiança foi invadido pelo ódio e pelo despreparo das instituições escolares em enfrentar tema de importância vital para todos.

Uma educação voltada para acultura da paz já não é sem tempo. Ainda podemos salvar esse espaço importante para o desenvolvimento das pessoas e do Brasil. Ficar de braços cruzados, receosos, esperando que a qualquer momento o mundo desabe sobre a cabeça de todos, parece, não ser uma atitude sensata.

Muitos conceitos sobre educação precisam ser revisto, reconstruídos. A Cultura da Paz deve ocupar espaços significativos nas práticas pedagógicas, no calendário escolar, nas ações governamentais e, principalmente, no seio da família. Não se pode "esperar que o ladrão roube para se fechar a porta".

Educar para a paz passa pelo exemplo de cada um. 

Precisamos, como adultos e educadores, contribuir para uma formação que valorize o respeito, a cidadania, o bem ao próximo. Afinal, as crianças aprendem pelo exemplo. Durante a primeira infância (0-6 anos) o aprendizado acontece essencialmente por imitação: pais que jogam lixo na rua, que gritam, batem e falam palavrões estão educando seus filhos para uma cultura de violência, que hoje predomina no mundo e precisa ser combatida com urgência.

"A educação é um direito de todos e dever do Estado". Não são apenas as letras constitucionais que irão garantir que todos possam ser educados. O engajamento de todos é fator preponderante para garantir uma sociedade em que a violência seja apenas matéria do passado. 

Utopia? Não! Quando todos nós colaboramos  para melhorar o nosso meio, certamente que o sonho se torna realidade. 

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Professora sofre agressões em redes sociais e pratica automutilação

A cada dia aumenta o número de vítimas de agressões através de redes sociais, fato que preocupa autoridades policiais e educadores. A ação é tão violenta que chega a provocar na vítimas uma série de reações e danos, inclusive os psicológicos.

Um fato que chamou a atenção da imprensa brasileira quanto a esse tipo de violência, trata-se de ameaças e assédio a uma professora maranhense, através de aplicativos de mensagens.

Sem ter o nome divulgado, a professora da Universidade Federal do Maranhão, campus da cidade de Grajaú, disse ter "recebido mensagens de ódio, fotos de genitálias masculinas […]. Tenho temido pela minha vida. Se eu for estuprada ou assassinada, já estou deixando meu desabafo”, diz a professora na publicação.

“Dei início ao processo e identificaram um número, que pertencia a uma mulher que ia ao mesmo grupo de orações que eu frequentava. A mulher foi chamada para depor e foi com um advogado, falando que roubaram os dados do CPF dela pra cadastrar o chip”, conta.

De acordo com a professora, o criminoso utilizava em seu perfil foto de uma mulher desconhecida. Após pesquisas, ela descobriu que a foto era de uma mulher que havia morrido em 2016. “Hoje eu ando em pânico. O processo está rolando, mas outros números continuam me enviando mensagens em tom de assédio e ameaças e fotos de órgãos masculinos”, reforçou.

Segundo informações, a professora apresentou diagnóstico de quadro de depressão e transtorno de ansiedade generalizada. “Depois desses episódios, desenvolvi automutilação. Já procurei ajuda psicológica, mas a situação ainda é difícil”, finaliza.

A professora tem recebido mensagens de apoio nas redes sociais. “Repudio qualquer forma de agressão e cerceamento da liberdade da pessoa expressar sua orientação sexual da forma que for. Vivemos em uma sociedade em que o ódio e a violência são estimulados, inclusive sobre o aval de ideologias de instituições que deveriam ser inclusivas, mas onde algumas pessoas não seguem uma cultura de paz para com o diverso”, diz uma das publicações.

O site O Estado teria conversado com a diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena. Ela teria informado que o caso da professora pode passar despercebido pela inexistência de uma delegacia atuante aos direitos da mulher ou LGBTs.

