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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Juristas criam grupo multirreligioso para combater a intolerância


A ideia surgiu por conta da ação que tenta retirar 16 vídeos considerados ofensivos contra religiões afro-brasileiras
por Leiliane Roberta Lopes


Juristas criam grupo multireligioso para combater a intolerância  
Juristas criam grupo multirreligioso para combater a intolerância

Um grupo de juristas de diversas religiões foi criado para combater a intolerância religiosa. Integrantes da Igreja Católica, Umbanda, Candomblé, Budismo, Islamismo e Judaísmo se reuniram em um templo de candomblé na Zona Norte do Rio de Janeiro na última segunda-feira (16) para dar início aos trabalhos.

A ideia de criar um grupo de juristas multirreligiosos surgiu por conta da polêmica criada pela decisão do juiz Eugênio Rosa, da Justiça Federal, que afirmou em sentença que umbanda e candomblé não são religiões.

Apesar de ter voltado atrás de sua sentença a respeito do que é religião, o magistrado levantou outra discussão por ter negado a retirada de 16 vídeos do Youtube que são considerados ofensivos contra religiões afro-brasileiras.

A decisão foi cancelada através de uma liminar que resolveu obrigar o Google a retirar os vídeos do ar sob pena de pagamento de multa no valor de R$50 mil diários em caso de descumprimento.

Com a criação desse grupo de juristas, casos como esse e outros relacionados a intolerância religiosa estarão sendo analisados, assim como as decisões junto ao Judiciário.A próxima etapa do grupo recém criado é tentar encontrar representantes dos evangélicos, de acordo com o jornal O Globo os procurados pelo juristas não responderam positivamente em relação a esse encontro.

O interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, tenta debater com lideranças evangélicas, principalmente de igrejas neopentecostais, já que muitos dos vídeos que estão no processo contra o Google são dessas denominações.

“Com o grupo, começaremos a monitorar outras agressões e casos de preconceito que possam surgir. Finalmente, poderemos agir de forma unida”, disse Ivanir.

Crédito da matéria (inclusive foto): http://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Existe uma campanha de ódio contra o PT, diz Lula


Agência Estado





O xingamento dirigido à presidente Dilma Rousseff foi a tônica dos discursos dos políticos presentes no ato de lançamento da candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha ao governo paulista e a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi diferente. Lula disse que existe uma campanha de ódio por parte dos adversários contra o PT e que as hostilidades dirigidas a Dilma no jogo de abertura da Copa do Mundo teve origem em parte da elite "que não sabe o que é um calo na mão".

"Duvido que alguma pessoa com o mínimo de educação trataria a presidente com o desrespeito como parte da elite tratou a Dilma", disse. "Aquelas pessoas não sabem o que é um calo na mão", completou Lula.

O ex-presidente disse que o suposto ódio da oposição contra o governo do PT resultará em uma campanha eleitoral "atípica" e "perigosa" em 2014. "Se em 2002 tínhamos que fazer a esperança vencer o medo, agora a campanha consiste em esperança vencer o ódio", disse. De acordo com ele, a campanha deste ano deverá conter "uma boa dosagem de debate ideológico".

Lula afirmou que o sentimento dos adversários do PT se deve à política de inclusão e de participação social defendida pelo seu partido nos últimos 12 anos de governo. "O PT mudou o padrão de governança deste País", afirmou.

Para ilustrar a sua tese, Lula relembrou a história do partido e a campanha eleitoral de 1989, quando, segundo ele, houve uma mobilização dos políticos nacionais e da mídia para impedir que "um metalúrgico ocupasse a Presidência da República". "O ódio dos adversários se deve ao fato de que, pela primeira vez neste País, termos provado à elite que tem gente mais competente para governar."

