quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Dia da Consciência Negra. Que consciência?
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Assédio é crime
O assédio, infelizmente, é um problema recorrente e grave, que afeta diretamente o ambiente educacional e o bem-estar das pessoas. Em 2022, o Piauí registrou um aumento alarmante nos casos de assédio moral e sexual, com mais de 600 denúncias formais registradas pela Secretaria de Segurança Pública, expondo um cenário preocupante em diversas esferas da sociedade. Contudo, a gravidade do assédio deve ser tratada com prioridade, principalmente dentro de Instituições de Ensino Superior, onde deveria prevalecer o exemplo de respeito e proteção aos direitos humanos.
É inaceitável que atitudes machistas e comportamentos abusivos sejam naturalizados ou minimizados, especialmente em um espaço que deveria incentivar o pensamento crítico e o respeito mútuo. Quando uma denúncia de assédio é formalizada, a instituição tem a responsabilidade de agir com imparcialidade e rigor. O primeiro passo, em qualquer situação, é o afastamento do acusado até a conclusão de um inquérito completo e competente. Isso não é uma condenação prévia, mas uma medida de proteção para ambas as partes e para o ambiente institucional.
Matérias relacionadas a denúncia de assédio no Campus Heróis do Jenipapo, da UESPI de Campo Maior:
O espírito de corpo, ou seja, a tendência de defender colegas sem questionamento, não pode prevalecer em situações de assédio. Esse comportamento cria um clima de impunidade e intimidação que desestimula as vítimas de denunciarem e enfraquece a confiança na instituição. Quando uma denúncia de assédio surge, a transparência e a objetividade devem nortear as decisões, garantindo que todos os envolvidos sejam tratados com justiça e respeito.
Por fim, caso a investigação comprove a inocência do acusado, é fundamental que a instituição tome as devidas providências contra o denunciante, caso tenha havido má-fé. No entanto, até que os fatos sejam esclarecidos, o afastamento é uma medida prudente e necessária. O assédio é um crime que precisa ser combatido com seriedade, e as instituições de ensino têm a responsabilidade de agir com rigor e ética para que sejam espaços de segurança e respeito para todos.
Umbandistas do Piauí festejam as deusas das águas
Monumentos às Orixas das Águas Crédito: Portal de Luzes |
terça-feira, 12 de novembro de 2024
É corrupção em todo lugar
Crédito: arquivo Comissão Arns
Nos últimos tempos, o Brasil tem presenciado um alarmante aumento de casos de corrupção envolvendo setores cruciais do Estado, como a Justiça e a Polícia. Juízes, desembargadores e policiais de diversas patentes vêm sendo alvo de investigações e prisões, deixando a sociedade perplexa e desamparada. Afinal, como confiar em instituições que, teoricamente, deveriam proteger e garantir a segurança e a justiça, mas que agora se mostram contaminadas por práticas ilícitas?
A corrupção no sistema judicial e policial não é novidade no país, mas o número crescente de casos revelados nos últimos meses evidencia a profundidade desse problema. Quando autoridades, investidas de poder e responsabilidade, abusam de suas funções para obtenção de vantagens pessoais, o impacto é devastador. Além de minar a confiança pública, esses atos corroem a própria estrutura democrática, que depende da integridade das instituições.
Esse cenário suscita uma pergunta difícil: em quem podemos confiar? Se até mesmo aqueles encarregados de aplicar e defender a lei se mostram corruptíveis, onde está a segurança do cidadão comum? Esse dilema é especialmente angustiante para as pessoas de bem, que se sentem vulneráveis e sem amparo diante de tamanha desordem moral e ética.
