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Mazé Félix (ao centro) recebe as boas-vindas dos acadêmicos Ontem (30/08), ao comemorar seus 14 anos de criação, a Academia de Letras do Ter...

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Rede Estadual de Ensino intensifica ações de matrículas. U. E. 13 de Março realiza seu Dia "D"

Gestores, coordenadores, professores e servidores da Unidade
Escolar 13 de Março no Dia D de matrículas

Com a pandemia, verificou-se significativa redução no número de alunos no retorno das aulas presenciais. Com o objetivo de trazer os jovens de volta às escolas, o Governo do Piauí realiza uma intensa campanha de retorno nesse período de matrículas.

A Gerência Regional de Educação em Campo Maior está mobilizando as comunidades escolares de toda a rede para o desafio que a campanha de matrículas representa. A Unidade Escolar 13 de Março, no bairro de Fátima, em Campo Maior, realiza durante todo o dia de hoje seu Dia "D", como forma de mobilizar a comunidade da importância da educação na vida de crianças, jovens e adultos e o engajamento de todos.

A escola oferece Ensino Fundamental (8º e 9º anos), Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries), nos turnos manhã e tarde e e EJA todas as etapas no turno noturno. A escola coloca como atrativo para as matrículas sua equipe de professores, salas climatizadas e o Novo Ensino Médio.

As matrículas só encerrarão no dia 20. O período letivo de 2023 está previsto para iniciar no dia 6 de fevereiro.

Diretora Cláudia Rocha


Para a diretora da Unidade Escolar 13 de Março, "essas ações significam a preocupação que tem a escola em oportunizar uma educação completa a crianças e jovens, além de adultos através da Eja" e da "necessidade de mobilizar toda a comunidade da importância  

terça-feira, 4 de junho de 2019

Escola do Piauí aposta em projeto de leitura e desempenho na alfabetização melhora

O Portal MEC traz, em sua manchete, uma exitosa experiência piauiense quanto à leitura. A escola em foco é a Escola Municipal Casa Meio Norte, no município de Teresina.

A Escola Municipal Casa Meio Norte, em Teresina, no Piauí, desenvolveu o projeto Borboleta, que incentiva a leitura e o aprendizado. A iniciativa começou depois que as professoras prestaram atenção no modo como as crianças tinham contato com os livros. Mudando a didática, os estudantes passaram a ler cerca de 30 livros por mês.
Dentro do projeto existe o caso da “coreografia da escrita”. A diretora pedagógica da escola, professora Ruthineia Vieira Lima, conta que o termo apareceu pela primeira vez em uma conversa com uma das alunas em fase de alfabetização na tentativa de expressar como percebia a formação e a articulação das palavras durante a leitura.
Saiba mais acessando Aqui

domingo, 27 de janeiro de 2019

Estudante da Rede Pública com paralisia cerebral é aprovado na Unifap

Superação é uma palavra constante na vida de Jadison Costa da Costa, de 19 anos, que enfrenta muitas dificuldades físicas. Portador de paralisia cerebral e usuário de cadeira de rodas, o jovem realizou mais um sonho: foi selecionado para cursar licenciatura em história na Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Estudante da Escola Estadual José Ribamar Pestana, do município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, ele está prestes a concluir o ensino médio. Para ser aprovado, ele fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao lado de um auxiliar.

Concorrendo através da cota destinada a estudantes deficientes físicos da rede pública de ensino, com renda familiar inferior à um salário-mínimo e meio, o nome dele era um dos que saíram na lista dos aprovados na quinta-feira (24).

O dia foi de inteiro de comemoração. Jadison estava em sala de aula, com amigos, professores e familiares, quando soube da classificação.

Achou interessante e motivador?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Planos para a educação devem enfraquecer professores e beneficiar negócios de Guedes

Na noite de 13 de novembro, centenas de professores se reúnem numa audiência pública contra o projeto Escola sem Partido, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Cansados, apreensivos e irritados, eles parecem refletir as condições gerais da categoria. Alguns dias antes, uma pesquisa da Varkey Foundation tinha mostrado que o Brasil passara da penúltima para a última colocação no ranking de valorização dos professores.