O ex-presidente disse ainda, em seu discurso, que vai se empenhar na campanha de Padilha e para a reeleição de Eduardo Suplicy ao Senado Federal. E pediu tranquilidade e empenho dos militantes para rebater os ataques da oposição. "Temos que levantar a cabeça", afirmou.
 

domingo, 15 de junho de 2014

MEC divulga primeira chamada do ProUni

Lista de pré-selecionados pode ser conferida no site do programa

O Ministério da Educação divulgou neste domingo o resultado da primeira chamada dos pré-selecionados para o Programa Universidade para Todos (ProUni). O estudante pode conferir o resultado na página do ProUni, na Central de Atendimento pelo telefone 0800-616161 e nas instituições participantes do programa.
Os pré-selecionados têm até o dia 24 de junho para ir à instituição em que foi pré-selecionado e apresentar os documentos que comprovem as informações prestadas no ato da inscrição.
O resultado da segunda chamada deve ser liberado em 4 de julho. A comprovação desses selecionados poderá ser feita até o dia 11 de julho. O estudante que não for pré-selecionado em nenhuma das duas chamadas pode aderir à lista de espera nos dias 21 e 22 de julho, com entrega dos documentos nos dias 29 e 30 de julho.
Esta edição do programa ofertou 115.101 bolsas, 28% a mais que no mesmo período do ano passado. As bolsas para engenharias quase dobraram, serão 12.362 nesses cursos. Os demais favoritos estão entre as maiores ofertas: administração (13.168), direito (7.887) e pedagogia (7.725). Os cursos preferidos foram as engenharias, com 166.807 inscrições. Administração recebeu 137.515, seguido por direito (119.447), ciências contábeis (61.169) e pedagogia (56.250). As mulheres foram maioria, 384.063 candidatas (59% do total). A maior parte dos candidatos é negra, 62,6%, 409.527 inscritos. Os brancos representam 34,9%; amarelos, 2,4%. Apenas 0,1%, 853 candidatos, declararam-se indígenas.

BOM DIA!!!!!!! Boa semana com AURORA MENINEIRA. (por Jacob Fortes)



Começamos o domingo com uma belíssima peça do escritor campo-maiorense Jacob Fortes para adoçar nossos sentimentos.
Bom início de semana

AURORA MENINEIRA. (por Jacob Fortes)
Sobre o meu corpo e também nos meus modos já não existem sinais visíveis da minha origem: uma cabana, (escassa em mesa, farta em comunhão,) encravada no sopé de uma montanha situada na aba setentrional dos sertões de Euclides. O meu falar, genuinamente matuto, inerudito, afastou-se de mim, furtivamente, assim que percebeu minhas novas amizades: os livros. A minha roupa, empoeirada e fora do esquadro, também partiu; possivelmente envergonhada por ocupar, no guarda-roupas, um lugar que já não lhe pertencia. O meu gestual caipira, tímido, sem traquejo, cedeu lugar a outras formas espontâneas de expressão. As minhas feições, tão tenras quanto às de um botão em flor, com a consumação dos anos foram-se despetalando. Enfim, depois de toda essa metamorfose, em várias dimensões, os meus traços, marcantemente caipira, se desmancharam. Ainda que os distintivos exteriores que fiavam minha condição de roceiro tenham-se diluido, um após outro, a saudade da aurora menineira não desgrudou de mim. Ela, que tanto refresca quanto arde, tornou-se o sacrário das recordações pueris que calibram a minha alma. Cito apenas o desapressado ribeirão Longá, ladeando a montanha, onde eu tomava banho com os meus manos, e o vadiar pelos campos em busca da fruta encarnada, do cardeiro.
Ao meu sertão, não o de hoje, mas aquele, de carne e osso, – cujos habitantes pautavam a cura das suas enfermidades pelo ocultismo — e que tinha o condão de modelar o caráter e o decoro da sua gente, o meu agradecimento por haver-me ofertado uma infância lúdica. Infância que não sabia de onde vinha o que comia. Ainda bem que nessa quadra pubescente da vida fui poupado do aviso de que em certo momento acabaria a gratuidade da infância e começaria o tempo dos compromissos sérios dos adultos, sobretudo perante os padrões sociais ditados pelos citadinos. Nesse período em que durou a validade da infância pude me lambuzar; comum é o nordestino fazer-se homem sem ter sido criança.
Gostaria de detalhar ao leitor os efeitos da saudade dessa quadra de enlevo, porém não me ocorre o modo mais apropriado. Sendo assim, evoco ao céu o nome do gênio analfabeto, Zé da Luz, a quem peço por empréstimo as suas palavras, pois elas têm a medida certa para expressar o remastigar das recordações de uma aurora que foi a sementeira particular de felicidade no alvorecer da minha primavera.
 “Uma dô já rimuída,
Qui já cançou e num dói
Taliquá cumo as cumída
Qui os boi come e arrimói”
Dileto Sertão, se tu já não vês as tuas marcas em mim é porque elas estão do lado de dentro do meu peito. Mas saiba: nos confins da minha essência habita um caboclo que te devota, que se vê em ti, que faz de ti a sua canção preferida.