A solução para esse problema exige ações profundas. A criação de órgãos de fiscalização independentes, transparência nos processos judiciais e fortalecimento de punições para os crimes de corrupção são apenas alguns dos passos necessários. Mais do que nunca, é fundamental que a sociedade se mobilize para exigir que aqueles que ocupam cargos de poder sejam responsabilizados por seus atos. Afinal, sem justiça e segurança de fato confiáveis, o Brasil seguirá prisioneiro de sua própria crise ética.
sábado, 9 de novembro de 2024
Umbandistas realizam encontro em Salvador. Evento busca fortalecer as religiões de matriz africana
Desde ontem (8 de novembro) umbandistas de todo o Brasil estão reunidos em Salvador na 2ª Edição do Encontro de Umbanda e será encerrado amanhã (dia 10). O encontro tem como objetivo discutir, celebrar e fortalecer a a fé e a cultura das religiões de matriz africana.
Segundo os organizadores do evento, essa é uma oportunidade única de aprendizado, troca de saberes e fortalecimento da Umbanda.
O Piauí está representado pelo Pai de Santo Rondinele de Oxum.
sábado, 2 de novembro de 2024
Estelionato Político: A Desilusão Coletiva e Seus Custos
O termo “estelionato político” refere-se a uma prática cada vez mais comum em campanhas eleitorais: a promessa de ações e projetos que nunca se cumprem após o candidato eleito assumir o poder. Esse tipo de engano, além de lesar o voto e a esperança da população, perpetua um ciclo de descrença no sistema político e afeta diretamente o desenvolvimento das cidades. Mas o que realmente significa enganar a população e quais são as consequências desse ato?
A frase de Rui Barbosa, mencionada como desabafo, reflete bem o sentimento de frustração de muitos cidadãos. A cada eleição, assistimos à “vitória das nulidades” e ao crescimento da injustiça social, com poderes concentrados nas mãos de quem pouco se importa com o bem público. A prática do estelionato político não se resume a promessas não cumpridas, mas envolve a manipulação das expectativas e a distorção dos reais interesses da população, gerando não apenas decepção, mas também uma perda gradual de valores éticos.
Esse cenário, além de desmotivar o cidadão comum a buscar uma vida honesta e pautada pela honra, fragiliza os pilares da democracia. Quando as pessoas deixam de acreditar nas lideranças, o custo é alto: não só pelo investimento perdido em candidatos e campanhas, mas pelo impacto na educação, na saúde e na segurança. A população é forçada a arcar com os prejuízos de uma administração que finge compromisso e entrega resultados insatisfatórios.
Se não houver uma mudança nesse ciclo, corremos o risco de enfrentar uma sociedade cada vez mais apática e desiludida. É urgente que todos – eleitores e eleitos – reconheçam a necessidade de resgatar valores como a transparência, a responsabilidade e a honestidade. Somente assim será possível restabelecer a confiança na política e assegurar que o futuro da nossa cidade seja guiado por mãos verdadeiramente comprometidas com o bem-estar coletivo.
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Suruba: marido da rainha da bateria sabe de tudo
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Dia Nacional do Livro - o que comemoramos?
Imagem: arquivo SALIPI |
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Homem flagra esposa fazendo sexo com o irmão dele, ataca os dois e é preso
Justiça à Venda: O Mercado das Sentenças
Crédito: tjms |
domingo, 27 de outubro de 2024
O "pau que bate em Chico" não é o mesmo que "bate em Francisco"
Obra O filho de um homem
Surrealismo de Margerit
Em um país onde a desigualdade econômica é gritante, é impossível não perceber que as leis parecem funcionar de maneira diferente para ricos e pobres. Enquanto o cidadão comum enfrenta um sistema legal rigoroso e muitas vezes implacável, o rico desfruta de uma impunidade quase institucionalizada, tendo dinheiro, compra sentenças. Os recentes escândalos envolvendo grandes figuras do mundo empresarial, político e judicial revelam um padrão perturbador: roubo, falsificação, corrupção e até crimes mais graves são cometidos sem que uma o réu seja julgado, gerando uma sensação de que a justiça é seletiva.
