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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Florentino Neto denuncia tentativa de golpe através de conta falsa no whatsapp

Florentino Neto é vítima de golpe no WhatsApp


O deputado federal eleito Florentino Neto foi surpreendido na manhã desta quarta-feira com a circulação de mensagens em rede social com tentativa de golpe envolvendo o seu nome através de uma conta falsa criada no whatsapp, aplicativo de troca de mensagens instantâneas por celular. Os golpistas estão usando perfis falsos com fotos roubadas de redes sociais, e enviando a vereadores piauienses mensagens falsas oferecendo doações de empresas que fazem parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os golpistas se passam pelo deputado utilizando o número de whatsapp (61 99684 0550). 
 Na mensagem eles dizem que Florentino teria indicado o município que o vereador representa para ser contemplado com a doação de cestas básicas, peixes, álcool em gel, máscaras e pedindo para entrarem em contato para o envio da documentação necessária para formalização da entrega dos ítens. 
 Florentino Neto alerta as pessoas que receberam a mensagem que trata-se de um golpe. “ O número de telefone não é meu e de ninguém da minha equipe”, esclarece. Ele pediu para ser avisado, caso novos contatos sejam feitos por criminosos junto a políticos do estado. “Já estou tomando as medidas cabíveis junto à polícia e peço que não repassem dados e nem documentos para esse número”, solicita.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Veja como funciona o Piso Nacional dos Professores

Manifestação dos professores piauienses na greve de 2022

 

Final de dezembro e o mês de janeiro sempre são períodos de angústia para os profissionais da educação. Professores aguardam o anúncio do Piso pelo Ministério da Educação e o começo do embate com gestores para o cumprimento da Lei.

No Piauí, temos sempre informações distorcidas. O Governo garante que cumpre a Lei e o que vemos é a categoria realizando intensas movimentações, chegando quase sempre à greve. Só de índices não aplicados já se somam mais de 43%.

Confira, através da matéria do site JC o que diz o Governo, Sindicatos, para entender como se compõe o Piso e quais os estados que já garantiram o cumprimento da Lei do Piso. 

Intolerância religiosa aumenta no Brasil aponta relatório

Mãe Maria Pereira em foto por Luciano Klaus
70 anos de Umbanda
Continuamos a falar sobre intolerância religiosa por crermos ser um tema que deve ser debatido à exaustão, vez envolver uma quantidade significativa de pessoas, especialmente aos adeptos das religiões de Matriz Africana.

O 2º Relatório sobre Intolerância Religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, organizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e pelo Observatório das Liberdades Religiosas com apoio da Representação da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil, apontou um aumento dos casos de intolerância religiosa no país nos últimos anos. O levantamento foi divulgado no sábado (21.jan.2023) como parte do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Os dados do estudo indicam que as religiões de matriz africana, mesmo sendo uma minoria, são as mais atingidas pela intolerância.

É necessário, assim, que se tenha o conhecimento necessário para o entendimento da importância e o significado da Umbanda, do Candomblé, dentre outras, para que atos de violência verificados pela intolerância não sejam algo frequente.

O relatório pode ser visualizado aqui.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Conselho dos Direitos da Mulher é empossado pelo prefeito Joãozinho Félix

Prefeito Joãozinho Félix


O prefeito Joãozinho Félix, empossou na manhã da última sexta-feira (20 de jan.), o mais novo Conselho Municipal de Campo Maior, o dos Direitos da Mulher. A solenidade contou com a presença de autoridades locais e estaduais.

Na cerimônia promovida pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), o prefeito Joãozinho Félix, deu posse a Antônia Soares, Maria das Graças Camelo e Jorge Câmara Lemos, presidente,  vice-presidente e secretário, respectivamente, além dos conselheiros titulares e suplentes.

Os membros do Conselho  participam e votam nas reuniões, relatam matérias em estudo, promovem e apoiam o intercâmbio e a articulação entre as instituições governamentais e privadas, encaminham as demandas da população feminina, sensibilizam e mobilizam a sociedade para a promoção da igualdade de oportunidades e de direitos, e o combate a todas as formas de discriminação.

Fotos: Bringel/Ass. Com. Semas 










Ainda sobre preconceito e intolerância religiosa

Terreiro incendiado em Boqueirão do Piauí
Foto Canal 121.com

O tema intolerância religiosa não se esvai apenas no dia 21 de janeiro. Todos os dias são necessárias ações que esclareçam o quanto é necessário o conhecimento para extirparmos do nosso cotidiano tão dolorosa chaga que atinge centenas de pessoas diariamente.

É longa a história de intolerância religiosa aos adeptos das religiões de matriz africana: perseguição, morte, destruição de espaços sagrados, agressão verbal e tantas outras forma de violência. Ela é fruto de uma construção secular baseada em teorias racistas, que associavam os povos africanos a populações amaldiçoadas ou a uma raça inferior.

No século 15, período que marcou o início das grandes navegações europeias, a relação entre os estados daquele continente e a Igreja Católica era intrínseca. Em nome da fé cristã, países ganharam a chancela religiosa para dominar novos territórios e subjugar populações.
Logo, uma série de teorias baseadas na mitologia judaico-cristã foram criadas para justificar a condenação dos povos não europeus, e consequentemente, sua escravização. Entre elas, a mais popular foi a Maldição de Cam.