“Vamos ver se o pessoal vai conseguir falar hoje”, diz um assessor do deputado Carlos Giannazi (Psol), responsável pelo encontro. Diante da dúzia de policiais militares que fazem a segurança do evento, a fala soa exagerada. Não é.

Pouco antes das 19 horas, uma mulher sobe ao palco e agita uma bandeira de Israel. A irritação da plateia vira raiva. Professores, alunos e seus apoiadores se levantam e berram em uníssono: “Machistas, fascistas não passarão!”. No palco, a mulher se anima. Aponta os dedos para o público com o gesto de metralhadora imaginária popularizado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Quando o coro engrossa, ela muda o gesto. Ergue os dois dedos do meio. “Eu vou lá. Vou meter a mão nela”, diz uma espectadora na penúltima fila. A frase soa como figura de linguagem. Não é.

sábado, 18 de novembro de 2017

Adolescente se mata após ameaça de publicação de fotos íntimas e imagens do suicídio são vazadas

Karina era aterrorizada por rapaz de 17 anos que ameaçava publicar fotos íntimas suas
No dia 7 deste mês Karina deixou essa vida. Enforcou-se no quintal de casa e foi encontrada horas depois pela mãe. A dor que sentia, as agonias de uma adolescente marcada pelo bullying e pelo discurso de ódio de colegas da escola só foram descobertas pela família depois, quando em meio ao sofrimento se depararam com o desrespeito à imagem da jovem. Neste sábado, 10 dias depois da morte, uma passeata na cidade onde ela vivia, Nova Andradina, vai alertar sobre os riscos que  o bullyng representa.
Karina tinha 15 anos quando se foi, mas para a família, que agora tenta entender tudo que aconteceu, o sofrimento da menina começou um ano antes, quando conheceu um rapaz, na época com 17 anos. Do relacionamento, a adolescente viu a intimidade exposta, contada de boca em boca pelas pessoas com quem convivia diariamente. Viveu o fantasma do vazamento de fotos, em temos de propagação instantânea pelas redes sociais.
A menina estudava na Escola Nair Palácio de Souza, em Nova Andradina - a 300 quilômetros de Campo Grande, e de tarde fazia curso técnico em administração. Vivia entre a casa do pai e da mãe, que são separados.
“Há uns dois meses atrás ela me perguntou se achava que ela era vagabunda. Me contou que não era mais virgem, falei que isso era normal e aí soube que esse rapaz tinha espalhado o fato. Mas não sabia de foto, isso só descobrimos depois, quando ela morreu”, contou o pai de Karina, o bacharel em direito Aparecido de Souza Oliveira, de 47 anos.
Os sinais da jovem de que algo não estava bem eram mínimos segundo o pai, e só começaram a de fato aparecer nos últimos dias. “Há 20 dias mais ou menos fui chamado na escola, me falaram que ela havia tomado remédio na casa de uma amiga, eu não sabia que remédio era esse. Ela me contou que não queria mais morar aqui, que queria sair da escola”, lembra Aparecido.
Foi só depois da morte de Karina que os pais descobriram a proporção do que a menina sofria. Mesmo depois de algo tão trágico quanto o suicídio, mensagens de ódio passaram a circular nas redes sociais, colegas de escola afirmando que a morte não mudariam o fato de não gostarem da menina, a chamando de “cão”. Críticas sobre o cabelo crespo, que ela costumava alisar, sobre o jeito da adolescente chegaram ao conhecimento dos pais.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

EDUCAÇÃO Alunos mais ricos deveriam pagar pela universidade pública?

Com a pergunta: "Alunos mais ricos deveriam pagar pela universidade pública?"  a Revista Época desta semana, através da colunista de educação Flávia Oshima, abre uma discussão bastante interessante. Segundo a colunista, os estudantes da rede pública de ensino, por conta de uma educação básica deficitária, em maior parte ingressam na universidade privada; os ricos, por sua vez, por terem estudado na rede privada o ensino básico, ingressam com maior facilidade na rede pública.

Através de duas visões totalmente distintas, dos economistas Paulo Meyer Nascimento, especialista em emprego e educação do Ipea, favorável à proposta que germina nos porões governamentais; e Fábio Waltenberg, especialista em educação e bem estar da Universidade Federal Fluminense, contrário a tal intento por considerar que isso faria com que o governo investisse cada vez menos da educação pública.