A realidade cotidiana escancara que, para o rico, o peso da lei é muitas vezes suavizado por uma rede de influências e brechas legais. Crimes financeiros, como lavagem de dinheiro e distribuição de valores falsificados, são apenas a ponta do que sabemos. A ausência de investigações robustas e de condenações efetivas reforça a percepção de que a justiça não alcança os poderosos da mesma forma que atinge os desfavorecidos. Não é raro vermos grandes empresários e políticos acusados de crimes graves saindo ilesos, enquanto a população marginalizada enfrenta processos longos e punitivos por delitos muito menores.
Essa desigualdade é palpável em lugares como Campo Maior, onde a população vive dias de fingimento, assistindo ao desenrolar de um verdadeiro espetáculo farsesco. Enquanto as elites continuam a acumular poder e riqueza, a população se sente cada vez mais excluída e enganada. Até quando o circo estará armado? Até quando a população aceitará passivamente essa encenação, onde a justiça se traveste de imparcialidade, mas favorece sempre os mesmos? É necessário romper com essa estrutura de engano, onde as leis, em vez de protegerem os direitos de todos, são usadas como ferramentas para manter os poderosos fora de alcance e os pobres em permanente estado de vulnerabilidade.
Esse descompasso entre os diferentes tratamentos judiciais não apenas mina a confiança da população no sistema, mas também perpetua a sensação de que a justiça, em sua essência, serve para proteger os interesses da elite. Se a lei não for aplicada de maneira equitativa, ela deixa de ser um pilar da sociedade para se transformar em um instrumento de controle, onde quem tem poder econômico e político não precisa temê-la, enquanto o pobre é sufocado por suas imposições.
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
QUEM PROTEGE JOÃOZINHO FÉLIX?
Campo Maior pede socorro!!!!!!
Até quando vamos permitir que Joãozinho Félix deboche da Justiça Piauiense?
O atual prefeito de Campo Maior parece intocável, acumulando crimes e escândalos enquanto as autoridades fazem vista grossa. Quantos crimes mais ele precisa cometer para que se tome uma providência? A população de Campo Maior está cansada de ver o poder nas mãos de quem se acha acima da lei.
Se fosse uma pessoa pobre, será que teria os mesmos privilégios? Certamente não. Enquanto os mais humildes enfrentam a justiça com todo o rigor, Joãozinho Félix se esconde atrás de influências e favorecimentos.
Chegou a hora de darmos um basta! O povo de Campo Maior não pode mais aceitar que quem deveria zelar pelo bem comum continue a agir com impunidade. Ele não é todo poderoso! Precisamos de uma cidade justa, onde todos sejam iguais perante a lei.
Justiça para todos, privilégios para ninguém!
domingo, 15 de setembro de 2024
Lista de cristãos bolsonaristas presos por estupro ou abuso sexual nos últimos meses
Deputado Estadual do Ceará Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) denuncia silêncio da Bancada Evangélica |
De norte a sul do Brasil, pipocam as prisões de pastores "bolsonaristas" envolvidos em escândalos sexuais.
Veja a lista abaixo e confira cada matéria, que tivemos o cuidado de relacionar por mês.
Janeiro:
Pastor investigado por estupro contra criança é preso em Santa Luzia do Itanhy - crime cometido em 2017, mas preso em janeiro
Pastor é preso suspeito de abusar sexualmente de crianças em SC - crime cometido em 2010, mas preso em janeiro
Fevereiro:
Pastor é preso por estuprar sobrinha para deixá-la jogar videogame
Pastor é preso suspeito de estuprar a própria enteada de 7 anos em Esperantina, no Piauí - crime cometido desde que a garota tem 7. Ela tem 14 agora
Março:
Pastor é preso suspeito de estuprar menino de 11 anos que frequentava igreja com a família
Pastor foragido por estupro de adolescente é preso em Manaus - crime cometido em 2005, mas preso agora
Abril:
Pastor é preso suspeito de estuprar mulher no DF; ele já foi condenado por abuso contra criança
Pastor é preso suspeito de torturar criança com barbante por 3 dias após fazer xixi na cama em MT
Davi Passamani: saiba quem é o pastor preso após denúncias de crimes sexuais, em GO
Maio:
Pastor e professor são presos por abuso sexual de crianças em Manaus
Pastor suspeito de estuprar própria enteada é preso no interior do Amazonas
Pastor é preso suspeito de fazer 'unção' em partes íntimas de fiéis no DF
Junho
Pastor suspeito de estuprar quatro crianças em Maricá é preso no Mato Grosso do Sul
Pastor é preso por suspeita de estupro e stalking contra adolescentes de igreja no Ceará
Pastor é preso suspeito de abusar da enteada de 10 anos e outras três crianças no Acre
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
"Que lixo é esse?
