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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

VOTE NÃO PARA PERMITIR A AUTONOMIA DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

Senado Federal - Programa e-Cidadania - Consulta Pública

Diariamente tomamos conhecimento do verdadeiro massacre que o Ministério da Educação do Governo Bolsonaro vem fazendo com a Educação brasileira. Corroído de ódio contra o sistema brasileiro de educação, o governo tenta a todo custo impor as mais esdrúxulas situações de humilhação ao celeiro de conhecimento que representa as IES brasileira, tanto no cenário nacional quanto no internacional.

O Senado Federal está realizando Consulta Pública com relação à Medida Provisória 914/2019, que versa sobre a interferência do Presidente da República no democrático processo de escolha dos Reitores das Universidades Federais.

Convidamos as pessoas que acessam o nosso Blog a votarem NÃO e assim opinarem contra essa verdadeira paranoia que representa o fracasso de um processo que levou décadas para ser consolidado e que dá às Universidades o caráter democrático que as mesmas devem ter.

Clique no link:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=140379&voto=contra

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

AGORA DEU RUIM: BOLSONARO QUER PROFESSORES TRABALHANDO AOS DOMINGOS

Mais armas, menos educação: professores e estudantes marcam Dia Nacional de Luta

A consultoria do Senado produziu uma nota técnica que diz que liberar o trabalho de professores aos domingos, como proposto pela medida provisória do Emprego Verde e Amarelo, fere a Constituição. Os especialistas argumentam que é comum professores terem dois trabalhos ao mesmo tempo e que isso poderia gerar a impossibilidade de descanso.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "apesar das críticas à medida provisória terem se avolumado, o Ministério da Economia não crê que ela seja devolvida por uma razão legal. O time de Paulo Guedes não vê afronta à Constituição."

domingo, 22 de setembro de 2019

O triste fim de Jair Messias Bolsonaro

Esse nosso espaço é dedicado às múltiplas leituras. Os gêneros, os mais diversos, procuram levar entretenimento e reflexão.

O texto abaixo, do escritor angolano José Eduardo Agualusa, publicado em uma conceituada revista portuguesa, dá-nos o tamanho da imagem maculada do Brasil nos últimos nove meses. Apenas nove meses,e o caos se instala na Nação Verde-Amarela.

Vale a pena conferir e fazer uma reflexão.

Jair acordou a meio da noite. Mandara colocar uma cama dentro do closet e era ali que dormia. Durante o dia tirava a cama, instalava uma secretária e recebia os filhos, os ministros e os assessores militares mais próximos.

Alguns estranhavam. Entravam tensos e desconfiados no armário, esforçando-se para que os seus gestos não traíssem nenhum nervosismo. Interrogado a respeito pela Folha de São Paulo, o deputado Major Olimpio, que chegou a ser muito próximo de Jair, tentou brincar: “Não estou sabendo, mas não vou entrar em armário nenhum. Isso não é hétero.” Michelle, que também se recusava a entrar no armário, fosse de dia ou de noite, optou por dormir num outro quarto do Palácio da Alvorada.

Aliás, o edifício já não se chamava mais Palácio da Alvorada. Jair oficializara a mudança de nome: “Alvorada é coisa de comunista!” — Esbravejara: “Certamente foi ideia desse Niemeyer, um esquerdopata sem vergonha.”

O edifício passara então a chamar-se Palácio do Crepúsculo. O Presidente tinha certa dificuldade em pronunciar a palavra, umas vezes saía-lhe grupúsculo, outras prepúcio, mas achava-a sólida, máscula, marcial. Ninguém se opôs.

Naquela noite, pois, Jair Messias Bolsonaro despertou dentro de um closet, no Palácio do Crepúsculo, com uma gargalhada escura rompendo das sombras. Sentou-se na cama e com as mãos trêmulas procurou a glock 19, que sempre deixava sob o travesseiro.

— Largue a pistola, não vale a pena!

A voz era rouca, trocista, com um leve sotaque baiano. Jair segurou a glock com ambas as mãos, apontando-a para o intenso abismo à sua frente:

— Quem está aí?

Viu então surgir um imenso veado albino, com uma armação incandescente e uns largos olhos vermelhos, que se fixaram nos dele como uma condenação. Jair fechou os olhos. Malditos pesadelos.

Vinha tendo pesadelos há meses, embora fosse a primeira vez que lhe aparecia um veado com os cornos em brasa. Voltou a abrir os olhos. O veado desaparecera. Agora estava um índio velho à sua frente, com os mesmos olhos vermelhos e acusadores:

— Porra! Quem é você?