Numa visão bem apropriada, Flávia argumenta que os pobres sempre são relegados a uma educação de qualidade inferior. Isso é fato. Nossa prática nas salas de aulas do ensino médio, demonstram o quanto é difícil esse caminho ser modificado. O alunado já chega com a ideia de que é complicado transpor essa barreira, mesmo com as cotas.

Que tal aprofundar o assunto?



terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Capoeiristas em estado de graça

Gildene: escola pública e projeto social
Esses dois dias têm sido de muita agitação nos meios estudantis. O resultado do SiSU mexeu com a vida de muitos estudantes de Campo Maior, principalmente da escola pública.

Quem mereceu muitas homenagens foi a estudante Gildene Maria Cardoso de Abreu, estudante do Colégio Estadual Professor Raimundinho de Andrade - CEPRA, que passou para o curso de Biologia da Uespi Campus Heróis do Jenipapo.

A particularidade de Gildene é ser capoeirista assistida por projeto social da Fundação Mulher Guerreira, e durante a preparação para o ENEM dividiu seu tempo com os treinos e os estudos.

Filho Abadá, em conversa com este blogueiro, falou da importância da capoeira para a vida física e mental de quem pratica o esporte. "Além dos benefícios físicos, podemos destacar a disciplina que cada capoeirista aprende com o esporte. Hoje muito importante na atual sociedade que vivemos, que ver o jovem com indisciplinado, além de ser vítima maior da violência que campeia nossa sociedade. Fico muito feliz em ter Gildene no nosso projeto. Foram quatro dias por semana de treino e ao sair da Fundação Mulher Guerreira, ela mergulhava nos estudos", finalizou o Mestre capoeirista. 

Gildene afirmou que vai sentir muita saudade do Cepra, onde fez o ensino médio.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

CAIC DE PARABÉNS

CAIC parabeniza aprovados no IFPI
Uma escola pública só consegue formar bem seus alunos quando do comprometimento de todos: família, igreja, sociedade e o compromisso dos educadores.

O CAIC é uma dessas escolas que engrandecem a nossa educação. Pertencente à Rede Pública Municipal de Ensino, ela se destaca com elevados índices do Ideb, fruto do comprometimento dos gestores, docentes e família. Aqui sem nos esquecermos que nos últimos quatro anos, a Prefeitura de Campo Maior investiu maciçamente na estrutura física e melhoria salarial e capacitação dos profissionais da educação, obtendo, portanto, esse reflexo positivo e engrandecedor.   

Com muita alegria a escola publica em página de uma rede social a aprovação de 8 alunos do 9º ano no Instituto Federal de Educação - IFPI, Campo Maior. Sabe-se que grande parcela dos alunos daquele conceituado Instituto são oriundos do ensino médio.

Resta-nos, portanto, parabenizar pela conquista, bem como aos alunos:  Luana Sousa, Valéria, Ricardo, Vitória, Valdênia, Ellen Silva, Ítalo, Uriel Félix.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Depois dizem que sou escandaloso e apocalíptico

O pastor dos bandidos
Foto: REvista IstoÉ 
É. Muita gente diz que estou vendo fogo quando só há uma "fumaçinha".

Não é bem assim. Enquanto alguns interesseiros veem apenas o que está à vista dos olhos, consigo enxergar muito mais além.

Pouco a pouco, puristas de passado cavernoso, homicidas, latrocidas, estupradores, e afins, escondidos no livro sagrado e travestidos de gente de bem, procuram reduzir o que há de mais brasileiro: a religiosidade espiritualista.