Nos nossos arredores o preconceito é grande, chegando-se até à destruição de terreiros em nome da fé cristã. Caso bem recente foi no vizinho município de Boqueirão do Piauí, onde uma tenda foi destruída através de um incêndio criminoso, que até hoje as autoridades policiais não conseguiram descobrir seus autores.

Tanto Pai Flávio de Ogum (ex-gerente de combate à intolerância religiosa da Secretaria de Direitos Humanos dfo Piauí), quanto Pai Rondinelle Santos, coordenador da Associação Nacional dos Povos de Matriz Africana no Piauí, a questão da intolerância que cerca os povos do Axé "é pura falta de conhecimento, quem não conhece a Umbanda, o Candomblé, têm tendências a ser intolerantes".  

 

sábado, 21 de janeiro de 2023

Hoje é dia de se combater a Intolerância Religiosa


Babalorixá Antonio Pinto foi o precursor do combate a into-
lerância religiosa contra Religiões de Matriz Africana em Campo Maior


Dia 21 de janeiro é o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa e o Dia Mundial das Religiões. A data, que relembra o dia em que Mãe Gilda foi vítima de intolerância religiosa, sancionada em 2007 pelo Presidente Lula, tem o objetivo de promover respeito, tolerância e diálogo entre as diversas religiões.

A data foi escolhida em homenagem à Iyalorixá Mãe Gilda, que foi vítima de intolerância religiosa no final de 1999 e em referência ao Dia Mundial da Religião. O objetivo da data é promover respeito, tolerância e diálogo entre as diversas religiões. O projeto que deu origem à essa lei foi de autoria do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA). O terreiro Abassá de Ogum foi alvo de intolerância com duas invasões, por parte de membros de uma igreja, no ano de 2000, resultando na morte da ialorixá Mãe Gilda por infarto fulminante.

No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença é garantido pela Constituição, que assegura o livre exercício de cultos religiosos e a proteção aos locais de cultos e suas liturgias. Há, também, benefícios fiscais para igrejas e templos.

A intolerância religiosa gera preconceito e malefícios para a sociedade. Ela é caracterizada quando alguém não reconhece ou não respeita a religião ou crença do outro. Uma prática que deve ser combatida porque traz à tona falta de liberdade, respeito e diversidade. 

A intolerância religiosa, mais detalhadamente, é discriminar, ofender, caluniar e rechaçar religiões, liturgias e cultos. Quem é intolerante não aceita a diversidade de crenças, e, muitas vezes, a questão também pode estar relacionada ao racismo, já que as religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem preconceito na sociedade atual, como o candomblé e a umbanda.

Em Campo Maior, grupos como a Associação Umbandista Campo-maiorense e o Coletivo da Associação Nacional de Povos de Matriz Africana têm desenvolvido ações de esclarecimentos através de rodas de conversa, eventos festivos públicos e nos meios de comunicação como forma de conscientizar, principalmente, os adeptos do Candomblé, Umbanda, Jurema, Catimbó dos direitos e garantias individuais de expressar a fé publicamente sem medo de ser vítima de alguma forma de intolerância.

Um dos precursores de combate a intolerância religiosa em Campo Maior foi o Babalorixá Antonio Rodrigues de Sousa (Antonio Pinto) que iniciou um árduo trabalho para o reconhecimento público da Umbanda. Ele foi o responsável pela articulação de duas Leis municipais que incluíram no Calendário de Eventos Culturais oficiais do Dia de Ogum e o Dia de Yemanjá.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

CEJA Mulata Lima oferece cursos técnicos


 Centro de Educação de Jovens e Adultos amplia suas ofertas de vagas para 2023. Serão mais dois cursos técnicos oferecidos a partir deste ano: Contabilidade e Vendas, que se somam aos cursos de Técnico Jurídico e Informática.

Além dos cursos técnicos, o CEJA Mulata Lima oferece vagas para os Ensinos Fundamental e Médio. 

No fundamental, são oferecidas as 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries (IV e IV etapas), sendo exigida a idade mínima de 15 anos e 7ª e 8ª séries.

No Ensino Médio, são oferecidas vagas para o 1º, 2º e 3º anos (normal e técnico), com idade mínima de 18 anos e conclusão em apenas 2 anos.

As matrículas se encerram neste dia 20 de janeiro.

O CEJA Mulata Lima oferece essas oportunidades aos jovens e principalmente adultos que por algum motivo tenham interrompido seu ciclo de estudos.  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Precatórios do Fundef: Governo do Piauí deverá pagar até 6.000 reais a mais de 44 mil profesores

Mesmo sem ota divulgada oficialmente do SINTE-PI, o Governo do Piauí deverá pagar a mais de 44 mil professores o repasse da parcela do FUNDEF 2022 dentro dos próximos dias, segundo divulgação da imprensa piauiense.

Segundo o site cidadeverde.com, "foram identificadas mais de 40 mil matrículas de professores aptos para receber os valores. Os recursos para pagamento, algo em torno de R$ 108 milhões já estão disponíveis em uma conta judicial e é aguardado apenas o retorno do recesso do judiciário para que seja realizada a transferência dos valores ao Governo do Piauí. Cada professor vai receber por matrícula. Os professores vão receber em média R$ 6 mil, alguns vão receber menos e o valor é proporcional ao tempo de serviço".