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| Prefeito não está nem aí Foto: Arquivo Redes Sociais |
Três trabalhadores ligados à Prefeitura de Campo Maior — um motorista e dois garis — foram presos em flagrante após despejarem lixo no antigo aterro sanitário, interditado pelo Ministério Público. A caçamba apreendida presta serviços para a própria gestão municipal, e o Promotor de Justiça, Maurício Gomes, confirmou: a ordem para o despejo irregular partiu da Prefeitura.
O crime ambiental, previsto no Art. 54 da Lei de Crimes Ambientais, agora recai sobre homens simples, pais de família, obrigados a cumprir ordens superiores. Eles serão apresentados em audiência de custódia, enquanto a Polícia Civil já autuou todos os envolvidos.
O promotor revelou que denúncias antigas apontavam que carros da Prefeitura continuavam usando o aterro proibido, ignorando completamente a interdição. Mesmo assim, a gestão Joãozinho Félix nada fez para corrigir a prática.
A postura do prefeito? Silêncio absoluto. Nenhuma assistência aos servidores, nenhuma defesa pública, nenhum gesto de responsabilidade. Trabalhadores são expostos, criminalizados, enquanto quem mandou permanece protegido no gabinete.
Mais uma vez, a gestão transforma funcionários humildes em escudo humano para acobertar seus próprios erros. Campo Maior exige respostas — e um prefeito que não abandone seus servidores à própria sorte.

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