Veja só o que estão querendo esses "direitinhos" fazer em São Paulo:


e para não afirmarem por aí que estou sendo intolerante religioso, matéria da Revista Isto É confirmam minhas palavras iniciais.

domingo, 8 de maio de 2016

Inscrições do Enem 2016 começam nesta segunda-feira (9)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

É estudando que se realizam sonhos

Aluno de escola pública do Piauí é aprovado 8 vezes no Enem


Uma prova de que todos podem realizar seus sonhos bastando para isso ingredientes como persistência e dedicação vem do Centro de Ensino Médio em Tempo Integral (Cemti) Pedro Sá, de Oeiras. Athirson Clemer Dias Barbosa, 16 anos, acaba de realizar mais um feito dentro do ensino público no Piauí, o estudante foi aprovado oito vezes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Das oito aprovações de Athirson, sete foram para o curso dos seus sonhos, Engenharia Mecatrônica e a oitava para o curso de direito. O aluno do Cemti é natural de São Miguel do Fidalgo e estudou todo o ensino médio em Oeiras.
As aprovações estão distribuídas em instituições de ensino de norte a sul do Brasil, como UNIFRAN - Franca (SP), Universidade de Cruzeiro do Sul (SP), UNINOVAFAPI - Teresina (PI), Faculdade Sumaré (SP), IF - Sudeste de Minas, Juiz de Fora (MG).
"Esse resultado significa dizer que estou no caminho certo na conquista dos meus objetivos. Se Deus quiser, no futuro dedicarei essa conquista aos meus pais e todos aqueles que contribuíram para isso acontecer", declarou.
A diretora do Cemti Pedro Sá, Emilene Pedrosa, explica que a escola teve esse ano, apenas na chamada regular, 41 aprovações para universidades públicas.
"Nos dedicamos ao máximo para a educação. Desde 2009, quando a escola passou a ser de Tempo Integral, conseguimos aumentar consideravelmente o número de aprovações. Aqui os alunos tem aulas os dois turnos do dia", conta a diretora que já conquistou o Prêmio Gestão Escolar em 2012.
Toda a escola aguarda ansiosa as outras chamadas de aprovados das universidades confiante em novas conquistas.
Com informações da Folhadeoeiras.com

quinta-feira, 26 de março de 2015

Adolescente droga colegas em escola da Piçarreira

Uma estudante da rede pública estadual está suspensa do colégio por ter distribuído o medicamento Ruphinol dentro da sala de aula e ter drogado vários de seus colegas. O medicamento é utilizado por bandidos para o famoso "boa noite Cinderela".

Segundo o diretor-adjunto da escola, ao observar o estado de sonolência dos alunos, estes foram levados ao hospital do bairro e disseram do que se tratava.

Segundo a direção da escola, a aluna responsável por drogar seus colegas já tem uma história um tanto complicada, por isso, imediatamente o conselho Tutela foi acionado, bem como realizado o registro da ocorrência na polícia para que sejam realizadas as devidas investigações.

Pais de alunos estão preocupados com a entrada de medicamentos na escola e que isso pode trazer algum tipo de tragédia e a Secretaria de Educação informou que nenhum dos estudantes precisou passar pelo procedmento de lavagem gástrica e que  todos retornaram a escola já no outro dia. 

O fato embora tenha acontecido na quinta-feira (19) da semana passada, somente agora foi ao conhecimento da imprensa, já que a direção da escola quis resguardar a imagem da instituição. . 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Adolescente de 15 anos atira em aluna dentro de escola

A onda de violência dentro das escolas brasileiras continua preocupando professores e pais em todo o país. Na manhã de hoje (sexta-feira, 21), um adolescente de 15 anos conseguiu entrar numa escola municipal da periferia de João Pessoa e deflagrou três tiros contra uma adolescente de 14 anos.


Segundo informações da polícia paraibana, a menina estava em sala de aula quando o adolescente invadiu o local, entre uma aula e outra, e atirou contra ela. A garota foi atingida no abdômen por três tiros, sendo socorrida pela PM e submetida a cirurgia e seu estado é grave.

A polícia investiga se o crime tem motivação passional, pois colegas da garota informaram que eles já haviam namorado. Imagens das câmeras de monitoramento da escola foram recolhidas para serem analisadas pela polícia.

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Fatos dessa natureza, que surgem diariamente, remetem à preocupação de educadores e famílias quais os caminhos que devem ser percorridos para inibir tamanha violência. O tema é, inclusive, a maior preocupação da sociedade brasileira, associada à falta de segurança nas escolas. Os dados foram divulgados hoje, na Conferência Nacional de Educação. A valorização de professores e funcionários vem em segundo plano.