— Tenho muitos nomes. — Disse o velho. — Mas pode me chamar Anhangá.

— Você não é real!

— Não?

— Não! É a porra de um sonho! Um sonho mau!

O índio sorriu. Era um sorriso bonito, porém nada tranquilizador. Havia tristeza nele. Mas também ira. Uma luz escura escapava-lhe pelas comissuras dos lábios:

— Em todo o caso, sou seu sonho mau. Vim para levar você.

— Levar para onde, ô paraíba? Não saio daqui, não vou para lugar nenhum.

— Vou levar você para a floresta.

— Já entendi. Michelle me explicou esse negócio dos pesadelos. Você é meu inconsciente querendo me sacanear. Quer saber mesmo o que acho da Amazónia?! Quero que aquela merda arda toda! Aquilo é só árvore inútil, não tem serventia. Mas no subsolo há muito nióbio. Você sabe o que é nióbio? Não sabe porque você é índio, e índio é burro, é preguiçoso. O pessoal faz cordãozinho de nióbio. As vantagens em relação ao ouro são as cores, e não tem reacção alérgica. Nióbio é muito mais valioso que o ouro.

O índio sacudiu a cabeça, e agora já não era um índio, não era um veado — era uma onça enfurecida, lançando-se contra o presidente:

— Acabou!

Anhangá colocou um laço no pescoço de Jair, e no instante seguinte estavam ambos sobre uma pedra larga, cercados pelo alto clamor da floresta em chamas. Jair ergueu-se, aterrorizado, os piscos olhos incrédulos, enquanto o incêndio avançava sobre a pedra:

— Você não pode me deixar aqui. Sou o presidente do Brasil!

— Era. — Rugiu Anhangá, e foi-se embora.

Na manhã seguinte, o ajudante de ordens entrou no closet e não encontrou o presidente. Não havia sinais dele. “Cheira a onça”, assegurou um capitão, que nascera e crescera numa fazenda do Pantanal. Ninguém o levou a sério.

Ao saber do misterioso desaparecimento do marido, Michelle soltou um fundo suspiro de alívio.

Os generais soltaram um fundo suspiro de alívio. Os políticos (quase todos) soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os artistas e escritores soltaram um fundo suspiro de alívio. Os gramáticos e outros zeladores do idioma, na solidão dos respetivos escritórios, soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os cientistas soltaram um fundo suspiro de alívio. Os grandes fazendeiros soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os pobres, nos morros do Rio de Janeiro, nas ruas cruéis de São Paulo, nas palafitas do Recife, soltaram um fundo suspiro de alívio.

As mães de santo, nos terreiros, soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os gays, em toda a parte, soltaram um fundo suspiro de alívio.

Os índios, nas florestas, soltaram um fundo suspiro de alívio.

As aves, nas matas, e os peixes, nos rios e no mar, soltaram um fundo suspiro de alívio.

O Brasil, enfim, soltou um fundo suspiro de alívio — e a vida recomeçou, como se nunca, à superfície do planeta Terra, tivesse existido uma doença chamada Jair Messias Bolsonaro.

Publicado originalmente na revista “Visão” de Portugal. Reproduzido no blog do Juca Kfouri e no site Brasil 247

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Ciro Nogueira dá pancada na cabeça de bolsonaristas piauienses

Ao emplacar mais um nome no Governo Bolsonaro, o senador piauiense Ciro Nogueira emplacou o presidente do FNDE enquanto os apoiadores do Piauí até agora nada emplacaram.

Com essa nomeação, o senador Ciro Nogueira restabelece a ponte que tinha no governo do presidente Michel Temer (MDB). Na época do governo Temer, o senador indicou o ministro da Saúde, o presidente da Caixa e diversos diretores de autarquias do governo federal.

Agora, Ciro Nogueira dá sinais que é sim homem de confiança do governo Bolsonaro no Senado. Quando se esperava que o senador Elmano Ferrer (Podemos) seria o interlocutor do governo federal no Piauí, Ciro Nogueira começa a mostrar influência no atual governo.

sábado, 15 de junho de 2019

Tem caído mais general que pequi em pé de chapada

Bolsonaro demite três generais do governo em três dias; o último, criticou privatização dos Correios

O governo federal tem mostrado seu despreparo para tratar de assuntos estratégicos e nevrálgicos. Sequer aceita uma discussão, por mais democrática que seja. É como se temas relevantes e de grande preocupação nacional pudessem ser tratados no "fundo da cozinha".

