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Até quando a Curva dos Canudos será a “Curva da Morte”?

Mais uma vítima da "curva da morte" Até quando a Curva dos Canudos, na PI-114, continuará sendo conhecida como a “Curva da Morte”?...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Até quando a Curva dos Canudos será a “Curva da Morte”?

Mais uma vítima da "curva da morte"

Até quando a Curva dos Canudos, na PI-114, continuará sendo conhecida como a “Curva da Morte”? A cada semana, novos registros de acidentes reforçam um cenário que já ultrapassou o limite da casualidade: caminhões tombam, ônibus clandestinos viram, carros derrapam, motociclistas perdem o controle. Famílias inteiras se desfazem em um trecho que deveria ligar cidades, mas tem se tornado ponte para tragédias anunciadas.

Nos últimos meses, manchetes se repetem como um eco de descaso: caminhão com frangos tomba, jovem morre ao visitar a família no Natal, ônibus clandestino capota, motorista fica preso nas ferragens, cinco pessoas envolvidas, três em estado grave. São vidas ceifadas, histórias interrompidas e estatísticas que crescem diante da indiferença do poder público.

É impossível naturalizar o inaceitável. É urgente questionar: quantas vidas ainda serão necessárias para que medidas concretas sejam tomadas? O trecho exige, há anos, intervenção séria — seja por readequação do traçado, instalação de defensas, reforço da sinalização, redutores de velocidade ou fiscalização permanente. O que não se pode mais fazer é deixar o tempo decidir o destino dos que passam por ali.

A sociedade clama, as famílias choram e o asfalto testemunha um histórico que não pode continuar. A Curva dos Canudos não pode ser lembrada como sinônimo de morte. É hora de transformar luto em ação, dor em responsabilidade e descaso em solução.

Que o poder público, enfim, trate desse assunto com a urgência que ele exige — antes que novas manchetes repitam o que já sabemos de cor: mais um acidente na PI-114. Mais uma vida perdida. Mais uma tragédia que poderia ter sido evitada.

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