Certamente que o jogo de se encontrar os culpados deve continuar, enquanto isso, vidas são interrompidas por armas que estão nas mãos erradas, sem contar com as ameaças e agressões físicas que povoam as redes sociais.

Que tipo de ação deve ser tomada para inibir sentimento de tamanha agressividade?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Pelo menos 43 mil escolas brasileiras não têm equipamentos para exibir filmes

Pelo menos 43 mil escolas brasileiras não estão preparadas para atender à nova lei que determina a exibição mensal de, pelo menos, duas horas de filmes produzidos no Brasil. O número corresponde às instituições que não têm televisão, de acordo com o Censo Escolar de 2013. O número aumenta quando se trata de aparelhos de DVD – do total de 190,7 mil colégios, mais de 48 mil não têm o equipamento. Em relação aos retroprojetores, que também podem ser usados na exibição de filmes, apenas um terço (63 mil) tem o equipamento.

A lei entrou em vigor no final do mês de junho. Pelo texto, a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola. "Infelizmente, a lei ainda vai permanecer como desafio, por mais que tenha a norma, ela não será implementada imediatamente. Somos um país gigante, com muita diversidade. Temos escolas que não dispõem de recursos mínimos como TV e vídeo. Elas terão que ser equipadas", diz o vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima.

A maior deficiência está entre as escolas públicas, de acordo com a plataforma de dados educacionais QEdu, em que 74% têm TV e 71%, DVD. Entre as particulares as porcentagens aumentam para 90% e 88% respectivamente. As escolas municipais são a maioria no Brasil (119,9 mil) e são também as que apresentam as maiores deficiências. Entre esses centros de ensino, 69% têm TV e 66%, DVD.

Alessio Lima é também secretário de Educação de Tabuleiro do Norte (CE) e diz que no município o desafio de implementar o serviço está praticamente vencido. Das 23 escolas públicas do município, 22 têm TV e aparelho de DVD. "Já temos essa prática nas escolas, de exibir filmes. Mas, agora o incentivo será para planejar a aquisição de um acervo e orientar a prática de forma sistemática". Uma das possibilidades é que os recursos transferidos para as escolas pelo Programa Dinheiro Direto na Escola sejam usados também para esse fim.

Entre os estados, o Acre é um dos que têm a pior infraestrutura para a exibição dos filmes. No estado, 41% das escolas têm TV e 37% DVD. "Não estamos preparados, não houve planejamento, até porque eles decidiram isso sem o conhecimento das escolas. O Parlamento brasileiro deveria ouvir mais a sociedade", diz o diretor da Secretaria de Educação do Acre, Hildo Cézar Freire Montysuma. A maior dificuldade está nas escolas da área rural, onde não há equipamentos são muito antigos, conta o professor.

No Amazonas, 35% das escolas públicas têm televisão e 30% DVD. A Secretaria de Educação, por meio da assessoria, diz que está projetando estratégias para inserir a proposta no Plano Político Pedagógico nas escolas. "Por enquanto, as ações ainda estão sendo projetadas para futura execução", informa o órgão.

O Ministério da Educação informa que desde 1996 tem políticas de disponibilização de conteúdos audiovisuais por meio da TV Escola, do Portal da TV Escola e do Portal do Professor, além da distribuição dos kits de DVDs da TV Escola, que poderão auxiliar as redes e escolas no cumprimento da lei.

Esses conteúdos audiovisuais, com exceção dos kits de DVD da TV Escola – que são enviados somente para as escolas –, estão disponíveis para livre acesso por todos os cidadãos brasileiros que tenham captação de imagem por meio de antena parabólica, TV a cabo e acesso à internet. Além disso, o MEC diz que vem articulando com o Ministério da Cultura mecanismos e orientações para ampliar o acervo de filmes nacionais, conforme as diretrizes curriculares nacionais.

Sobre os equipamentos, a pasta estimula a aquisição do Projetor Interativo Proinfo pelas licitações de registro de preços promovidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Por se tratar de uma compra nacional, os preços são inferiores aos praticados no mercado e aos obtidos em licitações em um único município ou estado. O projetor pode ser usado na exibição de películas.

sábado, 18 de janeiro de 2014

SUPERAÇÃO: Morador de abrigo estuda sozinho e passa em 4º lugar em curso da UFC

Helder estava sem estudar desde 2006, quando concluiu o ensino médio. Morando em um abrigo, ele estudou para o Enem nos livros da biblioteca.