Em qualquer país em que desde os primeiros momentos da vida escolar se trate de democracia e participação popular, fatos que ora nos envergonham não estariam ocorrendo. Os caricatos com superpoderes não apareceriam, a imprensa nacional não estaria carcomida de ódio e ressentimento, nossas instituições sagradas como a Justiça, MP, Força de Segurança não estariam mostrando suas vísceras podres...

Graças à Deus, temos a habilidade para acordamos de certos pesadelos. Nosso sonho nacional de termos uma Nação robusta não morreu. As ruas se acordam e, como disse alguém que não recordo o nome, "precisamos ouvir a voz rouca das ruas".

O tempo começa a esquentar. Os que creem que os rumos devem ser outros, são decapitados, como se vivêssemos tempos imemoriais em que falar contra o chefão tinha que separar a cabeça do corpo.

Após afastar Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Franklimberg de Freitas (Funai), presidente exonera Juarez Cunha, dos Correios, por criticar privatização da estatal.


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Justiça manda MEC suspender cortes em universidades federais e critica ataques de Weintraub

JUSTIÇA MANDA MEC SUSPENDER CORTES EM UNIVERSIDADES FEDERAIS
Juíza disse que institutos não têm ‘bagunça’, ao contrário do que disse Weintraub


A Justiça mandou o Ministério da Educação suspender os cortes em universidades federais. A pasta tem 24 horas para cumprir a ordem judicial, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão é da juíza Renata Almeida, da 7ª Vara Federal, na Bahia, e acolhe a pedido da Aliança pela Liberdade, chapa que comanda o Diretório Central dos Estudantes da UnB. A juíza cita “diversas ações populares e ações civis públicas” com a mesma solicitação.

“Não se está aqui a defender a irresponsabilidade da gestão orçamentária, uma vez que é dever do administrador público dar cumprimento às metas fiscais estabelecidas em lei, mas apenas assegurando que os limites de empenho, especialmente em áreas sensíveis e fundamentais segundo a própria Constituição Federal, tenham por base critérios amparados em estudos que garantam a efetividade das normas constitucionais”, escreveu a magistrada.

Ela também criticou os ataques do ministro da Educação, Abraham Weintraub, às universidades federais, acusando-as de balbúrdia.

“Não há necessidade de maiores digressões para concluir que as justificativas apresentadas não se afiguram legítimas para fins de bloqueio das verbas originariamente destinadas à UNB, UFF e UFBA, três das maiores e melhores Universidades do país, notoriamente bem conceituadas, não apenas no ensino de graduação, mas também na extensão e na produção de pesquisas científicas. As instituições de ensino em questão sempre foram reconhecidas pelo trabalho de excelência acadêmico e científico ali produzido, jamais pela promoção de “bagunça” em suas dependências”, seguiu a juíza.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Estudantes terão livros trocados por armas

Foto de divulgação
Não se espante se daqui a alguns meses seus filhos chegarem trazendo na mochila uma arma. O desmonte que o governo vem promovendo na Educação é algo impensável para um país civilizado. Os cortes de recursos para as universidades e, agora, o corte nas bolsas de pesquisadores é de fazer qualquer um se arrepiar.

Como se não bastasse tantos desmandos, o Brasil se vê numa encruzilhada demoníaca: bandidos poderão portar armas. Assim, o governo trata o cidadão de bem como algo descartável. Qualquer país que estuda os vieses da violência, sabe que armas nas mãos do cidadão comum é um chamariz para o aumento da violência.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Hino em escola é obrigatório? Pode filmar? E ler slogan de campanha? Veja o que diz a lei sobre o pedido feito pelo ministro da Educação

Repico aqui a matéria do G1 como forma de dar aos nossos leitores mais facilidade quanto à temática. Creio que outros temas, de relevância e urgência deveriam nortear o Ministério da Educação.

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pediu a escolas de todo o país que seja lida uma carta aos alunos da qual consta o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro. O texto também pede que os alunos sejam filmados cantando o hino nacional. Tratava-se, segundo a mensagem do ministro, de uma solicitação de "cumprimento voluntário".

Nesta terça-feira (26), após a repercussão negativa do comunicado, o MEC divulgou uma nova versão, sem o slogan de campanha de Bolsonaro. O texto também passa a prever que a filmagem dos alunos seja feita apenas caso haja autorização dos responsáveis (veja a íntegra das duas cartas ao final desta reportagem).