sábado, 14 de junho de 2014

Assessoria de Comunicação do deputado Assis Carvalho divulga Nota

Decisão do TCE não gera impedimento à candidatura do deputado Assis Carvalho

Sobre a decisão do TCE acerca das Contas Secretaria Estadual de Saúde 2009, gestão de Assis Carvalho, a assessoria jurídica informa que é relativa apenas à prestação de contas, da qual cabe recurso de reconsideração, que tem efeito suspensivo, e não gera qualquer tipo de inelegibilidade ou qualquer tipo de sanção ao deputado, ou seja, a sua pré-candidatura continua firme e forte, sem nenhum impedimento eleitoral, judiciário ou por parte do Tribunal de Contas.

A assessoria reafirma que as falhas que remanescem no processo são formais, ou seja, não são de natureza grave e não geraram malversação ou desvio de recurso público. Por isso, a assessoria jurídica vai recorrer da decisão, consubstanciada em diversos precedentes do TCE que, em casos similares, aprovou, por unanimidade, as contas. Então, o que vai ser requerido no recurso é que o TCE, diante deste processo, dê o mesmo entendimento que já foi dado a outros casos.

Imagem: Internet

Educação se aprende em casa, diz Lula sobre vaias a Dilma

TERESINA, PI, E SÃO PAULO, SP - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou ontem (13) as vaias direcionadas à presidente Dilma Rousseff durante a abertura da Copa do Mundo, na quinta (12), no Itaquerão, em São Paulo. Chamou de moleques os autores dos gritos.

Lula disse que as vaias demonstram "falta de respeito" com a presidente e que a "falta de educação" não tem relação com classe social. "Não é dinheiro, nem escola nem título de doutor que dá educação para a pessoa. Educação se aprende em casa."

Após a cerimônia de abertura da Copa, Dilma foi xingada por cerca de um minuto, depois que o locutor pediu palmas para os operários que trabalharam nas obras dos 12 estádios do Mundial. Os torcedores gritaram em coro: "ei, Dilma, vai tomar no c..." A vaia começou na área VIP do estádio, mas se espalhou rapidamente por outros setores. A presidente decidiu não fazer discurso de abertura justamente para evitar as vaias.

"Eu acho que a instituição Presidência da República, liderada por uma mulher, tem que ser respeitada. Eu vi alguns moleques gritarem no campo e não eram nenhum pobre que estava passando fome, que não tinha escola. Pelo contrário, parecia que que comiam demais e estudavam de menos porque perderam a vergonha e a falta de respeito com nossa presidente", afirmou Lula.

Lula afirmou que enfrentou vários presidentes desde a ditadura militar (1964-85), mas sempre com respeito. "Nunca tive coragem de faltar com respeito", afirmou o petista.

O ex-presidente participou na tarde desta sexta (13), em Teresina, de ato político ao lado do senador Wellington Dias (PT), que disputará o governo do Piauí.

Dilma também respondeu às vaias ao participar da inauguração de um trecho do BRT no Distrito Federal, na manhã desta sexta. Ela lembrou repressão que sofreu durante a ditadura militar e disse que não irá se perturbar pelas agressões desta quinta.

"Não vou deixar me perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar perturbar. Eu não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias. Aliás, na minha vida pessoal enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade. Situações que chegaram ao limite físico. Eu suportei não foram agressões verbais, mas agressões físicas", disse Dilma.