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
Falta honestidade em muitos 'Institutos de Pesquisa'
A falta de honestidade de alguns institutos de pesquisa é um problema grave que mina a confiança pública nas informações que deveriam ser fundamentais para a tomada de decisões em diversas esferas, como a política, a economia e o consumo. Institutos de pesquisa têm a responsabilidade de fornecer dados precisos e imparciais, mas a realidade nem sempre corresponde a essa expectativa.
Muitos desses institutos, infelizmente, estão sujeitos a pressões externas, seja de partidos políticos, empresas ou grupos de interesse, que acabam por influenciar os resultados divulgados. A manipulação de dados, a escolha seletiva de amostras ou a formulação de perguntas tendenciosas são algumas das práticas que comprometem a veracidade dos resultados apresentados. Essas atitudes não apenas distorcem a realidade, mas também servem para manipular a opinião pública, influenciar eleições, ou direcionar decisões de consumo, beneficiando interesses específicos em detrimento do bem comum.
A transparência é um princípio essencial que deve ser seguido por qualquer instituto de pesquisa sério. Isso inclui a divulgação clara da metodologia utilizada, do tamanho da amostra, do perfil dos entrevistados e de quem financiou a pesquisa. Quando esses aspectos não são comunicados de forma transparente, o público é deixado em uma posição de vulnerabilidade, confiando em dados que podem não ser representativos ou, pior, que foram intencionalmente distorcidos.
Para combater essa falta de honestidade, é fundamental que haja uma maior fiscalização e regulação sobre as atividades dos institutos de pesquisa. Além disso, a educação do público para que este saiba interpretar pesquisas de forma crítica é igualmente importante. Somente com uma abordagem rigorosa e ética por parte dos institutos e uma sociedade bem-informada, será possível reverter esse cenário e garantir que as pesquisas voltem a cumprir seu papel fundamental na sociedade.
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Ficha Limpa, Consciência Eleitoral e a Restauração da Confiança em Campo Maior
Nos últimos anos, o Brasil tem vivenciado um momento crítico em sua história política, marcado por escândalos e pela descrença nas instituições públicas. Campo Maior não é exceção desse processo de decadência política. Em meio a esse cenário, a Lei da Ficha Limpa surge como um mecanismo indispensável para a recuperação da moralidade no processo eleitoral, especialmente em cidades como Campo Maior, onde a confiança nas lideranças políticas precisa ser restaurada urgentemente.
A Lei da Ficha Limpa, sancionada em 2010, impede que candidatos condenados por crimes graves concorram a cargos públicos. A sua aplicação é um passo importante, mas não suficiente para transformar a política nacional. É preciso que os eleitores compreendam o poder de seu voto e a responsabilidade que ele carrega. Quando votamos, não estamos apenas escolhendo um nome para representar nossos interesses, mas validando um conjunto de valores e práticas que moldam nossa sociedade.
Em Campo Maior, a conscientização dos eleitores é urgente. Muitos ainda se deixam levar por promessas populistas e imediatistas, sem considerar o histórico e as propostas dos candidatos. Campanhas de educação política, que envolvam escolas, universidades e associações comunitárias, são necessárias para informar os eleitores sobre a importância de analisar o passado e as qualificações dos candidatos.