A Casa da Mulher Brasileira possui um Núcleo de Defesa da Mulher e da População LGBT, que tem à sua frente a defensora pública Lindevanea Martins. Ela explicou ao site O Estado que o caso da professora pode ser tratado como crime contra mulher e, em breve, como crime homofóbico. “Nós temos mensagens de cunho lesbofóbico sendo enviadas para a professora, assim como temos mensagens de cunho machista, que insinuam que ela é lésbica porque nunca teve uma relação sexual de verdade. Isso nós chamamos de estupro corretivo e é um dos crimes mais comuns no Brasil em que vivemos”, explica a defensora.

“A delegacia em que a professora prestou ocorrência deve ser a responsável primária em cima do caso, mas isso não impede que nós, junto à Defensoria, entremos com medidas que acelerem e ajudem no processo judicial”, diz a advogada. Por se tratar de uma lei única, os juízes e promotores da delegacia de Grajaú têm a competência de atuar nesses casos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Negado recurso de Jair Bolsonaro contra condenação por danos morais a deputada Maria do Rosário

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou provimento ao Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1098601 e manteve acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que condenou o presidente da República, Jair Bolsonaro, ao pagamento de indenização de R$ 10 mil por danos morais à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A condenação ocorreu porque, em 2014, à época deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro, Bolsonaro declarou em entrevista que a parlamentar “não merecia ser estuprada” por ser “muito feia”.
O agravo foi interposto contra decisão do presidente do TJDFT que não admitiu a remessa do recurso extraordinário ao STF por questões processuais. No Supremo, Bolsonaro alegou que a condenação teria contrariado o princípio da imunidade parlamentar (artigo 53 da Constituição Federal), pois a entrevista foi concedida no interior do gabinete, por telefone, no exercício das atividades pertinentes ao mandato. Afirma, também, que teria apenas repetido opinião exposta em plenário, o que asseguraria a imunidade material.
Decisão
Em sua decisão, o ministro Marco Aurélio explicou que, na apreciação do recurso extraordinário, parte-se da análise dos fatos já “soberanamente” delineada pelo tribunal de origem. No caso dos autos, ele observou que as instâncias ordinárias concluíram que as ofensas proferidas não guardavam relação com a atividade parlamentar. O ministro citou trecho do acordão do TJDFT no qual se assenta que o então deputado quebra o nexo de causalidade com a atividade legislativa quando emite uma nota afirmando que: "Racionalmente é possível entender as palavras ditas à deputada Maria do Rosário como uma reação à ofensa inicialmente dirigida a mim. E só".
Segundo o ministro, o que a defesa busca é o reexame dos elementos de prova para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. Ele ressaltou que a Súmula 279 do STF estabelece que não cabe recurso extraordinário para simples reexame de fatos e provas e que, no ARE 945271, o Supremo já concluiu pela inexistência de repercussão geral do tema relativo à indenização por dano moral decorrente de responsabilidade civil extracontratual.
Crédito: Supremo Tribunal Federal

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Escola de Petrolina promove ação na rua para estimular o sentimento de gratidão nas pessoas


População foi contemplada com café da manhã na Avenida dos Tropeiros. — Foto: Aracelly Romão
Quem passou pela Avenida dos Tropeiros, no bairro Jardim Amazonas, zona norte de Petrolina, Sertão de Pernambuco, nesta sexta-feira (08), foi recebido com uma grande dose de gentileza. Professores e estudantes da Escola de Referência em  Ensino Médio Padre Manoel de Paiva promoveram um café da manhã ao ar livre e distribuíram mensagens positivas para as pessoas durante o evento ‘Cultura de Paz – Trabalhando a Gratidão’, promovido pela escola.

Mensagens positivas foram colocadas em potes para demonstrar
gratidão.  — Foto: Aracelly Romão
A ação, que é fruto de um projeto da rede estadual de ensino, intitulado de “Aula na Rua”, busca promover a paz na escola, entre os estudantes, e estender esse sentimento à comunidade. “É trazer para a escola um foco de paz, uma minimização da violência, que o outro seja grato com o outro. Então, trabalhando a gratidão para ser grato com todos, tanto dentro da escola, como fora”, explicou Paula Soares, gestora da escola.

A mensagem de paz, gratidão, motivação e positividade alegrou o dia da dona de casa Carla Carvalho, que passava pela Avenida dos Tropeiros no momento da ação. “Muito bonito, gostei muito. Pela primeira vez aqui no bairro, a gente não vê essas coisas acontecerem. Muito grata”, destacou.