Crédito da matéria:
http://www.tnonline.com.br
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

No Brasil, salário de professor é metade do que recebem outros profissionais

Salário médio é de R$ 1.874; enquanto outras categorias com curso superior ganham, em média, R$ 29 por hora trabalhada, o professor brasileiro da educação básica recebe apenas R$ 18

 A remuneração média dos professores brasileiros é equivalente a 51% do valor médio obtido, em 2012, pelos demais profissionais com nível superior completo. Há sete anos, esse porcentual era de 44%. Atualmente, o salário médio do docente da educação básica no País é de R$ 1.874,50. Essa quantia é 3 vezes menor que o valor recebido por profissionais da área de Exatas, como por exemplo, os engenheiros.

Uma das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE), que aguarda sanção presidencial, é equiparar o rendimento médio dos profissionais do magistério das redes públicas com as outras categorias. 

Os dados comparativos de evolução salarial ente os professores e as demais categorias estão presentes no Relatório de Observação sobre as Desigualdades na Escolarização do Brasil produzido por um comitê técnico do Conselho de Desenvolvimento de Econômico e Social (Cdes) da Presidência da República. O documento foi apresentado a todos os membros do Cdes, entre eles a presidente Dilma Rousseff, no último dia 5 de junho em Brasília.

O relatório traz dados de indicadores construídos a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), além de outras fontes oficiais referentes a data base de 2012. O documento tem o objetivo de propor ao Conselhão – como é conhecido - ações que deveriam ser priorizadas na política educacional do País.
"A remuneração dos professores da educação básica tem melhorado, embora lentamente. Aprofundar e acelerar as mudanças nos nossos indicadores educacionais depende de esforços integrados de atores e instituições nas três esferas de governo e em toda a sociedade", afirmam os técnicos do Comitê do Observatório da Equidade, que elaborou o relatório em nome do Cdes.
Para o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo Filho o quadro apresentado pelo Cdes é reflexo de uma "situação histórica" do Brasil. "O argumento dos gestores para manter esses baixos salários é que os profissionais de educação estaduais e municipais são numerosos. Esse argumento de contingente é sem sentido. Percebe-se que não dá para acreditar no que os políticos dizem na televisão, quando defendem a melhoria das condições e salários dos professores. É um discurso que não é verdadeiro", diz Araújo Filho.

Valor por hora
Se os valores do rendimento médio de professores e de outros profissionais já são díspares por si só, a desigualdade também é sentida no valor da hora de trabalho. Enquanto outras categorias com curso superior recebem, em média, R$ 29 por hora trabalhada, o professor recebe apenas R$ 18.

A situação fica ainda mais complicada para os docentes quando é feita a comparação por áreas. Profissionais da saúde, por exemplo, recebem em torno de R$ 35 por hora de trabalho. Os dados, também de 2012, são do Observatório do PNE, que sistematiza dados educacionais relacionados ao Plano Nacional de Educação.

Diante desse quadro, os técnicos que elaboraram o relatório dizem que é preciso "avançar na valorização e reconhecimento dos trabalhadores em educação, com o estabelecimento de programas e ações que estabeleçam maiores oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional aos professores e demais trabalhadores da educação".

Essa posição é compartilhada por José Fernandes de Lima, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE). "Se queremos modificar essa situação, primeiro temos que ter consciência desses fatos, em seguida fazer investimentos não só em formação como na valorização", fala Lima.

Tal questão, a da valorização, é vista como fundamental para que os estudantes recém saídos do colégio passem a enxergar a carreira de professor como uma opção profissional viável. Isso é o que afirma o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2014, lançado no final de maio deste ano. Atualmente, não são muitos os jovens que têm como sonho trilhar a carreira docente no País.

"Só teremos Educação de qualidade com bons professores e, para isso, é preciso atrair para a carreira do magistério os melhores alunos egressos do Ensino Médio. O magistério precisa ter atratividade suficiente, pois ´concorre´ com outras carreiras mais rentáveis ou de mais prestígio", afirma texto do Anuário, produzido pela ONG Todos pela Educação e a Editora Moderna.
 