 

Com 28 anos e natural de uma cidade do interior Minas Gerais (MG), Helder Marques é um exemplo de determinação e de superação. Morador de um albergue da Comunidade Católica Shalom, em Fortaleza, ele passou um ano inteiro estudando sozinho, fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e conseguiu ser aprovado para o curso de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

“Eu vim para Fortaleza para trabalhar, mas as coisas não saíram como o esperado e, de repente, me vi sem nenhum dinheiro para pagar alimentação e moradia. Um amigo me falou de uma casa que abrigava pessoas em situação de rua, como eu me encontrava. Procurei um centro de apoio social que me encaminhou para a Casa de São Francisco, do Shalom, onde fui recebido com muito carinho e onde reconquistei a minha dignidade”, conta.

No início de 2013, Helder Marques decidiu mudar o rumo da vida. “Eu tinha concluído o ensino médio em 2006 e já estava há muito tempo sem estudar. Vi que no albergue tinha uma biblioteca e percebi que se eu me esforçasse eu conseguiria alcançar a meta que tinha traçado: ser aprovado na UFC”.

No início, e com recursos bem limitados, Helder estudava de duas a três horas por dia. “Com o passar das semanas, percebi a necessidade de intensificar mais e mais os estudos e cheguei a 10 horas diárias. Sabia que o desafio era grande, pois a intenção era a UFC, uma das mais concorridas do país”, conta Helder.

Como Helder estudou sempre em escolas públicas concorreu à vaga entre as ofertadas no sistema de cotas, da UFC. “Das 14 vagas ofertadas, consegui ficar em quarto lugar já na primeira chamada, comemora. Mas apesar da conquista, os sonhos não param. “Vou tentar uma vaga no alojamento da Universidade, uma bolsa de estudos junto ao Governo Federal e quando concluir a graduação, vou fazer um mestrado. O que eu quero mesmo é aprender”.
Mais procurada do país
Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade Federal do Ceará foi a instituição de ensino superior mais procurada do país no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A instituição contabilizou 262.275 inscrições na seleção, ficando à frente das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e da Bahia (UFBA). O número representa um acréscimo de 27% sobre o total registrado no ano passado, quando a UFC recebeu 206.443 inscrições.

A concorrência geral na UFC chegou a 41,12 candidatos por vaga. A Instituição contabilizou 168.958 estudantes inscritos. Cada candidato pode se inscrever em duas opções de curso, o que explica a diferença entre os números.

  Crédito da fonte: G1

domingo, 20 de outubro de 2013

77% dos candidatos desta edição do Enem já estão fora da escola

A quantidade de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pulou de 4,03 milhões para 7,11 milhões entre 2009 e 2013, mas poucos candidatos extras vêm direto da educação básica.


Embora avaliar o ensino médio fosse o objetivo da prova, quando criada, há 15 anos, 77% dos candidatos desta edição já estão fora da escola. Útil para vários objetivos - como vestibular de instituições públicas, acesso a bolsas em particulares, diploma de ensino médio e intercâmbio pelo Ciência sem Fronteiras - a prova tem atraído cada vez mais pessoas fora do grupo de concluintes do ensino médio.

Com dois filhos e dois netos, Brivaldo Maciel sequer passou pelo 3.º ano. Aos 57 anos, vai fazer o Enem para conseguir o certificado do ensino médio. Motorista de ônibus por mais de 20 anos, parou há dois anos para poder completar os estudos. Seu sonho é ser aprovado no exame e fazer o curso de Direito. Se não passar, pretende tentar de novo em 2014.

"Não tenho problema para desenvolver uma ideia, mas me enrolo com gramática", reconheceu ele, que divide o tempo entre biscates e aulas em um centro de educação para jovens e adultos no Recife. Um dos mais velhos da turma, e ganhou o apelido de "coroa" e "veinho".

