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| Prefeito cria fake sobre construção de casas |
Na eleição de 2020, Joãozinho Félix prometeu o impossível: garantir 2.000 casas com recursos que, na prática, jamais estavam assegurados. A promessa, que deveria ter sido alvo de uma ação mais enérgica do Ministério Público Eleitoral, já revelava sinais claros de propaganda irregular e enganação deliberada. Ainda assim, o então candidato seguiu adiante, amparado por um discurso sedutor e pela confiança de uma população que acreditou na palavra do futuro gestor.
Já no exercício do mandato — e impulsionado pela eleição do próprio filho como deputado estadual — o prefeito levou a farsa a outro patamar. Criou um suposto “cadastro municipal” para moradias, com direito a uso intenso de todas as mídias possíveis: rádios, jornais, televisão e redes sociais pessoais, inclusive aquelas impulsionadas por aliados pagos para promover sua imagem. A manobra, recheada de propaganda, alimentou novamente o sonho da casa própria, mas terminou em frustração e revolta. Nada saiu do papel.
Agora, com o governo federal liberando imediatamente a construção de 250 casas por meio da Caixa Econômica, a verdade finalmente aparece. Os recursos não eram do município, não eram fruto de articulação do prefeito — e muito menos promessa cumprida de Joãozinho Félix. Mesmo assim, ele tenta pegar carona na conquista federal, como se a política habitacional fosse mais uma de suas realizações. Trata-se de mais um capítulo no longo histórico de manipulações do gestor.
É preciso destacar ainda o alinhamento bolsonarista do prefeito, cuja prática política replica o velho padrão de bravatas, fake news e anúncios grandiosos sem lastro na realidade. A população merece respeito, transparência e seriedade — e não sucessivas ilusões criadas para fins eleitorais. O episódio das casas escancara um método: prometer, enganar e culpar outros quando a verdade aparece. Resta ao povo não esquecer e cobrar responsabilidade de quem transformou esperança em propaganda vazia.
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