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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

A influência do cyberbullying na saúde emocional de crianças e adolescentes



Matéria reproduzida do Portal Segs,com

Já estamos começando a maratona Enem 2019. A Redação, para que se torne um bom texto, é necessário um número significativo de informações que, dado à proposta, deve ser amparado por muito conhecimento, para que os argumentos sejam consistentes e atraiam a atenção do corretor.

Temos tido a preocupação de postar em nosso blog matérias que contribuam para esse conhecimento e, assim, você possa ser uma dessas redações nota 1000.

A influência do cyberbullying na saúde emocional de crianças e adolescentes
 Por Equipe da Inteligência Relacional
Ameaças, propagação de fofocas e calúnias têm se tornado cada vez mais comuns no meio virtual, comprometendo a saúde mental de crianças e adolescentes. De acordo com relatório divulgado pelo Instituto DQ (Digital Intelligent Quotient), 56% das crianças entre 8 e 12 anos estão expostas às ameaças digitais. O documento, realizado em parceria com o Fórum Social Mundial, também revelou que 47% dessas crianças já foram vítimas de cyberbullying.¹

Sentir-se sistematicamente intimidado, humilhado ou até ameaçado, pode provocar comportamentos que vão desde as dificuldades de relacionamento e aprendizagem na escola, até a prática de comportamentos de risco. Aspectos individuais, como o restrito repertório de habilidades socioemocionais e o fato de se viver em um lar violento, assim como características do clima emocional do ambiente escolar e social em geral, podem contribuir para a manutenção desse fenômeno.
O cyberbullying se caracteriza pela intimidação sistemática na rede mundial de computadores para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial. Nesse processo, facilmente nosso olhar recai sobre a vítima, dando-lhe atenção, cuidado e instigando um desejo de proteção em nós. Ao mesmo tempo, a tendência é olharmos para os agressores como culpados por um comportamento que ocorre por "pura maldade”, não enxergando que possuem emoções não identificadas e necessidades não atendidas que motivam agressões verbais, físicas e psicológicas repetitivas. Portanto "vítimas” e "agressores” precisam ser olhados e cuidados em suas emoções.
Além disso, quando falamos de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. No entanto, os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador, que é fundamental para a continuidade ou não do conflito. Por exemplo, no caso do cyberbullying, ele pode receber a mensagem e não compartilhá-la, evitando assim que a situação vexatória e a exposição da vítima se propaguem.
No caso de retransmissão dos arquivos para outras pessoas (compartilhamento de vídeos, fotos etc.) ele pode ser corresponsável e coautor dessa forma de violência em questão, encorajando e disseminando a violência. Assim, o papel de espectador é determinante para que esse fenômeno social ganhe ou perca força. Além disso, o anonimato dos agressores e espectadores pode encorajar discursos extremamente violentos, normalmente não reproduzidos nos ambientes não virtuais, por se sentir "invisível”.
A Lei Antibullying 13.185/2015, por outro lado, enfatiza que “é dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying)”, e que “os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei”. A lei foi atualizada em maio de 2018, incluindo a responsabilidade das escolas na promoção de medidas de combate ao bullying, além de ressaltar a obrigatoriedade de implementação de ações para a promoção da cultura de paz.
Nesse sentido, considera-se de essencial relevância para a prevenção dos fenômenos de bullying e cyberbullying a existência de uma metodologia de Educação Socioemocional nas escolas, que fortaleça as habilidades e competências de crianças e adolescentes para lidarem com suas emoções e com as dos outros em seu processo de desenvolvimento. O fortalecimento da empatia, por exemplo, possibilita que o jovem se coloque na perspectiva do outro, conscientizando-se sobre seus atos e, simultaneamente, promovendo a cultura de paz em todos os seus relacionamentos – na escola, com seus familiares e nas redes sociais.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