Por outro lado, as instituições públicas locais precisam demonstrar que estão comprometidas com a transparência e a ética. Somente assim a confiança da população poderá ser restaurada. Campo Maior tem potencial para se reerguer, mas isso só acontecerá se seus cidadãos exigirem lideranças limpas e comprometidas com o bem comum.
A restauração da confiança nas instituições começa com a escolha consciente de representantes éticos, que respeitem as leis e trabalhem em prol da comunidade. A cidade de Campo Maior merece e precisa dessa mudança.
sábado, 20 de abril de 2024
Campo Maior realiza a III Caminhada de Conscientização sobre o Autismo
Caminhada de Conscientização dos Direitos dos Autistas Foto: Redes Sociais |
Foi realizada nessa sexta-feira (19 de abril), a III Caminhada de Conscientização sobre o autismo, promovida pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Campo Maior (COMUDE), com o intuito de dar mais visibilidade à necessidade da ampliação das políticas públicas do município.
A caminhada percorreu a principal avenida da cidade, com o objetivo de dar visibilidade à promoção e inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista - TEA e a capacidade dessas pessoas, além de intensificar a conscientização de se acabar com o preconceito que existe com relação ao Autismo.
Vários órgão públicos e segmentos da sociedade civil participaram do evento, além da presença maciça de familiares de pessoas com TEA.
No Brasil, a inclusão dos autistas é garantida por políticas públicas, as quais promovem a inserção desses no convívio social, através dos direitos e deveres do próprio indivíduo, dos órgãos públicos e da sociedade.
A Lei N. ° 8.742/93, garante ao autista o direito a um salário mínimo quando a família não tem condições financeiras.
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Pastor ofendeu religião de matriz africa e poderá ir para a cadeia pelo crime de intolerância religiosa
O milionário mercenário da fé Felippe Valadão |
Esse povo evangélico jura que pode mandar e escrachar com as religiões de matriz africana. O conhecido e rico pastor protestante Felippe Valadão, da Igreja Lagoinha, em Niterói, região metropolitana do Rio, foi indiciado pelo crime de intolerância religiosa. Ele começou a ser investigado depois de fazer discurso, em um evento oficial da Prefeitura de Itaboraí, em maio de 2022, que também foi transmitido pelas redes sociais.
Na ocasião, o pastor ameaçou acabar com terreiros de umbanda do município e disse que converteria à sua religião os dirigentes desses locais. Ao microfone, Valadão reclamou, sem provas, da existência de oferendas espalhadas pelas ruas e chamou de “endemoniados” os adeptos da umbanda. Ele foi mais além ao afirmar que “o tempo da bagunça espiritual acabou”. E até ameaçar fechar centros de umbanda da cidade.
Durante as investigações, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância concluiu que não houve alteração no conteúdo do vídeo, anexado ao inquérito.
No relatório encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, a polícia informou que ficou comprovada a prática de intolerância religiosa.
Na época, ao se defender, Valadão disse que proferiu palavras em defesa da própria fé, acreditando que pessoas de religiões de matriz africana poderiam se converter a fé cristã. Ele explicou ainda que muitos centros de umbanda seriam fechados, como consequência direta dessa conversão. O Pastor disse que nunca incitou a violência contra terreiros ou devotos de religiões de matriz africana.
A prefeitura de Itaboraí informou à época, após o discurso do pastor evangélico, durante as comemorações dos 189 anos da cidade, que as declarações dos convidados e artistas eram de inteira responsabilidade deles, e que o governo municipal não apoia nenhum tipo de intolerância religiosa.
Nós não conseguimos retorno da defesa do pastor até o fechamento desta reportagem.