Crédito da matéria: G1 Petrolina e Região

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

LORENA GEYSE: A ALEGRIA DA SOLIDARIEDADE


As redes sociais têm sido uma grande aliada da campo-maiorense Lorena Gayse em um momento de muita dificuldade que a mesma tem passado. Multiplicam-se os apoiadores da Campanha Solidária em prol da saúde dessa pessoa que tem demonstrado muita fibra e determinação.

Até sites de outros municípios encampam a campanha, como o Lusilândia Net, que também intensificou ações nesse sentido.

Mesmo que o tratamento seja custeado pelo SUS, sabe-se das dificuldades que pacientes com câncer passam, quer nas marcações de consultas, exames, transporte, acompanhante, medicamentos, o que requer recursos, até mesmo para acelerar alguns exames que demoram muito para serem marcados.

Você está convidado para também fazer parte dessa campanha. Ajude com o que puder. 


PMT cria aplicativo para combater intolerância religiosa

A Prefeitura de Teresina vem demonstrando um grande apreço e respeito pelos Terreiros de Umbanda e Candomblé de Teresina. Recentemente o prefeito Firmino Filho entregou à comunidade religiosa de raízes africanas a Praça dos Orixás, que passou a integrar o paisagismo das Lagoa do Norte, na capital piauiense.

Agora, Firmino anuncia a criação de um aplicativo, o "Eu tenho fé", com o objetivo de ajudar na denúncia de intolerância religiosa sofrida pelos templos umbandistas e de Candomblé. O aplicativo mapeará as mais de sete mil casas existentes no Piauí.      

diretor técnico da Prodater (Empresa Teresinense de Processamento de Dados), Geraldo Sousa Câncio Júnior, o aplicativo, além de disponibilizar a opção de cadastro do terreiro e sua geolocalização no mapa, também permitirá a consulta sobre a legislação de interesse dos religiosos. “O aplicativo é mais uma ação da Prefeitura de Teresina no combate a qualquer tipo de violência ou intolerância religiosa”.

O vice-coordenador nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), Pai Rondinele de Oxum, afirmou que o aplicativo irá ajudar, através do mapeamento, a definir o perfil das comunidades de matizes africanas no Piauí e também a criação de políticas públicas mais direcionadas para o segmento. “Saber quantos somos e onde estamos é fundamental, pois só assim poderemos traçar um perfil socioeconômico de nossas comunidades e saber as reais condições em que vivemos. A partir disso, é possível fomentar ideias e políticas públicas para que sejamos ouvidos e possamos ter nossos direitos garantidos”, disse Rondinele.

O aplicativo também terá um botão de denúncia no mesmo modelo do Salve Maria para queixas sobre violência, discriminação ou casos de intolerância religiosa. “Esse recurso será um alento para nós, que constantemente somos vítimas de vários tipos de violência. Temos inúmeros casos de terreiros que são invadidos e depredados. Apesar da Constituição nos amparar, não vemos, de fato, punições reais para esses crimes. Esperamos que esse aplicativo nos ajude nesse sentido”, finalizou Pai Rondinele de Oxum.

Fonte: Prefeitura Municipal de Teresina

domingo, 27 de janeiro de 2019

Denúncias de ataques a religiões de matriz africana sobem 47% no país

                         Presidente do Movimento Umbanda do Amanhã, Marco Antônio Pinho Xavier (no centro) já registrou mais de 30 boletins de ocorrência relacionados a intolerância religiosa: “Recebo muito xingamento, ameaça de morte” Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

RIO — Armados, seis homens acabam com uma cerimônia de saudação a Oxalá em Camaçari (BA). Enquanto roubam as vítimas, agridem verbalmente os presentes, adeptos do candomblé, associando a religião a demônios. O babalorixá Rychelmy Esutobi, líder do local, é espancado.

O Globo traz matéria bem interessante sobre esse tema que não nos quer calar. Por que líderes Umbandistas ou de religiões de matriz africana são tão perseguido?

"O caso, ocorrido no último dia 13, é um exemplo da violência sofrida por líderes religiosos ligados a matrizes africanas no Brasil, como o candomblé e a umbanda.