Mariana Araújo, de 21 anos, acreditava que a fase de vestibulares havia ficado para trás quando entrou na Universidade Federal do Espírito Santo, em 2010. A situação mudou em junho deste ano, quando a jovem, que cursa Engenharia Civil, soube que o Enem se tornou obrigatório para o Ciência sem Fronteiras, que dá bolsas a alunos de graduação e pós no exterior.

Sem opções, após recorrer ao Ministério da Educação e à Justiça, ela fará o exame para tentar a viagem ao Reino Unido. "É difícil estudar porque tenho faculdade e estágio. Comecei há poucos dias." Para ela, as dificuldades são Biologia e Geografia, que usa pouco na faculdade.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Escola do Piauí vira manchete por conta de descaso governamental

Mais uma escola do Piauí é manchete nacional por conta do descaso do governo.

Veja abaixo a matéria na integra.

Alunos assistem à aula no chão por falta de carteira em escola no Piauí


Cerca de metade dos alunos da Unidade Escolar Marcos Parente, localizada na cidade de Redenção do Gurguéia (a 641km de Teresina), estão assistindo aulas no chão por falta de carteiras na escola. A situação se estende pelos últimos 5 anos, segundo a diretoria da escola, que atende 287 estudantes.

Para diminuir o número de alunos estudando no chão, a direção faz rodízio de cadeiras usadas durante a hora da merenda.

"Quando chega a hora do lanche, colocamos as cadeiras num espaço perto da cantina, que fica colado com os banheiros. Quando as aulas retornam, colocamos de volta as cadeiras na sala, mas mesmo assim elas são inadequadas, pois os alunos ficam sem ter apoio para colocar os cadernos", contou Ângela Guerra, diretora da escola.

A secretaria estadual de Educação do Piauí respondeu, por meio de nota, que não tinha conhecimento da precariedade da situação dos alunos e que tomaria providências ainda na sexta-feira quando foi contatada pela reportagem do UOL. 
Falta de estrutura

A falta de carteiras não é o único problema da escola. Segundo a direção, os alunos se alimentam num espaço junto da porta dos banheiros. "A escola possui 50 anos e desde que foi fundada a estrutura é a mesma. O prédio é pequeno e não tem como atender as necessidades atuais. Estamos usando o mesmo banheiro das crianças porque tivemos de desativar o banheiro dos professores para colocar as máquinas de xerox", contou a diretora.

Guerra relatou que a escola necessita da construção de mais duas salas de aula, espaço para biblioteca – a atual está amontoada de livros -, além da cobertura de um espaço de terra para recreação dos alunos. O espaço é em chão batido. "Perdi as contas de quantos ofícios e relatórios fizemos e enviamos para a 14ª GRE e para a própria Seduc. Eles dizem que vão mandar as carteiras, vão construir mais salas, mas há 50 anos a escola continua sem nenhum investimento estrutural", afirma Ângela. "Não temos verba para bancar as construções nem compra de carteiras, pois nossos alunos são muito carentes e damos do caderno ao chinelo para eles virem estudar".



Bom desempenho

A escola possui 287 alunos matriculados no ensino fundamental, EJA (Educação de Jovens e Adultos) e Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Apesar dos problemas estruturais da escola, os alunos tiveram destaque no desempenho no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). 

A escola obteve 5,2 no Ideb -- para se ter uma ideia a meta do ensino fundamental para 2002 é 6. Isso garantiu à escola a melhor pontuação em Redenção do Gurguéia e a segunda melhor pontuação na região da 14ª GRE (Gerência Regional de Educação).
Resposta

Em nota, a Seduc (Secretaria Estadual de Educação do Piauí) informou ao UOL que não sabia da real situação da Unidade Escolar Marcos Parente porque a 14ª GRE não informou como "prioridade" ao setor responsável pela distribuição e controle de material enviado às escolas.

A pasta afirmou que, ao tomar conhecimento do problema, "já enviou, na manhã desta sexta-feira (20), novos 600 conjuntos/aluno para atender não só a referida escola, mas também os estudantes da Unidade Escolar Petrônio Portela e do Centro de Ensino Médio de Tempo Integral – Cemti José Soares, no município de Redenção do Gurguéia."Segundo a Seduc, o governo do Estado adquiriu este ano novos 123 mil conjuntos/aluno e 15 mil carteiras universitárias.