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Yemanjá ganha Monumento na Av. Mal. Castelo Branco em Teresina
Representantes de centenas de terreiros e casas de umbanda de Teresina e do interior do Piauí e Maranhão estiveram presentes na solenidade, que marca um diferencial na nova visão que os religiosas desejam que as pessoas tenham e assim se evite toda forma de preconceito contra a religião de matriz africana.
A celebração teve início com a cerimônia do padê de Exú, às 16h, seguida pela consagração da imagem com oferendas e rituais. O evento incluiu uma grandiosa gira e momentos de bênçãos com a presença do terecô do Maranhão.
O antigo monumento de Iemanjá, intitulado “Rainha do Mar”, datado de 1980, retratava uma figura branca, inspirada em Nossa Senhora dos Navegantes. No entanto, em resposta às demandas do Movimento dos Povos de Matriz Africanas, a representação foi atualizada para refletir a imagem de uma mulher negra, em consonância com as raízes afro-brasileiras.
Mas o que mais vem chamando a atenção é que a imagem está sendo alvo de manifestações de intolerância religiosa e racismo. Nas redes sociais, internautas se manifestaram contra a presença do monumento: “Credo, imagem feia”, disse um.
Pai Rondinelli de Oxum, explica que a escultura anterior de Iemanjá havia sido inaugurada em 1980 e, desde então, já foi alvo de diversos tipos de depredações e passou por mais de 10 reformas.
“Mesmo quando era branca, a imagem era depredada, em qualquer lugar que estivesse. Em 2017, o monumento teve as mãos quebradas, pintaram a imagem e atearam fogo. Esse foi um momento que nos marcou bastante. Chegaram a escrever frases que diziam que a Iemanjá era “coisa do demonio”, além de versos bíblicos. Isso nos deixava muito mal, porque esse é um lugar onde depositamos nossa fé e pedimos proteção”, lembra Rondinelli Santos.
quarta-feira, 17 de abril de 2024
Estamos de volta e agora pra valer
Esse blogueiro com o ícone da política campo-maiorense Bona Carboreto (esquerda) Foto: Josué |
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
Projeto de Deputado piauiense repercute em todo o Brasil
Deputado Henrique Pires (MDB-PI) |
O deputado piauiense Henrique Pires (MDB) apresentou no último dia 6 de fevereiro Projeto de Lei que "dispõe sobre a proibição de pessoas condenados por crimes de preconceito de raça ou cor assumir cargos públicos no estado do Piauí".
Segundo o PL, as pessoas condenadas em decisão judicial transitada em julgado, ou seja, quando ela não permite mais recursos, não poderão ser nomeadas para cargos, empregos e funções públicas, em toda a administração direta e indireta" devendo a proibição valer até o completo cumprimento da pena.
O deputado Henrique Pires argumenta que o crime de racismo, previsto na legislação federal, é aplicado quando há ofensa discriminatória contra um grupo ou coletividade, destacando a importância da medida como um passo significativo na luta antirracista na administração pública do Estado do Piauí.
O PL ainda está em tramitação nas comissões temáticas da Alepi e precisará ser aprovado pelos deputados em Plenário antes de seguir para sanção do governador Rafael Fonteles (PT).
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Jovens do Meio Ambiente realizarão encontro em Campo Maior
O Coletivo Jovens de Meio Ambiente realizará no período de 24 e 25 de fevereiro o II Encontro de Capacitação, no Campus da Universidade Estadual do Piauí, em Campo Maior. O propósito do encontro é promover a capacitação dos membros para promoverem na sociedade o consumo consciente e assim melhorar o meio ambiente.
Segundo o Coletivo, "promover a educação ambiental para a sociedade, com ênfase na temática geral de consumo e produção responsável". Este evento promete ser uma ótima oportunidade para aprender e contribuir para um futuro mais sustentável.
Ao longo do tempo o Coletivo vem desenvolvendo várias atividades ambientais com o objetivo de promover a melhoria do meio ambiente, produzir conhecimentos e oferecer a sociedade subsídios para um futuro ambiental melhor.