"Eu percebi o erro, tirei essa frase, tirei a parte correspondente a filmar crianças sem a autorização dos pais. Evidentemente, se alguma coisa for publicada, será dentro da lei, com autorização dos pais", afirmou Vélez, no Senado.

Mas, ainda que seja um pedido, e não uma determinação, é permitido filmar crianças em escolas? Cantar o hino é obrigatório? E usar o slogan de campanha?


Crédito da matéria: Portal G1

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Regras para docentes mulheres ficam mais duras na aposentadoria


A proposta da reforma da previdência foi anunciada no último dia 15/02 (sexta-feira) e entregue oficialmente à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (20/02). Entre as mudanças, estão as regras para aposentadoria dos professores. Para ajudar a esclarecer o que está sendo discutido, quais são as mudanças propostas e quais categorias devem sofrer com as alterações, respondemos às principais dúvidas sobre a previdência. 

Confira:
Por quê estão reformando a previdência? 

O Brasil está passando por um envelhecimento populacional. Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) preveem que 30% da população brasileira tenha 65 anos ou mais em 2060. Com isso, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país seria gasto com a previdência – o que tornaria insustentável o sistema por repartição, em que os trabalhadores ativos no mercado bancam os custos de aposentadoria. De acordo com o governo, a reforma da previdência proposta garantiria, em 10 anos, uma economia de R$ 1,164 trilhão nos cofres públicos.

O que muda no modelo atual da previdência? 

COMO É HOJE: funciona por repartição. Neste modelo, os trabalhadores ativos no mercado de trabalho bancam os custos de aposentadoria dos que estão inativos (já se aposentaram). Hoje, é possível se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. Para as mulheres, a idade é 60 anos e 30 anos de contribuição. Para homens, é de 65 anos e 35 de contribuição. Os que optam pela aposentadoria por idade, devem ter ao menos 15 anos de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para evitar aposentadorias precoces, quem se aposenta por tempo de contribuição, mas não possui idade, está sujeito ao chamado fator previdenciário. Em síntese, ele é uma fórmula que leva em conta a média dos maiores salários recebidos pelo trabalhador, tempo de contribuição, idade e expectativa de vida (entenda mais aqui). Com o fator previdenciário, há um desconto do valor total que o trabalhador receberia como benefício caso se aposentasse na idade estabelecida pela previdência (60 anos para mulheres e 65 para homens).

Uma alternativa ao fator previdenciário é a fórmula 85/95, em que não há desconto do benefício. Pela regra, soma-se a idade da pessoa ao tempo de contribuição ao INSS. O resultado seriam “pontos”, em que, para se aposentar, as mulheres deveriam atingir 85 e os homens, 95. A idade da pessoa pode variar pela fórmula, mas o tempo de contribuição deve ser obrigatoriamente de 30 anos para mulheres e 35 para homens. Os valores vão aumentando conforme o tempo e expectativa de vida da população. Assim, a regra 85/95 valeu de 2015 até 2018. De 2019 a 2020, ela passa a ser 86/96.

Saiba mais no site da Revista Nova Escola clicando AQUI

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Planos para a educação devem enfraquecer professores e beneficiar negócios de Guedes

Na noite de 13 de novembro, centenas de professores se reúnem numa audiência pública contra o projeto Escola sem Partido, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Cansados, apreensivos e irritados, eles parecem refletir as condições gerais da categoria. Alguns dias antes, uma pesquisa da Varkey Foundation tinha mostrado que o Brasil passara da penúltima para a última colocação no ranking de valorização dos professores.

“Vamos ver se o pessoal vai conseguir falar hoje”, diz um assessor do deputado Carlos Giannazi (Psol), responsável pelo encontro. Diante da dúzia de policiais militares que fazem a segurança do evento, a fala soa exagerada. Não é.

Pouco antes das 19 horas, uma mulher sobe ao palco e agita uma bandeira de Israel. A irritação da plateia vira raiva. Professores, alunos e seus apoiadores se levantam e berram em uníssono: “Machistas, fascistas não passarão!”. No palco, a mulher se anima. Aponta os dedos para o público com o gesto de metralhadora imaginária popularizado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Quando o coro engrossa, ela muda o gesto. Ergue os dois dedos do meio. “Eu vou lá. Vou meter a mão nela”, diz uma espectadora na penúltima fila. A frase soa como figura de linguagem. Não é.