CNJ instaura processo disciplinar e afasta juiz acusado de assédio sexual


Por maioria de votos, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e afastar das atividades o magistrado Glicério de Angiólis Silva, acusado de assédio sexual e moral nas comarcas de Miracema e Laje de Muriaé, interior do Rio de Janeiro.
O caso já havia sido analisado e arquivado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e foi trazido ao CNJ pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o processo, o magistrado era alvo de 10 acusações, entre elas, falta de urbanidade com advogados e servidores, remoção irregular de servidores, além de assédio sexual contra duas estagiárias.
Na sessão desta terça-feira (5/2), a conselheira Iracema do Vale, relatora da Revisão Disciplinar 0003307-30.2016.2.00.0000, votou tanto pela abertura do PAD quanto pelo afastamento do magistrado de suas atividades. De acordo com a conselheira, “impõe-se o necessário aprofundamento das investigações” uma vez que há divergências entre a forma como o TJRJ descreve a conduta do juiz, baseado em determinados depoimentos que afastam a sua irregularidade, e a forma descrita pelas Corregedorias local e do CNJ.
“Inadmissível que um magistrado, investido regularmente de suas funções jurisdicionais, venha a portar-se de forma censurável, ainda mais em seu local de trabalho. Espera-se moderação, equilíbrio e sobriedade para a preservação da autoridade do cargo”, enfatizou a relatora.
Na apuração do processo feita pelo TJRJ, apesar de ter sido observada, pela Corregedoria local, a conduta irregular do juiz, o pedido de abertura de procedimento disciplinar foi arquivado pelo Órgão Especial por 14 votos a 10 sob o argumento de que as reclamações foram motivadas pelo eficiente trabalho promovido por ele em ambas as unidades judiciais. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro recorreu então ao CNJ, que determinou, em sessão virtual, em 2016, a instauração de revisão disciplinar contra Glicério de Angiólis Silva.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Número de assassinatos de mulheres no Brasil em 2019 preocupa CIDH

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) manifestou, por meio de nota publicada hoje (4), preocupação quanto à elevada incidência de assassinatos de mulheres no Brasil no início deste ano. Segundo a comissão, 126 mulheres foram mortas em razão de seu gênero no país desde o início do ano, além do registro de 67 tentativas de homicídio.

A comissão diz que os que casos chegaram a seu conhecimento exigem do Estado a implementação de estratégias abrangentes de prevenção e reparação integral às vítimas, além de investigações "sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável", que possibilitem a punição dos autores dos crimes. Uma das medidas que se fazem urgentes, segundo a CIDH, é a formação, a partir de uma perspectiva de gênero, de agentes públicos e pessoas que prestam serviço público.

"A CIDH enfatiza que os assassinatos de mulheres não se tratam de um problema isolado e são sintomas de um padrão de violência de gênero contra elas em todo o país, resultado de valores machistas profundamente arraigados na sociedade brasileira", diz a nota. 

A comissão também faz um alerta para o aumento dos riscos enfrentados por mulheres em situação de vulnerabilidade por conta de sua origem étnico-racial, orientação sexual, identidade de gênero, situação de mobilidade humana, aquelas que vivem em situação de pobreza, as mulheres na política, jornalistas e mulheres defensoras dos direitos humanos. 

“Durante a visita in loco ao país, em novembro de 2018, a CIDH observou, em particular, a existência de interseções entre violência, racismo e machismo, refletidas no aumento generalizado de homicídios de mulheres negras. Ademais, a comissão vê com preocupação a tolerância social que perdura diante dessa forma de violência, bem como a impunidade que continua caracterizando esses graves casos", diz.

Na nota, a organização, vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), cita o fato de que o Brasil concentrou 40% dos feminicídios da América Latina, em 2017. "A impunidade que caracteriza os assassinatos de mulheres em razão de seu gênero transmite a mensagem de que essa violência é tolerada", diz a CIDH.

A presidenta da CIDH, Margarette May Macaulay, reconhece o valor da lei que tipifica o feminicídio no Brasil, ao mesmo tempo que entende ser essencial que as autoridades competentes não minimizem a gravidade das queixas prestadas pelas vítimas. “É inadmissível que mulheres com medidas protetivas sejam mortas, que não contem com espaços seguros", diz Margarette, que também é relatora da comissão sobre os Direitos das Mulheres.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Melhorar a profissão de professor é um bom começo

Professora e alunos em sala de aula de escola municipal em Santana de Parnaíba (SP)

O massacre é grande. Sempre a maior categoria profissional em qualquer esfera de governo, sempre somos os primeiros a sofremos as consequências de de qualquer desastre administrativo. Muitos são os caminhos para termos uma educação de qualidade, mas a valorização do magistério é um dos principais e mais importantes caminhos.

Confira a matéria da Folha, produzida pela Professora e pesquisadora da FGV. em que traz a discussão de tão importante tema.


Saiba como utilizar suas redes sociais para estudar


                                  


Com esse título, o Guia do Estudante Abril traz interessante matéria como as redes sociais podem ajudar na preparação, principalmente, da Redação Enem. 