Baixos salários geram grande insatisfação entre a categoria de professores da educação básica
Aquém do ideal
Se o valor do rendimento médio do docente já é inferior ao ser comparado com outras profissões, o presidente do CNE lembra que há alguns anos, a situação era ainda mais complicada. "O salário do professor já ficou abaixo do salário mínimo. Era irrisório mesmo. E, infelizmente, ele ainda continua baixo. Os esforços para mudar essa situação ainda não foram suficientes", diz Lima.

Um desses esforços citados pelo presidente do CNE foi a criação do piso salarial do magistério. O valor atual desse piso nacional é de R$ 1.697. O rendimento tem como referência o professor com jornada de 40 horas semanais.

Mas, se a definição do piso da carreira docente é visto como algo positivo, o seu valor ainda está aquém do devido, afirma o diretor da CNTE. "O piso é importante para o país, mas questionamos o valor que ele vem sendo reajustado desde o seu começo. Hoje, ele deveria estar em torno de R$ 2.380".

Além disso, Heleno Araújo Filho ainda fala que nem todos os professores recebem o piso. "Ainda há Estados onde o professor em início de carreira ganha R$ 480 como salário base. O resto é completado com gratificação. Isso está em desacordo com a Lei do Piso", diz.

Araújo Filho ainda aponta outro "risco" para o não cumprimento da meta do PNE. "Há um projeto de lei, atualmente no Congresso, que prevê o reajuste do piso pela inflação. Isso é outra ameaça para o devido cumprimento da meta", explica o diretor do CNTE.

Cálculo
De acordo com comunicado emitido no início do ano pelo Ministério da Educação (MEC), "durante o período de 2009 a 2014 a correção do piso foi de 78,63%, valor superior à elevação do salário mínimo no período (55,69%) e ao reajuste das principais categorias profissionais".

Atualmente, segundo o informe da pasta, "a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido". Ou seja, o índice é apurado com base na variação do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Para o cálculo desse valor aluno, cabe ao MEC apurar o quantitativo de matriculas que serão a base para a distribuição dos recursos, e ao Tesouro Nacional a estimativa das receitas da União e dos Estados que compõem o fundo e a definição do índice de reajuste”, afirma o comunicado.

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terça-feira, 10 de junho de 2014

Escrever à mão é mais eficaz do que digitar para aprender

Em busca de comodidade, cada vez mais deixamos de lado papel e caneta e optamos por digitar. Para muitos pode ser mais prático escrever um e-mail do que uma carta. No entanto, cientistas da Universidade de Princeton alertam que nem sempre o método mais rápido é o melhor. Quando se trata de tomar nota o mais indicado é escrever à mão: nos ajuda a focar no essencial e reter conceitos com mais facilidade
O psicólogo Daniel Oppenheimer e sua equipe pediram a alguns estudantes que assistissem a uma palestra e fizessem anotações a lápis ou no notebook. Depois de 30 minutos, eles interrogaram os voluntários sobre elementos fatuais e conceituais e descobriram que aqueles que escreveram com papel e caneta se saíram significativamente melhor, sobretudo em relação a ideias abstratas, ainda que o restante tivesse registrado mais informações no computador.

Segundo os pesquisadores tomar nota implica em selecionar um dado (codificar) e recordá-lo mais tarde (armazenamento), o que confere benefícios de aprendizagem. Quando a primeira parte se torna muito fácil, perdemos a oportunidade de absorver algo novo, principalmente quando se trata de conceitos e não fatos. Escrever à mão, por outro lado, nos obriga a focar no essencial já que não somos fisicamente capazes de escrever cada palavra, o que facilita a assimilação.

Os resultados publicados online no Psychological Science ajudam a esclarecer um fenômeno que os psicólogos chamam de dificuldade desejável: a necessidade de esforço e investimento para assimilar novos conteúdos. “Às vezes, os obstáculos que nos frustram nos ajudam a aprender. Antes de mergulharmos nas novas tecnologias que prometem tornar a vida mais fácil, pode valer a pena nos perguntarmos se realmente trazem os benefícios que esperamos ou apenas subestimam nossa capacidade”, diz Oppenheimer.

Fonte: uol.com