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| Foto: Redes Sociais da Prefeitura de Campo Maior |
Apesar do discurso insistente do prefeito sobre a suposta falta de recursos, o relatório oficial de transferências mostra uma realidade bem diferente. Entre 2021 e julho de 2025, Campo Maior recebeu mais de R$ 354 milhões somando Assistência Social, Educação e Saúde, sem contar com outras áreas e a arrecadação própria.
Só na Educação, foram mais de R$ 149 milhões, enquanto a Saúde ultrapassou R$ 192 milhões, evidenciando que dinheiro não faltou. Mesmo assim, o prefeito insiste na choradeira, repetindo que “não há recursos” e culpando outras esferas governamentais. O discurso cai por terra quando confrontado com as cifras milionárias que abastecem mensalmente os cofres públicos.
Para piorar, enquanto dramatiza para a população, a prefeitura mantém uma farra de parentes ocupando cargos estratégicos, justamente nas áreas de fiscalização, controle e gestão financeira, onde deveriam estar profissionais técnicos e independentes.
Essa prática levanta suspeitas sobre prioridades e transparência, pois transforma setores essenciais em redutos familiares, enfraquecendo a credibilidade da administração. Assim, a população assiste à combinação explosiva: repasses robustos, serviços públicos precários e um gestor que prefere reclamar a explicar onde o dinheiro realmente foi parar. No fim, o relatório deixa claro: recursos existiram — o que falta é gestão, responsabilidade e respeito ao erário.

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