É comum professores dispararem todo tipo de comentários negativos quanto à utilização das redes sociais pelos estudantes. Pode-se, sim, utilizar essa importante e fascinante tecnologia em benefício dos nossos alunos. As plataformas, se utilizadas de forma adequada, podem ser um grande diferencial no seu aprendizado

Vale a pena conferir a matéria.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Mais da metade das jovens brasileiras têm medo de assédio

Medo diário do assédio afeta 41% das brasileiras entre 14 e 16 anos - Divulgação/Secretaria da Mulher do DF
Mais da metade (53%) das brasileiras com idade entre 14 e 21 anos convivem diariamente com o medo de ser assediadas. A informação faz parte de um estudo divulgado hoje (30) pela organização internacional de combate à pobreza ActionAid. De acordo com a entidade, na comparação com o Quênia, a Índia e o Reino Unido, países que também foram pesquisados, as adolescentes brasileiras são as que mais se sentem ameaçadas – no Quênia são 24%, na Índia, 16%, e no Reino Unido, 14%.

Conforme o estudo, o medo diário do assédio afeta 41% das adolescentes entre 14 e 16 anos. O percentual sobe para 56% na faixa que vai dos 17 aos 19 anos e alcança 61% entre 20 e 21 anos. Para a ActionAid, esses dados sugerem que a consciência sobre os riscos aos quais as mulheres ficam expostas aumenta com o passar do tempo.

“O Brasil com 53%, se comparado com o segundo lugar, o Quênia, com 24%, é um destaque muito grande que a pesquisa aponta. Não é só o medo, mas também como o medo está referendado por uma prática comum”, disse a gestora de Engajamento Público da ActionAid, Glauce Arzua.

A pesquisa ouviu 2.560 jovens homens e mulheres dos quatro países com idade entre 14 e 21 anos, com o objetivo de descobrir quando e onde começa a exposição ao ódio contra as mulheres, chamado de misoginia, e como as experiências generalizadas de assédio sexual ocorrem durante a adolescência.

No Brasil, as pesquisas foram feitas com 500 jovens, sendo 250 mulheres e 250 homens, em dezembro do ano passado. Os jovens ouvidos, de todos os níveis de escolaridade, eram de todas as regiões do país.


Crédito: Agência Brasil, 

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Religiões afro-brasileiras sofrem com a violência e intolerância


Discriminação e preconceito com candomblé e umbanda são históricos no Brasil, mas registros de ataques têm aumentado nos últimos anos. Avanço dos evangélicos neopentecostais preocupa adeptos.

Na manhã deste 2 de fevereiro, milhares de pessoas vão estar dando as boas-vindas aos primeiros raios de sol nas praias de todo o litoral brasileiro. A Festa da Rainha do Mar, celebração em homenagem à divindade do candomblé Iemanjá, é uma tradição de vários municípios brasileiros.
"É mais do que uma festa, é mais do que uma festa do folclore. E, para as pessoas que creem, é uma festa que tem importância religiosa, simbólica e de obrigação", diz Marcelo Nascimento Bernardo da Cunha, diretor do Museu Afro-Brasil, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
"Não é raro nestas festas ter grupos neopentecostais pregando, demonizando esta festa, dizendo que é um lugar do pecado", frisa Cunha, acrescentando que esse tipo de distúrbio já é antigo. "É o de sempre. No século 19 já existiam esses ataques", lamenta.
Naquela época, o próprio Estado oprimia a cultura trazida pelos escravos vindos da África. "Eram política e cultura forjadas pelo Estado. Os terreiros eram controlados. Foi o Estado que tornou algo natural que esses lugares fossem atacados", afirma.
Diariamente, vê-se na imprensa casos de intolerância religiosa, algumas manifestações chegam até mesmo à violência física. Isso traz uma preocupação muito grande para os adeptos das religiões de matriz africana e requer de toda a sociedade grande mobilização para que se estanque esse tipo de violência.
A Agência Brasil traz interessante matéria sobre o assunto.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Políticos compartilham imagens falsas

Rompimento de barragem no Laos, país do sudeste asiático, foi compartilhado como se fosse Brumadinho
A pressa em querer ser o primeiro a dar a notícia, tem feito sites e emissoras de televisão propagarem uma série imagens falsas, com o único propósito de enganar telespectadores.

Pressa maior, ainda, tem que não consegue ficar longe do celular e, incontinente à qualquer notícia, procura logo repassar para outros grupos.

Após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho na 6ª feira (25.jan.2019), vídeos falsos sobre o caso circulam pelas redes sociais e principais emissoras de TV do país.

O telejornal SBT Brasil exibiu imagens do momento em que ocorreu o vazamento da barragem da empresa Vale. Porém, as cenas eram de setembro de 2017, em 1 reservatório da hidrelétrica localizado no rio Nam Ao Dam, no Laos, país do sudeste asiático. Ao final do noticiário, os apresentadores se desculparam pelo erro.


Fonte: Poder360,com