quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Instituto Dom Barreto discrimina "meninos" e "meninas" através de profissões

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Fachada do Instituto Dom Barreto
Foto: arquivo internet
Uma das mais bem conceituadas escolas particulares de Teresina, o Instituto Dom Barreto, foi alvo de matéria no site Seleções.com por conta de um material inusitado para as crianças do "infantário" (bebês a partir de um ano de idade): estojo de médico para meninos e estojo de cozinha para meninas.

A lista cruel, de tão importante escola, causou enorme discussão entre os pais de alunos do D. Barreto. Muitos foram os protestos de indignação que circularam nas redes sociais. Após a repercussão negativa da "lista", a escola retirou a exigência do "kit cozinha para as meninas".

Segundo a matéria do site, uma das vozes mais discordantes foi a o Desembargador do TRT Francisco Meton, afirmando que "a escola deve evitar a divisão por sexo. A escolha da profissão independe de gênero. Haveria impedimento para eu ser cozinheiro? Por que não médica, bombeira, mecânica? Não vejo motivo para separar". Ele citou ainda que até a CLT (Consolidações das Leis do Trabalho) revogou itens que separavam trabalho para mulheres e para homens. 

A diretora-geral do Dom Barreto, Stela Rangel, disse que a escola atende cerca de 80 bebês no infantário, que a divisão de sexo é para garantir a diversidade de itens em cada sala e que os kits são de uso coletivo para ambos os sexos.
"O objetivo não é estimular ou segregar uma profissão em detrimento de outra, tampouco reproduzir uma percepção caduca de atividades específicas e distintas para meninas e meninos." 

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