— É um momento de muita dor e reflexão. A gente ver o nosso sagrado ser profanado e ser agredido nos dói muito, mas também nos fortalece — afirmou o babalorixá Rychelmy em vídeo postado em uma rede social.

Nos últimos anos, os ataques contra os seguidores dessas religiões aumentaram. Segundo dados do Disque 100, canal do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que concentra denúncias de discriminação e violação de direitos, foram feitas 213 notificações de intolerância religiosa a matrizes africanas, de janeiro a novembro de 2018. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

O número é 47% maior do que o registrado em todo o ano de 2017, quando foram recebidas 145 denúncias. Se em 2014 elas correspondiam a 15% do total de denúncias, hoje representam 59% do número total de reclamações".

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Senadora Regina recebe homenagens e pede a implantação da cultura de paz no Brasil


No final de semana a senadora Regina Sousa (PT) visitou quatro municípios da região norte do Piauí e recebeu o apoio, carinho, solidariedade e homenagens dos moradores e de companheiros do partido. E ela pediu a todos que usem as redes sociais para o bem e implantem a cultura de paz no Brasil, pois o racismo e o preconceito estão crescendo e as pessoas usam as redes sociais para disseminar o ódio às chamadas minorias sociais.
Em Piripiri, a 160km de Teresina, a parlamentar recebeu homenagem de um grupo de mulheres da Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários (Famcc) que entregou flores, elogiou a luta em prol das minorias sociais e pediu apoio para a conclusão do Residencial Antônia Flor, cujas obras estão paradas. O empreendimento vai beneficiar 300 famílias.
Os quilombolas também agradeceram a senadora pelo apoio. O Grupo Dandara apresentou a dança “Sorriso Negro”. As meninas fazem parte da comunidade Sussuapara que juntamente com Marinheiro e Vaquejador receberam a certificação de remanescentes quilombolas pela Fundação Palmares. Esse reconhecimento vai facilitar o acesso às políticas públicas pelas famílias das três comunidades de Piripiri.
A professora Maria das Dores fez uma homenagem diferente à senadora. Ela e mais 12 pessoas de categorias e comunidades diversas entregaram um coco babaçu, lembrando que a parlamentar foi quebradeira de coco. A professora disse que a palmeira é um símbolo de resistência, assim como a senadora que representa a todos por sua coragem e luta em favor dos trabalhadores.
Regina Sousa agradeceu as homenagens, carinho, apoio e a solidariedade. “ O que me segura é isso, o apoio que tenho. Não vou mudar o meu jeito de ser.” Em todos os municípios em que visitou em dois dias, a parlamentar recebeu palavras de apoio e de carinho de várias pessoas. A parlamentar tem recebido apoio de parlamentares de oposição. “Solidariedade me fortalece. Não se pode perder a coragem”.
A parlamentar pediu que todos implantem uma cultura de paz, usando as redes sociais para disseminar a paz. “As redes sociais podem ser usadas para o bem e para o mal.” Disse que as pessoas estão usando as redes sociais para disseminar o ódio e que o racismo e o preconceito estão aumentando. “As pessoas não têm mais vergonha de dizerem que são racistas.” E citou o caso da miss Brasil, Monalysa Alcântara que foi atacada por ser negra, piauiense e politizada.” As pessoas esperavam que ela fosse apenas uma mulher bonita e com frases feitas, mas ela se mostrou politizada e luta pelo empoderamento da mulher. E isso muitos não aceitam.”
O apoio é por causa das ofensas feitas por uma bloqueira no ano passado durante a votação que impediu a ex-presidenta Dilma Rousseff de continuar governando. A blogueira xingou a senadora e uma decisão da Justiça havia retirado o vídeo do YouTube, mas na semana passada desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal resolveram manter o vídeo alegando liberdade de imprensa.
Senadora Regina Sousa esteve ainda em Pedro II, Milton Brandão e Domingos Mourão para falar sobre a atual conjuntura e os efeitos das reformas trabalhista, já aprovada no Congresso Nacional; política, em discussão na Câmara dos Deputados e a previdenciária que ainda será discutida pelos deputados federais este ano.